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São Luís
2018
MATHEUS GONZÁLEZ MAIA DE SOUZA
São Luís
2018
Souza, Matheus González Maia de.
Sistema para verificação da necessidade ou eficiência de proteção
contra descargas atmosféricas através do gerenciamento de risco /
Matheus González Maia de Souza. – São Luís, 2019.
80 f.
CDU 004.4
MATHEUS GONZÁLEZ MAIA DE SOUZA
Aprovada em / /2018.
BANCA EXAMINADORA
Due to the enormous amount of atmospheric discharges occurring in Brazil and the large
amount of information in the form of equations, variables, tables and text to perform the
risk management of ABNT 5412-2 of 2015, the work of the professional that acts in the
projection of lightning protection becomes quite time consuming, inefficient and
sometimes impracticable. This project aims to facilitate the life of this professional by
implementing the SIGER (Risk Management System) application in the Kotlin
programming language and for the Android mobile operating system (the most used in the
world), making the risk management information of the standard are implemented in the
application so that the professional can get the job done faster, simpler and more efficiently.
1 INTRODUÇÃO
A grande maioria das mortes ocasionadas por descargas atmosféricas são causadas
pela tensão de passo, que é basicamente a diferença de potencial entre as pernas de uma pessoa
ou de um animal (principalmente gados em zonas rurais), onde, a partir de uma alta tensão de
uma descarga que atinge o solo, por exemplo, ocorrerá o rompimento do dielétrico (isolação)
do mesmo e como a corrente tende a ir de um ponto de maior potencial para o de menor
potencial, o corpo torna-se um facilitador para a passagem da corrente, ocasionando a morte.
(MUNDO DA ELÉTRICA, 2019).
Atualmente não existem métodos ou dispositivos que sejam capazes de alterar
fenômenos naturais a ponto de, por exemplo, anular o acontecimento de uma descarga
atmosférica. Sendo assim, constatadas as ameaças que uma descarga pode oferecer, o que se
pode fazer é buscar meios de se proteger das mesmas, e antes de mais nada, deve-se determinar
se estas descargas atmosféricas oferecem ou não riscos em uma determinada região ou estrutura
através do gerenciamento de risco proposto na norma ABNT 5419-2 de 2015 vigente nos dias
atuais. (ABNT 5419-1, 2015).
1.1 Objetivos
1.2 Metodologia
Este capítulo tem como intuito relatar de que maneira foi realizada a pesquisa para
o desenvolvimento deste presente trabalho, considerando o tipo de abordagem, os cenários e
contextos, o sujeito e os procedimentos para se chegar ao resultado final (MORETTI, 2018).
Sendo assim, este trabalho se qualifica como uma pesquisa exploratória, pois o estudo foi
desenvolvido a partir de:
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
As descargas atmosféricas que incidem sobre a terra podem oferecer perigo para as
estruturas e para as linhas de energia e de sinal, os perigos oferecidos por estas descargas podem
causar os seguintes danos: ferimentos a seres vivos por choque elétrico (D1), danos físicos (D2)
e falha de sistemas eletroeletrônicos (D3). Além dos danos, os perigos oferecidos pela descarga
podem causar as seguintes perdas: perda de vida humana (L1), perda de serviço ao público (L2),
perda de patrimônio cultural (L3) e perda de valor econômico (L4). Os efeitos advindos dos
danos e das falhas podem se estender às estruturas vizinhas ou podem envolver o meio
ambiente. (ABNT 5419-2, 2015).
No intuito de reduzir as perdas ocasionadas pelas descargas atmosféricas, segundo
a Norma Brasileira 5419-2 de 2015, medidas de proteção podem se tornar necessárias. E para
que se tenha a certeza da necessidade, a utilização da análise/gerenciamento de risco se torna
essencial como meio de confirmação. O risco (RX), como definido na norma, é a provável perda
média anual em uma estrutura devido às descargas atmosféricas, e é dependente de: o número
anual de descargas atmosféricas que influenciam a estrutura (NX), a probabilidade de dano por
uma das descargas atmosféricas que influenciam (PX) e a quantidade média das perdas causadas
(LX).
As descargas atmosféricas que influenciam a estrutura seguem a seguinte divisão:
descargas diretas à estrutura (S1), descargas próximas à estrutura (S2), descargas diretas às
linhas que adentram a estrutura (linhas de energia e/ou de sinal) (S3) e descargas próximas às
linhas que adentram a estrutura (S4). Descargas atmosféricas diretas à estrutura e às linhas
conectadas podem causar ferimentos a seres vivos por choque elétrico, danos físicos e falha de
sistemas eletroeletrônicos, descargas próximas à estrutura e às linhas conectadas podem causar
falha de sistemas eletroeletrônicos. (ABNT 5419-2, 2015).
16
S2 D3 L1 b, L2, L4
D1 L1, L4 a
S3 D2 L1, L2, L3, L4
D3 L1 b, L2, L4
S4 D3 L1 b, L2, L4
a
Somente para propriedades onde animais possam ser perdidos.
b
Somente para estruturas com risco de explosão ou para hospitais ou outras estruturas onde
falhas de sistemas internos podem imediatamente colocar em perigo a vida humana.
Fonte: ABNT 5419-2, 2015.
D1
Ferimentos a RA = ND x PA x LA RU = (NL + NDJ) x PU
seres vivos por x LU
choque elétrico
D2 RB = ND x PB x LB RV = (NL + NDJ) x PV
Danos físicos x LV
D3
Falha de RC = ND x PC x LC RM = NM x PM x LM RW = (NL + NDJ) x PW RZ = NI x PZ x LZ
sistemas x LW
eletroeletrônicos
Fonte: ABNT 5419-2, 2015.
causadas. A decisão de implementar uma proteção contra descargas atmosféricas pode ser
tomada de forma independente do resultado da análise/gerenciamento de risco, caso, por
exemplo, o profissional assuma que para uma certa estrutura em avaliação, a proteção seja
realmente necessária.
A IDE Android Studio possui diversas vantagens sobre outras IDEs, como por
exemplo: interface mais atraente, inúmeros recursos específicos para a plataforma Android,
recursos de autocomplete do código mais completos, agrupamentos de recursos das IDEs
Intellij e Eclipse, sugestões apresentadas automaticamente, fácil integração com sistemas de
controle de versão como o Git e Subversion, permite a Injection Language o que possibilita que
strings de outras linguagens sejam validadas pelo Android Studio, etc. (BRITO, 2015)
O Ambiente de desenvolvimento Android, além de gratuito, é multiplataforma,
operando em diversos sistemas tais como: Windows, Linux ou MacOS, sendo o processo de
desenvolvimento praticamente o mesmo, independentemente da plataforma escolhida. (BRITO,
2015).
21
O Git é um sistema que tem como função o controle de arquivos. Através destes
arquivos é possível desenvolver projetos em que diversas pessoas podem contribuir
simultaneamente por haver um sistema de versão, onde estas, fazem edições, criam novos
arquivos e permitem que os mesmos possam existir sem correr o risco de suas alterações serem
sobrescritas. (SCHMITZ, 2015).
Um outro fator de grande importância do Git é a possibilidade de criar diversos
snapshots, mais conhecidos como branch, que funciona como uma cópia espelho onde o
desenvolvedor faz uma espécie de cópia do seu projeto e trabalha nela sem que outras pessoas
22
possam visualizar ou alterar o mesmo. Caso o desenvolvedor queira disponibilizar este projeto
com as alterações, basta fazer um merge de volta do seu branch até o projeto original.
(SCHMITZ, 2015).
O GitHub é a rede para programadores onde é possível criar repositórios públicos
e privados para os projetos, dar follow em outros desenvolvedores, fazer download de projetos,
modificá-los, receber atualizações de modificações, etc. Projetos de grande porte já estão
disponíveis no GitHub com seus códigos fonte, dentre os projetos estão: JQuery, Eclipse,
VRaptor, Twitter, entre outros. (GAMA, 2012).
Segundo GAMA, a relação entre o Git e o GitHub é que os dois se integram de
forma bem simples, possibilitando criar um repositório no GitHub e “commitar” as alterações
do projeto Git, fazendo com que o mesmo se torne público.
23
3 DESENVOLVIMENTO
Sendo assim, o primeiro passo foi levantar as variáveis e equações que compõem
as componentes de risco (vistas na tabela 2 da seção 2.1) do gerenciamento de risco, variáveis
estas, que foram detalhadas no Manual SIGER (Anexo B) deste trabalho e que podem ser vistas
de forma mais resumida na tabela 4. Para cada tipo de risco abordado neste trabalho, utiliza-se
24
a soma de suas componentes de risco específicas para obtenção do valor final do risco, como
mostra a tabela 3 abaixo:
Tabela 3 – Tipos de riscos e suas respectivas equações.
Tipos de riscos Equações
a
R1A
Risco de perda de vida R1A = RA1 + RB1 + RC1 + RM1 + RU1 + RV1 + RW1 + RZ1
humana
R1Bb
Risco de perda de vida R1A = RA1 + RB1 + RU1 + RV1
humana
R2
Risco de perda de serviço R2 = RB2 + RC2 + RM2 + RV2 + RW2 + RZ2
ao público
R3
Risco de perda de R3 = RB3 + RV3
patrimônio cultural
a
Somente para estruturas com risco de explosão e para hospitais com equipamentos elétricos para
salvar vidas ou outras estruturas em que a falha de sistemas internos possa imediatamente por a
vida humana em risco.
b
Para estruturas que correm risco de perda de vida humana, mas que não se encaixam na condição
anterior (a).
Fonte: Adaptada da norma ABNT 5419-2 de 2015.
RB2 RB2 = NG2 x AD2 x CD2 x 10-6 x PB2 x rp2 x rf 2 x Lf 2 x nz2 / nt2
RC2 RC2 = NG2 x AD2 x CD2 x 10-6 x PSPD2 x CLD2 x Lo2 x nz2 / nt2
RM2 RM2 = NG2 x AM2 x 10-6 x PM2 x Lo2 x nz2 / nt2
RV2 RV2 = ((NG2 x AL2 x Ci2 x Ce2 x CT2 x 10-6) + (NG2 x ADJ2 x CD2 x CT2 x 10-6)) x PEB2 x
PLD2 x CLD2 x rp2 x rf 2 x Lf2 x nz2 / nt2
RW2 RW 2 = ((NG2 x AL2 x Ci2 x Ce2 x CT2 x 10-6) + (NG2 x ADJ2 x CD2 x CT2 x 10-6)) x PSPD2 x
PLD2 x CLD2 x Lo2 x nz2 / nt2
RZ2 RZ2 = NG2 x AI2 x Ci2 x Ce2 x CT2 x 10-6 x PSPD2 x PLI2 x CLI2 x Lo2 x nz2 / nt2
RB3 RB3 = NG3 x AD3 x CD3 x 10-6 x PB3 x rp3 x rf 3 x Lf 3 x cz3 / ct3
RV3 RV3 = ((NG3 x AL3 x Ci3 x Ce3 x CT3 x 10-6) + (NG3 x ADJ3 x CD3 x CT3 x 10-6)) x PEB3 x
PLD3 x CLD3 x rp3 x rf 3 x Lf3 x cz3 / ct3
Fonte: Adaptada da norma ABNT 5419-2 de 2015.
implementações das equações e variáveis necessárias para que o gerenciamento de risco seja
efetuado nesta implementação, dando resultados aos riscos R1A, R1B, R2 e R3 da tabela 3,
após a implementação da parte lógica, foram implementadas as telas do aplicativo na IDE
Android Studio e por último foram implementadas as funcionalidades do aplicativo também na
IDE Android Studio e na linguagem Kotlin, a partir da união da parte lógica com as telas
desenvolvidas.
4 DISCUSSÃO
No decorrer das buscas por softwares semelhantes, três foram encontrados, são eles:
PARA-RAIOS Aterramento SPDA (2016), “Programa para verificar a necessidade de SPDA”
do autor BARRETO (2015) e QiSPDA da empresa ALTOQI (2018). O PARA-RAIOS
Aterramento SPDA (2016) mostra a necessidade de para-raios onde existe dúvida se realmente
há necessidade ou não de um SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas),
também possui sistema para medir a distância do raio e também pode solicitar consultoria de
engenheiros e proposta comercial. O “Programa para verificar a necessidade de SPDA” está
hospedado em um site (link nas referências) e somente avalia a necessidade de proteção. O
software QiSPDA é o mais completo de todos e conta com a verificação da necessidade
proteção com base no gerenciamento de risco, com o lançamento automático das malhas,
lançamento automático das descidas, dimensionamento das cordoalhas, entre outros recursos.
5 CONCLUSÃO
6 TRABALHOS FUTUROS
REFERÊNCIAS
CORDEIRO, Fillipe. Kotlin: Introdução e Primeiros Passos. 2017. Disponível em: <
https://www.androidpro.com.br/blog/kotlin/kotlin/>. Acesso em 10 de jul. 2018.
DOSSEY, Annie. Java vs Kotlin: Which is the Better Option for Android App
Development?. 2018. Disponível em: <https://clearbridgemobile.com/java-vs-kotlin-
which-is-the-better-option-for-android-app-development/>. Acesso em 30 de nov. 2018
JUNIOR, Osmar Pinto. INPE Desenvolve Serviço Inédito de Previsão de Raios. 2015.
Disponível em: < http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=3969>. Acesso
em 15 de jun. 2018.
LECHEDA, Ricardo R. Android Essencial com Kotlin. 1ª ed. São Paulo: Novatec,
2017.
SCHMITZ, Daniel. Tudo que você queria saber sobre Git e GitHub, mas tinha
vergonha de perguntar. 2015. Disponível em:<https://tableless.com.br/tudo-que-voce-
queria-saber-sobre-git-e-github-mas-tinha-vergonha-de-perguntar/>. Acesso em 16 de
nov. 2018.
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Anexo A: Documento de
requisitos SIGER
39
Documento de Requisitos
SIGER
Ficha Técnica
Público Alvo
Este manual destina-se a profissionais que atuam na projeção de proteções de estruturas contra descargas
atmosféricas.
Dúvidas, críticas e sugestões devem ser encaminhadas por escrito para o seguinte endereço postal:
<especifique o endereço para correspondência>
Ou para o seguinte endereço eletrônico:
matheusgonzalez90@gmail.com
Recomendamos que o assunto seja identificado com o título desta obra. Alertamos ainda para a
importância de se identificar o endereço e o nome completos do remetente para que seja possível o
envio de respostas.
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... P1
Referências........................................................................................................................................ P2
Desempenho................................................................................................................................ C3.P1
[NF001] Rapidez e eficiência............................................................................................... C3.P1
Padrões........................................................................................................................................ C3.P2
[NF001] Norma NBR 5419 .................................................................................................. C3.P2
Introdução
Importante é o requisito sem o qual o sistema entra em funcionamento, mas de forma não
satisfatória. Requisitos importantes devem ser implementados, mas, se não forem, o sistema
poderá ser implantado e usado mesmo assim.
Desejável é o requisito que não compromete as funcionalidades básicas do sistema, isto é, o
sistema pode funcionar de forma satisfatória sem ele. Requisitos desejáveis são requisitos
que podem ser deixados para versões posteriores do sistema, caso não haja tempo hábil para
implementá-los na versão que está sendo especificada.
Referências
Documentos relacionados ao SIGER e/ou mencionados nas seções a seguir:
3. Danos físicos a estruturas e perigos à vida ; Parte 3; 22/05/2015; ABNT NBR 5419-3;
Capítulo
Descrição geral do sistema 1
O software SIGER tem como objetivo auxiliar os profissionais que atuam na projeção de
proteções contra descargas atmosféricas, determinando a necessidade e a eficiência de um
SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas) para estruturas através do
gerenciamento de risco. O software dispõe de forma simples, organizada e prática de
todas as variáveis necessárias para o cálculo da necessidade e eficiência da proteção
contra descargas atmosféricas conforme os riscos que a estrutura pode estar sujeita,
evitando consultas em inúmeras páginas da norma ABNT NBR 5419. Sendo assim, o
profissional economiza tempo, organiza e projeta de forma mais rápida e eficiente os
possíveis sistemas de proteção que serão adotados na estrutura em questão, baseado nas
sugestões de proteção do SIGER.
Abrangência e sistemas relacionados
As funcionalidades do software SIGER se dão através do gerenciamento de risco
previsto na norma NBR 5419, e estão divididas em duas vertentes, sendo a primeira delas
o procedimento de avaliação da necessidade e eficiência (caso já exista algum uma
proteção) de proteção para uma estrutura, que pode sofrer o risco de perda de vida
humana e/ou o risco de perda de serviço ao público e/ou o risco de perda de patrimônio
cultural. O profissional selecionará o risco que deseja calcular, preencherá os campos de
variáveis solicitados pelo software, requisitará ao software o cálculo do risco e também
o resultado final, que determinará se a estrutura está protegida ou não contra descargas
atmosféricas, baseando-se nos riscos toleráveis presentes na norma, ou seja, dirá se a
estrutura necessita ou não de proteção contra estas descargas.
A segunda vertente é o procedimento de avaliação do custo da eficiência (em termos
econômicos) da proteção e só será implementado em projetos futuros pois independe da
primeira (e vice- versa) e requer uma avaliação mais dependente do profissional. Este
procedimento contém o risco de perda de valor econômico, onde através do cálculo de
suas componenetes com e sem a proteção, é possível chegar a uma avaliação da eficiência
da proteção.
O software SIGER nesta versão trabalhará de forma independente com relação a outros
softwares/sistemas, porém será necessário o auxilio do MANUAL SIGER para
levantamento dos dados e preenchimento das variáveis. O SIGER ainda não irá dispor da
sugestão de proteções contra descargas atmosféricas em casos de haver necessidade de
proteção.
Descrição dos usuários
O software SIGER é destinado à profissionais que atuam na projeção de proteções
contra descargas atmosféricas e que atualmente enfrentam algumas dificuldades no
gerenciamento de riscos para a determinação da necessidade e eficiência dos SPDAs
(norma NBR 5419-2) devido a grande quantidade informações disponíveis na norma e
que são necessárias para os cálculos das componentes/variáveis que
de páginas e que consequentemente dificultam seu acesso rápido e prático para o cálculo
das componentes essenciais. Sendo assim, o SIGER vem para facilitar esse acesso de
forma mais eficiente, tendo em vista que o profissional terá acesso em qualquer lugar e
também terá o acesso rápido e prático das informações contidas na norma através do
manual.
Capítulo
Requisitos funcionais (casos de uso) 2
Necessidade de proteção
Esta seção aborda casos de uso que são necessários como procedimentos de avaliação
da necessidade de proteção para uma estrutura. Sendo esta a primeira vertente do
software SIGER, ela objetiva informar ao profissinonal se a estrutura em avaliação
necessita de SPDA e/ou MPS (Medidas de Proteção contra Surtos) ou não e lhe dar
sugestões, caso haja necessidade.
Todos os casos de uso desta seção estão relacionados com o mesmo ator, que se trata dos
profissionais que atuam na projeção de proteções contra descargas atmosféricas e que
necessitam saber se a estrutura em questão está ou não protegida.
Este caso de uso tem como propósito a seleção do risco de perda que será avaliado na
estrutura ou em uma das zonas da estrutura em questão. Os riscos de perdas podem ser:
risco de perda de vida humana, risco de perda de serviço ao público e risco de perda de
patrimônio cultural.
Este caso de uso tem como propósito dar entrada às variáveis que serão solicitadas pelo
software ao profissional de acordo com o risco escolhido e com auxílio do MANUAL
SIGER.
Este caso de uso tem como propósito o cálculo do risco de perda selecionado, onde o
profissional solicitará ao software que o mesmo sejo efetuado.
Este caso de uso tem como propósito a determinação da necessidade de proteção através
do cálculo do risco de perda selecionado e da comparação do mesmo com o seu risco
tolerável por parte do software. Sendo assim, o profissional será informado da
necessidade ou não de proteção contra descargas atmosféricas na estrutura em questão.
Este caso de uso tem como propósito sugerir proteções contra descargas atmosféricas
para o profissional de acordo com o valor obtido no cálculo do risco selecionado.
Capítulo
Requisitos não funcionais 3
Usabilidade
Esta seção descreve os requisitos não funcionais associados à facilidade de uso da
interface com o usuário, material de treinamento e documentação do sistema.
[NF001] Objetividade
Desempenho
Esta seção descreve os requisitos não funcionais associados à eficiência, uso de recursos
e tempo de resposta do sistema.
O software será implementado de maneira simples, o tornando leve, o que dará respostas
rápidas e objetivas ao profissional. Não necessitando de hardwares de alto desempenho e
tendo a facilidade de operar em praticamente qualquer dispositivo.
Distribuição
Esta seção descreve os requisitos não funcionais associados à distribuição da versão
executável do sistema.
Padrões
Esta seção descreve os requisitos não funcionais associados a padrões ou normas que
devem ser seguidos pelo sistema ou pelo seu processo de desenvolvimento.
O software será, por completo, desenvolvido com base na norma ABNT NBR 5419, de
2015 que diz respeito a descargas atmosféricas, proteções contra as mesma, etc.
Novembro, 2018.
Apresentação
Sobre o documento
Sobre o aplicativo
Para o correto uso desde documento, o profissional terá que verificar o que está sendo
solicitado em cada tela do aplicativo SIGER e em seguida consultar este manual para ir
“respondendo” à estas solicitações. Este manual foi organizado de maneira sequencial,
conforme o que será solicitado pelo aplicativo, desta forma, o profissional conseguirá
operar o aplicativo e entender o manual de maneira bastante intuitiva. A primeira tela e
primeira solicitação será a de escolha do risco que se deseja calcular na estrutura ou em
uma zona específica da mesma, sendo assim, o profissional deverá verificar na seção
“Escolha do Risco” deste manual qual risco ele deseja calcular naquele momento e
selecioná-lo no aplicativo. Em seguida, o aplicativo levará à tela do risco selecionado e
solicitará as variáveis necessárias para o cálculo do mesmo, desta forma, o profissional
deverá fazer o levantamento dos valores destas varáveis com base no estudo da estrutura
e seus conhecimentos técnicos, sendo auxiliado pelo manual na seção “Variáveis”, que
contém valores para diversas situações em que a estrutura pode se encontrar, ou seja, o
profissional irá verificar em que situação a estrutura se encontra com relação a
característica apresentada pela variável e descobrirá o valor específico referente à esta
característica a partir de tabelas e informações contidas no manual e/ou avaliações
técnicas e o preencherá no campo desta variável. Todas as variáveis estarão presentes no
manual de maneira sequencial e agrupadas em até 5 características/fatores
específicas(os), são elas: características da estrutura e meio ambiente, características da
linha de energia, características da linha de sinal, fatores da zona específica e fator
técnico; os riscos podem ou não conter todas as características/fatores, bem como as
variáveis, sendo assim, o profissional deverá utilizar o sumário e ir direto aos valores
interessantes ao risco selecionado conforme a sequência de solicitação proposta pelo
aplicativo. Após o preenchimento de todos os campos de variáveis, o profissional
deverá solicitar o cálculo no final da tela do risco selecionado à partir do botão
”CALCULAR ‘RISCO ESCOLHIDO’” e consequentemente descobrir o valor para o
risco solicitado, e para que este valor seja comparado ao risco tolerável presente na
norma e determinar a necessidade ou não de proteção, o profissional deverá selecionar o
botão “VERIFICAR RISCO NA ESTRUTURA/ZONA” que dirá se a estrutura/zona
está protegida ou não ou se a proteção existente está sendo eficiente.
3
Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
Sumário
1 Escolha do risco ......................................................................................................... 6
1.1 Risco 1A – E e Risco 1A - ET ........................................................................ 7
1.2 Risco 1B – E e Risco 1B - ET ...............................................................................7
1.3 Risco 2 – E e Risco 2 – ET ............................................................................. 7
1.4 Risco 3 – E e Risco 3 – ET ............................................................................. 7
2 Variáveis .............................................................................................................. 8
2.1 Características da estrutura e meio ambiente .............................................. 9
2.1.1 Número de descargas atmosféricas por km2/ano (Ng) .......................... 9
2.1.2 Comprimento da estrutura principal (L) .............................................. 9
2.1.3 Largura da estrutura principal (W) .................................................... 10
2.1.4 Altura mínima da estrutura principal (Hmin) .................................... 10
2.1.5 Altura máxima da estrutura principal (Hmax) .......................................10
2.1.6 Fator de localização da estrutura principal (Cd) ................................ 10
2.1.7 Probabilidade Pb .................................................................................. 11
2.1.8 Probabilidade Peb ................................................................................ 11
2.2 Características da linha de energia (LE) ou de sinal (LT) ......................... 12
2.2.1 Comprimento da seção da linha de energia (LLe) ou de sinal (LLt) ......... 12
2.2.2 Fator de instalação da linha de energia (Cie) ou de sinal (Cit).................. 12
2.2.3 Fator tipo de linha de energia (Cte) ou de sinal (Ctt).......................... 13
2.2.4 Fator ambiental da linha de energia (Cee) ou de sinal (Cet) ..................... 13
2.2.5 Fator Cld da linha de energia (Clde) ou de sinal (Cldt) ...................... 13
2.2.6 Fator Cli da linha de energia (Clie) ou de sinal (Clit) ......................... 14
2.2.7 Comprimento da estrutura adjacente de energia (Lje) ou de sinal (Ljt) .... 14
2.2.8 Largura da estrutura adjacente de energia (Wje) ou de sinal (Wjt) ........... 15
2.2.9 Altura mínima da estrutura adjacente de energia (Hminje) ou de sinal
(Hminjt) .................................................................................................. 15
2.2.10 Altura máxima da estrutura adjacente de energia (Hmaxje) ou de sinal
(Hmaxjt) .15
2.2.11 Fator de localização da estrutura adjacente de energia (Cdje) ou de sinal
(Cdjt) ...................................................................................................... 15
2.2.12 Probabilidade Pld da linha de energia (Plde) ou de sinal (Pldt) ................ 16
2.2.13 Probabilidade Pli da linha de energia (Plie) ou de sinal (Plit) ................... 17
4
Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
2.3 Fatores da zona específica a ser calculada .................................................. 17
2.3.1 Fator de redução da perda Rp ............................................................. 17
2.3.2 Fator de redução da perda Rf .............................................................. 18
2.3.3 Probabilidade Pta ................................................................................. 18
2.3.4 Probabilidade Ptu................................................................................. 19
2.3.5 Probabilidade Pspd de energia (Pspde) ou de sinal (Pspdt) ...................... 19
Fatores da zona específica a ser calculada para o Risco 1.................................... 20
5
Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
1 Escolha do risco
A escolha do risco será feita através da tela principal do aplicativo SIGER (figura 1),
onde o profissional selecionará uma das 8 opções em forma de botões, e em seguida,
passará ao preenchimento das variáveis essenciais para o cálculo do risco selecionado.
As subseções abaixo detalham cada opção de risco, desta forma, é importante a leitura
das mesmas para que se entenda a nomenclatura utilizada e consequentemente para a
escolha correta do risco.
Obs1: Conforme a norma ABNT NBR 5419-2, a estrutura pode ou não ser dividida em
zonas. A divisão da estrutura em zonas pode ter como consequência a economia de
custos para a implantação de sistemas e dispositivos de proteção contra descargas
atmosféricas na mesma, pois se a estrutura é avaliada como zona única para o(s) risco(s)
que ela corre e somente em uma parte específica/menor da mesma (que poderia ser
dividida como zona) está(ão) presente(s) aquele(s) risco(s), a implantação da proteção
para o(s) risco(s) em questão poderia ser feita na parte específica (na zona) e não na
estrutura por completo, obtendo assim a mesma eficiência de proteção com um custo
menor, por abranger uma menor área. A decisão de dividir ou não em zonas deve ser
tomada pelo profissional, conforme sua avaliação da estrutura.
Obs2: A estrutura ou a zona da estrutura em questão deverá ser avaliada pelo
profissional de forma a definir à qual/quais risco(s) a mesma está sujeita, para que a(s)
escolha(s) correta(s) seja(m) efetuada(s) conforme a norma ABNT NBR 5419-2. Após a
avaliação e definição do(s) risco(s), o profissional passará à escolha do(s) mesmo(s) no
aplicativo, um por vez.
Obs3: Por motivos organizacionais, mesmo que a estrutura corra mais de um risco, o
aplicativo SIGER só calcula um risco por vez. Para que um outro risco seja calculado, o
profissional deverá voltar à tela inicial (principal) e selecionar o outro risco desejado.
6
Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
O risco 1 indica o risco de perda de vida humana, e, neste caso, ganhou o termo
“A” na nomenclatura para indicar estruturas que além do risco de perda de vida
humana, atendem a condição de: correrem riscos de explosão ou se tratarem de
um hospital com equipamentos elétricos para salvar vidas ou de outras estruturas
em que a falha dos sistemas internos possa, imediatamente, pôr em perigo a vida
humana;
O termo “E” surgiu nesta nomenclatura para indicar linha de energia, ou seja,
estruturas que são interligadas somente por linha de energia;
O termo “ET” surgiu nesta nomenclatura para indicar linha de energia e linha de
telecomunicações, ou seja, estruturas que são interligadas por linha de energia e
por linha de sinal (telecomunicações).
Como visto na seção anterior (seção 1.1), o risco 1 indica o risco de perda de
vida humana, e, neste caso, ganhou o termo “B” para indicar estruturas que não
atendem à condição do risco 1A;
Os termos “E” e “ET” seguem a mesma lógica da seção 1.1.
7
Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
2 Variáveis
Após selecionar o risco desejado, a tela do risco selecionado com suas respectivas
variáveis será aberta e então os campos de variáveis estarão disponíveis para o
preenchimento, como por exemplo na figura 2. Os campos de variáveis estão dispostos
um abaixo do outro na vertical e são visualizados através da barra de rolagem lateral,
arrastando na tela de baixo para cima, seguindo uma sequência, bem como o manual.
Sendo assim, o profissional deverá observar no aplicativo a variável solicitada e
consultar o seu valor no manual, uma por vez e em sequência, partindo do seu
conhecimento técnico e da sua avaliação da estrutura.
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
Este valor está disponível nas redes de localização de descargas atmosféricas para a
terra em diversas áreas no mundo. No Brasil, o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais), por meio do Grupo de Eletricidade Atmosférica, disponibilizou os dados de
Ng de duas formas: Mapas impressos: Brasil e as cinco regiões brasileiras (ver anexo F)
e link na internet: [http://www.inpe.br/webelat/ABNT_NBR5419_Ng] (Norma ABNT
NBR 5419-2, 2015).
Obs8: O profissional deverá localizar a região na qual a estrutura avaliada se encontra,
determinar o valor Ng mais próximo da região da estrutura e preenchê-lo no aplicativo.
Se um mapa Ng não estiver disponível, pode ser estimado por: 𝑁𝐺 ≈ 0,1 × 𝑇𝐷, onde TD
é o número de dias de tempestades por ano (o qual pode ser obtido dos mapas
isocerâunicos), (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
Obs9: A maneira mais prática, eficiente e precisa de determinar o Ng é através do link
disponibilizado pelo INPE.
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
2.1.3 Largura da estrutura principal (W)
Para obter este valor, o profissional deverá fazer o levantamento da largura, em metros,
da estrutura principal que está sendo avaliada.
Se a estrutura tiver saliências elevadas na sua cobertura, ela é considerada uma estrutura
em forma complexa, sendo assim, ela terá alturas distintas, sendo uma a altura mínima e
a outra a altura máxima como mostra a figura 3. Em casos de não existirem saliências
na cobertura e a estrutura ter somente um único valor uniforme neste quesito (uma única
altura, por toda a sua extensão), a altura a ser considerada será a mínima, e, portanto, a
altura máxima será zero. A altura deve ser dada em metros.
Figura 3. Exemplo de alturas mínima e máxima (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
Como foi visto na seção 2.1.4 anteriormente, só haverá altura máxima se houver alguma
saliência na cobertura da estrutura, como mostra o exemplo da figura 3. Se este for o
caso, o profissional deverá fazer o levantamento da altura máxima e da altura mínima,
em metros, da estrutura principal avaliada.
Localização relativa CD
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
2.1.7 Probabilidade Pb
NP PEB
Sem DPS 1
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
III-IV 0,05
II 0,02
I 0,01
Obs10 0,005 – 0,001
Tabela 3. Valores da probabilidade PEB em função do NP para o qual os DPS foram
projetados (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
Roteamento CI
Aéreo 1
Enterrado 0,5
Cabos enterrados instalados completamente dentro de uma malha de 0,01
aterramento (ABNT NBR 5419-4:2015, 5.2).
Tabela 4. Fator de instalação da linha CI (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
2.2.3 Fator tipo de linha de energia (Cte) ou de sinal (Ctt)
O valor do fator tipo de linha de energia/sinal, pode ser obtido a partir da tabela abaixo:
Instalação CT
Linha de energia ou sinal 1
Linha de energia em AT (com transformador AT/BT) 0,2
Tabela 5. Fator tipo de linha CT (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
O valor do fator ambiental da linha de energia/sinal, pode ser obtido a partir da tabela
abaixo:
Ambiente CE
Rural 1
Suburbano 0,5
Urbano 0,1
Urbano com edifícios mais altos que 20m. 0,01
Tabela 6. Fator ambiental da linha CE (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
Os valores dos fatores CLD da linha de energia/sinal, bem como CLI (da seção 2.2.6),
dependendo das condições de blindagem, aterramento e isolamento podem ser obtidos
na tabela abaixo:
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
o equipamento 1 0,3
Linha aérea blindada Blindagem não interligada ao mesmo
(energia ou sinal) barramento de equipotencialização que
1 0,1
o equipamento
Linha enterrada blindada Blindagem interligada ao mesmo
(energia ou sinal) barramento de equipotencialização que
1 0
o equipamento
Linha aérea blindada Blindagem interligada ao mesmo
(energia ou sinal) barramento de equipotencialização que 1 0
o equipamento
Cabo protegido contra
descargas atmosféricas ou
Blindagem interligada ao mesmo
cabeamento em dutos para
barramento de equipotencialização que
cabos protegido contra 0 0
o equipamento
descargas atmosféricas,
eletrodutos metálicos ou
tubos metálicos
(Nenhuma linha externa) Sem conexões com linhas externas 0 0
(sistemas independentes)
Qualquer tipo Interfaces isolantes de acordo com a 0 0
ABNT NBR 5419-4
Tabela 7. Fatores CLD e CLI dependendo das condições de blindagem, aterramento e
isolamento (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
Os valores dos fatores CLI, bem como CLD (da seção 2.2.5), dependendo das condições
de blindagem, aterramento e isolamento podem ser obtidos na tabela 7 da seção
anterior.
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
Para obter este valor, o profissional deverá fazer o levantamento da largura, em metros,
da estrutura adjacente (de energia/sinal) à estrutura principal que está sendo avaliada.
Caso não haja estrutura adjacente, este valor deve ser assumido como zero no
aplicativo.
Se a estrutura tiver saliências elevadas na sua cobertura, ela é considerada uma estrutura
em forma complexa, sendo assim, ela terá alturas distintas, sendo uma a altura mínima e
a outra a altura máxima como mostra a figura 4. Em casos de não existirem saliências
na cobertura e a estrutura ter somente um único valor uniforme neste quesito (uma única
altura, por toda a sua extensão), a altura a ser considerada será a mínima, e, portanto, a
altura máxima será zero. A altura deve ser dada em metros.
Figura 4. Exemplo de alturas mínima e máxima (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
Como foi visto na seção 2.2.9 anteriormente, só haverá altura máxima se houver alguma
saliência na cobertura da estrutura, como mostra o exemplo da figura 4. Se este for o
caso, o profissional deverá fazer o levantamento da altura máxima e da altura mínima,
em metros, da estrutura adjacente de energia avaliada.
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
Localização relativa CD
Estrutura cercada por objetos mais altos 0,25
Estrutura cercada por objetos da mesma altura ou mais baixos 0,5
Estrutura isolada: nenhum outro objeto nas vizinhanças 1
Estrutura isolada no topo de uma colina ou monte 2
Tabela 8. Fator de localização CD (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
Ω/km, diâmetros do fio de cobre de 0,6 mm). Em áreas rurais, uma linha de energia em
BT utiliza cabos aéreos não blindados enquanto que as linhas de sinal utilizam cabos
não blindados aéreos (diâmetro do fio de cobre: 1 mm). Uma linha de energia de AT
enterrada utiliza tipicamente um cabo blindado com uma resistência da blindagem da
ordem de 1 Ω/km a 5 Ω/km (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
Providências rp
Nenhuma providência 1
Uma das seguintes providências: extintores, instalações fixas
operadas manualmente, instalações de alarme manuais, hidrantes, 0,5
compartimentos à prova de fogo, rotas de escape
Uma das seguintes providências: instalações fixas operadas 0,2
automaticamente, instalações de alarme automático a
a
Somente se protegidas contra sobretensões e outros danos e se os bombeiros puderem chegar em
menos de 10 min.
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
Tabela 11. Fator de redução rp (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
Obs12: Se mais de uma providência tiver sido tomada, recomenda-se que o valor de rp
seja tomado com o menor dos valores relevantes. Em estruturas com risco de explosão,
rp = 1 para todos os casos.
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
Obs13: Se mais que uma medida for tomada, o valor de PTA é o produto dos valores
correspondentes.
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
O valor da probabilidade PTU de uma descarga atmosférica em uma linha que adentre a
estrutura causar choque a seres vivos devido a tensões de toque perigosas pode ser
obtido na tabela abaixo:
Obs14: Se mais que uma medida for tomada, o valor de PTU é o produto dos valores
correspondentes.
NP PSPD
Nenhum sistema de DPS 1
Coordenado
III-IV 0,05
II 0,02
I 0,01
Obs18 0,005 – 0,001
Tabela 15. Valores da probabilidade PSPD (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
Obs15: Os valores de PSPD podem ser reduzidos para DPS que tenham melhores
características de proteção (maior corrente nominal maiores I N, menor nível de proteção
UP etc.) comparados com os requisitos definidos para NP I nos locais relevantes da
instalação (ver ABNT NBR 5419-1:2015, Tabela A.3, para informações das
probabilidades de corrente da descarga atmosférica, e ABNT NBR 5419-1:2015, Anexo
E, e ABNT NBR 5419-4, Anexo D, ou a divisão da corrente da descarga atmosférica).
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
Os mesmos anexos podem ser utilizados para DPS que tenham maiores probabilidades
PSPD (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
O valor do fator de redução rt em função do tipo da superfície do solo ou piso pode ser
obtido na tabela abaixo:
O valor do número relativo médio típico de vítimas feridas por choque elétrico (D1)
devido a um evento perigoso pode ser obtido na tabela abaixo:
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
O valor do número relativo médio típico de vítimas por danos físicos (D2) devido a um
evento perigoso pode ser obtido na tabela abaixo:
O valor do número relativo médio típico de vítimas por falha de sistemas internos (D3)
devido a um evento perigoso pode ser obtido na tabela abaixo:
22
Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
Para obter este valor, o profissional deverá fazer o levantamento do tempo (expresso em
horas por ano) em que as pessoas estão presentes na zona avaliada.
O valor do fator de aumento da perda devido a danos físicos quando um perigo especial
estiver presente pode ser obtido na tabela abaixo:
O valor do número relativo médio (Para linha de energia/sinal) típico de usuários não
servidos, resultante do dano físico (D2) devido a um evento perigoso pode ser obtido na
tabela abaixo:
23
Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
O valor do número relativo médio (para linha de energia/sinal) típico de usuários não
servidos, resultante da falha de sistemas internos (D3) devido a um evento perigoso
pode ser obtido na tabela abaixo:
Tabela 22. Valor médio típico LO (Norma ABNT NBR 5419-2, 2015).
Para obter este valor, o profissional deverá fazer o levantamento do número de usuários
servidos pela zona avaliada. Assim como na seção 2.3.10, o profissional pode assumir
que a estrutura é de zona única, se este for o caso Nz2 será igual a Nt2 (seção 2.3.17).
Para obter este valor, o profissional deverá fazer o levantamento do número total de
usuários servidos pela estrutura, ou seja, todas as zonas (se houver mais de uma).
O valor relativo médio típico de todos os valores atingidos pelos danos físicos (D2)
devido a um evento perigoso pode ser obtido na tabela abaixo:
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
Para obter este valor, o profissional deverá fazer o levantamento do valor do patrimônio
cultural na zona avaliada. O profissional pode assumir que a estrutura é de zona única, se
este for o caso Cz3 será igual a Ct3 (seção 2.3.20).
Para obter este valor, o profissional deverá fazer o levantamento do valor total da edificação
e do valor do conteúdo da estrutura do patrimônio cultural em avaliação, ou seja, fazer o
levantamento do valor de todas as zonas da estrutura (se houver mais de uma).
2.4.1 Probabilidade Pm
Por depender de diversos fatores e por necessitar de uma avaliação mais técnica, a
probabilidade PM foi colocada como um fator técnico, sendo assim, esta será uma variável
única que receberá o valor final da avaliação da probabilidade PM feita pelo profissional a
partir de seus conhecimentos técnicos e baseado no Anexo B, seção B.5 da norma ABNT
NBR 5419-2, 2015.
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Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
Referências
27
Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
28
Manual do Usuário SIGER Versão 1.0
Estudo de caso
29
Tabela 2 - Casa de campo: características da linha de energia (LE).
Manual do Usuário SIGER de entrada
Parâmetros Comentário Símbolo/Variável Versão 1.0
Valor
Comprimento da seção da LLE 1000.0
linha de energia
Fator de instalação da linha de Enterrada CIE 0.5
energia
Fator tipo de linha de energia Linha BT CTE 1.0
Fator ambiental da linha de Rural CEE 1.0
energia
Fator Cld da linha de energia Blindagem, aterramento, CLDE 1.0
isolação da linha: nenhuma
Comprimento da estrutura Nenhuma estrutura adjacente LJE 0.0
adjacente de energia
Largura da estrutura adjacente Nenhuma estrutura adjacente W JE 0.0
de energia
Altura mínima da estrutura Nenhuma estrutura adjacente HminJE 0.0
adjacente de energia
Altura máxima da estrutura Nenhuma estrutura adjacente HmaxJE 0.0
adjacente de energia
Fator de localização da Nenhuma estrutura adjacente CDJE 0.0
estrutura adjacente de energia
Probabilidade Pld da linha de PLDE 1.0
energia
Fonte: Adaptada da norma ABNT 5419-2 de 2015.
30
Tabela 4 - Casa de campo: fatores da zona específica a ser calculada.
Manual do Usuário SIGER
Parâmetros de entrada Comentário Símbolo/Variável Versão 1.0
Valor
Fator de redução da Proteção contra incêndio: Rp 1.0
perda Rp nenhuma
Fator de redução da Risco de incêndio: baixo RF 0.001
perda Rf
Proteção contra choque (descarga
Probabilidade Pta atmosférica na estrutura): PTA 1.0
nenhuma
Probabilidade Ptu Proteção contra choque (descarga PTU 1.0
atmosférica na linha): nenhuma
Fator de redução Rt1 Tipo de piso: linóleo RT1 0.00001
Número relativo médio D1: devido à tensão de toque e LT1 0.01
Lt1 passo (para L1)
Número relativo médio D2: devido à danos físicos (para LF1 0.1
Lf1 L1)
Número de pessoas na NZ1 5.0
zona
Número total de NT1 5.0
pessoas na estrutura
Tempo em que as TZ1 8760.0
pessoas estão na zona
Fator de aumento de Perigo especial: nenhum HZ1 1.0
perda
Fonte: Adaptada da norma ABNT 5419-2 de 2015.
Símbolo Z2 Estrutura
D1 RA ≅0 ≅0
Ferimento RU = RU/E + RU/T 0.002 0.002
D2 RB 0.103 0.103
Danos RV = RV/E + RV/T 2.40 2.40
físicos
Total 2.51 R1 = 2.51
Tolerável R1 > RT: proteção contra descargas atmosféricas é necessária
Fonte: Adaptada da norma ABNT 5419-2 de 2015.
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