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PROCESSOS DE FORMAÇÃO

E DESENVOLVIMENTO DO
TECIDO ÓSSEO

PROFESSOR: EUDER VIEIRA


Formação de osso - Ossificação
 A formação óssea em um
embrião em
desenvolvimento começa
no mesênquima e ocorre
através de um de dois
processos: ossificação
endocondral ou
ossificação
intramembranosa.
OSSOS PARIETAL E OCCIPITAL
 A ossificação
intramembranosa é
caracterizada pela formação de
tecido ósseo diretamente a
partir do mesênquima. Os ossos
chatos, como os ossos
parietal e occipital, são
formados usando esse processo.
Pelo contrário, a ossificação
endocondral, também chamada
de ossificação
intracartilaginosa, é dependente
de um modelo de cartilagem
 modelo de cartilagem formado pela ossificação
endocondral. A distinção entre esses dois tipos de
osteogênese não implica a existência de múltiplos
tipos de tecido ósseo. Ambos os processos
resultam no mesmo tecido ósseo; no entanto, eles
se distinguem pela presença ou ausência de um
modelo de cartilagem.
Ossificação Intramembranosa
 A ossificação intramembranosa forma
ossos chatos e irregulares. Nesse
processo, as células mesenquimais
diferenciam-se diretamente
em osteoblastos, células especializadas
que secretam matriz óssea. À medida
que os osteoblastos ficam alojados
dentro da matriz secretada por estes,
eles ficam progressivamente mais
distantes uns dos outros, embora
permaneçam conectados através de
processos citoplasmáticos finos.
Os osteoblastos diferenciam-se em osteócitos e seus
processos estão contidos dentro de canalículos à medida que
a matriz se torna calcificada. À medida que o tecido ósseo se
desenvolve, os osteoblastos criam uma rede
de trabéculas e espículas.
Concomitantemente, mais células mesenquimatosas vizinhas
diferenciam-se em células osteoprogenitoras e entram em
contato com espículas ósseas recém-formadas. Essas células
se tornarão osteoblastos, secretarão mais matriz e
continuarão a gerar osso. Este processo é referido
como crescimento aposicional.
Ossificação Endocondral
 Primeiro, forma-se um modelo de
cartilagem do osso. As células
mesenquimatosas condensam e
diferenciam-se em condrócitos,
formando o modelo de cartilagem
hialina. A hipertrofia dos condrócitos e
a matriz extracelular que os rodeia
tornam-se calcificadas.
Os vasos sanguíneos invadem o centro
do modelo de cartilagem e fazem com
que o pericôndrio se diferencie
em periósteo. Quando isso ocorre, as
células condrogênicas convertem-se
em células osteoprogenitoras.
COLAR PERIÓSTICO
 As células
osteoprogenitoras
convertem-se, então,
em osteoblastos.
 A matriz óssea secretada
pelos osteoblastos forma
um colar perióstico.
 O colar perióstico impede
que os nutrientes atinjam os
condrócitos hipertrofiados,
levando-os a degenerar
•Osteoclastos, células que destroem osso, chegam e
formam buracos no colar perióstico, permitindo a
passagem de botões osteogênicos. Os botões
osteogênicos consistem em vasos sanguíneos,
células osteoprogenitoras e células hemopoiéticas.

•As células osteoprogenitoras trazidas para o osso


em desenvolvimento através dos botões
osteogênicos dividem-se, formando mais células
osteoprogenitoras. Algumas dessas células se
diferenciarão em osteoblastos que continuarão a
formar matriz óssea na superfície da cartilagem
calcificada.
À medida . que a matriz óssea se calcifica, forma-se
o complexo ósseo calcificado de cartilagem
calcificada.
O colar perióstico continua a crescer em ambos os
sentidos, em direção às epífises, e os osteoclastos
reabsorvem o complexo ósseo calcificado de
cartilagem calcificada para alargar a cavidade
medular.
CENTRO SECUNDARIO DE
OSSIFICAÇÃO
 Os centros de ossificação
secundários são encontrados
nas epífises de ossos longos. Este
processo é semelhante ao do centro
primário de ossificação, mas ocorre
sem um colar perióstico. Em vez
disso, as células osteoprogenitoras
entram na cartilagem epifisária,
diferenciam-se em osteoblastos e
secretam matriz na estrutura da
cartilagem. Os ossos longos
aumentam de comprimento nos
centros secundários de ossificação.
CRESCIMENTO EM COMPRIMENTO
Zona de cartilagem de
reserva:Esta zona, mais distante
da diáfise, é caracterizada por
condrócitos mitoticamente ativos
dispostos aleatoriamente.
Zona de proliferação: Os
condrócitos estão proliferando e
formam grupos isógenos em
fileiras orientadas paralelamente
ao eixo mais longo do osso.
Zona de hipertrofia: Aqui, as
células movem-se em direção à
diáfise, hipertrofiam, amadurecem
e coletam glicogênio dentro do seu
citoplasma.
Zona de calcificação: Os iões de cálcio
trazidos para a epífise através dos vasos
sanguíneos calcificam a matriz da
cartilagem ao redor dos condrócitos que
estão morrendo. Embora seja
calcificada, esta zona ainda não é tecido
ósseo.
Zona de ossificação: Nesta zona, células
osteoprogenitoras chegam e tornam-se
osteoblastos. Os osteoblastos secretam
matriz óssea na cartilagem calcificada. O
tecido ósseo é formado aqui à medida
que a matriz se torna calcificada.
CICATRIZAÇÃO ÓSSEA
 Os ossos apresentam uma
importante capacidade de
cicatrização. Depois de
quebrá-los, seja
acidentalmente ou durante um
tratamento cirúrgico, eles são
capazes de regenerar-se e
reparar o dano sofrido. Esse
processo, que aparentemente
é simples, na realidade
envolve diversas células e
mediadores químicos.
Como sabemos, o osso é um tecido vivo que está
constantemente sofrendo mudanças. Para que ocorra
a cicatrização de uma lesão, é fundamental que sejam
formadas novas células capazes de ligar uma
extremidade à outra.
Após uma fratura, forma-se um coágulo nas
extremidades dos ossos lesionados em virtude do
rompimento de vasos sanguíneos presentes no
interior dessas estruturas e da liberação de sangue.
Esse coágulo logo é invadido por capilares e
fibroblastos, que o transformam em uma massa
dura bastante semelhante a uma cartilagem. Essa
estrutura é chamada de calo temporário e não é
formada por ossos, por isso não é visualizada em
exames com raio X. Nessa fase inicial também é
observada a presença de osteoclastos, que atuam
retirando parte dos ossos quebrados e outros
fragmentos.
FIM!

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