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Parasitologia Clínica
Exame Parasitológico de Fezes (EPF)
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Exame Parasitológico de Fezes (EPF)
• Nematódeos;
• Trematódeos;
• Métodos para o Isolamento e Pesquisa de
Formas Evolutivas de Parasitas Intestinais.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO
• Reconhecer as diferenças entre os diferentes gêneros de nematódeos e trematódeos;
• Conhecer o objetivo, os princípios e os procedimentos técnicos dos diferentes métodos de
concentração de parasitas nas fezes.
UNIDADE Exame Parasitológico de Fezes (EPF)
Nematódeos
Os parasitas da classe Nematoda (Nematódeos) apresentam formas evolutivas de ovos,
larvas e vermes adultos dioicos (macho e fêmea). Os vermes adultos possuem característica ci-
líndrica, alongada e de tamanho variado. Já os ovos, na grande maioria, possuem aspecto ar-
redondado ou ovalado, tamanho variado e características peculiares de acordo com a espécie.
A diferenciação entre os gêneros e as espécies dos nematódeos se dá por meio da
morfologia das suas formas evolutivas. A seguir, veremos as parasitoses causadas por
nematódeos de maior importância clínica e aspectos importantes que devem ser conside-
rados para a realização do seu diagnóstico.
Ascaridíase
A Ascaridíase, que também pode ser chamada de Ascaridose e Ascaríase, e é popular-
mente conhecida como lombriga ou bicha, é causada pelo parasita Ascaris lumbricoides.
É considerada a mais comum enteroparasitose causada por nematódeos. Sua contami-
nação se dá pela ingestão de ovos larvados, por meio de alimentos ou água contaminada.
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A presença ou a ausência das larvas de Ascaris lumbricoides nas fezes não exclui a
análise microscópica. Esta etapa SEMPRE deve acontecer!
Os ovos podem ser do tipo inférteis, férteis ou larvados, conforme mostra a Figura 2.
No entanto, não precisamos reportar no laudo o tipo de ovo encontrado, apenas relata-se
“Presença de ovos de Ascaris lumbricoides”.
Os métodos de concentração que podem ser utilizados para detectar estes ovos são
o método de Sedimentação espontânea, o método de Ritchie e o Método frasco coletor
com conservante.
Para ver maiores variações quanto à morfologia dos ovos de Ascaris lumbricoides encontrados
nas fezes, acesse o link e clique na galeria de imagens. Disponível em: https://bit.ly/38DZaUl
Ancilostomose
A Ancilostomose, popularmente conhecida como amarelão, pode ser causada pelos
parasitas Ancylostoma duodenale e Necator americanus.
A diferenciação desses parasitas é dada somente por meio das características das
larvas adultas que habitam o intestino delgado dos hospedeiros.
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Os ovos podem ser detectados por meio dos métodos de Sedimentação espontânea,
Método de Ritchie, Método de Faust e por meio da coleta de amostras com conservantes.
E, além disso, quando solicitado, é importante realizar a quantificação por meio do método
de Kato-Katz, que deve ser em até 2 horas, pois os ovos degradam após esse tempo.
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Para relembrar as etapas do ciclo biológico e a morfologia das formas evolutivas encontra-
das na Ancilostomose, acesse o link a seguir. Disponível em: https://bit.ly/2K7KEdT
Estrongiloidose
A Estrongiloidose ou Estrongiloidíase é causada pelo parasita Strongyloides stercoralis.
Assim como na Ancilostomose, esse parasita é transmitido ao homem por meio da pene-
tração da larva filarioide na pele.
Para revisar o ciclo biológico completo do Strongyloides stercoralis, acesse o link a seguir.
Disponível em: https://bit.ly/3shzHrt
(A) Larva rabditoide: vestíbulo bucal curto (seta verde), esôfago curto (seta ver-
melha), primórdio genital (seta azul). (B) Larva filarioide: vestíbulo bucal longo.
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Importante!
Os ovos de Strongyloides stercoralis não são encontrados nas fezes. Eles permanecem
retidos na mucosa intestinal e dão origem a larvas rabditoides que são liberadas nas
fezes (diagnóstico) ou são maturadas em larvas filarioides, ainda no intestino, causando
a autoinfecção.
Tricurose
A Tricurose ou Tricuríase é causada pelo nematódeo Trichuris trichiura. É uma
enteroparasitose ocasionada pela ingestão de ovos larvados por meio de água ou ali-
mentos contaminados.
As formas evolutivas que vamos encontrar nessa parasitose são as larvas macho e
fêmea e os ovos.
(A) Larva macho, note que a larva apresenta a boca na extremidade mais
afilada e a calda (extremidade mais espessa) curvada dorsalmente é caracte-
rístico de larva machos e as fêmeas apresentam a calda retilínea. (B) Larva
fêmea fixada na mucosa intestinal.
Os ovos de Trichuris trichiura (Figura 7) podem ser visualizados nas fezes e detec-
tados no exame parasitológico de fezes pelo método direto, método de sedimentação
espontânea, métodos de Ritchie e quantificado pelo método de Kato-katz.
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Figura 7 – Ovos de Trichuris trichiura no sedimento fecal
Fonte: cdc.gov
Para rever o ciclo biológico detalhadamente do Trihuris trichiura acesse o link a seguir.
Disponível em: https://bit.ly/38BrIxC
Enterobiose
A Enterobiose ou Enterobíase é causada pelo nematódeo Enterobius vermiculares.
A infecção se dá por meio da ingestão de ovos larvados.
Uma característica importante dessa parasitose é que as larvas macho e fêmea (Figura 8)
habitam a região cecal, no íleo e no cólon e a fêmea no período noturno migra para a região
perianal para realizar a postura dos ovos.
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(A) Ovo sem coloração. (B) Ovo corado com corante lugol.
Filariose
Filariose ou filariose linfática, popularmente conhecida como elefantíase, é uma
parasitose que acomete os vasos linfáticos, causada, principalmente, pelo nematódeo
Wuchereria bancrofti.
As larvas macho e fêmea habitam o sistema linfático que dão origem as microfilárias.
Essas microfilárias, ao anoitecer, migram para a corrente sanguínea, sendo essa a forma
evolutiva de diagnóstico.
Quando a Filariose é crônica (está presente por muito tempo), as microfilárias não
migram para a corrente sanguínea, não sendo observadas nos esfregaços sanguí-
neos. Nesses casos, o diagnóstico é feito por meio de testes imunológicos ou por
exames de imagem, como a ultrassonografia.
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O diagnóstico de Filariose é realizado por meio da pesquisa de microfilárias na cor-
rente sanguínea (Figura 10), em que é realizado um esfregaço e corado com corante
Giemsa (corante hematológico).
O ideal é realizar o exame entre 22h e 2h da manhã, já que a microfilária sai do sis-
tema linfático e migra para corrente sanguínea nesse período. Porém, esse método não
apresenta grande sensibilidade, sendo necessários outros exames, como os de imagem
ou testes imunológicos.
Para revisar o ciclo biológico da Filariose, acesso o link. Disponível em: https://bit.ly/3q6Vj7Y
Oncocercose
A Oncocercose é causada pelo parasita Onchocerca volvulus, nematódeo perten-
cente ao grupo das filarias. Esse parasita tem como habitat o tecido subcutâneo e pode
migrar para a região ocular e, geralmente, apresenta-se de forma crônica.
Nesta parasitose, vamos encontrar os vermes adultos, macho e fêmea, que podem
medir até 50cm de comprimento e habitam o tecido subcutâneo, cutâneo e olhos, for-
mando espécies de novelos (nódulos fibrosos) (Figura 11).
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Trematódeos
Os Trematódeos são helmintos, organismos endoparasitas e com corpo não seg-
mentado. Uma característica importante é que esses parasitas são providos de ventosas
musculosas localizadas na cavidade bucal, que auxiliam na fixação no hospedeiro.
Esquistossomose
O trematódeo Schistossoma mansoni causa a Esquistossomose, parasitose que tem
como fonte de infecção a penetração da cercaria na pele do hospedeiro ao entrarem em
contato com a água de riachos, córregos e açudes, entre outros, contaminados.
Os vermes adultos, macho e fêmea (Figura 13) habitam o sistema porta intra-hepático
do hospedeiro, causando como principal sintoma a hepatoesplenomegalia.
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Fasciolose
A parasitose causada pela Fasciola hepatica, chamada Fasciolose, é a mais impor-
tante zoonose. Nesta parasitose, o homem, acidentalmente, pode ingerir a metacercária
por meio de alimentos (hortaliças cultivadas em ambiente alagadiço, como o agrião) ou
água contaminados.
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O verme adulto (Figura 15) é hermafrodita e habita as vias biliares. Os ovos (Figura 16)
quando são liberados pelo verme adulto, entram em contato com as fezes por meio da bile
e são eliminados, sendo a forma evolutiva visualizada no diagnóstico.
Explore detalhadamente cada etapa do ciclo biológico da Fasciola hepatica no link a seguir.
Disponível em: https://bit.ly/38C6kbG
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1. Explique como podemos diferenciar os nematódeos dos trematódeos? Quais são os para-
sitas de maior importância clínica de cada classe?
2. Cite quais são as formas evolutivas encontradas no diagnóstico de Ascaridíase e Trichuríase;
3. Na ancilostomose, como conseguimos diferenciar o Necator americanus do Ancilostoma
duodenale?
4. Como é realizada a diferenciação das larvas rabditoide e filarioide? Quais parasitoses po-
demos encontrá-las?
5. Como é realizado o diagnóstico de filariose e Oncocercose? Quais formas evolutivas po-
demos encontrar?
6. Por que o diagnóstico de Fasciolose é dificultado nos seres humanos?
O Exame Parasitológico de Fezes (EPF) tem como objetivo pesquisar formas evoluti-
vas de parasitas, ovos e larvas de helmintos, cistos e oocistos de protozoários.
Veremos que cada técnica possui suas particularidades e cabe ao Biomédico verificar
a técnica mais adequada para aquele diagnóstico.
Não existe uma técnica que é 100% sensível e específica, capaz de detectar todas as
formas evolutivas em um único método. Existem variadas técnicas com princípios di-
ferentes e cada uma possui sua sensibilidade, especificidade e desvantagens. JUNTAS
SE COMPLEMENTAM!
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Como você viu anteriormente nesta Disciplina, existe o método direto, que pode ser
realizado como primeiro passo e não deve ser definitivo, pois as amostras são analisadas
sem processamento, e quando há baixa concentração de formas evolutivas, os parasitas
não são detectados neste método.
Importante!
Os métodos de concentração são escolhidos de acordo com a forma evolutiva que
queremos encontrar (formas evolutivas microscópicas). Se queremos encontrar todas
as formas evolutivas (cistos, trofozoítos, ovos e larvas) precisamos de um método.
Porém, se queremos detectar apenas uma forma evolutiva, por exemplo, larvas, pre-
cisamos aplicar um método específico. A escolha do método vai depender do requeri-
mento médico e do critério adotado pelo biomédico. Fique atento(a): veremos todos
esses métodos!
Vale ressaltar que todos os métodos de concentração que veremos nesta Unidade
visam à pesquisa de formas evolutivas microscópicas, medidas em micrômetros (abre-
viados como μ ou μm) e, para isso, o resultado final das técnicas são lâminas de micros-
copia com a amostra que são lidas em microscópio óptico nas objetivas de aumento de
4X, 10X e 40X .
Nessas técnicas podemos detectar todas as formas evolutivas (cistos, ovos e larvas
microscópicas), vamos conhecer essas técnicas nos itens, a seguir.
Este método é amplamente utilizado, pois é uma técnica de baixo custo, fácil exe-
cução e utiliza poucos equipamentos. Além disso, detecta ovos e larvas de helmintos e
cistos de protozoários. Como desvantagem, esta técnica apresenta grande quantidade
de artefatos (detritos ou “sujeiras”) ao ler a lâmina no microscópio.
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Importante!
É fundamental realizar a leitura de toda a lâmina, ao que chamamos de “varrer” a
lâmina, pois assim temos maior probabilidade de encontrar formas evolutivas que estão
em pequenas quantidades e, dependendo do caso, faz-se necessário realizar a leitura
em mais de uma lâmina (duplicata).
Esse método tem como vantagem a detecção de ovos e larvas de helmintos e cistos
de protozoários. Além disso, a lâmina para a leitura em microscópio tem aparência lím-
pida, com a presença mínima de artefatos.
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Nesse método, é utilizada a diferença da gravidade dos detritos fecais e das for-
mas evolutivas.
O éter ou o acetato de etila auxiliam na limpeza da amostra e a formalina é utilizada
para fixação, ou seja, para conservação das formas evolutivas durante o processamento.
Como resultado, vamos ter o sedimento composto pelas formas evolutivas e o sobre-
nadante acomodam os detritos fecais que são mais leves.
Como vantagem de utilizar esse método podemos destacar a utilização de pequena
quantidade de amostra fecal, e a visualização tanto de cistos de protozoários, como de
ovos e larvas de helmintos e, como desvantagens, a utilização de reagentes químicos e
equipamentos como a centrífuga e, ainda, o tempo de execução é longo e detalhado.
Existem inúmeras variações na metodologia da sedimentação por centrifugação e
cabe ao Laboratório verificar o mais apropriado para a sua rotina e validar a técnica
antes de utilizar para o diagnóstico.
A seguir, veremos os passos de execução desse método:
1. A amostra fecal fresca deve ser homogeneizada em água ou salina e filtrada em
gaze ou parasitofiltro para um tubo de centrífuga;
2. Centrifugar o tubo por 10 minutos a 1500 rpm. Descartar o sobrenadante por
inversão. O sedimento ficará no fundo do tubo;
3. Acrescente água ou salina ao sedimento, homogeneíze e centrifugue novamente;
4. Repita os passos 2 e 3 até que o sobrenadante esteja claro;
5. Acrescente 9ml de formalina (10%) ao sedimento, homogeneíze bem e deixe
em repouso por 5 minutos;
6. Acrescente 3ml de Acetato de etila ou éter, feche o tubo e agite vigorosamente
por inversão por pelo menos 30 segundos;
7. Centrifugue o tubo por 10 minutos a 1500rpm. Formará 4 camadas no tubo,
do fungo ao topo: 1. sedimento, 2. camada de formalina, 3. tampão de detritos
fecais, 4. camada de acetato de etila ou éter (Figura 18);
8. Verter o tubo, colher o sedimento, colocar uma gota em lâmina de microsco-
pia, com uma gota de solução de lugol e ler em microscópio óptico no aumento
de 10X e 40X.
Camada de formalina
Sedimento
Figura 18 – Camadas visualizadas no tubo de centrífuga após
última centrifugação no Método de Ritchie
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A utilização do frasco coletor com conservante é vantajoso, pois nele já está o sistema
em menor proporção de uma sedimentação espontânea e, ainda, aumenta a biossegu-
rança ao analista, pois não há contato direto com a amostra.
Então, o frasco consiste em um coletor (cesto) que coleta o volume de amostra neces-
sário, o líquido preservativo (formalina), filtro cônico (filtra a amostra), tampa afunilada
(faz a função do copo cônico na sedimentação espontânea) e um cap de vedação (tampa
por onde vai pingar a amostra sedimentada) (Figura 19).
Tampa Afuniladora
Filtro Cônico
Líquido Preservativo
Coletor para Volume
Padronizado de Amostra
Então, você deve estar pensando: Por que os outros métodos não são quantitativos?
Ou ainda, quando preciso utilizar métodos qualitativos ou quantitativos?
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Primeiro, na grande maioria dos métodos, não trabalhamos com a quantidade de
amostra exata, e sim aproximada, e por isso não podemos atribuir uma quantificação
por grama de fezes. No método de Kato-Katz, colocamos uma quantidade conhecida de
amostra fecal e, por isso, conseguimos estimar a quantidade de ovos por grama de fezes.
Segundo, existem algumas parasitoses em que a carga parasitária (quantidade de para-
sitas) reflete a gravidade da doença. É o caso, por exemplo, da Esquistossomose, causada
pelo Schistossoma mansoni e, por isso, é fundamental quantificarmos os ovos liberados
nas fezes. Porém, essa técnica pode ser utilizada para quantificar qualquer ovo de helminto.
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A visualização dos ovos de Enterobius vermuculares, pelo método de Graham, é o
diagnóstico definitivo de Enterobiose. No entanto, eventualmente, podemos encon-
trar as larvas fêmeas presentes na análise.
Método de Rugai
É um método criado para detecção e concentração de larvas de Strongyloides
stercoralis. Seu princípio é sedimentação espontânea por termo-hidrotropismo.
A utilização de água morna (40 a 42°C) favorece a migração das larvas para o fundo
do copo cônico. O método compreende colocar cerca de 5g de amostra fecal fresca em
uma gaze (dobrada em 4x).
Essa gaze forma-se uma espécie de “trouxinha” e se coloca em contato com a água
morna (não submergir). Deixa-se em repouso por no mínimo 30 minutos. Depois desse
tempo, retira-se a gaze com a amostra e se coleta o sedimento com uma pipeta.
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Método de Baermann-Moraes
O método de Baermann-Moraes, é muito parecido com o Método de Rugai e também
foi desenvolvido para a pesquisa de larvas (microscópicas) de Strongyloides stercolaris.
Tem como princípio o termo-hidrotropismo positivo, o que significa: termo (quente),
hidro (água), tropismo (afinidade, movimento), positivo (migração da larva).
Nesse método, podemos citar como vantagem a especificidade de detecção de larvas
microscópicas vivas e poucos artefatos na lâmina final. Como desvantagem é a utiliza-
ção de utensílios específicos, ocupa espaço e não é indicado para a detecção de outras
formas evolutivas.
Quer aprender como se faz esse método? Então, veja os passos a seguir (Figura 25):
• Qual a técnica mais utilizada na rotina laboratorial de parasitologia? E quais formas evolu-
tivas podemos visualizar nesta técnica?
• Quais são os reagentes que são utilizados na técnica de Ritchie? Quais são as camadas no
tubo resultantes no final da técnica?
• Para que o método de Kato-katz seja quantitativo o que é preciso? Explique os passos que
se devemos seguir nesta técnica;
• Explique a necessidade de uma técnica específica para o diagnóstico de Enterobiose;
• Porque são necessárias técnicas específicas para larvas de Strongyloides stercoralis?
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Livros
Parasitologia: Fundamentos e práticas clínicas
Faça a leitura dos capítulos 39, 42, 53, 56, 59, 60, 62, 78 e 87 deste livro. O livro
está disponível em sua biblioteca virtual.
SIQUEIRA-BATISTA R. et al. Parasitologia: fundamentos e prática clínica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2020.
https://bit.ly/3oE79X0
Leitura
Ascaridíase
https://bit.ly/2Xyhrfh
Ancilostomose
https://bit.ly/3nyqiIB
Estrongiloidíase
https://bit.ly/3sjisWU
Trichuríase
https://bit.ly/3nEYAK9
Enterobiose
https://bit.ly/3oGYbIk
Filariose
https://bit.ly/3qerySN
Oncocercose
https://bit.ly/3i6Pk03
Esquistossomose
https://bit.ly/35y403u
Fasciolose
https://bit.ly/2MPhJw8
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Referências
DE CARLI, G. A. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório
para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.
REY, L. Bases da Parasitologia médica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
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