Diversas Técnicas Parasitológicas de Fezes 16/08/22
MATERIAIS NECESSÁRIOS: Consistência das fezes;
Equipamentos de Proteção Individual (EPI); Hora da coleta.
Jaleco; luvas; sapato fechado e mascaras. RECEBIMENTO DA AMOSTRA Lâminas; lamínula; béquer; tubo de ensaio; FECAL NO LABORATÓRIO: Erlenmeyer; água destilada; corante lugol e microscópio. Observar se tem presença de muco, sangue, pus ou outro elemento estranho IMPORTÂNCIA DO EXAME nas fezes. PARASITOLÓGICO DE FEZES (EPF): Presença de muco e sangue já mostra indícios de qual parasita pode estar naquela Parasitose intestinal é alta no Brasil; amostra. Giardíase: 30%; FEZES SEM CONSERVANTES: Amebíase: Região Sul e Sudeste → 2,5 a Remessa para laboratório é imediata; 11%; Mantidas em baixas temperaturas (5-10°C); Barato, não invasivo e de fácil execução; Análise rápida; Não se faz PCR para exame de fezes, pois o custo é alto. FEZES COM CONSERVANTES:
FASES DO EPF: Paciente recebe do laboratório o frasco
com conservante; Solicitação do exame pelo médico; Sem necessidade de remessa imediata para Orientação para coleta; laboratório; Transporte para laboratório; Não precisa ser mantida em baixas Armazenamento e cadastramento da temperaturas; amostra fecal. Não necessita de análise rápida; COLETA E CONSERVAÇÃO DAS PRINCIPAIS CONSERVANTES: FEZES: Formol 10%: Paciente tem participação ativa; Conserva mais de um mês ovos, larvas, Evacuação → recipiente limpo e seco; cistos e oocistos; Fezes devem ser transferidas para frasco Cistos e oocistos: Forma de protozoários. próprio. Ovos e larvas: formas de helmintos. IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE: 10 mL de formol comercial + 90 mL de Nome; solução salina; Idade; MIF (mercúrio iodo e formol): Data; Conserva ovos, larvas, cistos e oocistos; 250 mL de água destilada + 250 mL de Realizado com fezes frescas; solução de mercurocromo (1:500) + Analisa: consistência das fezes, odor, 25 mL de formol comercial + 5 mL de presença de elementos anormais e de glicerina; vermes adultos;
SAF (acetato de sódio, ácido acético e Microscópico:
formol): Permite visualização de ovos ou larvas de Conserva cistos e trofozoítos de helmintos, cistos, trofozoítos ou oocistos de protozoários em fezes formadas ou protozoários; diarreicas; Quantitativo: faz a contagem de ovos nas Trofozoíto: Protozoário. fezes avaliando a intensidade do parasitismo; 1,5g de acetato de sódio + 2,9 mL de ácido acético + 4,0 mL formol comercial + 92,5 Qualitativo: presença ou ausência das formas parasitárias; mL de água destilada; TIPOS DE EXAMES DE FEZES:
1. Exame direto a fresco:
Colocar 2 a 3 gotas de salinas a 0,85% em
uma lâmina de microscopia;
Tocar com a ponta de um palito, em vários
pontos das fezes, transferindo pequena COLETA DE AMOSTRAS porção para a lâmina; MÚLTIPLAS: Espalhar as fezes, fazendo um esfregaço Eliminação intermitente de formas fino; parasitárias: É quando o hospedeiro elimina as formas parasitarias em dias alternados; Corar com lugol;
3 amostras em dias alternados; Observar no microscópio no aumento de
40X; EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES Pode-se observar: ovos, larvas, cistos, oocistos maiores e trofozoítos em fezes Objetivo: recém-emitidas; Diagnosticar os parasitos intestinais do Problemas: homem, através da pesquisa das Baixa sensibilidade; Diferentes formas parasitárias que são eliminadas nas fezes; Excesso de detritos pode mascarar os resultados; Tipos de EPF:
Macroscópico: Ovos, larvas, cisto e oocistos de tamanhos maiores poderão ser detectados quando presentes em grande quantidade;
2. Método de Hoffman, Pons e Janer ou Lutz
(sedimentação espontânea) HPJ:
Muito utilizado na rotina de EPF;
Passo a passo do HPJ:
1º: Coletar uma certa quantidade de fezes
da amostra;
2º: Colocar essa quantidade em um béquer
e adicionar água destilada; 3. Método de MIFC ou DE BLAGG 3º: Macerar a amostra na água destilada e (sedimentação por centrifugação): filtra-la em um cálice de vidro utilizando peneira e gaze;
4º: Completar com água destilada o filtrado
no cálice e aguardar por 24 horas;
5º: Coletar uma gota do sedimento e
colocar sobre a lâmina, adicionar uma gota de lugol sobre a gota da amostra e colocar a lamínula.
4. Método de Ritchie ou “formol-éter”:
Tem o mesmo princípio do método de MIFC
ou DE BLAGG (sedimentação por centrifugação);
Diferença é que neste as fezes são colhidas
em formol 10%;
5. Método de Faust (centrífugo-flutuação
em sulfato de zinco):
Deve ser feito para poucas amostras;
Material deve ser examinado
imediatamente; Passo a passo Método de Faust (centrífugo- flutuação em sulfato de zinco):
1º: Coletar uma porção da amostra e
colocar em um béquer;
2º: Adicionar água destilada e macerar,
filtrar em outro béquer com peneira e gaze;
3º: Pegar o filtrado e colocar em um tubo
de ensaio, centrifugar por 1 minuto;
4º: Jogar o sobrenadante fora, adicionar
água destilada, misturar e centrifugar 7. Método de Kato-Katz: novamente. Repetir esse processo 3 vezes no total ou ate que o sobrenadante fique Não é possível com fezes diarreicas; límpido; Cistos de protozoários não são visualizados; 5º: Jogar o sobrenadante fora e adicionar o sulfato de zinco, centrifugar novamente e Indicado para ovos de A. lumbricoides, aguardar de 5 a 10 minutos; T.trichiura e Ancilostomatídeos;
6º: Coletar uma gota da superfície, colocar
na lâmina, adicionar uma gota de lugol e colocar a lamínula.
6. Método de Baermann-Moraes:
É especifica para pesquisa de larvas de
Strongyloides stercoralis.
Somente com fezes frescas, formadas ou
pastosas;
Preferencialmente colhidas no mesmo dia;
Fezes diarreicas ou colhidas em
conservantes não são Utilizadas; 8. Método de Graham (fita gomada ou fita durex):