Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
&
Associação dos Enfermeiros
Unidos Para Cuidar
MINSA – 2022
Analises Clínicas
___________________________________________
[2]
Conteúdos
COPROPARASITOLOGIA
BIOQUÍMICA CLÍNICA
URINOLOGIA
MICROBIOLOGIA
HEMATOLOGIA
HEMATOLOGIA
Preparatório Nodo Sinusal & Associação dos Enfermeiros Unidos Para Cuidar
Contactos: 926716280/914835170
Temas:
1. COPROPARASITOLOGIA
• MIF
Centrífugo-sedimentação em um sistema éter-mertiolate. É indicado na
pesquisa de larvas, ovos de helmintos e cistos de protozoários.
• Método de Ritchie
4
Tem como atributo principal a concentração que realiza de cistos de
protozoários, ovos e larvas de helmintos. Útil para coccídios. Esta técnica é
também referida como processo pelo formol-éter
• Método de Willis (ou método da solução saturada de cloreto de sódio)
Tem como fundamento a flutuação de ovos de helmintos e cistos de
protozoários em uma solução saturada de NaCl em água a 30%. È indicado na
pesquisa de ovos de helmintos e cistos de protozoários.
É um método ainda usado, mas devido à alta possibilidade de
contaminar todo o local de trabalho, deve ser abandonado. Deveria ser
imediatamente proibido em hospitais, mesmo se forem empregadas fezes
preservadas. É substituído em grandes vantagens, pelos outros métodos de
rotina (sedimentação e Ritchie).
• Método de Faust
A técnica de Willis (1921) foi modificada por Faust et al. (1939), na qual
a solução saturada de cloreto de sódio foi substituída pela solução de
sulfato de zinco. Fundamenta-se na propriedade que apresentam certos
ovos de Helmintos de flutuarem na superfície de uma solução de densidade
elevada e de aderirem ao vidro. Este procedimento simples e eficiente está
indicado para pesquisa de ovos com densidade específica baixa como os de
Ancilostomídeos. Foram descritas várias modificações e hoje serve tanto
para fezes frescas como conservados em MIF ou em formalina.
• Método e Baermann
Este método é baseado no hidro-termo-tropismo positivo das larvas pela
ação da gravidade. É um método seletivo para pesquisa de larvas e não
específico, pois podemos encontrar cistos e ovos de outros parasitos. Indicado
para a pesquisa de larvas de Strongyloides stercorales e de Ancilostomideos.
• Método de Rugai
Rugai simplificou o método de Baermann, utilizando a própria latinha
como receptáculo para as fezes e um cálice de sedimentação, em vez de
funil. Indicado para a pesquisa de larvas de Strongyloides stercorales e de
Ancilostomideos.
• Preparações salinas
Nas preparações sem coloração são pesquisadas a presença de
cistos, ovos e lavas, e a motilidade dos trofozoítas, quando presentes.
Entretanto, não é possível estabelecer um diagnóstico especifico, no caso de
formas trofozoítas, na base de um exame directo a fresco e temporário.
Este tem somente um valor de orientação. Nesse caso as fezes deverão ser
fixadas e um esfregaço fecal corado deverá ser preparado.
Para pesquisa de ovos, o exame directo a fresco sem coloração
oferece bons resultados, mas para o de cistos e de larvas é necessário
preparar um esfregaço corado, com vistas ao estudo das características
morfológicas das diferentes espécies.
• Método da eclosão
As técnicas de eclosão são reconhecidas como das mais sensíveis
para o diagnóstico parasitológico da esquitossomíase. Elas são
indispensáveis para a avaliação da cura após tratamento, nos estudos
clínicos.
• Preparações perianais
As preparações perianais são muito úteis para a detecção de infecções
por Enterobius vermiicularis, podendo ser também úteis no diagnóstico de
infecções por Taenia.
dos protozoários
R: Os protozoários (do latim proto “primeiro” e zoon “animal”) são micro-
organismos constituídos por uma única célula e que não produzem seu próprio
alimento, motivo pelo qual são denominados de heterótrofos.
As características gerais dos protozoários
6
Os protozoários são seres eucariontes, ou seja, possuem núcleo
celular organizado dentro de uma carioteca. A maioria destes micro-
organismos é heterótrofa, embora alguns sejam autótrofos, produzem clorofila
e, com ela, realizam a fotossíntese, o que permite a obtenção de seus próprios
alimentos.
A maioria dos protozoários apresenta vida livre e aquática. Eles
podem ser encontrados na água doce, salobra ou água salgada. Estes seres
também levam vida livre em lugares úmidos, rastejando pelo solo ou sobre
matéria orgânica em decomposição. Há, ainda, algumas espécies que levam
vida parasitária nos organismos de diversos hospedeiros, causando muitas
doenças. As doenças causadas por protozoários incluem a giardíase,
amebíase, tricomoníase, toxoplasmose, leishmaniose, Doença de
Chagas e malária.
Estrutura
7
Os protozoários apresentam as seguintes estruturas:
Cinetoplasto: Provavelmente, trata-se de uma mitocôndria especializada,
sendo muito rica em DNA;
Reservatório: Acredita-se que seja um local de secreção, excreção e
ingestão de macromoléculas. Tais processos ocorrem por pinocitose;
Lisossoma: Permite a digestão intracelular de partículas;
Aparato de Golgi: Tem a função de sintetizar carboidratos e condensar a
secreção proteica;
Retículo endoplasmático: a) Liso – síntese de esteroides; b) granuloso –
síntese de proteínas;
Mitocôndrias: É responsável pela produção de energia;
Microtúbulos: Realiza movimentos celulares de contração e distenção;
Divisão em grupos
A divisão em grupos dos protozoários é baseada no tipo de
estrutura locomotora (e/ou de captura de alimentos) ou na sua ausência.
Confira a seguir:
Protozoários ameboides
São aqueles que se deslocam ou capturam alimentos por meio de
pseudópodes (pseudo = falso; podos = pés).
Flagelados
São os protozoários que se deslocam ou obtêm alimento por meio de flagelos.
Ciliados
telmintos
R: Os platelmintos são animais invertebrados, com corpo achatado
dorsoventralmente, triblásticos, acelomados e apresentam simetria bilateral.
Podem ter vida livre ou parasitária.
R: INTRODUÇÃO A PARASITOLOGIA
9
A parasitologia, é um ramo das CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, que tem
como campo de estudo, a morfologia, fisiologia e ciclos de vida de parasitas
que infectam outros seres vivos, no nosso caso, estudaremos A
PARASITOLOGIA HUMANA, lembrando que existe também a VETERINÁRIA,
que se ocupa de estudar os parasitas mais prevalentes em animais.
Uma das parasitoses, que podemos contrair com o contacto com águas
inapropriadas para consumo é a AMEBÍASE, que ilustra nosso artigo, seja pelo
uso directo ou indirecto, quando não lavamos correctamente as verduras e
frutas que consumimos, que podem conter tal parasita.
Como artigo introdutório devemos ter em mente que as parasitoses, levam a
patologias graves por vezes fatais, no nosso caso, a infestação por amebas
leva a quadros de gastroenterite, caracterizada, por evacuações líquidas,
vómitos, podendo ter febre baixa, mas se não for tratada a tempo, como toda
infecção do trato gastrointestinal, pode levar a quadros de vómitos e diarreias
severos, bem como A DESIDRATAÇÃO que pode ser fatal.
IMUNOLOGIA
Neutrófilos
Os neutrófilos, o tipo mais comum de glóbulos brancos na corrente
sanguínea, estão entre as primeiras células imunológicas na defesa
contra infecções. Eles são fagócitos que ingerem bactérias e outras células
estranhas. Os neutrófilos contêm grânulos que liberam enzimas que ajudam a
matar e a digerir estas células.
Eosinófilos
Eosinófilos podem ingerir bactérias, mas também visam as células
estranhas que são demasiado grandes para serem ingeridas. Os eosinófilos
contêm grânulos que liberam enzimas e outras substâncias tóxicas quando
se deparam com células estranhas. Estas substâncias fazem furos nas
membranas das células alvo.
Basófilos
Os basófilos não ingerem células estranhas. Contêm grânulos repletos
de histamina, uma substância presente nas reacções alérgicas. Quando
basófilos se deparam com alérgenos (antígenos que causam reações
alérgicas), eles liberam histamina. A histamina aumenta o fluxo de sangue para
os tecidos danificados, resultando em inchaço e inflamação. Os basófilos
também produzem substâncias que atraem os neutrófilos e os eosinófilos ao
foco do problema.
Imunidade adquirida
A imunidade adquirida (adaptativa ou específica) não se encontra
presente desde o nascimento. É adquirida. O processo de aprendizagem
começa quando o sistema imunológico de uma pessoa encontra invasores
estranhos e reconhece substâncias não próprias (antígenos). Então, os
componentes da imunidade adquirida aprendem a melhor maneira de
atacar cada antígeno e começam a desenvolver uma memória para aquele
antígeno. A imunidade adquirida é também denominada específica porque
planeja um ataque a um antígeno específico previamente encontrado. Suas
características são as capacidades de aprender, adaptar e lembrar.
15
Os glóbulos brancos responsáveis pela imunidade adquirida são:
Linfócitos (células T e células B)
Normalmente, uma resposta imunológica adquirida inicia quando
anticorpos, produzidos pelas células B (linfócitos B), se deparam com um
antígeno.
Células T
As células T se desenvolvem a partir de células-tronco na medula óssea
e, depois, viajam para um órgão no tórax chamado timo. Lá, elas aprendem a
distinguir antígenos próprios de não próprios para não atacar os tecidos
próprios do corpo. Normalmente, somente as células T que aprendem a ignorar
os antígenos próprios do organismo (antígenos próprios) amadurecem e
deixam o timo. As células T podem potencialmente reconhecer um número
praticamente ilimitado de antígenos distintos.
Células B
As células B são formadas na medula óssea. As células B possuem
locais específicos na sua superfície (receptores), aos quais os antígenos
podem aderir. As células B podem aprender a reconhecer um número
praticamente ilimitado de antígenos distintos.
A resposta aos antígenos por parte das células B tem duas fases:
-Resposta imunológica primária: Primeiramente, quando as células B
se deparam com um antígeno, o antígeno adere ao receptor, estimulando as
células B. Algumas células B se transformam em células de memória,
lembrando aquele antígeno específico, e outras se transformam em
plasmócitos. As células T auxiliares ajudam as células B neste processo. Os
plasmócitos produzem anticorpos que são específicos para os antígenos que
estimulam a sua produção. Após o primeiro encontro com um antígeno, a
produção de anticorpos específicos demora alguns dias. Por isso, a resposta
imunológica primária é lenta.
Células dendríticas
As células dendríticas residem na pele, nos linfonodos e nos tecidos
de todo o organismo. A maioria das células dendríticas são células
apresentadoras de antígenos. Ou seja, elas ingerem, processam e apresentam
antígenos, permitindo que as células T helper reconheçam o antígeno. As
células dendríticas apresentam fragmentos de antígenos às células T nos
linfónodos. Após as células T e B serem apresentadas com o antígeno, elas
são activadas.
Anticorpos
Quando a célula B se depara com um antígeno, ela é estimulada a
amadurecer tornando-se um plasmócitos ou célula B de memória. Os
plasmócitos liberam anticorpos (também denominados de imunoglobulinas, ou
Ig).
Parte constante: Esta parte constitui uma das cinco estruturas, que
determina a classe do anticorpo - IgM, IgG, IgA, IgE ou IgD. Esta parte é a
mesma dentro de cada classe.
IgM
Este tipo de anticorpo é produzido quando encontra um determinado
antígeno (como o antígeno de um micro-organismo infeccioso) pela primeira
vez. A resposta desencadeada na ocasião do primeiro encontro com um
antígeno é denominada resposta imunológica primária. A IgM então adere ao
antígeno, ativando o sistema de complemento, e desta forma os micro-
organismos são mais fáceis de serem ingeridos.
18
Normalmente, a IgM encontra-se presente na corrente sanguínea,
mas não nos tecidos.
IgG
A IgG, o tipo mais frequente de anticorpo, é produzida quando um
antígeno específico é novamente encontrado. Uma maior quantidade de
anticorpo é produzida nesta resposta (denominada resposta imunológica
secundária) do que na resposta imunológica primária. A resposta imunológica
secundária é também mais rápida e os anticorpos produzidos, especialmente
IgG, são mais eficazes.
A IgG protege contra as bactérias, os vírus, os fungos e as
substâncias tóxicas. Encontra-se presente na corrente sanguínea e nos
tecidos. É a única classe de anticorpo que passa da mãe para o feto,
através da placenta. A IgG da mãe protege o feto e o recém-nascido até que o
sistema imunológico do bebê possa produzir os seus próprios anticorpos.
IgA
Estes anticorpos ajudam a defender o organismo da invasão de micro-
organismos através das superfícies do corpo, que se encontram revestidas por
uma membrana mucosa, como o nariz, os olhos, os pulmões e o trato
digestivo.
IgE
Estes anticorpos desencadeiam reações alérgicas imediatas. A IgE se
liga aos basófilos (um tipo de glóbulo branco) na corrente sanguínea e aos
mastócitos nos tecidos. Quando os basófilos ou os mastócitos ligados à IgE se
deparam com alérgenos (antígenos que provocam reações alérgicas), liberam
substâncias (como a histamina) que causam inflamação e lesionam os tecidos
circundantes. Desse modo, a IgE é o único tipo de anticorpo que, com
frequência, parece ser mais prejudicial do que benéfico. No entanto, a IgE pode
revelar-se útil na defesa contra determinadas infecções parasitárias, comuns
em alguns países em desenvolvimento.
IgD
A IgD está presente principalmente na superfície das células B
imaturas. Ela ajuda estas células a amadurecerem.
Imunidade Adquirida
Existem dois tipos de imunidade adquirida: a imunidade humoral e a
imunidade celular.
Figura 1: pode
-O Kit XGEN Multi UP e Kit XGEN Multi UB são testes in vitro para
a detecção qualitativa de ácido nucleico de patógenos causadores de
infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em amostras clínicas.
Patógeno Amostra
Ureaplasma
Urina / Swab genital / Swab retal
urealyticum (Uurea)
-O Kit XGEN Master HSV1 e HSV2 são testes in vitro para a detecção
quantitativa de ácido nucleico viral em amostras clínicas como auxílio para a
avaliação de infecções pelo vírus herpes simplex tipo 1 e 2 (HSV1 / HSV2).
Patógeno Amostra
HEMATOLOGIA
28
R: A hematologia é um segmento da medicina especializado no estudo
de doenças relacionadas ao sangue, avaliando suas causas, métodos de
prevenção e tratamentos. Deste modo, a hematologia envolve tanto a
produção do sangue pelo corpo quanto a avaliação de todos os
componentes
que formam e estão envolvidos com este fluido, incluindo células sanguíneas,
medula óssea, veias e substâncias livre circulantes.
Eritrócito
R: Transporte de gáses (oxigénio e dióxido de carbono).
globular, Macrométodo e Micrométodo, Fundamento, Técnica,
Valores normais e Causas de erro
R: O que é Volume Corpuscular Médio - VCM. O VCM, que significa
Volume Corpuscular Médio, é um índice presente no hemograma que indica
a média do tamanho das hemácias, que são as células vermelhas do
sangue. O valor normal do VCM é entre 80 e 100 fl, podendo variar de
acordo com o laboratório.
Caso o valor seja inferior à média, significa que existe pouca quantidade
de glóbulos vermelhos circulantes. Podem ser obtidas alterações falsas como
a diminuição do HT devido a excesso de EDTA, amostras velhas sem
refrigeração ou refrigeradas por longos períodos ou quando são
utilizados anestésicos ou métodos de contenção química do paciente
causando encarquilhamento celular.
Índices hematimétrico
Pela contagem de eritrócitos, hemoglobina e hematócrito do paciente, os
índices hematimétrico são calculados através de fórmulas, sendo úteis para
classificação das anemias e suas respostas.
32
Eritrócitos
Hemácias 4.2 a 5.9 milhões/ µL
Hemoglobina 13.0 a 18.0 g/dL
Hematócrito
Método automático
Actualmente, para contar reticulócitos, são usados contadores
automatizados usando laser com corante fluorescente que marca o RNA e
DNA. Isso diferencia os reticulócitos das hemácias (que não contêm RNA nem
DNA).
Método manual
Pode também ser usado o método de coloração pelo azul de cresil
brilhante e fazer uma contagem, tirando-se uma porcentagem em relação às
hemácias presentes no campo microscópico. Os reticulócitos são as hemácias
com pontos em seu interior.
Interpretação
Uma pessoa normal apresenta de 0,5 a 1,8% de reticulócitos circulantes.
Porém, a interpretação é feita em valores absolutos, isto é, multiplica-se o valor
obtido em percentagem na contagem de reticulócitos pelo número de hemácias
total do paciente.
% De reticulócitos x HT do paciente
HT normal*
Alterações de Laboratório
-Níveis de Hemoglobina e Hematócrito: O valor baixo da hemoglobina
e do hematócrito de uma pessoa diz que ela tem anemia, mas não pode
elucidar qual tipo de anemia.
Alterações de Laboratório
O VCM é quase sempre aumentado, pode estar até 140, com frequência
o esfregaço revela hipersegmentação de neutrófilos, pode ocorrer neutropenia
com valores menores do que 1000 cels/mm3 e trombocitopenia com valores
menores que 50.000 céls/mm3. São critérios para considerar o esfregaço como
tendo hipersegmentação:
MICROBIOLOGIA
Classificação geral dos microrganismos
R: Os principais grupos de microrganismos são: vírus, bactérias, protozoários,
algas e fungos.
Vírus
Bactérias
As bactérias são seres unicelulares e procariontes. Elas fazem
parte do Reino Monera. As bactérias podem ser encontradas em diversos
ambientes e são capazes de suportar condições ambientais inóspitas à
maioria dos seres vivos. Mesmo sendo imperceptível, as bactérias
desenvolvem importantes funções no ambiente. Elas atuam nos ciclos
biogeoquímicos e na produção de alimentos e medicamentos.
Protozoários
Movimento bacteriano
O resultado é um nado suave, quase que em linha recta. Por outro lado,
quando os flagelos rodam no mesmo sentido dos ponteiros do relógio, o feixe
se dispersa porque os filamentos helicoidais não podem se encaixar uns nos
outros. Assim, bactéria faz rodopios transitóriamente e, então, nada em uma
direcção diferente quando a rotação anti-horária é restaurada. O rodopio
redireciona a bactéria, que se dirigia em um sentido improdutivo. Além do mais,
as bactérias são nadadoras muito eficientes. Menos de 1% de sua produção
energética total é consumida por seus motores flagelares. seu desempenho é
mais impressionante dado o seu pequeno tamanho em relação à viscosidade
da água. A bactéria não pode relaxar, nem mesmo por um microssegundo. A
resistência viscosa enfrentada por uma bactéria é semelhante áquela que
experimentaríamos se tentássemos nadar em melado.
carbono, Classificação
segundo o metabolismo
R: Fonte de carbono: de acordo com a fonte de átomos de carbono
para a produção de suas moléculas orgânica, elas são classificadas em dois
grandes grupos:
41
-Autotróficas: As bactérias autotróficas obtêm suas moléculas de
carbono apenas de dióxido de carbono.
-Heterotróficas: São bactérias que obtêm seus átomos de carbono de
moléculas orgânicas que captam do ambiente. Além do gás carbónico ela
precisa de um carboidrato.
Fonte de energia: bactérias podem utilizar como fonte de energia luz,
substâncias inorgânicas ou orgânicas:
• Luz: Como as bactérias que fazem fotossíntese ou fototróficas.
• Compostos químicos: Como as bactérias quimiotróficas.
• Composto inorgânico: litotróficas
• Composto orgânico: organotróficas
Genomas virais
Ao contrário das células, que apresentam genoma constituído por DNA e
RNA, os vírus possuem DNA ou RNA como material genético, e todos os vírus
possuem apenas um ou outro no vírion. No entanto, existem vírus que
possuem ambos, porém, em estágio diferentes do ciclo reprodutivo. As
moléculas de ácido nucleico dos vírus podem ser fita simples ou dupla, linear
ou circular, e segmentada ou não.
A classificação inicial dos vírus foi feita por meio dos estudos que
visavam a propriedade dos vírus de causar doenças e infecções. ...
Atualmente, os critérios mais importantes para a classificação dos vírus são:
hospedeiro, morfologia da partícula viral e tipo de ácido nucleico.
Taxonomia
R: Os Vírus se classificam de acordo com os princípios de classificação
científica utilizados para plantas e animais, seguindo antes regras próprias.
No entanto, porque são utilizadas por alguns autores, fazemos aqui uma
breve referência a uma das classificações possíveis (com base nas
características do genoma), sem cariz filogenético, já que os vírus podem não 45
ter uma origem em comum...Segue-se um destes tipos possíveis:
Classe I - DNA de banda (ou fita) dupla.
Classe II - DNA de banda simples.
Classe III - RNA de banda dupla.
Classe IV - banda simples de RNA positivo (isto é, o RNA é
imediatamente traduzido pelos ribossomos, actuando como se fosse RNA
mensageiro).
Partículas Subvirais
Existem dois outros tipos de agentes infecciosos patogênicos,
identificados inicialmente como vírus, mas que diferem destes em maior ou
menor grau: são os viroides e os príons. Devido às suas estruturas bastarrte
simplifica das, viroides e príons são chamados, às vezes, de partículas
subvirais.
ção. A esterilidade
R: Esterilidade é definida no campo da microbiologia como um meio
ausente de qualquer microorganismo viável.
Colecta de sangue
Não é necessário jejum prolongado para colecta dos exames. Para
48
evitar lipemia das amostras deve-se obedecer a um jejum de pelo menos 3 a 4
horas antes da colecta de sangue.
Para as técnicas de colecta recomendamos seguir as orientações dos
Cursos Telelab:
a) Sangue total
Colectar o sangue com o anticoagulante recomendado para a realização
do exame, logo após a colecta homogeneizar suavemente por oito a dez vezes
e identificar correctamente o tubo.
b) Soro
Colectar o sangue em tubo sem anticoagulante. Recomendamos a
utilização de TUBO DE
Apos este período centrifugar o tubo com sangue entre 2.500 a 3.000
rpm por 10 minutos para obtenção do soro (sobrenadante).
URINOLOGIA
ins. Sistema primário
R: Rim é cada um dos dois órgãos excretores, em forma de feijão,
tendo no ser humano, aproximadamente 11 cm de comprimento, 5 cm de
largura e 3 cm de espessura. É o principal órgão do sistema excretor e
osmoregulador dos vertebrados. Os rins filtram produtos do metabolismo
presentes na corrente sanguínea, e os excretam, com água, na urina; a urina
sai dos rins através dos ureteres, para a bexiga.
Após passar por toda a extensão do túbulo néfrico, a urina está formada.
Ela então é conduzida até os ureteres, que a levarão até a bexiga, onde
permanecerá até sua eliminação.
Valores de referência
Alguns dos valores de referência do exame de urina de 24 horas são:
Clearance de creatinina entre 80 e 120 ml/min, que pode estar diminuído
na insuficiência dos rins. Entenda o que é a insuficiência renal e como
tratar;
Albumina: menor que 30 mg/24 horas;
Proteínas totais: menor que 150 mg/ 24 horas;
Cálcio: sem dieta até 280 mg/24h e com dieta 60 a 180 mg/24h.
Para crianças que não utilizam fralda o processo de assepsia deve ser
realizado conforme orientação à cima e logo após a mesma deverá urinar no
coletor convencional com tampa rosqueáveL. Entregar a amostra ao laboratório
imediatamente, caso não possa fazê-lo, mantenha a urina em geladeira por no
máximo 30 minutos e traga-a o mais rápido possível ao laboratório;
R: Urina bem clara: Pode ser sinal de que você está tomando água em
excesso. Ao contrário do que se pensa, a ingestão exagerada de líquidos
também pode ser prejudicial ao organismo, pois sobrecarrega os rins e causa
perda de sais minerais, edema, sonolência e mal-estar;
u reacção
R: A urina é naturalmente ácida, já que o rim é o principal meio de
57
eliminação dos ácidos do organismo. Enquanto o pH do sangue costuma estar
em torno de 7,4, o pH da urina varia entre 5,5 e 7,0, ou seja, bem mais ácida.
Valores de pH maiores ou igual 7 podem indicar a presença de
bactérias que alcalinizam a urina. Outros factores que podem deixar a urina
mais alcalina são uma dieta pobre em proteína animal, dieta rica em frutas
cítricas ou derivados de leite, e uso de medicamentos como acetazolamida,
citrato de potássio ou bicarbonato de sódio. Ter tido vômitos horas antes do
exame também pode ser uma causa de urina mais alcalina. Em casos mais
raros, algumas doenças dos túbulos renais também podem deixar a urina com
pH acima de 7,0.
Alcoolismo crônico;
Doenças hepáticas, que prejudicam a produção de albumina e de
globulina no fígado;
Doenças renais, devido à perda de proteínas na urina;
Gravidez;
Excesso de hidratação;
Cirrose;
Hipertireoidismo;
Deficiência em cálcio e vitamina D;
Insuficiência cardíaca;
Síndrome de má absorção.
Além disso, a desnutrição grave também pode levar a uma redução dos
níveis de proteína no sangue. 58
Proteínas totais elevadas
Já as possíveis causas que levam ao aumento das proteínas no sangue
são:
Aumento da produção de anticorpos em algumas doenças infecciosas;
Câncer, principalmente no mieloma múltiplo e na macroglobulinemia;
Doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico,
Doenças granulomatosas;
Desidratação, porque o plasma sanguíneo fica mais concentrado;
Hepatite B, C e autoimune;
Amiloidose, que consiste no acúmulo proteico anormal em diversos órgãos e
tecidos celulares.
Anemia hemolítica
Cálculo biliar
Colecistite
Colangite
Tumor da cabeça do pancreas
Estenose do colédoco
Ausência de enzimas hepáticas
BIOQUÍMICA CLÍNICA
Definição, importância e diagnóstico no Laboratório Clínico
R: A bioquímica clínica, também conhecida como química clinica ou
química fisiológica ou patológica, consiste em uma ciência que medeia a
química e a patologia, responsável por investigar materiais orgânicos, como
sangue e urina, em que seus resultados reflectem alterações metabólicas
responsáveis pelo desenvolvimento de doenças.
Métodos Turbidimétrico
Esse método baseia-se na dispersão de partículas em suspensão.
Quando um feixe de luz colimado atinge uma partícula em suspensão, porções
da luz são absorvidas, reflectidas ou dispersas pela solução. A quantidade de
luz transmitida na direcção frontal é detectada. A quantidade de luz absorvida
por uma suspensão de partículas depende da concentração e do tamanho das
partículas.
(Métodos gasométricos)…
Métodos Colorimétricos
Colorimetria, em química analítica e física, é uma técnica utilizada
para determinar a concentração de compostos coloridos em solução. Um
calorímetro é um dispositivo utilizado para mensurar a concentração de um
analito em determinada solução através da medição da absorbância em um
determinado comprimento de onda de luz visível.
R:
Princípio
Dosificação
As origens do método do biureto podem ser traçadas desde a proposta
inicial de Autenrieth, em 1915; posteriormente diversos autores propuseram
modificações do mesmo, sendo, atualmente, a proposta metodológica de
Gornall e cols9. a mais utilizada. O método se baseia na reação do reativo do
biureto, que é constituído de uma mistura de cobre e hidróxido de sódio com
um complexante que estabiliza o cobre em solução, sendo o tartarato de sódio
o recomendado por Gornall e cols.9. O cobre, em meio alcalino, reage com
proteínas formando um complexo quadrado planar com a ligação peptídica. O
produto de reação apresenta duas bandas de absorção, uma em 270 nm e
outra em 540 nm. Apesar da banda na região de 270 nm aumentar em seis
vezes a sensibilidade do método do biureto14, a banda na região de 540 nm é
a mais utilizada para fins analíticos, porque diversas substâncias, normalmente
presentes na maioria dos meios analisados, absorvem na região de 270 nm
causando muita interferência no método.
Aplicações
O método de biureto tem sido aplicado para determinar a concentração
de proteínas totais em diversos meios, sendo eles: soro ou plasma sangüíneo,
líquido cérebro espinhal (líqüor), urina, alimentos, saliva, fibrinogênio e tecido
animal. O método de biureto tem sido, também, utilizado em análise por
injeção em fluxo, assim como em alguns métodos cinéticos. Apesar de ser
rápido, utilizar reagentes de baixo custo e não apresentar grande variação da
absortividade específica para diferentes proteínas, este método não é muito
sensível, como foi destacado por diversos autores, colocando-o em grande
desvantagem, em relação a outras metodologias, e por isto tem sido, ao longo
dos anos, substituído por métodos mais sensíveis. Mesmo assim, o método de
biureto continua sendo recomendado para a determinação da concentração de
proteínas totais em plasma sangüíneo pela Associação Americana de Análises
Clínicas e por diversos autores, bem como para a determinação de proteínas
totais em saliva30 e leite29, quando comparado com outros métodos.
“Cálculo em PDF”
calibração
R: A calibração é um processo de comparação, por exemplo na
metrologia, a comparação de um equipamento que desejamos calibrar com um
padrão, que pode ser um outro equipamento (padrão) ou algum material
padrão.
Importancia
Glicogenólise é o o caminho de volta para a glicogênese,
transformando o glicogênio em glicose à medida que a célula necessita de
energia para as suas funções.As moléculas de glicose serão liberadas em uma
série de reações denominada glicogenólise e a glicose liberada vai ativar a via
glicolítica onde ativará o CK e o CR para a produção de energia.
Papel da insulina,
Importância biológica
R:
, Diabetes mellitus,
Conceito e
importância
R: A glicemia é a concentração de glicose no sangue ou mais precisamente no
plasma.
Diagnóstico
O diagnóstico do diabetes normalmente é feito com base na verificação das
alterações da glicose no sangue em jejum e após ingestão de grandes doses de açúcar
em dois dias diferentes.
Nível plasmático de glicose maior ou igual a 200 mg/dL ou 11,1 mmol/l duas
horas após ingerir uma dose de 75g de glicose anidra em duas ocasiões (prova
de tolerância à glicose oral);
Nível plasmático de glicose aleatória igual ou superior a 200 mg/dL ou 11,1
mmol/l associados a sinais e sintomas típicos de diabetes.
Níveis de hemoglobina glicada iguais ou superiores a 6,5%.
67