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PAVIMENTAÇÃO

Pavimentação

Nivelamento na Pavimentação

Um problema crônico na pavimentação brasileira é a falta de nivelamento. Tanto em rodovias quanto


em vias urbanas é comum a total falta de regularidade do asfalto. Isto devido ao desconhecimento dos
sistemas eletrônicos de nivelamento existentes, por falhas de execução ou simplesmente por omissão.

O brasileiro se acostumou de tal forma com a péssima qualidade do pavimento que, em uma palestra
que fizemos sobre Reciclagem de Asfalto, nos foi perguntado se existe algum sistema para regularizar
o asfalto durante a pavimentação. Sim, os sistemas eletrônicos de nivelamento existem há décadas e
são largamente utilizados em todo o mundo.

Podemos descrever o sistema de nivelamento eletrônico de uma pavimentadora de asfalto como um


mecanismo que copia uma referência externa e transmite para a mesa compactadora executar o asfal-
tamento com regularidade longitudinal e transversal. Mesmo que a máquina esteja se locomovendo
sobre um solo bastante irregular, a referência externa é que vai determinar a regularidade da pavimen-
tação.

Há duas referências a serem seguidas para regularizar um pavimento: uma longitudinal e uma trans-
versal. A referência longitudinal segue o percurso de avanço da pavimentadora. A referência transver-
sal representa o nível em corte da via, que através de um simples sensor de inclinação determina o
caimento da nova camada. No entanto, precisa estar em conjunto com uma referência longitudinal para
que esta inclinação transversal tenha regularidade com o avanço da execução da pavimentação.

Para a referência longitudinal, as opções de sistemas eletrônicos de nivelamento são divididas basica-
mente em dois grupos: por contato físico ou por sensor ultrassônico.

Contato físico: o mais comum são os esquis. Um conjunto mecânico que desliza sobre o solo e retrans-
mite a mesa compactadora uma média compensada das irregularidades. Ou seja, quanto maior for a
área de contato junto ao solo, maior será a compensação das irregularidades. Comercialmente, existem
os esquis pequenos de 30 centímetros até os maiores com cerca de 6 metros.

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Por contato físico, também há a opção de instalar cabo tensionado junto a estacas. Um apalpador faz
a leitura deste cabo, que deve ser posicionado por uma equipe de topografia de maneira tensionada,
com suporte em estacas posicionadas preferencialmente de 5 em 5 metros, e com o correto nivela-
mento longitudinal.

Este sistema é indicado em obras como aeroportos, onde é exigido altíssima precisão na regularidade
do pavimento. É sugerido também para locais onde não haja uma referência externa como uma faixa
de asfalto já existente ou calçadas.

Sensor ultrassônico: Há também a opção de um sistema sem contato físico, através de um sensor
ultrassônico. Com cinco feixes emissores, o sensor faz um cálculo da média da regularidade do pavi-
mento e a transmite para a mesa compactadora da pavimentadora de asfalto.

Este tipo de sensor é bastante prático em obras onde a camada de base é muito granular, impossibili-
tando um esqui mecânico de deslizar. Por ter menor precisão que o sistema por contato, o ideal é a
colocação de um duplo sensor nestes casos.

Em obras de recuperação viária é uma ótima opção também, pois o sensor copia a faixa já existente,
seguindo a média de regularidade desta camada.

Já para a referência transversal, que determinará a inclinação da pista, esta é realizada através de um
sensor transversal Slope, que é posicionado na parte central da máquina e protegido contra vibrações.
O sistema de nivelamento verifica a inclinação natural já existente, e através de um ajuste nos valores
podemos determinar o caimento em % (porcentagem) para o lado direito ou lado esquerdo do equipa-
mento. Por exemplo, mesmo que uma camada de base tenha caimento natural para o lado direito

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enquanto o projeto determina que a camada asfáltica tenha caimento para o lado esquerdo, o sistema
de nivelamento transversal corrige este fator durante a aplicação do asfalto.

No entanto, para que haja eficácia na utilização do sensor transversal, é preciso que este esteja em
combinação com um sensor longitudinal. Mesmo que a inclinação seja corrigida, não haverá regulari-
dade se a pavimentadora estiver se locomovendo sobre um solo ondulado sem realizar a correção
longitudinal de avanço.A limitação do sensor de inclinação é de 6 metros de largura e aproximadamente
10% de caimento.

Todos estes sistemas são relativamente simples e de fácil uso. Depois de um treinamento rápido a
equipe de pavimentação está apta a operá-los. O custos destes sensores custam menos de 3% do
valor da máquina. Todos os parâmetros de operação e funcionamento são acionados através de um
painel auxiliar localizado na mesa compactadora.

Se houvesse vontade política de melhorar a qualidade das obras viárias no Brasil, o uso destes siste-
mas seria obrigatório em qualquer tipo de obra de pavimentação asfáltica, desde uma pequena rua até
rodovias de grande porte. Infelizmente, o que mais vemos nas cidades pelo país são ruas com pavi-
mento totalmente irregular, sem proporcionar conforto e a segurança necessária.

Cuidados na Pavimentação

Serviços de construção, manutenção e reabilitação viária, este último também conhecido como reca-
peamento ou recapagem, são essenciais para melhorar a qualidade de vida da população. No entanto,
precisam ser realizadas da maneira correta.

As estradas, ruas e avenidas sofrem um processo natural de envelhecimento e desgaste. A deteriora-


ção de pavimentos asfálticos geram transtornos a população. Para solucioná-las, muitas vezes são
executados serviços sem planejamento técnico adequado, de resultado final ruim que gera retrabalho
e prejuízos financeiros.

É preciso repensar a forma com quem as obras de pavimentação e recapeamento são realizadas em
todo o Brasil. É imprescindível que o serviço seja de qualidade, tanto no projeto quanto na execução.

Muitos cuidados precisam ser tomados em todas as etapas construtivas. Selecionei alguns problemas
que vivenciei como engenheiro de aplicação e que são bastante comuns em obras de pavimentação
pelo Brasil:

1. Compactação de base: etapa em que omissões e falta de cuidados são frequentes e notórios. Uma
compactação mal executada pode resultar em afundamentos que danificam as camadas acima. A ca-
pacidade de suporte precisa ser adequada à carga que será recebida.

Na execução, os erros comuns são compactar com excesso de umidade e a sobrecompactação, co-
nhecida também como supercompactação, que é o excesso de passadas do rolo compactador.

Isto faz com que o solo, quando já está compactado e com todos os quase todos os seus vazios já
preenchidos, sofra o processo de descompactação pela continuidade do impacto do cilindro vibratório.

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2. Produção do concreto asfáltico: o material asfáltico produzido precisa ser homogêneo e com os
agregados totalmente cobertos pelo ligante asfáltico (CAP). Os cuidados precisam ser tomados desde
a alimentação dos agregados. Estes devem estar com pouca umidade, pois o excesso diminui a pro-
dução da usina. O agregado com umidade acima do tolerado também afeta a mistura com o ligante
asfáltico (CAP), resultando em massa de má qualidade, apresentando bolhas oriundas da evaporação
que provocam o surgimento de cavidades internas. O sistema de dosagem da usina precisa também
ser extremamente preciso para que não haja distorções no traço da mistura. Recomenda-se que o
sistema de secagem e mistura da usina de asfalto seja o mais eficiente possível.

3. Mesa compactadora desregulada: ao iniciar a pavimentação, a vibroacabadora precisa estar com


sua mesa compactadora regulada. É imprescindível que a mesma já esteja aquecida, pois em tempe-
ratura mais baixas o asfalto acaba aderindo a suas chapas alisadoras, provocando arrastamento do
asfalto e segregação do material. A abertura da extensão hidráulica precisa ser regulada, de modo que
não deixe marcas no asfalto e que não haja diferenças de inclinação. A foto abaixo mostra um exemplo
de falta de regulagem na abertura hidráulica da mesa, com um risco na junção da parte da mesa fixa
com a parte aberta, em ambos os lados. Também há segregação de material na parte central.

4. Falta de nivelamento na pavimentação: queixa mais comum da população e dos leigos em pavimen-
tação em geral. Quem nunca trafegou por uma rua totalmente desnivelada ou cheia de ondulações que
provocam desconforto e perigo para os condutores? Geralmente ocorrem por má-execução da pavi-
mentação. As pavimentadoras (vibroacabadoras) de asfalto possuem sistemas de nivelamento de sim-

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ples uso e baixo custo. Porque não são utilizadas? Porque não se exige, principalmente em pavimen-
tação urbana, cujos serviços são na maior parte das vezes realizados “na coxa” e com fiscalização
deficiente.

Abaixo, um exemplo de sistema de nivelamento utilizado. O esqui mecânico faz a cópia da referência
na pista já pavimentada e automaticamente mantém a mesa compactadora com os mesmos parâme-
tros de inclinação.

5. Espessura adequada da camada asfáltica: Problema que ocorre principalmente em pavimentação


urbana. Espessura fina em trechos de tráfego pesado, assim como camadas espessas em locais de
baixo tráfego. As camadas de base precisam também ter a espessura adequada, para a correta trans-
ferência das cargas do tráfego.

A contratação de consultoria especializada para o correto dimensionamento pode evitar futuros retra-
balhos e desperdício de verba pública. Em grandes cidades, o ideal é que vias de tráfego pesado
intenso, corredores de ônibus e sistemas de BRT sejam de pavimentos de concreto, de grande durabi-
lidade e maior vida útil.

6. Compactação asfáltica: é a etapa em que muitos erros de aplicação ocorrem. São tantos e inúmeros
os erros cometidos que irei escrever um tópico a parte. Entre os principais, o acionamento do sistema
vibratório do cilindro na junta da faixa quente com a faixa fria, ocasionando quebra dos agregados do

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asfalto já frio. A foto abaixo mostra como fica um pavimento asfáltico com agregados da mistura tritu-
rados do lado esquerdo da junta entre as faixas pavimentadas.

O controle da temperatura do asfalto é muito importante, pois não deve ser utilizada a compactação
vibratória com temperatura inferior a 100°C. Se a temperatura estiver próxima, o recomendado é que
se passe somente o rolo de pneus.

7. Fresagem do pavimento deteriorado: o recomendado é que seja avaliada a condição do pavimento.


Em muitos casos uma simples fresagem da camada deteriorada é o suficiente. Porém, em outros casos
o nível de degradação é tão alto que as camadas de base estão igualmente comprometidas. Dessa
forma, é preciso uma intervenção de reciclagem do pavimento. Atualmente há diversas soluções técni-
cas para a reabilitação asfáltica, tais como a reciclagem a frio in-situ com a utilização de máquinas
recicladoras. Outra solução é a reutilização de material fresado em usina para a produção de concreto
asfáltico a quente (CBUQ).

Um erro comum é pavimentar uma nova camada sobre o asfalto degragado. As trincas e rachaduras
se propagam para a nova camada, cuja vida útil acaba sendo bastante encurtada.

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8.Compatibilidade com obras de drenagem e saneamento: é preciso compatibilizar projetos e, princi-


palmente, a execução. Vazamentos em tubulações que geram grandes buracos comprometem toda a
pavimentação aplicada acima. É muito comum as concessionárias de água e energia abrirem rombos
no asfalto para a execução de determinado serviço e depois remendarem de maneira bastante precária.
Outro problema bastante frequente é o desnivelamento em bueiros, podendo ocasionar danos aos ve-
ículos e acidentes aos usuários da via.

A Importância do Treinamento para Operadores

As empresas do setor de pavimentação investem milhões em maquinários para a execução das obras,
mas continuam cometendo falhas na hora de selecionar e treinar os operadores. Os resultados são
prejuízos financeiros, atrasos de cronograma e comprometimento da qualidade da obra.

Um operador preparado e bem treinado garante um resultado de qualidade e a preservação física do


equipamento. É comum ver muitos erros de aplicação em função da falta de treinamento e qualificação
dos operadores de maquinário.

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Rolos Compactadores de Solos: é a etapa em que geralmente há menos cuidado em relação ao traba-
lho. É também onde os operadores recebem a primeira oportunidade de operar um equipamento, sendo
a porta de entrada para galgar posições em equipamentos mais complexos.

Entre os erros mais comuns, o principal é a falta de controle no número de passadas. A presença de
um encarregado de terraplenagem e de um engenheiro de obra para orientar e supervisionar é funda-
mental. O excesso de passadas, conhecido também como sobrecompactação ou supercompactação,
além de gerar a descompactação do solo pode também danificar fisicamente o rolo. Quando o solo
atinge sua densidade máxima, todo o impacto que o rolo vibratório executa sobre o solo acaba retor-
nando ao próprio equipamento. Um rolo de 11 toneladas chega a mais de 30.000 kgf de impacto dinâ-
mico durante o modo vibratório. Se o solo já está com sua compactação máxima atingida, todo este
impacto retorna ao cilindro.

Rolos Compactadores de Asfalto: assim como nos rolos de solos, muitas vezes operadores sem expe-
riência e treinamento são colocados para esta função. Na etapa de compactação asfáltica, com rolos
lisos duplo tandem e rolos de pneus, a responsabilidade do operador é maior ainda em função de que
esta etapa representa a finalização e o acabamento final da pavimentação. Erros cometidos podem
comprometer todas as etapas anteriores, por mais bem feitas que tenham sido executadas.

A falha mais comum é executar uma junta asfáltica no modo vibratório. A mistura asfáltica a quente é
compactada junto a uma faixa asfáltica já fria.

Ao passar o cilindro liso no modo vibratório sobre a parte fria, o impacto gera a quebra de agregados a
o surgimento das primeiras fissuras no pavimento. Sobre a sequência recomendada para compactação
de camadas asfálticas,clique aqui.

Fresadoras de Asfalto: a operação da fresadora é teoricamente simples. Basta descer o cilindro de


corte até a profundidade desejada e locomover o equipamento para a frente, executando assim a re-
moção do pavimento. Porém, há uma série de cuidados que devem ser seguidos.

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Ter um comportamento suave com a máquina é pré-requisito básico, evitando impactos e solavancos.
Velocidades de execução variam conforme o modelo e porte da fresadora, e devem ser obedecidos.
Acionamentos principais e modo de operar também variam conforme o modelo, que se dividem entre
máquinas de pneus de pequeno porte com descarga traseira ou máquinas de esteiras de grande porte
e descarga frontal.

Evitar a colisão do cilindro fresador com obstáculos existentes também é responsabilidade do operador.
Auxiliares devem ajudar a evitar estas colisões ao verificar a condição da pista. É muito comum em
cidades do Brasil tampões de ferro que foram tapados com asfalto. Por esta razão é altamente reco-
mendado utilizar detectores de metal. Um cilindro ao colidir contra um obstáculo pode ter os bits e até
mesmo os porta-bits seriamente danificados.

A colisão da esteira de descarga com o caminhão de coleta de material também é muito comum. O
operador deve estar atento para alertar o motorista do caminhão, em caso de fresadoras com descarga
traseira onde o caminhão necessita se locomover em marcha a ré.

A limpeza diária é necessária. O cilindro sujo reduz a produtividade da máquina, limitando o transporte
do material fresado. O porta-bit sujo pode emperrar o livre giro do bit, provocando seu desgaste pre-
coce. O bit com giro livre sofre um desgaste homogêneo, enquanto o bit emperrado desgasta rapida-
mente o lado que está em contato com o material da camada que está sendo fresada.

Pavimentadora de Asfalto:

Etapa muito importante da pavimentação, onde deve haver o máximo de cuidado com o material asfál-
tico recebido durante a sua aplicação na pista. Ao contrário dos demais equipamentos, não basta ape-
nas um único operador. É necessário também um auxiliar que trabalhe na mesa compactadora e um
encarregado de pavimentação para supervisionar o serviço.

A pavimentadora, ou vibroacabadora, tem uma série de funções e acionamentos básicos que precisam
ser aprendidas pelo seu operador. Portanto, a escolha para a função precisa ser bem acertada. Ideal é

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que seja um profissional já com experiência na função. Para os novatos, é essencial que haja treina-
mento prévio e acompanhamento de um profissional mais experiente.

O fluxo de recebimento e aplicação deve ser o mais constante possível. Embora dependa da logística
de recebimento de material asfáltico por caminhões, o operador deve evitar ao máximo as paradas
durante a execução. O operador precisa garantir que a locomoção esteja avançando em linha reta e
que o fluxo de material alimente continuamente a mesa, enquanto o auxiliar e o encarregado controlam
a mesa compactadora em relação a espessura e largura de pavimentação.

Segregação de material pode ocorrer se o silo frontal de recebimento não alimentar de maneira correta
a correia transportadora. Se houver acúmulo de material na parede do silo, o material pode resfriar e
posteriormente segregar, afetando assim a qualidade da pavimentação.

Recicladoras de Asfalto:

O trabalho de uma Recicladora em estabilização de solos eu reciclagem de pavimentos asfálticos é


teoricamente simples. Basta descer o cilindro de corte até a profundidade de trabalho desejada e avan-
çar com a máquina. No entanto, há uma série de cuidados que necessitam de um operador minima-
mente qualificado. As Recicladoras são máquinas modernas e versáteis, com inúmeros recursos e
controladas através de um display eletrônico.

Em estabilização de solos, o controle da umidade é muito importante. Indicado por um laboratorista que
analisa o solo da obra, o operador deve controlar a quantidade de água adicionada. A velocidade de
avanço precisa ser ajustada, o que varia de acordo com a característica do material e de sua umidade.
É preciso estar atento a obstáculos como pedras e pedaços de madeira.

Em reciclagem de pavimentos asfálticos é preciso ter os mesmos cuidados que os operadores de fre-
sadoras. Em aplicações mais complexas, com o uso de espuma de asfalto, é obrigatório ter o treina-
mento para a execução das funções de acionamento do processo de formação de espuma através de
uma barra espargidora especial.

Usinas de Asfalto:

Por ser um equipamento complexo, formado por conjuntos mecânicos e eletrônicos, a Usina de Asfalto
exige o controle de inúmeros processos simultaneamente. Desde a entrada dos agregados, controle e
seleção de umidade, funcionamento e controle dos subsistemas de dosagem e secagem dos agrega-
dos, mistura dos agregados com o ligante asfáltico, filtragem dos gases, controle de temperatura, es-
tocagem de combustível e ligante asfáltico, etc.

A correta proporção entre agregados e o ligante asfáltico é vital para a qualidade final do produto.
Portanto, todo o processo de produção de misturas asfálticas precisa ter um controle adequado. Qual-
quer alteração mínima na dosagem implica na descaracterização de todas as propriedades volumétri-
cas e mecânicas previstas no projeto de determinada mistura asfáltica. A interrupção constante da
produção também afeta a qualidade final do produto.

Cabe ao operador ter o treinamento e a qualificação necessária para exercer o controle de todo o
processo de produção. Embora as usinas tenham sido modernizadas, com controle através de uma

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tela interativa que mostra de maneira dinâmica todos os processos, a preparação através de treina-
mentos é fundamental para interpretar os dados, manter constante a produção e saber agir quando
algum alerta é emitido.

Correção de IRI com o uso de fresadoras e vibroacabadoras

Um dos temas que mais tem sido debatido junto às concessionárias de rodovias é a correção do IRI
(International Roughness Index – Índice de irregularidade longitudinal). A forma como muitas rodovias
foram construídas resultaram em valores de IRI e QI (Quociente de Irregularidade) muito altos. Não é
preciso utilizar instrumentos modernos para verificação, basta circular de carro e perceber as ondula-
ções e desníveis no trajeto.

O principal fator para que tenhamos rodovias com tantos desníveis e irregularidade longitudinal é o não
uso de sistemas de nivelamento eletrônico das vibroacabadoras de asfalto (pavimentadoras), o que
resulta em uma cópia das eventuais irregularidades da base. No Brasil também não há a cultura de
aplicar camadas granulares de base com o uso de vibroacabadoras, que podem também atender a
esta aplicação utilizando também o nivelamento eletrônico. Na grande maioria das obras as camadas
granulares são espalhadas com o uso de motoniveladoras, o que exige muita perícia do operador para
acertar espessura e regularidade.

Em uma estrada com desníveis é preciso verificar as condições existentes para estabelecer um plano
de ação. Dependendo do nível de irregularidade é possível corrigir apenas com a fresagem e recapeio.
No caso de valores menores de IRI seria possível uma correção superficial com fresagem fina e micro-
fresagem utilizando sistema de nivelamento eletrônico de corte na fresadora.

Sistema de Nivelamento Eletrônico de uma Vibroacabadora de Asfalto

As mesas compactadoras da vibroacabadora por sua natureza já são autonivelantes. Desde a primeira
patente na década de 1930, as mesas são conectadas ao chassi do equipamento por braços laterais e

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cilindros hidráulicos, o que permite com que a mesa flutue sobre o material asfáltico durante a pavi-
mentação. Ocorre um equilíbrio de forças que mantém uma espessura constante mesmo quando há
pequenas irregularidades na base. Porém este equilíbrio deixa de existir quando ocorrem paradas do
equipamento ou quando o ângulo de ataque da mesa não está correto. Estes fatores sujeitos à falha
humana resultam em erros de aplicação.

O sistema de nivelamento eletrônico pode ser utilizado devido à fixação lateral da mesa com chassi, o
que permite movimentações independentes de subidas e descidas. O princípio de funcionamento é
simples. Trata-se de um sensor, conectado a um acessório, que faz a leitura de uma referência externa,
que pode ser uma calçada, um meio-fio ou uma faixa de rodovia. Por mais que haja irregularidades na
pista, a movimentação da mesa seguirá a leitura desta referência externa. Em uma obra que exija alta
qualidade e precisão, como pistas de aeroportos, é utilizado um sensor de contato a um fio-guia insta-
lado por uma equipe de topografia Dessa forma, a pavimentação é executada com precisão máxima
em relação à regularidade longitudinal e ao ângulo de caimento para escoamento de água da chuva.

Entre as opções mais utilizadas no nivelamento há os esquis de contato, que fazem a leitura da camada
de base. Quanto maior o esqui, melhor a compensação das irregularidades. Há opções a partir de 30
cm, chegando a 6 m de comprimento. Outra opção também são os sensores ultrassônicos, sem con-
tato. É possível instalar mais de um sensor, aumentando assim o comprimento de medição, calculando
uma média das irregularidades. No exterior são utilizados também sensores a laser em obras que exi-
gem regularidade milimétrica, tais como aeroportos e autódromos.

A mesa compactadora de uma pavimentadora de asfalto tem princípio autonivelante, porém não é o
suficiente para compensar irregularidades de maior porte.

Nivelamento eletrônico na vibroacabadora permite a pavimentação com regularidades longitudinal e


transversal.

Quanto maior o comprimento de leitura longitudinal, melhor será a compensação das irregularidades.

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Sistema de Nivelamento Eletrônico de uma Fresadora de Asfalto

As fresadoras também podem ser dotadas com o sistema eletrônico automático de corte. Porém é
preciso entender conceitos de modelos de fresadoras antes de adotar esta solução.

As fresadoras mais utilizadas no Brasil são máquinas de pequeno porte, com 1,0 metro de largura de
corte e locomoção sobre pneus. Para manter uma regularidade no corte o ideal é utilizar fresadoras
com locomoção sobre esteiras, muito menos sensível às possíveis irregularidades existentes na super-
fície. Alguns modelos mais modernos já possuem um sistema que mantem o cilindro sempre paralelo
à superfície. Porém com irregularidades maiores este sistema pode não ser suficiente. É preciso utilizar
também um sistema de nivelamento eletrônico.

O princípio de funcionamento deste sistema é similar ao de uma vibroacabadora. Um dispositivo lateral


faz a leitura e calcula a média de uma referência externa. Esta média será transmitida ao movimento
de subida e descida do tambor fresador. Alguns modelos de grande porte, com 2,0 metros de largura
de corte, podem receber múltiplos sensores ultrassônicos. Assim uma média maior da referência ex-
terna é calculada, compensando melhor as irregularidades.

Sistema hidráulico das fresadoras de esteiras mantem o tambor paralelo à superfície. Para correção
de maiores irregularidades é utilizado sistema de leitura por sensores e cálculo da média das irregula-
ridades.

Sistema dotado de vários sensores pode reduzir consideravelmente as irregularidades longitudinais


existentes.

Qual a melhor solução?

Depende da situação existente. Pequenas irregularidades podem ser corrigidas com o uso do modelo
correto de fresadora dotada de sistema de nivelamento eletrônico. Aplicação com o uso de tambor de
microfresagem pode eliminar a necessidade de um novo recapeio, como vimos em um artigo publicado
aqui em setembro de 2017.

Irregularidades maiores exigem a correção tanto na fresagem quanto na aplicação de uma nova ca-
mada asfáltica de CBUQ com a vibroacabadora, com ambos os equipamentos utilizando o sistema de
nivelamento eletrônico. Já grandes irregularidades exigirão fresagens mais profundas e uma recons-
trução da camada intermediária de base.

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De qualquer maneira é preciso disseminar o bom uso e as corretas práticas de utilização dos sistemas
de nivelamento eletrônico na pavimentação.

O que é a Reciclagem de Asfalto?

O tema Reciclagem de Asfalto vem despertando o interesse e a atenção de muitos envolvidos em obras
rodoviárias no Brasil. No entanto, ainda há um grande desconhecimento sobre suas aplicações e téc-
nicas.

O que é a reciclagem de asfalto? Onde se aplica? Quais as vantagens técnicas e econômicas? Quais
são os ganhos ambientais a partir do reaproveitamento de material asfáltico deteriorado?

A reciclagem asfáltica consiste na reutilização total dos materiais existentes em pavimentos danificados
no processo de reabilitação da estrada, sem que haja a necessidade de importar novos agregados.
Uma das grandes vantagens é justamente reaproveitar 100% do material e ainda poder reforça-lo com
agentes estabilizadores tais como cal, cimento, emulsão ou espuma de asfalto.

Não há apenas uma única forma de reciclar o asfalto. Consideramos a reciclagem de pavimentos divi-
dida em três métodos: a frio (sem necessidade de aquecimento), ou reciclagem a quente (processo
com aquecimento). No método a frio, o processo pode ser subdividido em execução In Situ (no local)
ou execução em uma usina especial de reciclagem a frio.

Tanto a reciclagem a quente em usinas de asfalto quanto a reciclagem a frio em usinas especiais já
foram explicadas aqui no blog quanto aos seus respectivos detalhes técnicos, vantagens e aplicações.
Enquanto a reciclagem a frio no local foi abordado apenas aspectos técnicos do equipamento que a
executa, a máquina recicladora.

Reciclagem A Frio In Situ

O método mais comum e amplamente utilizado em todo o mundo é a Reciclagem a Frio In Situ (no
local). Este processo requer a utilização de um equipamento específico, a Recicladora de Asfalto, que
possui um cilindro especial para corte e trituração não somente da camada asfáltica como também para
a camada de base granular abaixo.

O cilindro é dotado de dentes de corte especiais composto por aço e ponta de tungstênio de alta resis-
tência. Desta forma, o pavimento danificado é cortado, triturado e, com o giro contínuo em sentido
ascendente do cilindro, o material é misturado e homogeneizado. Tudo executado em uma passada
única da Recicladora, assegurando altíssimos índices de produtividade.

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A velocidade de avanço depende da profundidade trabalhada e do tipo de material. Como as camadas


de asfalto no Brasil são geralmente pouco espessas, as Recicladoras conseguem altas velocidades de
execução. A restrição é que a camada de base granular (caso a profundidade de trabalho chegue até
ela) tenha agregados de tamanho máximo de 1/3 (um terço) em relação à profundidade de trabalho.
Ou seja, se for reciclado 15 centímetros de profundidade, o tamanho máximo aceitável de agregado
será de 5 centímetros.

A recuperação através de reciclagem a frio In Situ nem sempre exige a adição de agentes estabiliza-
dores para a melhoria das propriedades do material reciclado. O reprocessamento é utilizado quando
o material existente já atende aos requisitos de resistência. Isto geralmente em estradas que apresen-
tam baixo volume de trânsito.

Quando a deterioração da via é causada por uma camada de base abaixo que tenha deficiência gra-
nulométrica ou plasticidade ruim, pode ser espalhado um novo material tal como brita graduada sobre
a camada para que a Recicladora incorpore junto ao pavimento reciclado triturado.

É preciso analisar o tipo de material de base antes de utilizar esta técnica. Por exemplo, em bases com
argila muito úmida, é preciso que haja duas passadas da Recicladora. A primeira para pulverizar o
material e proporcionar a secagem do solo coesivo com alta umidade. Após a compactação deste ma-
terial, já mais seco, ocorre a mistura com o novo material adicionado em uma segunda passada da
Recicladora.

É muito importante a etapa de análise do pavimento e a elaboração do projeto de execução da recicla-


gem, para que a solução técnica correta seja a escolhida.

Agentes Estabilizadores

O uso de agentes estabilizadores é necessário quando há carência de certas propriedades do material


existente no pavimento deteriorado. Por exemplo, a adição de cimento aumenta a rigidez da camada.
Já a utilização de cal hidratada reduz a suscetibilidade à umidade. A utilização de espuma de asfalto
garante maior flexibilidade aos esforços oriundos do tráfego. A combinação cimento e espuma de as-
falto garante boa capacidade de suporte combinado com flexibilidade, evitando surgimento de fissuras
e trincas.

A escolha do agente estabilizador mais eficaz para determinada aplicação depende de vários fatores
tais como o preço local, a disponibilidade do insumo e o tipo de material que compõe o pavimento
existente.

No Brasil a aplicação mais comum é a reciclagem com adição de cimento. Em geral, é utilizado entre
1% e 3% de cimento em relação ao volume trabalhado, dependendo do tipo de material existente e de
sua capacidade de carga. A taxa de aplicação deve ser adicionada por um equipamento espargidor
específico, para que haja acuracidade na quantidade adicionada.

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Já a aplicação de emulsão asfáltica ou espuma de asfalto ocorre dentro da recicladora de asfalto, que
deve ser configurada com uma barra especial de espargimento dentro de sua caixa de reciclagem. A
barra especial possui bicos espargidores dotados de um dispositivo especial que provoca o processo
de espumação asfáltica ao dosar água, ar e o ligante asfáltico. Há um aumento no volume em mais de
15 vezes e uma fina película asfáltica encobre o material reciclado, garantindo a aderência interna e
evitando que a camada fique “solta”. O que é favorável para uma maior vida útil do pavimento.

Equipamentos Auxiliares

Os equipamentos que fazem parte do processo de execução da reciclagem a frio in situ compõem o
que é chamado de trem de reciclagem (ou comboio de reciclagem). Estes equipamentos são os rolos
compactadores, a motoniveladora e o espargidor de cimento. A frente da recicladora, um caminhão
pipa abastece de forma contínua a máquina, sendo empurrada pela mesma através de uma barra es-
pecial.

Após a passagem da recicladora, um rolo executa a compactação inicial. Se o material reciclado for
predominantemente granular, este rolo deve ser de cilindro liso. Se a reciclagem atingir camadas de
base com material coesivo (argiloso), o cilindro deve ser do tipo corrugado (pata).

As três fotos abaixo mostram a reciclagem a frio com adição de cimento em uma rodovia deteriorada.
Com profundidade de 15 centímetros cortando asfalto e uma camada de base predominantemente
argilosa (coesiva), misturada com o cimento e formando uma nova e mais resistente camada interme-
diária de base.

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PAVIMENTAÇÃO

Na sequência, o materbial é nivelado junto as extremidades trabalhadas através de uma motonivela-


dora. Após a sua passagem, os rolos compactadores retornam para finalizar a compactação e adensa-
mento do pavimento. É recomendado que os dois últimos rolos utilizados sejam de cilindro liso e de
pneus, para que haja uma boa aderência com o material que será colocado acima.

Quando há aplicação da reciclagem utilizando cimento é recomendado que se utilize o espargidor es-
pecial, já citado anteriormente, para que ocorra a taxa correta de despejo de material sobre o pavi-
mento. Estudos indicam que o maior custo em uma obra de reciclagem é justamente o cimento. Além
da questão econômica, a adição em dose errada pode ser prejudicial. O excesso de cimento deixa a
camada com excesso de rigidez, com tendência a formação de trincas e fissuras que comprometem a
vida útil do pavimento. Já a dosagem em menor quantidade que o especificado pode ser insuficiente
para que haja a resistência adequada.

Finalização

Após a passagem do comboio de reciclagem, com a compactação já executada, a superfície precisa


ser finalizada. Há diversas opções, que serão escolhidas dependendo da capacidade de carga de trá-
fego. Para locais de menor movimento de veículos pesados pode ser executado um simples tratamento
superficial ou microrevestimento. Em caso de rodovias de intenso e pesado fluxo, é necessário pavi-
mentar uma nova camada asfáltica sobre a camada reciclada.

Vantagens da Técnica

·Ótima mistura dos materiais, utilizando novos agregados ou agentes estabilizadores;

·Adição de água e agentes estabilizadores é controlada eletronicamente através de computador de


bordo;

·Controle total da espessura da camada trabalhada;

·Reaproveitamento de todo o material degradado existente;

· Elevadíssimas taxas de produtividade. Em obras acompanhadas no Brasil, com reciclagem de ca-


mada de asfalto e base granular em brita totalizando 15 cm, as recicladoras Wirtgen chegaram a atingir
mais de 7 metros por minuto de produção;

·Pode ser executado durante períodos de tempo incertos, com sol ou chuva (desde que não seja em
excesso);

·Pela largura dos equipamentos existentes (2,0 m a 2,5 m de largura), é possível trabalhar em uma
faixa de rolagem apenas, liberando as demais para que o trânsito não seja totalmente interrompido.

Aplicações

1. Vias não pavimentadas:

O processo de reciclagem é uma ótima solução técnica e econômica para a melhoria de ruas sem
pavimentação, de chão batido, que causam muitos problemas aos usuários. Na época de seca a pas-
sagem dos veículos provoca nuvens de pó, enquanto na época de chuva estas vias tornam-se muitas
vezes intransitáveis.

Para manter uma qualidade mínima de rodagem é preciso realizar a manutenção dos agregados que
a cobrem e também o seu nivelamento. A utilização da Recicladora mistura novamente o material exis-
tente, tornando o mesmo mais homogêneo, podendo ser adicionado britas e outros materiais para que
haja uma melhor trafegabilidade.

2. Vias com finas camadas de asfalto:

O asfalto sofre um processo natural de envelhecimento que resulta em sua destruição gradativa. O
pavimento degradado pode ser reabilitado reciclando uma camada fina, embora o mais comum seja a
remoção da camada através da fresagem e a pavimentação de uma nova camada.

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PAVIMENTAÇÃO

Para melhorar a curva granulométrica do material asfáltico reciclado, aumentar a sua capacidade de
suporte e assegurar uma boa compactação, pode ser necessário espalhar uma camada de pó de pedra
sobre a superfície do pavimento antes da passagem da Recicladora. A vantagem é que não há remoção
de materiais, pois os mesmos são corrigidos no próprio local.

A investigação do pavimento é importante e precisa ser estudado, através da remoção do material


existente e a devida análise em laboratório. Assim a melhor alternativa técnica e econômica pode ser
escolhida.

3. Reciclagem em profundidade para reforço estrutural:

As Recicladoras são máquinas robustas com capacidade de reciclar grossas camadas de asfalto e de
base. O processo completo pode ser realizado em uma única passada, mas dependendo da consistên-
cia forte da camada existente é necessário passar duas vezes. A primeira para triturar e pulverizar o
material, para que na sequência haja a correta homogeneidade granulométrica da camada.

Em reciclagens profundas há pouca ou nenhuma necessidade de adicionar material. Uma camada com
alto grau de degradação pode ser completamente recuperada. A máquina em uma só passada fortalece
o material ao corrigir granulometricamente a sua consistência, transformando em uma nova camada
de base que está apta a suportar os esforços oriundos do tráfego.

Camada asfáltica e a camada de base granular abaixo podem ser tratadas e transformadas em uma
nova e única camada. Se há um alto grau de degradação em ambas as camadas, o uso da reciclagem
a frio é sem dúvida o melhor método para a recuperação das mesmas.

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