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Laudo de medição de Malha de Aterramento

CONTRATANTE

Razão social: CONSÓRCIO ABCD

Endereço: AVENIDA WASHINGTON SOARES, 78

Bairro: VILA VELHA

CEP: 60844-803

Cidade/Estado: FORTALEZA - CE

CNPJ:

LOCAL DA MEDIÇÃO

Razão social: NOME DA OBRA

Endereço: ENDERECO DA OBRA

Bairro: BAIRRO DA OBRA

CEP: 60512-000

Cidade/Estado: FORTALEZA - CE

CNPJ:

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DADOS DA MEDIÇÃO

ART No.: NUMERO DA SUA ART (INSERIR QR-CODE ABAIXO SE DISPONIVEL)

Norma aplicada: IEEE, volume III (1964), ABNT NBR 15749 (2009)

Método aplicado: Método da Queda de Potencial (3 pontos)

Data da realização do teste: 09/09/2019

Tempo de duração do teste: 4 HORAS

Equipamento utilizado: Terrômetro MTD-20kWe, MEGABRÁS

Número de série do Terrômetro: MR 3181E

Descrição do Procedimento de Teste

Se cravarmos dois eletrodos na terra, situados a uma distância a, e fizermos circular


uma corrente alternada de amplitude constante entre eles, poderemos obter,
cravando na mesma linha, em vários pontos, um terceiro eletrodo entre os dois
primeiros - um gráfico de tensão e, função da distância.
 
 

Arranjo adotado para o método da queda de potencial.


 

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Gráfico de tensão em função da distância entre dois eletrodos na terra.
 
Assim, se medirmos com um voltímetro a diferença de potencial entro o ponto 0 e
uma quantidade suficiente de pontos entre 0 e A, de tal maneira que nos permita fazer
uma curva de tensão V em função da distância d interpolando os pontos de medição,
poderemos observar que entre os pontos B e C existe uma zona de potencial
constante, e que as zonas OB e CA são gradiente de potencial elevado.
Efetivamente, observamos que, quando se está perto das estacas, existe alto gradiente
de potencial. Estas zonas chamam-se zonas de influência.
Finalmente podemos verificar que o valor da resistência de aterramento da estaca Ex
está dado pelo valor de tensão VI dividida o valor de I.
 
Rx = VI / I
 
Desta simples experiência podemos deduzir o método da queda de tensão, que
consiste em cravar uma estaca auxiliar que atua como eletrodo de corrente, e realizar
várias leituras de resistência com o terrômetro, cravando uma outra estaca auxiliar Et
em diferentes pontos alinhados entre o ponto a medir e o eletrodo de corrente.
 
Normalmente devemos realizar três medições, tendo em conta que a estaca de
corrente deve cravar-se fora da zona de influência da estaca incógnita.
Estima-se como zona de influência aquela cujo raio está compreendido entre três a
cinco vezes o valor da maior dimensão aterrada.
Assim, uma estaca de 3m de profundidade terá 3 x 5 = 15m de raio de zona de
influência.
Um conjunto de três estacas de 3m de profundidade, separadas 5m entre elas, terão
uma zona de influência com um raio calculável através da seguinte equação:
 
3 (10 + 3) ~ 30 metros
 
Feitas as três determinações se calcula a medida:
 
(R1 + R2 + R3) / 3 = R media (01).
 
Se esse valor está com um erro de 5% com relação a cada um dos valores,
poderemos adotar esse valor como verdadeiro.

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Se o erro for maior que 5%, devemos aumentar a distancia entre as estacas Ex e Ec, e
realizar três determinações aumentando proporcionalmente as distancias da estaca Et
(por exemplo 40m para estaca Ec; 18, 20 e 22m para Et).
 
Devemos voltar a calcular o valor médio com a equação (01) e verificar que cada um
dos valores achados esteja com uma diferença inferior a 5%.

Ainda assim, se o erro achado não e satisfatório, devemos aumentar as distancias


aumentando lances dos cabos até encontrar valores com erro inferior ao razoável
permitido para a determinação do valor da resistência de aterramento.
 
 
Considerações para compreender a técnica de medição
 
Voltemos a observar a figura 2. Entre as estacas Ex e Ec está circulando uma corrente I,
e entre as estacas Ex e Et estamos medindo uma diferença de potencial entre os
pontos O e B do terreno.

Estamos supondo um gerador de corrente I que não é outra coisa senão um gerador
de tensão alternada com uma resistência serie alta, capaz de produzir uma corrente
alternada constante independente da soma das resistências de aterramento das
estacas Ex e Ec. Entre Ex e Et temos um voltímetro que, por definição, e um
galvanômetro com uma resistência infinita.
 
Portanto, o circuito fica reduzido ao esquema elétrico .
 
 

A-Circuito equivalente de medição  B-Circuito equivalente de medição


 
A corrente que circular pelas resistências de aterramento Rx e Rc e a mesma, pois não
há circulação de corrente pela resistência do voltímetro que e teoricamente infinita.
Assim, a figura 4 transforma-se na figura 5, e portanto, a tensão V sobre I nos dará o
valor de Rx: Rx = V / I.
 
Método da regra de 62%

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Este método é útil tanto para pequenos como para médios aterramentos (vários
eletrodos enterrados e conectados entre si). Para uma simples compreensão,
explicaremos o método utilizando um único eletrodo. Este método foi desenvolvido
por G. F. Tagg e publicado em Proceeding of the IEEE, volume III no 12, de dezembro
de 1964.

Nas considerações que faz o autor, e importante destacar que este supõe um solo
homogêneo e considera conhecida a localização do centro elétrico.
As zonas de influência de aterramentos múltiplos podem ser tão grandes que, para
evitar que não exista superposição das áreas, o operador deve tomar distancias muito
grandes entre a estaca incógnita e a estava de corrente. É fundamental para o método
que as áreas não se sobreponham entre si. Também não devemos aplicar o método se
a zona de influência e desconhecida.
Assim, conhecidas as zonas de influência, podemos cravar a estaca de corrente a uma
distância dc previamente determinada e fora da zona de influência. A estaca de
potencial deve ser cravada a 61,8% dessa distância dessa distancia, ou seja, 0,618 x DC.
 
 

 
 
As restrições deste método para grandes sistemas como: Parques eólicos, linhas de
transmissão, subestações de grande porte, etc.
 

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RESULTADOS

Os resultados das medições estão mostrados na tabela a seguir:

Medição Descrição Valores Medidos (ohms) Média (ohms) Resultado


1 Serra Circular 2,86 2,88 Aprovado
  Serra Circular 2,9  
  Serra Circular 2,88    
2 Betoneira 3,51 3,55 Aprovado
  Betoneira 3,54  
  Betoneira 3,6    
3 Peneira Vibratória 3,04 3,02 Aprovado
  Peneira Vibratória 3  
  Peneira Vibratória 3,01    
4 Bebedouro 3,45 3,44 Aprovado
  Bebedouro 3,47  
  Bebedouro 3,41    
5 Currupio 3,66 3,66 Aprovado
  Currupio 3,65  
  Currupio 3,68    

FOTOS

Seguem registros fotográficos e evidências das medições:

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Foto 01: Medição na Serra Circular

8
Foto 02: Medição na Betoneira

Foto 03: Medição na Peneira Vibratória

9
Foto 04: Medição no Bebedouro

Foto 05: Medição no Currupio

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FOTOS GERAIS DA MEDIÇÃO

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ANEXOS:

1. LAYOUT COM PONTOS DE MEDIÇÕES E RESULTADOS

2. ART

DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Engenheiro responsável: Marcelo Aguiar Oliveira

Título: Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho

Registro no CREA-CE: 4436-4

Validade: 1 ano

ART No.: NUMERO DA SUA ART AQUI (QR-CODE ABAIXO SE DISPONIVEL)

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MARCELO AGUIAR OLIVEIRA


ENGENHEIRO ELETRICISTA E DE SEGURANÇA DO TRABALHO
CREA 4436-4
09/09/2019

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