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I. INTRODUÇÃO
II.OBJECTIVOS
II.1 GERAIS
Estudar o comportamento macroscópicos dos gases através a variação das
propriedades físicas como pressão, temperatura e volume.
II.2 ESPECÍFICOS
Verificar a validade da lei de Boyle;
Verificar a validade da lei de Charles;
Traçar os gráficos correspondentes a lei de Boyle e de Charles;
Calcular os valores do factor de compressibilidade para cada experimento
verificando a existências de forças atrativas ou repulsivas.
MATERIAIS USADOS
5
6
1
2 3
Para este experimento usou-se um esquema composto por um cilindro de vidro (1) que
serviu de reservatório da água usada como condutor de calor fornecido pela placa de
aquecimento (2) para aquecer e arrefecer o ar contido na seringa de gás, junto (3); dois
termómetros (4) que serviu para medir a temperatura da água; uma interface cobra 3 (5)
de marca Paywe que estavam acoplados à um sensor de pressão (6) e um temopar (7)
utilizados para medir a pressão e a temperatura a partir do software “Measure” no
computador (8).
SUBSTÂNCIAS USADAS
O objecto de estudo desta experiência foi o ar atmosférico com composição geral de
79% nitrogénio e 21% de oxigénio. Usou água como condutor de calor.
PROCEDIMENTOS
do ar, no qual uma das integrantes manipulou o êmbolo e a outra foi anotando os
valores da pressão a cada decréscimo de 5mL, obtendo-se 10 pontos;
5. Após chegar a temperatura final desligou-se a placa, onde uma das integrantes
começou a fazer o gráfico de aquecimento V=f(T) e a outra anotou os valores do
volume no arrefecimento até 346 K (73ºC), tendo 4 pontos apenas;
T= 73ºc (346K)
P(HPA) V(ML) PV 1/V Z
570,4 65 37079 0,01538 0,001289
624,6 60 37475 0,01667 0,001303
683,7 55 37602,3 0,01818 0,001307
737,5 50 36875,6 0,02 0,001282
825,2 45 37136 0,02222 0,001291
924,3 40 36972,4 0,025 0,001285
1041,9 35 36466,3 0,02857 0,001268
1181,4 30 35473,4 0,03333 0,001233
1391 25 34775,2 0,04 0,001209
1621,9 20 32438,3 0,05 0,001128
Tabela 3: Compressão a 73ºC.
2000
PRESSÃO (hPa)
500
0
15 25 35 45 55 65
VOLUME (mL)
2000
T1 = 23ºC (296K)
PRESSÃO (hPa)
1500
T2= 48ºC (321K)
T3 =73ºC (346K)
1000
500
0
0.001 0.0015 0.002 0.0025 0.003
VOLUME (mL)
500
0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07
1/VOLUME (mL)
Como se pode observar a partir do gráfico 3 acima existe uma relação linear
entre a pressão e o inverso do volume, provando assim que há uma proporcionalidade
directa entre eles. Verifica-se uma anomalia no gráfico na ordem das rectas, pois
esperava-se que as rectas de maiores temperaturas tivessem maiores declives, mas isso
não é verificável entre as rectas do gráfico 3. Isto acontece porque o ar sendo um gás
real apresenta uma tendência para se desviar da idealidade e de possíveis erros durante a
manipulação do embolo e imprecisão da medição do volume.
T= 48ºC (321K)
P (hPa) V (ml) PV 1/V Z
1479,1 20 29582,7 0,05 0,001202
1183,3 25 29581,4 0,04 0,001202
1004,5 30 30133,6 0,03333 0,001224
872,4 35 30534 0,02857 0,001241
783,7 40 31346,2 0,025 0,001274
704,2 45 31689,9 0,02222 0,001288
645,7 50 32286,6 0,02 0,001312
590,2 55 32459,8 0,01818 0,001319
T= 73ºC (346K)
P (hPa) V (ml) PV 1/V Z
1309,5 20 26190,8 0,05 0,00091
1056,6 25 26414,1 0,04 0,000918
916,4 30 27492,5 0,03333 0,000956
792,5 35 27736 0,02857 0,000964
710,7 40 28426,9 0,025 0,000988
644,9 45 29021,5 0,02222 0,001009
585,9 50 29296,4 0,02 0,001018
545,8 55 30016,6 0,01818 0,001043
513,9 60 30832,9 0,01667 0,001072
483,1 65 31402,7 0,01538 0,001092
Tabela 6: Expansão a 73ºC.
1400
1200
1000
PRESSÃO (hPa)
T1 = 23ºC (296K)
800 T2= 48ºC (321K)
T3 =73ºC (346K)
600
400
200
0
15 25 35 45 55 65
VOLUME (mL)
Factor de compressibilidade
200
0
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07
1/VOLUME (mL)
LEI DE CHARLES
55
Volume (mL)
50
f(x) = 0.109178164367127 x + 8.16856628674265
45 R² = 0.993521295740852
40
35
340 350 360 370 380 390
Temperatura (K)
55
Volume (mL)
50
f(x) = 0.117198335644938 x + 4.99375866851596
45 R² = 0.990325936199722
40
35
290 310 330 350 370 390
Temperatura (K)
V. CONCLUSÃO
Após a apresentação e discussão dos dados demostrados nas tabelas e gráficos
acima, conclui-se que os experimentos realizados apresentam resultados
satisfatórios e com alta precisão relativa em relação ás leis empíricas dos gases,
nomeadamente lei de Boyle e lei de Charles. Podemos notar também que estas leis
não se verificam no gás de estudo nem nas condições de temperatura e pressão em
que o gás se encontrava.
O factor de compressibilidade mostrou que o ar usado no experimento se
comporta como um gás real e que o mesmo tende a desviar-se da idealidade achado
nas teorias. Deste modo verificamos que as leis de Boyle e Charles são de facto leis
limites e só se aplicam em gases perante temperaturas altas e pressões baixas.