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Infraestrutura de loteamentos
Quais os principais custos que compõem a infraestrutura de loteamentos? É essa a pergunta que a
equipe de engenharia da PINI ajuda a responder nas páginas a seguir. Para isso, foi analisado um
projeto completo de loteamento.
O intuito é oferecer referências às empresas e aos orçamentistas, com a ressalva de que os custos
variam de acordo com região, padrão e terreno do empreendimento; descontos obtidos pelas constru-
toras, entre muitas outras características. Em outras palavras: o orçamento a seguir deve ser enca-
rado não como um modelo, mas como mais uma entre outras referências.
No estudo, foram contemplados os seguintes itens: rede de drenagem (todos os serviços necessários
para a captação das águas pluviais); rede de esgoto sanitário para captação de esgotos domésticos;
rede de água potável para alimentação dos lotes; rede subterrânea de alimentação de energia elé-
trica e iluminação pública; rede subterrânea de telefone; pavimentação de ruas e calçadas e paisa-
gismo. Movimentação de terra não foi considerada por depender totalmente das características do
terreno.
Vale ressaltar que os serviços citados podem ser inerentes às obras a serem executadas sobre lotes
tanto de média e alta rendas, como de baixa. "Isso porque um empreendimento voltado para a baixa
renda também exige a entrega de infraestrutura pronta, semelhante à de alto padrão", diz Neto.
No entanto, ele ressalva que nos empreendimentos econômicos é mais usual a execução de redes
aéreas para alimentação elétrica, em vez das subterrâneas que constam no orçamento. E completa:
"redes de telefone geralmente não são executadas, ficando a cargo das concessionárias locais, que
utilizarão cabeamento aéreo aproveitando o posteamento existente", observa Neto.
A Ressalva de Especialistas
O objetivo do orçamento apresentado pela PINI não é ser "a" referência em infraestrutura de lotea-
mentos, e sim oferecer parâmetros para os orçamentistas calcularem seus próprios custos de acordo
com variáveis de cada empreendimento. Confira abaixo a opinião de quatro especialistas, que fazem
ressalvas quanto aos custos apresentados.
"O custo final apresentado pode sofrer variações significativas em função do tamanho dos lotes.
Quanto maiores os lotes, menor a quantidade de vias a serem pavimentadas e iluminadas. Além
disso, lotes maiores geralmente implicam populações menores e, portanto, menor o custo das redes.
É necessário ressaltar que o orçamento não contempla movimento de terra justamente por este de-
pender da topografia do local.
O custo também poderá ser influenciado pelos itens que o compõem. Em função da legislação da re-
gião, instalações como ETE´s (Estações de Tratamento de Esgoto) e reservatórios podem ser exigi-
das. Há quem tenha o costume de inserir outros gastos nesse custo, como a elaboração dos projetos
e gastos com construções"
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"Devemos ter em mente que os terrenos a serem destinados a esses empreendimentos têm os mais
variados formatos, condições topográficas, condições geotécnicas etc. Da mesma forma, as exigên-
cias das concessionárias e prefeituras em relação ao arruamento, redes de infraestrutura e suas di-
mensões também variam de cidade para cidade"
Em uma rua de 200 m não é necessário colocar tubulação pluvial em toda a sua extensão, pois parte
da água pode correr na sarjeta. Também não temos informações sobre a área de contribuição pluvial,
mas tubulação de 800 mm parece ser muito grande para essa área.
A quantidade de boca-de-lobo e pv (poço de visita) está exagerada para esse projeto. Dependendo
da declividade da rua, normalmente colocamos boca-de-lobo a cada 80 m ou 100 m de distância.
Mesmo usando tubulação nas duas calçadas, me parece que a metragem indicada para rede de água
potável, de 1.037 m, é muito alta"
Não foram considerados nesses custos os valores referentes aos licenciamentos ambientais tais
como: autorizações de supressão de vegetação, intervenções ou coisa semelhante. Tampouco foram
considerados os custos de projetos executivos e aprovações nos órgãos públicos pertinentes"
Foi considerado: rede de drenagem (todos os serviços necessários para a captação das águas plu-
viais); rede de esgoto sanitário para captação de esgotos domésticos; rede de água potável para ali-
mentação dos lotes; rede subterrânea de alimentação de energia elétrica e iluminação pública; rede
subterrânea de telefone; pavimentação de ruas e calçadas e paisagismo.
Os preços apresentados são de custo. Ou seja, não incluem BDI (Benefícios e Despesas Indiretas).
Sobre os preços de mão de obra estão inclusos os encargos sociais de 129,34% para SP e RJ, e
127,95% para as demais regiões.
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Sinalização Viária
As cores utilizadas em sinalizações viárias são normatizadas pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT):
Branca: usada para a regulamentação de fluxos de mesmo sentido, para a delimitação das pistas
destinadas à circulação de veículos, para regular movimento de pedestres e em pinturas de setas,
símbolos e legendas;
Vermelha: usada para demarcar ciclovias ou ciclofaixas e para inscrever uma cruz, como o símbolo
indicativo de local reservado para estacionamento ou parada de veículos para embarque/desembar-
que de pacientes;
Azul: usada para inscrever símbolo indicativo de local reservado para estacionamento ou parada de
veículos para embarque/desembarque de portadores de deficiências físicas;
Preta: usada apenas para propiciar contraste entre o pavimento, especialmente o de concreto e a si-
nalização a ser aplicada.
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Normalmente, nas marcações horizontais são usadas tintas normatizadas pela NBR 15438:2006.
Mas podem ser empregadas também massas termoplásticas e películas pré-fabricadas. Para as tin-
tas adquirirem a indispensável retrorrefletorização, devem ser utilizadas microesferas de vidro, ou
seja, tintas à base de resina acrílica retrorrefletorizada.
A pintura pode ser feita manualmente ou com máquinas de demarcação, geralmente montadas sobre
caminhões. A escolha do material deve ser feita em função da natureza do projeto (provisório ou per-
manente), do volume e classificação do tráfego (VDM), qualidade e vida útil do pavimento, frequência
de manutenção, dentre outros. Veja tabela:
Os preços regionais e as premissas para elaboração de projeto de sinalização de trânsito com pintura
mecanizada
Projetos de sinalização viária são orientados por um conjunto de normas e regulamentos que têm o
objetivo de garantir a segurança e fluidez do trânsito. É composto por três subsistemas - sinalização
vertical, horizontal e semafórica - que devem seguir, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, os prin-
cípios da:
● clareza;
● precisão e confiabilidade;
● legalidade;
● e manutenção e conservação.
Cabe ao projetista de sinalização de trânsito encontrar a melhor maneira de adequar esses princípios
às sinalizações dirigidas aos usuários (motoristas, motociclistas, ciclistas, pedestres), quanto ao que
existe na via.
"A principal tarefa é adequar as exigências à realidade do local", afirma o diretor da SC Engenharia,
Pedro Soethe, engenheiro civil especializado em engenharia urbana.
O primeiro passo é saber quais são as características da via que será sinalizada. As principais distin-
ções são quanto a sua inserção (em área urbana ou rural), sua hierarquia (expressa ou local) e vo-
lume diário médio de tráfego (VDM).
A etapa seguinte é realizar um minucioso levantamento topográfico, com a locação exata dos postes
de iluminação, vegetação e equipamentos urbanos existentes, alinhamento predial, identificação de
guias, permissões de estacionamento etc.
"Quanto mais preciso for este levantamento, menos problemas serão encontrados no momento da
execução," explica Soethe.
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Sinalização vertical
A sinalização vertical se utiliza de sinais em placas fixadas ao lado da via ou suspensas a ela, e que
são classificadas segundo sua função: de regulamentação, advertência e indicação. Cada uma delas
possui características distintas quanto à cor e formato adotado.
O posicionamento das placas segue um padrão bem específico quanto ao tamanho, altura de fixação
em relação ao solo e ângulo de visão, desenvolvido pela Câmara Temática de Engenharia de Tráfego
de Sinalização e da Via, órgão de assessoramento ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
A quantidade de placas e as distâncias entre elas deve levar em consideração a velocidade de per-
cepção, principalmente dos condutores de veículos a motor, para que exista tempo hábil para as to-
madas de decisões.
Esse tempo de reação é obtido a partir de formula matemática, que leva em consideração a veloci-
dade inicial (Vo), a velocidade final (Vf), distância de percepção, reação e de frenagem, e a distância
de reserva - uma margem de segurança a ser adotada pelo técnico, com o objetivo de garantir que o
condutor efetivamente cumpra a sinalização.
As placas podem ser fabricadas de diversos materiais, sendo os mais utilizados: o aço, alumínio,
plástico reforçado e madeira imunizada.
Os sinais serão gravados utilizando-se de tintas (esmalte sintético, fosco ou semifosco ou pintura ele-
trostática) ou películas (de esferas inclusas, de esferas encapsuladas ou de lentes prismáticas). É
possível fabricá-las em outros materiais, desde que possuam as mesmas características físicas.
A fixação deve ser feita em postes capazes de suportar as cargas próprias das placas e mantê-las na
posição apropriada, evitando que elas sejam facilmente retiradas. Boas aplicações também devem
garantir que as placas resistam à ação do vento e chuva. Não existe uma determinação formal se es-
ses postes devem ser exclusivos para as placas; é comum em alguns lugares encontrá-las fixadas no
mesmo poste utilizado para a iluminação pública.
O seu posicionamento deve se ater também a possíveis interferências como o crescimento da vege-
tação e fios elétricos. Nesses casos o projeto pode prever a remoção ou substituição de alguns des-
tes elementos existentes.
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INFRAESTRUTURA DE ARRUAMENTO E SINALIZAÇÃO VIÁRIA
Existem várias opções para a fixação de placas de trânsito que serão escolhidos de acordo com o ta-
manho das vias e volumes de tráfego
As placas devem ser instaladas em postes com uma pequena margem de variação de altura e
estarem livres de interferência de fios e vegetação
o esquema apresenta quais são as distâncias que devem ser adotadas para o posicionamento
das placas em intervalo de tempo suficiente para leitura, percepção e reação dos motoristas
trafegar a 40 km/h na área crítica
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