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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA
DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL – SEMESTRE SUPLEMENTAR 2020.2

REGISTRO DA ATIVIDADE DEMONSTRATIVA Nº ______

NOME: Arthur Moura, Camila Matias, Danielly Da Rocha, Maxson Santos e Laura Moura
DATA:19/04/2021
CURSO:FARMÁCIA PERÍODO: 5º

Atividade Demonstrativa ( ) Síncrona ( X ) Assíncrona

1. Descreva de maneira resumida os principais pontos apresentados na atividade de Citologia


Cervico Vaginal.
NA AULA 1 é abordado um vídeo demonstrativo de colheita do material através
do Exame Preventivo (Papanicolau) / Exame Citológico Colo Vaginal, é realizado
para diagnóstico de neoplasias ou lesões precoces do colo uterino. O material
colhido é por raspado pela raspagem do tecido para obtenção de células e de
uma lâmina citológica. A coleta é feita da região cervico-vaginal (região vaginal
e da cérvice), para ter acesso a essa região é feito o exame especular (indicado
para pacientes com atividade sexual ativa), no caso de pacientes virgens é
feito com o swab. Ao ser feita a coleta da amostra, é colocada na lâmina e esta
é mergulhada no fixador álcool pa (utilizado na citologia). Antes da coleta é
sempre interessante observar o que tem nessa cérvice e vagina (estruturas),
em caso de colo com muita secreção o ideal é remover parte dessa secreção, o
material que está na superfície me excesso, com soro fisiológico e algodão,
para evitar situações como: lâminas extremamente espessas, cujo diagnóstico
citológico é um pouco difícil de realizar, com sobreposição de quantidade de
secreção e inadequado para a coleta, é importante que o material venha com
boa espessura e quantidade de material de células normais.
A Citologia Cervico Vaginal é indicada sobretudo para o diagnóstico oncológico
(câncer de colo de útero), porém, os materiais inflamatórios podem ser
identificados na coleta, mas a indicação principal é acerca do material
oncológico.
NA AULA 2 é abordado como se examina/lê uma lâmina de citologia cervico-
vaginal. Células que observadas são: epitélio da vagina; epitélio ectocérvice e
epitélio endocérvice.
É possível identificar também através do exame, flora e patógenos.
Considerando que a flora pode ser patógena ou não, vai depender da resposta
inflamatória. Contudo, a flora é variável, ou seja, com ph mais ácido
(bacillus/lactobacillus) e ph mais básico (cocos e bacillus), essa variação
ocorre devido a existência de floras habituais e não patógenas. Alguns
exemplos de lâminas de flora patógena foram apresentados, além disso, há
alterações virais que podem ser identificadas, como: lesões, essas podem ser
de alteração de displasia leve e alterações de displasia moderada a acentuada.
O Sistema Bothosda que analisa o colo uterino identifica baixo grau (displasia
leve) e alto grau (displasia moderada/acentuada). É importante destacar os
fatores que podem alterar o exame devido a condição em que a amostra foi
coletada e resultou em uma lâmina ruim, são eles: citólise, purulento,
hemorrágico e má-fixação.

2. Em sua opinião, como a atividade apresentada pode contribuir para o seu desempenho
profissional futuro?
O exame Citopatológico cérvico-vaginal convencional também conhecido como
Papanicolau ou preventivo, é um procedimento de prevenção e rastreamento do câncer de colo
do útero. Como já sabemos o farmacêutico é um profissional da área da saúde, portanto, o
mesmo pode atuar na questão de conscientização, para a prevenção de futuras doenças que
venham aparecer no trato uterino. Além disso, o farmacêutico também pode trabalhar na área
de diagnósticos, como já vimos nas outras análises patológicas que estudamos. Então podemos
afirmar que a atividade é de grande conhecimento para que possamos ter noção de como o
procedimento é realizado até que se chegue a um resultado, desde seu preparo até sua análise.

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