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Alguns representantes desse grupo possuem vida livre, tais como as planárias. Todavia,
esses organismos destacam-se por suas formas parasitas, como é o caso do Schistosoma
mansoni e da Taenia. Vale destacar que, entre os platelmintos de vida livre, a maioria
encontra-se no mar, mas existem espécies de água doce e terrestres.
ESTRUTURA
LOCOMOÇÃO
As duas principais estruturas do sistema digestório são o sistema com uma boca e
faringe que ligam diretamente ao intestino e o sistema com uma boca, faringe muscular
e um pequeno esôfago, o qual é ligado ao ceco que contém células enzimáticas para
ajudarem na absorção.
SISTEMA EXCRETOR
O sistema excretor é composto por uma cadeia de tubos, os quais levam todos os
resíduos corporais internos para que ocorra a filtração destes nos nephridioporos. Após
isso os resíduos são direcionados para os tubos excretores que os liberam para fora do
corpo.
SISTEMA NERVOSO
SISTEMA CIRCULATÓRIO
Os platelmintos não têm sistema circulatório. Os nutrientes são distribuídos pelo corpo
por difusão na maioria dos casos apresenta um sistema que leva a distribuição de todo o
fluído pelo corpo, levando dessa forma os nutrientes necessários para a sobrevivência.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
A troca gasosa dos platelmintos é feita pela pele. Eles conseguem sobreviver tanto em
ambientes anaeróbios (sem oxigênio) quanto em ambientes aeróbios (com oxigênio).
Em ambientes anaeróbios, eles produzem produtos finais como os ácidos graxos e
lactato.
SISTEMA REPRODUTOR
Conforme a classe em que estão inseridos a reprodução pode ser assexuada, quando um
único indivíduo realiza a divisão de seu corpo para que um novo apareça. No caso dos
platelmintos essa divisão é feita por partição transversal. Na reprodução sexuada,
quando há troca de material genético, após a fecundação, a fêmea deposita seus ovos no
intestino do animal hospedeiro (nesse caso os ovos saem nas fezes) ou no meio
ambiente, e com o primeiro contato com um ambiente livre os ovos eclodem.
SISTEMÁTICA
TURBELLARIA
Turbellaria era uma das classes do filo Platyhelminthes que incluía cerca de 4.500
espécies de vermes achatados tanto de vida livre quanto parasitários, que habitam
ambientes aquáticos e terrestres. No entanto, essa classe passou por revisões
taxonômicas e os organismos que antes eram agrupados nela agora pertencem a classe
Rhabditophora (que também inclui outros vermes platelmintes de classes
como Trematoda e Cestoda).
TREMATODA
Anatomicamente, os Trematódeos (ou tremátodes) são muito mais diversos que outros
vermes platelmintos, como os Cestoda. Sua variedade morfológica dificultou sua
organização taxonômica no início dos estudos de sistemática da fauna no século 19. De
modo geral, os Trematoda apresentam um corpo ovalado ou alongado sempre achatado,
variando entre organismos muito pequenos (com tamanho corporal de milímetros) até
algumas espécies maiores, medindo alguns centímetros. Uma característica definidora
da classe, encontrada em todas as espécies, é a presença de duas ventosas, uma ventral e
outra próxima a extremidade oral. A boca fica na porção terminal do corpo, possuindo
agrupamentos musculares que formam uma faringe. Esta liga o meio externo a um ou
dois cecos, que são estruturas terminais que ocupam quase toda a extensão corporal.
Devido à ausência de anus, as excretas são expelidas pela boca. Seu tegumento é
essencial para trocas gasosas e protonefrídeos formam um sistema excretor simples
responsável pela osmoregulação do organismo. Seu sistema nervoso se resume a um par
de gânglios na região próxima a boca e alguns nervos que percorrem o corpo. Quanto a
reprodução, os Trematoda são hermafroditas, possuindo ambos aparelhos reprodutores
masculino e feminino. Ainda assim, em seus ciclos de vida eles realizam reprodução
sexuada e assexuada.
CESTODA
Na classificação taxonômica dos seres vivos existe uma classe chamada Cestoda que
engloba vermes de habito parasitário do filo Platelminto. A maior parte dos organismos
agrupados por esta classe possuem o corpo achatado e longo, similar a uma fita,
composto por centenas de subunidades (proglotes) que tem função reprodutora. Através
da partição desses segmentos corporais contendo ovos, esses vermes conseguem ser
librados no ambiente para infectar outros hospedeiros.
Os cestoda também possuem em comum seu modo de vida parasitário. Os seus ciclos de
vida são similares, podendo variar em complexidade, mas de modo geral eles utilizam
um ou mais hospedeiros intermediários (animais vertebrados ou invertebrados) para o
desenvolvimento de suas larvas até que passem a habitar o sistema digestório de
seu hospedeiro definitivo (algum animal vertebrado terrestre ou aquático), onde
maturam para a fase adulta e começam a se reproduzir. Dependendo da espécie de
cestoda, os hospedeiros podem ser específicos, ou seja, cada parasita infecta apenas uma
espécie, ou genéricos. Nós últimos levantamentos taxonômicos da literatura científica,
já se sabe que existem ao menos 6.000 espécies de vermes parasitas da classe Cestoda.
Quanto a anatomia geral dos cestoda, podemos descreve-los como animais sem trato
digestório (boca, anus ausentes), dotados de um tegumento que reveste todo o corpo e
atua na absorção de nutrientes e na proteção do corpo do verme. Os adultos
majoritariamente possuem alguma forma de órgão de fixação (chamado escólex) que
pode ser dotado de ventosas, ganchos, probóscides ou uma combinação destes
elementos. Seus sistemas excretores são bem simplificados, com trocas gasosas
ocorrendo na superfície do tegumento e células protonefrídiais drenando seus corpos.
Além disso, apresentam um gânglio cerebral na região do escólex e dois nervos
transversais percorrendo toda a extensão do corpo, ou estróbilo. Isto lhes permite
apresentar tato percepção e quimiorrecepção por todo o tegumento.
As espécies de Cestoda que utilizam seres humanos como hospedeiros são amplamente
estudadas pois causam problemas de saúde pública. Podemos citar a Taenia
saginata, Taenia solium, Diphyllobothrium latum e Hymenolepis nana. As tênias
causam a teníase, uma infecção intestinal que na maior parte das vezes é assintomática,
e são contraídas através da ingestão da carne bovina (T. saginata) ou suína (T. solium)
malcozida. A T. solium pode causar também a cisticercose, um quadro potencialmente
perigoso uma vez que larvas podem se instalar no sistema nervoso. H. nana, conhecida
popularmente como tênia anã, infecta normalmente crianças e é contraída do ambiente
(sem hospedeiros intermediários) ou das excretas de roedores. D. latum é um verme
parasitário de peixes e pode infectar humanos através do consumo de carne crua ou
malcozida de salmão e outras espécies de peixe. Em humanos, ela causa a difilobotríase,
uma infecção intestinal similar a teníase. Todas essas verminoses podem ser tratadas
com remédios específicos que matam os vermes adultos, como o praziquantel.
Investimentos em saneamento básico, educação sanitária e hábitos alimentares que
evitem o consumo de carnes cruas são as melhores medidas de prevenção das infecções
de Cestodas em humanos.
REFERÊNCIAS
https://www.infoescola.com/animais/platelmintos/
https://querobolsa.com.br/enem/biologia/platelmintos
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/platelmintos
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/filo-platyhelminthes.htm
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/platelmintos.php
https://www.todamateria.com.br/platelmintos/
https://www.biologianet.com/zoologia/platelmintos.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/platelmintos.htm#:~:text=Platelmintos%20s%C
3%A3o%20conhecidos%20como%20vermes,e%20ausente%20em%20algumas%20esp
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