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TRICHOMONAS

CLASSIFICAÇÃO

 Reino Protista (Protozoa)


 Filo: sarcomastigophora

 Ordem: Trichomonadida

 Gênero: Trichomonas

 Espécies:

T. vaginalis*
T. tenax
T. hominis
T. fecalis
MORFOLOGIA

 Elipsóides, piriformes ou ovais Trofozoítos (9,7µm


comprimento e 7µm largura).
MORFOLOGIA
Possui Somente uma forma evolutiva
 Trofozoíto

AF: Flagelos anteriores


RF: membrana ondulante
CO: costa
AX: axonema ou axóstilo
HY: hidrogenossomas
PB: filamento parabasal
PG: corpo parabasal
N: núcleo
MORFOLOGIA
BIOLOGIA

Habitat:

 Trato urogenital humano

Fisiologia:

 Anaeróbio facultativo, pH 5 -7,5


TRANSMISSÃO

Contato sexual
Durante o parto
Fômites (utensílios)
PATOGENIA

 Problemas relacionados com a gravidez:

Parto prematuro
Baixo peso do bebê
Natimorto

 Problemas com a fertilidade


SINAIS CLÍNICOS
 Incubação : 3 a 30 dias
 Corrimento vaginal fluido abundante amarelo-
esverdeado, bolhoso e fétido.
 Prurido ou irritação vulvo vaginal

 Dores no baixo ventre.


SINAIS CLÍNICOS

HOMEM

 Assintomática
 Uretrite com fluxo leitoso e prurido na uretra

 Próstatite, cistite e vesícula seminal


DIAGNÓSTICO

 Clínico: Inespecífico

 Imunológico: IFI, ELISA

 Laboratorial
DIAGNÓSTICO
Colheita da Amostra
Homem:
 deverão comparecer ao local da colheita pela manhã, sem
terem urinado no dia e sem terem tomado nenhum
medicamento tricomonicida há 15 dias.
 O material uretral é colhido com uma alça de platina ou
com swab de algodão não-absorvente ou de poliéster.
 O organismo é mais facilmente encontrado no sêmen do
que na urina ou em esfregaços uretrais. Uma amostra
fresca poderá ser obtida pela masturbação em um
recipiente limpo e estéril.
 Também deve ser examinado o sedimento centrifugado
(600g por 5 min) dos primeiros 20ml da urina matinal.
 A secreção prostática e o material subprepucial são
coletados com um swab molhado em solução salina
isotônica (0,15M).
DIAGNÓSTICO
Colheita da Amostra
Mulher:
 As mulheres não deverão realizar a higiene vaginal
durante um período de 18 a 24 horas anterior a colheita o
material, e não devem ter feito uso de medicamento
tricomonicidas, tanto vaginais (geléias e cremes) como
orais, há 15 dias.
 A vagina é o local mais facilmente infectado e os
trichomonas são mais abundantes durante os primeiros
dias após a menstruação.
 O material é usualmente coletado na vagina com swab de
algodão não-absorvente ou de poliéster, com o auxílio de
um espéculo não-lubrificado.
DIAGNÓSTICO
Preservação da Amostra

 O T. vaginalis é suscetível à desidratação e as


mudanças do potencial de óxido-redução. O material
colhido de pacientes que não for examinado em
preparações a fresco, imediatamente após a colheita
ou inoculado em meios de cultura, deverá ser
preservado em líquidos ou em meios de transporte.
 A solução salina isotônica (0,15M) glicosada a 0,2%
pode ser usada como líquido de transporte e mantém
os trichomonas viáveis durante várias horas a
temperatura de 37°C.
DIAGNÓSTICO
Preservação da Amostra

 A solução do fixador álcool polivinílico (fixador APV)


mantém os microorganismos preservados sem que
haja alterações na sua morfologia, estando assim
preparados para serem corados pelos métodos de
Leishman, Giemsa, e pela hematoxilinaférrica.
DIAGNÓSTICO
Exame Microscópico
 O exame microscópico convencional de preparações a
fresco e de esfregaços fixados e corados, com os métodos
de cultivo, são os procedimentos laboratoriais mais
comumente empregados no diagnóstico da
trichomoníase urogenital.
 Apesar do exame microscópico direto do líquido
prostático e do sedimento urinário não apresentar
problemas na sua observação, a densidade dos
leucócitos polimorfo nucleares e as células epiteliais do
exsudato vaginal, tendem a dificultar e obscurecer a
pesquisa do protozoário, principalmente a visualização
dos movimentos dos flagelos.
DIAGNÓSTICO
Exame Microscópico

 O diagnóstico da trichomoníase, tradicionalmente,


depende da observação microscópica do protozoário
móvel, através do exame direto de esfregaços a fresco
com auxílio da microscopia de campo claro e/ou de
campo escuro e/ou de contraste de fase, bem como pela
microscopia de esfregaços fixados e corados.
 Quando este estudo apresentar resultado negativo,
deve ser complementado pelo exame de cultivo.
EPIDEMIOLOGIA
 DST, distribuição mundial;

 Atinge mulheres e homens sexualmente ativos;

 Doença não viral mais prevalente;

 Cerca de 170 milhões de casos e cerca de 10 a 20


novos casos por ano;

 Fatores de risco: tabagismo, status sócio econômico;

 Sobrevive em até 24hs em panos molhados, no


exsudato vaginal, algumas horas na urina e sêmen;

 Amplifica a transmissão de HIV.

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