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Material elaborado pela aula Francine Souza

PATOLOGIA CLÍNICA
AULA 1 04/08/2017
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO TGI
EXAME DE FEZES
O exame de fezes não serve só para a parte parasitológica. Os exames são para diagnostico e
monitoramento. Posteriormente concluir se o tratamento deu resultado ou só apenas o animal
adaptou ao tratamento.
 Pré analise: quando eu resolvo que vou fazer algum exame laboratorial de acordo com o que o
animal apresenta; também envolve a parte de coletar o exame; identificação, armazenamento
de forma correta. Responsabilidade do clínico.
 Análise: receber a amostra, identificar a amostra pela origem e exame que vai ser feito,
determinar o padrão de qualidade mínimo, se tem como fazer o exame com essa amostra,
executar o procedimento e liberar o resultado; Responsabilidade do laboratório.
 Pós análise: após receber o resultado e comparação com o que o paciente tem, o que vai tomar
as devidas providências, prognostico e afins. Responsabilidade do clínico.
Para fazer os exames temos que perguntar sempre:
Quando?
Como?
Por que?
Quando que eu vou fazer o exame:
Parasitológico; anemias; corpo estranho; distúrbios comportamentais
Tem que saber se o que achou no exame é a causa do problema.
Para guardar o exame de fezes precisamos de um frasco limpo e seco, não necessariamente
precisa de um conservante, se for demorar, pode usar, e para isso preciso saber quanto tempo
vou demorar ate conseguir fazer o exame.
Conservação: refrigeração e MIF
Se tiver em temperatura ambiente, se tiver um ovo ele pode virar larva e perder no exame. Sob
refrigeração a amostra pode ficar 24h a 48h sendo que 48h já é muito e assim é necessário
outro método de conservação.
MIF: mertiolate, iodo e formol, é um conservante que pode conservar a amostra ate 2 semanas.
E tem que ser em volume maior que a quantidade de fezes. Pode ser mantido em temperatura
ambiente até 3 dias.
Não pode ter muitas fezes pra pouco MIF.
Normalmente tem que esperar o animal defecar ou retirar do próprio reto. Tem que pegar no
máximo 2h após o animal ter defecado. Quanto mais nova a amostra melhor. Em animais de
grande porte é possível colher com toque retal; quando pega do ambiente é melhor pegar da
parte que esta mais afastada do solo.
Exame físico das fezes:
Preciso saber a característica fisiológica das fezes das diferentes espécies para saber se estão
alteradas
Aspecto
Consistência e forma
Volume
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Cor
Odor
A dieta do animal influencia muito no volume das fezes, por as vezes ter pouca absorção;
Bovinos e aves possuem consistência pastosa; cor é influenciada pela dieta; em lactação
geralmente sai mais clara, amarelada devido a digestão do leite; processos inflamatórios
geralmente causam um odor diferente (maior) na amostra.
Materiais anormais:
 Muco: pode vir do intestino grosso ou do intestino delgado, só que quando tem processo
inflamatório tem aumento da atividade das células que produzem muco.
- Quando o muco esta revestindo significa é problema no intestino grosso;
- Quando é no intestino delgado o muco vem misturando com as fezes;
- Quando é nos dois vem revestindo e misturado;
 Sangue: depende de onde vem:
- Sangue: escuro porque já e digerido: estomago, boca, esôfago, lambedura, e dependendo de
onde vem é mais ou menos digerido;
- ID e IG mais vermelho
 Corpos estranhos:
- distúrbios comportamentais;
-contaminação do material;
- as vezes é so erro na coleta;
 Pigmentos biliares: sugerindo alteração de um paciente ictérico pre hepática ou não;
 Gordura: pode ser excesso na dieta ou devido a insf pancreática ou hepática ( esteatorreia);
quem começa a digestão de gordura é o suco pancreático;
 pH: mais medido em clinica de ruminantes
 sangue oculto: não ve o sangue, mas acha que tem, que justifica a anemia, para fazer esse
exame tem que ter um preparo para remover tudo que da cor nas fezes na alimentação;
Exame microscópico
Pesquisas de parasitas intestinais: de acordo com o formato dos ovos costumamos conseguir
identificar os parasitas. Quando o ovo é muito semelhante o procedimento é fazer a larva sair
do ovo.

Método direto: Método não concentrador (barato)


Probabilidade de dar falso negativo, pego uma amostra, coloco na lamina com solução
fisiológica uma lamínula e levo ao microscópio. Se der positivo já da pra fazer alguma
intervenção. Quase de negativo preciso fazer um método concentrador que aumente a
probabilidade do resultado dar positivo.
Método da flutuação: dilui a amostra com uma solução hipertônica (salina), pode fazer com
açúcar também. Coloca sal e vai misturando ate sumir. Amostra pode murchar e perder os
bichim, mas depende do tempo. Os ovos mais pesados podem não flutuar.
Sedimentação: a estrutura vai sedimentar e ser examinada, não é recomendada para
ruminantes e herbívoros por causa da fibra que faz um sedimento muito rico em sujeira que vai
atrapalhar o resultado do exame.
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Faust: solução hipertônica e sulfato de zinco a 33%; é uma mistura de flutuação e sedimentação.
Tem que centrifugar pelo menos 4x
Baerman: agua quente faz com que a larva saia da amostra e caia no recipiente e é demorado
(12 a 24h) por gravidade a amostra sedimenta.
OPG: é um método quantitativo, feito mais para fazer avaliação de rebanhos
INTERPRETAÇÃO: Tenho que levar em conta a patogenicidade e quantidade de ovos porque eu
posso ter muito parasita mas que não é tão patogênico, sendo assim, não é a causa do
problema; número de adultos e número de ovos; animais adultos são mais resistentes a
patogenicidade dos vermes do que os animais jovens; animais sadios e animais doentes e as
condições do ambiente
COPROCULTURA: faz o ovo eclodir para identificar o parasita pela larva;
XENODIÁFNOTISCO: pega o inseto que faz parte do ciclo e faz a pesquisa no corpo do animal.

AULA 2 11/08/2017

HEMATOLOGIA 1ºPARTE
Exame de sangue: hemograma analisar o sangue pelas células, funções e quantidades.
 Hemácias
Número de hemácias aumentando: pancitopenia
Normal e diminuído: anemia
Quando tem um paciente que aparenta ser anêmico temos que saber quanto de hemácia tem e
também tenho que saber que tipo de anemia esse paciente tem, qual intensidade/gravidade e
como eu vou trata-la so o exame vai falar para mim. E também faço o exame para o
monitoramento do tratamento do paciente, pois não posso me basear apenas na melhora
clinica para saber se o tratamento esta sendo eficiente, por isso so o exame vai confirmar se
teve melhora ou não.
 Leucócitos: cels que se modificam conforme o processo inflamatório, eles modificam o número
dele podendo mostrar se o quadro esta na fase aguda ou na fase crônica. E também indica o
tipo de agente que esta atuando e como esta sendo a resposta do meu paciente.
O hemograma também deveria ser feito para considerar se as vacinas aplicadas estão realmente
imunizando o paciente, sendo interessante fazer antes e depois da vacina.
Processo cirúrgico: porque o animal vai sangrar e demanda de um processo de coagulação e um
processo inflamatório, sendo assim precisa de hemácias, leucócitos e plaquetas. Faz o
hemograma para ter certeza se o animal tem condição de responder ao procedimento.
Quando fazer o exame:
Exame de risco cirúrgico
Suspeita de anemia
Quantidade de leucócitos
Monitoramento do animal
Pós tratamento
Como fazer? “pré analise”
Depois que eu decido fazer o exame precisamos fazer uma fase de pré analise bem feita para
dar certo.
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O sangue que será analisado não pode coagular! Uma amostra coagulada não presta. É preciso
fazer assepsia do local onde irei retirar o exame, com material estéril e tem que fazer a limpeza
da pele do paciente. Dependendo do calibre da agulha se for passar de novo pela seringa para
passar o sangue para o tubo pode acontecer rompimento de cels sanguíneas e até hemólise.
Locais de escolha: preferencia, facilidade, não importa!
É necessário apenas 0,5ml de sangue para conseguir fazer o exame. O que interfere mesmo é a
quantidade de anticoagulante que tem no tubo ( o tamanho do tubo. É necessário ter
quantidade de sangue para o laboratório fazer o exame umas duas vezes.
Em um tubo de 4ml o volume mínimo é a metade mas o ideal é que tenha 75% do volume
porque se não compromete o exame por excesso de coagulante.
Se fica furando sempre um mesmo lugar e não esta conseguindo pegar o sangue, você esta
lesionando fazendo com que tenha processo de coagulação e interfira um pouco no exame.
Logo se não esta conseguindo, vai para outro vazo.
Tem que fazer o exame em ate 24h pós colheita de exame.
Anticoagulantes:
A grande maioria dos anticoagulantes remove o fator 4 (cálcio) da cascata de coagulação
quelando ele formando um sal insolúvel, quanto mais insolúvel ele for maior o tempo de
inibição da coagulação. Só a heparina que trabalha de maneira di

EDTA: tampa roxa, é o anticoagulante mais comum. Quando quero fazer um hemograma
escolho preferencialmente um tubo que tenha EDTA porque ele forma o sal mais insolúvel que
demora mais a se solubilizar. É o que da menos problema com o tamanho e a coloração das
células do sangue. Inibe a coagulação por vários dias 5-7 dias, mas não posso trabalhar com isso
porque quanto mais tempo a amostra vai ficando no edta, mas problema pode aparecer. Com o
tempo promove o encarquilhamento celular, ou seja, diminuição do tamanho das hemácias.
- MODO DE AÇÃO: quela o Ca+ formando sais insolúveis e é o que forma o sal mais insolúvel que
demora mais tempo para solubilizar.
-VANTAGENS: é o que dura mais tempo (4-6 dias), menos altera tamanho e coloração das ce´ls.
-DESVANTAGENS: com o tempo causa o encarquilhamento das cels (diminui o tamanho das cels,
principalmente das hemácias). E tem baixa solubilidade, tem que homogeneizar, muda só um
pouco a coloração das cels. Não inibi o consumo de glicólise, as enzimas glicoliticas, sendo
assim, não serve para dosar a glicose, diminuindo de 5-10% a glicose, porque as hemácias
continuam diminuindo glicose.

FLUORETO DE SÓDIO: tubo de tampa cinza, cobre uma das desvantagens do edta, que é de não
inibir o consumo de glicólise, as enzimas glicoliticas, previne o consumo pelos eritrocitos.
Consigo dosar a glicose do paciente.
MODO DE AÇÃO: Inibe as enzimas glicoliticas prevenindo o consumo pelos eritrócitos. Ele pega
o Ca+ e faz fluoreto de cálcio, e inibe a coagulação por menos tempo (18-24h)
VANTAGENS: conservador de glicose
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DESVANTAGENS: pouco tempo de ação; altera a morfologia de hemácias; sendo utilizado apenas
para avaliar glicemia.

HEPARINA: tampa verde, tempo máximo 16h


MODO DE AÇÃO: única que não atua no Ca+. Ela interfere na conversão de protrombina em
trombina, atua na coagulação da hemostasia secundaria uma vez que não converte fibrinogênio
em fibrina por não ter a conversão de protrombina em trombina.
VANTAGENS: é usado para dosagens bioquímica, porque tem alguns testes bioquímicos que
demandam plasma heparinizado. É o anticoagulante mais potente da microcirculação, algumas
pessoas usam para transfusão mesmo não sendo adequado, porque tem que avaliar se o
paciente pode receber além do sangue essa dose do anticoagulante.
*plasma: separar a fração liquida de um sangue que não coagulou
*soro: separar a fração liquida de um sangue COAGULADO, liquido sem células
DESVANTAGENS: interfere na coloração de leucócitos, custo elevado, baixo tempo de ação e
inadequado para teste de coagulação ( aglutinação).

CITRATO DE SÓDIO: Tampa azul, pega o Ca+ e faz citrato de Ca+ que o sal insolúvel, usado na
bolsa de transfusão porque é o que reverte a solubilidade do Ca+ rapidamente sendo assim o
que tem menos poder de interferir a coagulação. É usado para fazer teste de coagulação, só
para isso. Previne a coagulação por no máximo 12h.
MODO DE AÇÃO: forma citrato de Ca+
VANTAGENS: utilizado em transfusão e para fazer teste de coagulação.
DESVANTAGENS: interfere em testes bioquímicos, previne a coagulação por poucas horas, tem
que ser analisado ate no máximo 6h.

Composição do sangue
Plasma, hemácias, leucócitos e plaquetas
PLASMA: 91,5% agua
7,5% sólidos orgânicos
Proteínas, fibrinogênios, gordura, colesterol, fosfolipídios, glicose, enzimas e hormônios.
Isso interfere no exame, se o animal estiver desidratado (numero de cels jogado para cima) ou
super hidratado (numero de cels jogado para baixo, recém nascido, cadela gestante, paciente
que recebeu muito fluido). Conseguimos medir pelo plasma a quantidade de proteínas, se
estiver aumentada entendo que esse sangue esta concentrado mais do que o normal, se tiver
diminuído provavelmente esse sangue tem agua demais.
Uma das primeiras coisas que vamos nos preocupar é produção de cels (hematopoiese) e sua
destruição (hematolise ou hemocaterese) que pode ser patológica ou fisiológica por apoptose
ou outros mecanismos. Temos que preocupar se estar produzindo menos ou destruindo demais.
MEDULA OSSEA: principal órgão que produz
BAÇO: amadurecimento e armazenamento. Equinos e felinos podem armazenar ate 1/3 das cels
no baço sendo assim em condição de estresse, tendo contração esplênica pode aumentar ate
1/3 de numero de cels, só pelo fato de ele ter estressado na hora que contive ele para colher o
sangue.
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BAÇO E FIGADO: macrofacia, controle de cels, retiram as células doentes, desgastadas,


envelhecidas, modificadas,
FIGADO, BAÇO E RINS: produção de fatores que estimulam a MO para produzir mais células,
eritropoietina, proeritropetina, tromboeritropoetina e insulina
LINFONODOS: maturação e diferenciação
MUCOSA INTESTINAL: porque a produção de cels depende de componentes que vem da dieta,
sendo assim, vem da capacidade que a mucosa intestinal tem de absorver esses componentes.
Por isso o animal desnutrido ou com síndrome de má absorção intestinal tem anemia,
diminuição de leucócitos.
HEMATOPOIESE
Eritropoiese, leucopoiese e trombocitopoeise
Pré natal: extraembrionário é o saco vitelino
Embrionária: produção hepática, esplênica, linfonodos (timo), medular.
Pós natal: MO assume a função; infantil a MO de todos os ossos tem capacidade funcional, a
medida que vai amadurecendo ate se tornar adulto essa capacidade vai sendo restrita aos osso
longos e chatos.

ERITROPOEISE

Fator de produção de hemácias é a eritropoietina, e assim precisa que o fígado produza a


proeritropoetina que é captada pelo rim e transformada em eritropoietina. No cão SÓ rins
produzem eritropoietina, no gato, cavalo e bonitos o fígado produz uma pequena parte de
eritropoietina. Isso é importante por que se tiver uma doença no rim quem tem anemia mais
grave é o cão porque nele so o rim produz. No processo de mitose é onde eu tenho mais
eritropoietina funcional e esse processo pode demorar de 3-4 dias. Sendo assim procedimento
imediato para um animal que esta em um quadro de anemia grave é transfusão pois a
eritropoietina demora de 3-5 dias para se dividir e assim a injeção de eritropoietina tem que ser
usada para tratamento a longo prazo.
Depois que elas dividem elas continuam amadurecendo, diminuindo de tamanho e o núcleo
some. Só que esse processo não depende única e exclusivamente de eritropoietina, depende de
insulina (diabete anêmico), cortisol e alguns outros fatores de inflamação. Se o organismo
acelerar esse processo para antender uma demanda que esta tendo pouca cels, as cels
começam a sair maiores e com resto de núcleo ou ainda com núcleo. O EQUINO não tem
hemácia nucleada na circulação. Se tem um paciente que tem hemácias pequenas esta com
produção acelerada. Se tem anemia quero que o processo acelere, então uma anemia com boa
resposta MO tem que ter hemácias maiores, se tiver normal ou menor ai é problema.
MORFOLOGIA DAS HEMACIAS: se acelera o processo, as hemácias vem grande e com núcleo. Se
demora as hemácias vem pequenas no processo normal elas diminuem pouco e não possuem
núcleo. Equino não joga reticulocito só eritrócito.
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AULA 3 18/08/2017
Eritropoeise: nos mamíferos as hemácias vão diminuindo de tamanho enquanto elas se
proliferam, perdendo o núcleo e concentram a cromatina. Então a questão de tamanho,
presença de núcleo e concentração de cromatina mais a concentração de hemoglobina é o que
vai fazer na hora que eu faço esfregaço que eu veja essas modificações, para que eu consiga
falar em uma situação em que eu preciso de uma cels madura eu quero o que? Que o
organismo trabalhe de forma normal e jogue na corrente sg cels do tamanho normal ou que
acelere? Que acelere então quando ele acelera ele joga cels maiores, com coloração diferente e
as vezes com resto de núcleos. É muito evidente nos cães seguindo de felinos e bovinos, nos
equinos esse processo é obrigatoriamente intramedular, só quando o animal é muito jovem e a
eritropoiese esta muito aumentada você pode encontrar reticulocitos ou hemácias jovem, na
sua fase de adulto isso não vai acontecer. Na eritropoiese tem uma concentração da
hemoglobina, e o processo demora de 2-3 dias para fazer divisão celular e o processo todo
demora uns 4 dias, o que me diz que se eu preciso do sg para agora, não ta para esperar esse
processo acontecer, logo não posso usar a injeção de eritropoietina, é preciso fazer sg logo.
Além dessa questão de dias para produzir, cada espécie tem um tempo de duração dessas
hemácias que é espécie especifico. E quando velhas são reconhecidas pelas cels. Quando maior
a espécie maior o tempo de vida da hemácia, esta relacionado com o estresse oxidativo, nos
animais menores tem maior estresse oxidativo, logo, se meu paciente tem alguma coisa que
aumenta o processo oxidativo o tempo de vida das hemácias dele vai ser menor que o
esperado. Quando mais grave o quadro mais diminui a meia vida das hemácias.
Cão: 100-115 dias
Gato: 73
Bovino: 130
Ovino: 70-153
Caprino: 125
Equino: 140-145
Temos que saber para conseguir avaliar a duração da meia vida da hemácia.
O processo de avaliação das hemácias vai se chamar eritograma: Avaliação de Eritron
Método:
 Contagem total x106 de hemácias

 Hematócrito % também conhecido como volume globular, vai falar pra mim dentro dos 100%
do sg do meu paciente as hemácias tem um determinado valor.

Falso aumento: estresse devido a contração esplênica que joga mais células para a circulação
Desidratação: que aumenta a proteína total diminui agua e aumenta hemácia, não quer dizer
que aumentou a hemácia mas como tem menos agua parece que tem mais hemácia.
Muito anticoagulante: causa uma falsa diminuição de hemácias.
Amostras velhas: vai parecer que tem menos, mas não é o verdadeiro
Uso de anestésicos na contenção: induz o sequestro do cels para dentro do baço, da um
resultado falso de poucas hemácias
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É feito com a centrifuga que condensa das hemácias, separa o sg. Vai medir a quantidade de
hemoglobina para estimar o hematócrito, que normalmente é 3x o da hemoglobina.
Hemograma fajuto: deixa a amostra em um canto e começamos a observar a
hemossedimentação, por ex, 10 cm ai depois de 1h ficou com 4cm, logo, o hematócrito é 40%.
Medindo proteína total do paciente, conseguimos avaliar a desidratação porque se tem
aumento de proteína a agua esta diminuída e o contrario também. Avaliamos no plasma do
paciente.
 Dosagem do teor de hemoglobina g/d: Pode fazer usando o hematócrito e divido por 3, ai
tenho o valor estimado de hemoglobina.
Número e hemácias diminuído indica anemia, porem, as anemias podem ter causas diferentes e
assim o tratamento será diferente, não podemos pensar que só porque esta com anemia,
numero de hemácias diminuído tem um protocolo padrão.

ANEMIAS
Contagem total, hemoglobina e hematócrito abaixo do normal + sintomas clínicos (prostração,
perde de apetite, mucosas hipocoradas).
INDICES HEMATIMETRICOS: usados para classificar o tipo de anemia
Contagem global: (n.H x 106)
Hematocrito: HT ou GM
Heboglomina: Hb
1- VMG: Ht x 10 / nH x 106
É o volume globular médio = hematócrito. Mostra o tamanho das hemácias que me fala se a MO
esta trabalhando rápido ou não, para conseguir repor o que esta faltando.
5000000 hemacias/mm3
Ht: 45%
Hb: 14g/dl
VMG: 45x10/5x106 = 90 fl (fenolitro) TEM QUE TER A UNIDADE
Se tiver acima do valor de normalidade, ou seja, hemácias tem tamanho maior que deveria
significa que esta jogando hemácias grandes na corrente sg, acelerou o processo, e se estiver
normal ou menor e o animal esta anêmico não é bom, porque preciso que esteja maior para ter
uma resposta.
2- HGM: Hbx10/ nHx106 Hemoglobina globular média

Ht: 45%
Hb: 15g/dl
15x10/5x106= 30pg
3- CHGM: Hbx100/Ht concentração de hemoglobina globular media
5000000 hemácias/mm3
Ht: 45%
Hb: 15g/dl
15x100/45=33g/%
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Classificação morfológica das anemias:

VMG tamanho das hemácias


VMG normal: normocitica
VMG maior: macrocítica -> regenerativa
VMG menor: microcitica estão menores do que deveriam estar

CHGM
CHCM normal: normocrômica
CHGM menor: hipocrômica
CHGM maior: hipercrômica: NÃO USA ESSA CLASSIFICAÇÃO PORQUE NÃO TEM COMO COLOCAR
MAIS HEMACIAS PORQUE TEM UMA CONCETRAÇÃO DE HEMOGLOBINA MAXIMA DE
SATURAÇÃO E AI CLASSIFICA COMO NORMOCRÔMIA
TODA ANEMIA NORMOCITICA É OBRIGATORIAMENTE NORMOCROMICA, NUNCA É
REGENERATIVA.

VGM e CHGM normais:


Normocitica e normocromica: doenças crônicas, parasitarias, depressoras de MO, doenças
mieloproliferativas(leucemia) e viroses imunossupressoras e depressoras de MO. Não demanda
sulfato ferroso. Normalmente doenças depressoras da MO porque ela não esta conseguindo
responder. Falta do estimulo para produção de eritropoietina

VGM aumentado CHGM normal:


Macrocítica normocrômica: carência de vitB12 e acido fólico(bovino: cobalto), doenças
hepaticas, mieloproliferativas, drogas e distúrbios nutricionais. Normal em poodles. Não tem
falta de hemoglobina, não administrar ferro, anemia regenerativa. Processo de maturação foi
aumentado porque VGM esta maior, e ainda esta conseguindo concentrar hemoblogina, então
tem uma boa resposta, procuro a causa na circulação

VGM aumentado e CHGM menor:


Macrocítica hipocrômica: regenerativas (reticulocitos) Significa que a MO esta trabalhando
rápido por isso o VGM esta aumentado porem esta tão rápido que o CHGM esta menor que o
normal, não esta dando tempo de concentrar a hemoglobina. Inicio da demanda de sulfato
ferroso mas tem que agir rápido porque a MO esta acelerada.

VGM diminuído e CHGM normal:


Microcítica normocrômica: deficiência de ferro. Falta ferro ai falta hemacia por isso da ferro
para amadurecer hemacias no tempo normal e elas saírem no tamanho normal.

VGM diminuído e CHGM diminuído:


Microcítica hipocrômica: aqui nem retardando o tempo ele ta conseguindo concentrar a hb;
deficiência de ferro, cobalto, vit B6, perdas de sg crônicas. O sulfato ferro não melhora mais
minimiza, sendo assim, nem trabalhando muito a MO esta sendo suficiente.
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O pior tipo de anemia é a que a MO não responde, sendo a normocitica normocrômica.


Esfregaço sanguíneo: procuramos alterações morfológicas nas células.

Crenação: hemacias em forma de engrenagem, comum em bovinos, mas em outras espécies é


sinal de desidratação, porque a cel esta murchando, o meio esta puxando agua.

Poiquilocitose: hemacias que possuem formas diferentes do normal

 Anisocitose: tamanho de células alterado. (No canino ate um certo número


esta normal), temos que ver se tem a ver com macrocitose ou microcitose.
 Policromasia: hemacias mais jovens e mais coradas,(sinal de anemia
regenerativa, não é problema na MO, sim na circulação)
 Metarrubrócito: hemácia bem escura, com núcleo, e uma hemácia muito
jovem, no cão é comum aparecer. NUNCA APARECE NO EQUINO
 Hipocromia: porção central mais pálida, representado falta de hemoglobina.

AULA 4 25/08/2017

Classificação pela resposta medular


Temos 3 tipos de respostas, uma resposta boa, ou seja, não é na MO, ela esta regenerando o
numero de hemácias (regenerativa) , temos uma MO que não responde mais a estimulo nenhum
(arregenarativa) e temos uma resposta intermediaria que é a (pouco regenerativa) tem algumas
características mas não vemos a MO trabalhando mais, ela esta trabalhando em ritmo normal.
Cada espécie tem um tipo de resposta, a que mais tem uma resposta regenerativa e tende a
produzir mais cels de uma maneira mais rápida são os caninos devido a eritropoietina que também
é produzida pelos rins (quando o problema não é na MO). Para saber se esta regenerando
buscamos o reticulocitos que é a hemácia mais jovem que possuem restos de núcleos, e a
coloração é especifica para restos de núcleos.
Para falar que a anemia é regenerativa tem que ter reticulocitos.
Se a anemia do bovino for regenerativa tem corpúsculo de Holly Joly, ele tem reticulocitos dentro
do normal.
Equinos: trabalhamos com tamanho das hemácias, que é macrocitose, tendo VGM aumentado, se
tem falamos que é regenerativa porque não vemos reticulocitos nos equinos.

- Reticulocitos (%) hemácia jovem


Cão, gato e suíno: sobe muito
Ruminantes: poucos, é boa a resposta/ ponteado basofilico
Equinos: maturação medular

Anosocitose: hemácias de tamanhos diferentes com predominância de macrófagos


Cão: hemácia sai do metarrubrocito para reticulocitos em 24-48h
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Gato: de 10-12 dias, nesse caso no gato tem que contar os que tem mais o resto de núcleo, pois
só a presença indica que ele produziu a 10 dias atrás, indicando que respondeu; se tiver
pontiado é velho se tiver agregado é novo(12h)

Grau de resposta medular:


ANEMIA REGENERATIVA: metarubrocitos; corpúsculos de howll jolly; reticulocitos; anisocitose e
policromasia
Quando a anemia é normocitica normocrômica NUNCA É REGENERATIVA
Aumento relativo: não tem aumento verdadeiro, devido diluição do sg, ai dilui as hemacias
(fêmeas gestantes, neonatos, fluido)
Aumento absoluto: realmente teve um aumento porque perdeu hemácia.

Resposta medular: reticulocitos


REGENERATIVA: problema não é na MO; anemias hemolíticas, parasitas, drogas, venenos
POUCO REGENERATIVA: a MO esta funcionando em um ritmo que não atende a demanda,
deficiência de vit B12 B6
ARREGENERATIVA: não tem mais resposta MO; doenças hepáticas(diminuição de
proeritropoietina, eritropoietina), doenças renais( especialmente no cão porque toda
eritropoietina vem do rim); radiação; tóxicos; doenças mieloproliferativas(leucemia: um fator
vira e fala pra todas as cels produzirem leucócitos); medicamentos usados na terapia
oncológica; sulfa, trimetropim podem levar a anemia

Classificação patofisiológica
1- Perdas sanguíneas: (regenerativa) hemorragias crônicas/agudas, cirurgia, trauma, defeitos
na coagulação, envenenamento, trombocitopenia.
2- Hemoliticas: (regenerativa) hemoparasitas, anemias hemolíticas (tem que ter aumento de
bilirrubina e presença de hb na urina), intoxicação (cebola, azul dimetileno em cães e gatos,
acetominofino em gatos), anemias hemolíticas idiopáticas.

Anemias depressivas relacionadas com o tipo de resposta da MO


1- Nutricional: deficiência de ac. Fólico, B12, CU, Co, Fe e B6
2- Inflamação: bactérias e macrófagos que usam o Fe
3- Parasitas: Erlichia sp e Babesia sp, parasitas intestinais
4- Aplasias idiopáticas ou adquiridas de MO
5- Doenças mieloproliferativas: leucemia

Classificamos as anemias de acordo com a intensidade para saber se precisa de transfusão .


Intensidade= hematócrito+clinica

POLICITEMIAS

Número de eritrócitos: sangue mais viscoso, tenho aumento de hemácias proporcional a hb e


ht.
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No gato mesmo ele normal é comum eu pegar o sangue dele e apresentar policitemico por
causa do estresse que leva a contração esplênica. Um sg com mais hemácias fica mais viscoso e
circula pior deixando a oxigenação tecidual ruim, e o ruim interpreta aumentando a produção
de hemácias, mas eu não preciso de mais e isso não resolve o problema. Posso ter aumento por
hemocontração ou por aumento de produção

Sangue mais viscoso -> menor transporte de O2, distenção capilar, ruptura vascular -> mucosas
hiperemicas, hipóxia, trombose, poliuria, polidpsia, distúrbios do SNC, hematêmese (vomito
com sangue), epistaxe, hematoquezia e hematúria.

CLASSIFICAÇÃO:
Relativa: desidratação, contração esplênica
Absoluta: fatores relativos ao aumento da produção, aumento da massa sem diminuição do v.
plasmático, produzindo mais hemácias VGM aumentado reticulocitos (aumento

 PRIMARIA (vera): doenças mieloproliferativas – serie eritroide independente de


eritropoietina
 SECUNDARIA: eritropoiese aumento de eritropoietina; Hipóxia renal: menos o2 = +
eritropoietina (shunt átrio ventricular, doenças pulmonares crônicas, elevadas
altitudes, obesidade acentuada, hemoglobinopatias, depressão do centro
respiratório. Neoplasias (eritropoieticas sem hipóxia, exemplo renal, linfossarcoma
renal, hepatoma e tumores uterinos e tumores da adrenal)

LEUCOCITOS
Dividimos em polimorfonuclear sendo núcleos com mais formas e o monoluclear que tem uma
única forma.
Leucocitose: estresse e atividade física, cortisol entra na circulação aumenta o numero de
neutrófilos segmentados ai temos neutrofilia

AULA 5 01/09/2017

LEUCOPENIAS
Diminuição de leucócitos totais não acontece de forma fisiológica e essa diminuição é sempre
PATOLOGICA. Ou é por aumento de consumo ou porque diminuiu a produção. Essas são
chamadas de cels inflamatórias então o que leva seu consumo é um processo inflamatório, o
normal é que se eu tenho uma inflamação e o organismo responde o numero delas tem que
aumentar, se o numero diminui nesse processo inflamatório o prognostico é desvaforavel
independente se o problema é consumo ou produção. Quando a MO produz uma cels ela tem
um ritimo de produção e liberação, se essa cels diminui e eu preciso dela a MO vai começar a
jogar cels jovem na circulação, se eu não vejo essas cels jovens após essa diminuição já podemos
procurar o problema na MO, com isso conseguimos ver se o problema e MO(produção) ou
consumo.
Material elaborado pela aula Francine Souza

Diminuição da produção, danos a MO, necrose de tecido linfoide, granulopoiese ou diminuição


da liberação na circulação, além do aumento na utilização ou destruição, como nos casos de
septis. Algumas viroses, septicemias ou toxemia, bacteremia, leucemias, anafilaxia, subs toxicas,
drogas ou outros compostos químicos que competem com as cels e ainda def nutricional.
Boa parte das viroses são imunossupressoras, pode estar imunodepremindo na MO ou no
sangue. Ex: cães com parvovirose, são vírus que causam depressão da MO
Depressão da MO -> leucopenia -> anemia arregenerativa normocitica normocrômica
Sindrome em resposta de hemoparasitas na circulação causa uma diminuição na liberação dos
leucócitos da MO para a circulação, o que determina essa liberação não acontece e ai são
problemas de fatores de liberação. Frequente em cães com erlichia.

NEUTROFILIAS
Neutrofilo: polimorfonuclear, ou seja, núcleo tem mais de uma forma, cels de maior quantidade,
deveria ser agranular, mas nem é tanto assim, melhor falar que o núcleo tem mais forma. No
processo de maturação o núcleo vai segmentando. FEMEAS TEM CORPUSCULOS DE BARR,
PINTINHO NO NEUTROFILO É FEMEA (DIPTEIA)
Se tem NEUTROFILIA estou falando que a contagem esta AUMENTADA.

A questão de desvio é quando tem presença/ausência de neutrófilos jovens.


 TEM CÉLULAS JOVENS DESVIO PARA ESQUERDA, ou seja, tem resposta medular;
 NÃO TEM CELULAS JOVENS DESVIO PARA DIREITA, ou seja, não tem resposta medular;
Quanto mais jovens for a cels menos efetiva ela é, esse processo de maturação pode demorar
de 1-3 dias para acontecer e pode acontecer na circulação, tanto que o neutrófilo quando fica
muito tempo circulando ele hipersegmenta, fica velho.
Tenho que ter mais segmentando -> bastonete -> metamielocito -> mielocito

QUAL TIPO DE CÉLULAS JOVENS? (DESVIO PARA ESQUERDA)


 Quando tem além do segmentado, SÓ bastonete -> desvio para esquerda BRANDO
 Quando tem além do segmentado, bastonete e metamielocito -> desvio para esquerda
MODERADO
 Quando tem além do segmentado, bastonete, metamielocito, mielocito -> desvio para
esquerda SEVERO

QUANTIDADE DE CELS JOVENS? Somo todas as cels jovens e comparo com o nº de cels maduras
 REGENERATIVO: tem mais cel madura(segmentado) do que cels jovens;
 DEGENERATIVO: tem mais cels jovens do que cels maduras

NÃO ENCONTRAMOS DESVIO PARA A ESQUERDA REGENARATIVO EM NEUTROFILIA ( AUMENTO


DE NEUTROFILOS) PORQUE COMO TA AUMENTANDO O NÚMERO DE CELS POR ALGUM
MOTIVO, TERÁ MAIS CELS JOVENS SEMPRE. DEGENERATIVO SO ACONTECE APENAS NA
NEUTROPENIA OU NEUTRONORMIA (DIMINUIÇÃO DE NEUTROFILOS)
Desfavoravel, não quero que a MO trabalhe desesperadamente para produzir e jogue cels
jovens, preciso que ela tenha tempo para amadurecer essas cels.
Material elaborado pela aula Francine Souza

Desvio para direita não tem mais classificação; Paciente com muita cels jovem demora muito
para responder, ai é ruim.

Desvio para direta:


- Neutropenia (diminuição de neutrófilos) com desvio para direita é muito ruim porque a MO
não esta produzindo e jogando as cels jovens que esta precisando; chega a ser pior que o
esquerda degenerativo porque aqui pelo menos ela esta tentando.
- Quando não esta precisando de cel ta normal quando o paciente esta bem

Neutrofilias ( aumento de neutrófilos segmentados) podem ser:


- fisiológicas: após refeição, gestantes, após exercícios violentos ou prolongados, após vômitos,
convulsões ou no estresse.
*obs: na leucocitose (aumento de leucócitos) quando é fisiológico, o aumento é discreto (as
vezes nem nota) e é transitório, ou seja, quando acaba o estimulo, diminui.
- patológicas: fase aguda de processo inflamatório tem leucocitose (aumento de leucócitos)
porque tem neutrófila (aumento de neutrófilos segmentados); infeções especialmente por bac
piogenicas; agudização de processos crônicos anteriormente em equilíbrio; intoxicações
metabólicas ou não metabólicas; lesões com necrose de órgãos e tecido; leucemias
mielociticas; fase inicial da regeneração das hemorragias.

NEUTROPENIAS (diminuição de neutrófilos)


Pode ser por diminuição de produção ou excesso de consumo.
Se for diminuição de produção tem que ter desvio para direita, ou tem segmentado dominui ai é
brando, acontece nas infs virais porque o vírus deprime a MO do paciente; hipoplasia de MO;
drogas por ex estrógeno e sulfa de cães; intoxicações por plantas; excesso do consumo:
processo infeccioso grave e demorado, nesse caso tem desvio para esquerda degenerativo,
porque a MO não parou de produzir, ai ta jogando mais cels jovens.

NEUTROFILOS TOXICOS: eles modificam sua morfologia, alguma coisa, infeção, droga.
1+: só tem alteração no citoplasma, intoxicação de repercussão branda, pode continuar
funcionando.
2++: tem citoplasma e núcleo com modificações, intoxicação de repercussão moderada.
3+++: o núcleo fica bizarro, totalmente diferente, então a intoxicação de repercussão severa. O
neutrófilo tá tão modificado que não funciona.

LINFOCITOS
LINFOCITOSE: é aumento de linfócitos e é MARCADOR DE FASE CRÔNICA DE PROCESSO
INFLAMATORIO.
Fisiológico: não é significativo, ex: filhotes e animais em crescimento especialmente pós
vacinação.
Patológica: é persistente, agente antigênico causador. (erlichiose e virose)
 Quando eu tenho um processo inflamatório em fase aguda, tem cortisol
circulando e esse cortisol atua sobre o linfócito, deixando ele parado na parede
Material elaborado pela aula Francine Souza

do vaso, e nesse caso, o número de linfócitos estará normal ou diminuído,


porque enquanto neutrofilia (aumento de neutrófilos segmentados) quando
sozinha é marcadora de fase aguda, quando começa a fazer linfocitose é fase
crônica.
 Fase crônica: tem neutrofilia e linfocitose

LINFOPENIA: diminuição dos linfócitos, ou por consumo ou produção.


Na fase aguda, pelo excesso de cortisol tenho linfopenia (diminuição de linfócitos), mas para falar
que é fase aguda, tenho que ter neutrofilia também (aumento de neutrófilos)

 FASE AGUDA: linfopenia(diminuição de linfócitos), leucocitose(aumento de


leucócitos) e neutrofilia(aumento de neutrófilos)
 FASE DE TRANSIÇÃO: leucocitose, neutrofilia, eosinofilia
 FASE CRÔNICA: linfocitose; leucocitose; neutropenia; eosinofilia.

Qualquer condição que tiver muito corticosteroide ou hiperadrecorticotismo, ou pacientes que


estou tratando com corticoide é normal ter um numero de linfócitos diminuído. Ou seja se tem
cortisol linfócito diminui.

EOSINÓFILO
EOSINOFILIA (aumento de eosinófilos)
Esta relacionado com processos alérgicos ou em resposta a infecções parasitarias com parasitas
que causam lesão tecidual.
Acontece na fase crônica; cortisol diminui eosinófilo.
Alergias (hipersensibilização)
Infecções parasitarias com lesão tecidual
Fim da fase aguda da inflamação ( fase de transição)
Transição de agudo para crônico, o eosinófilo é a primeira cels que começa a aumentar quando a
quantidade de cortisol vai abaixando, antes que entre na fase crônica e aumente linfócito.

EOSINOPENIA (diminuição de eosinófilos)


Fase aguda das inflamações
Após intenso estresse emocional ou físico
Endotoxemia
Aumento de corticoesteroides (endógeno ou exógeno)

MONOCITOS
É grande, quase duas hemácias juntas, tem o citoplasma mais clarinho e o núcleo um
tanto quanto regular, quando é ativado, vira o macrófago.

MONOCITOSE (aumento de monócitos)


Material elaborado pela aula Francine Souza

É marcador de fase CRÔNICA junto da linfositose, com exceção dos cães que pode ser
em qualquer fase; fase de recuperação das inflamações porque esta acontecendo
limpeza, fagocitose, porque o animal esta recuperando(favorável).
Caquexia e desnutrição porque precisa fagocitar o que é feito pelo macrófago, mas
antes precisa do monócito
Inflamações inespecíficas ou doenças crônicas
Leucemia monolítica, neoplasia associada com eles.

MONOCITOPENIA (diminuição de monócitos)


Não é significativa porque é normal ter 0

BASÓFILOS ZEBRA******
Difícil de aparecer
BASOFILIA (aumento de basófilos)
Normalmente vem acompanha de eosinofilia e quando tem lipemia nos cães
BASOPENIA normal ter 0

CONTAGEM DIFERENCIAL
CONTAGEM RELATIVA (%), sendo o 100% a contagem global de leucócitos, nunca
olhamos isso, porque se ele tiver pouco leucócito e tiver 80 de algum, não significa que
ele tem muito, porque 80% de 100 é 80, se fosse 10000, 80% seria 8000.

CONTAGEM ABSOLUTA (cels/mm3)

Na MO tem os compartimentos, o de maturação e o de reserva, ou seja, as cels vem


para corrente sg do de reserva. E o tamanho desse compartimento é espécie especifico,
os cães tem um compartimento de reserva grande, sendo assim, conseguem armazenar
muitas cels e jogar muitas cels para a corrente sg, seguidos, felinos, equinos e por isso
os bovinos, quando não tem compartimento de reserva grande eu jogo do
compartimento de mitose, que as cels ainda estão dividindo.

AULA 6 08/09/2017

INFLAMAÇÃO EM RUMINANTES
Os ruminantes possuem o compartimento de reserva menor que os demais animais, ou seja, as
cels que estão prontas para serem liberadas rápido não tem, então não consigo atender com cels
maduras rapidamente, sendo assim, começo a jogar do compartimento de amadurecimento as cels
jovens, além disso eles tem mais linfócitos na circulação e um numero de neutrófilos segmentados
menor que as outras espécies. Quando tem uma alteração inflamatória a descarga de cortisol leva
a vasoconstrição, nas outras espécies na fase aguda teria uma leucocitose por neutrofilia, porem
Material elaborado pela aula Francine Souza

ele não tem numero para fazer neutrofilia, e assim demanda da MO, mas ai não tem pronto
segmentado para liberar ai ela joga cels jovem.
Na fase aguda teria neutropenia/neutronormia (porque não tem o segmentado, mas joga as outras
bastonete e tal) e leucocitose o que seria desfavorável para outras espécies para ele é normal,
sendo um desvio para esquerda brando, degenerativo. Então o padrão de fase AGUDA dos
ruminantes é leucocitose neutrofilia com desvio para esquerda degenerativo que para outras
espécies seria desfavorável, para eles é o padrão, normal. Dentro das próximas 6-36h ele tem
amadurecer elas células jovens, se continuar com esse padrão de desvio para esquerda
degenerativo ai ele entra num prognostico desfavorável como todo mundo, porque 48h de
qualquer processo inflamatório já é considerado fase crônica.
1 ou 2 dias depois: leucocitose e neutrofilia desvio para esquerda regenerativo.
O que é fase aguda para as outras espécies no caso dos ruminantes é fase de transição.
Leucocitose/neutrofilia: FASE DE TRANSIÇÃO, já não tem neutrófilo jovem, então o desvio é para
direita
Leucocitose/neutrofilia/monocitose/linfocitose/eosinofilia: FASE CRÔNICA aqui tem desvio para
esquerda regenerativo
TEM QUE LEMBRAR QUE O DESVIO É DE NEUTROFILO.

INTERPRETAÇÕES
Precisa da tabela de normalidade e precisa considerar a idade
No animal jovem deve esperar que tenha mais linfócitos que o adulto devido a estimulação
imunológica e também menos hemácias assim como no animal mais velho teria menos hemácias e
linfócitos.
Capacidade de mobilização e produção leucocitária: (indicativo de processo inflamatório)
Caninos: >100.000
Felinos: +/- 60.000
Equinos: 40.000 a 42.000
Bovinos: < 35.000
Ex: cão com 40.000 esta no começo de processo inflamatório já o equino com 40.000 já esta na sua
resposta máxima de inflamação (leucemia/neoplasia)

NEOPLASIAS

MIELOPROLIFERATIVAS OU LINFOPROLIFERATIVA
Reação leucemoide e leucemia é o nome que eu dou ao processo que teve modificação do número
e o tipo de células na corrente sg, preciso de hemogramas recorrentes para diferenciar.

REAÇÃO LEUCEMOIDE: inflamação, é um processo transitório e responde a antibioticoterapia,


pode ter esplenomegalia, pode ser que tenha anemia e trombocitopenia. Pode aparecer
corpúsculos dentro dos neutrófilos.

LEUCEMIA: persistente e não responde a antibioticoterapia, neoplasia. TEM ESPLENOMEGALIA,


TEM TROBOCITOPENIA E ANEMIA SIGNIFICATIVA abaixo da normalidade, menos da metade.
Material elaborado pela aula Francine Souza

(diminuição de plaquetas e hemácias), tem alteração em todas as cels. Toda vez que chega na MO
e fala produza determinado tipo de célula o que tende a acontecer com os outros tipos celulares?
Diminuir, por isso tem trombocitopenia e anemia.
Leucemia granulocitica -> tem neutrófilo segmentado, eosinófilo e mastócito aumentado.
Leucemia monocitica -> vai aumentar o numero de monócitos

CLASSIFICAÇÃO LABORATORIAL
Contagem global + nº de cels para diagnostico
Leucêmica: contagem global aumentada + nº de cels para diagnostico e leucócitos aumentados
Subleucêmica: contagem global normal + nº de cels para diagnostico, leucócitos diminuídos ou
normal, consigo ver cels atípicas, sinais de leucemia
Aleucêmica: contagem global diminuída + nº de cels insuficientes para diagnostico, tem todos os
sinais mas não tem cels atípicas.

HEMOSTASIA
É a capacidade do organismo manter o sangue circulando dentro do vaso sem formar coágulos. E
se houver alguma lesão vascular ele vai continuar mantendo o sangue dentro do vaso. Quem tem
problema de hemostasia, tem problema de sangramento.
Quando: paciente chega com sangramento ou quando vou fazer uma cirurgia.
E feito com contagem de plaquetas e analise morfológica dessas plaquetas.
1)PLAQUETAS: são fragmentos citoplasmatico que vem de uma cel grande da MO chamada
megacariocito. Se o processo acelera, temos mega plaquetas. (referencia, plaqueta normal/jovem
é menor que a hemácia, a megaplaqueta que é jovem ta no mesmo tamanho ou maior). É
produzida na MO, fígado, pulmão, sendo 95% produzida na MO. Gasta de 2-4 dias para produzir. E
elas duram de 3-5 dias, depois são removidas por isso a MO fica produzindo muitas plaquetas.
FUNÇÃO
- ativação: uma plaqueta ativa a outra para se agregarem
- liberação de eventos contrateis (fatores que bioquímicos para fazerem vasoconstrição,
adrenalina)
- adesão na área da lesão

FATORES DE COAGULÇÃO
Fígado quase todos são produzidos pelo fígado, menos o IV e VIII. -> Se tem problema de
coagulação e não é o fígado pode ser hipocalcemia
IV CALCIO

Vitamina K dependente II, VII, IX e X, ou seja, na def dela, eles não ativam ou venenos que se ligam
no mesmo lugar que a vit K ocupando esse receptor ai para tratar intoxica com vitK, aumenta a
competição e o paciente não vai ter problema de coagulação.
Se tem problema de coagulação e não é o fígado pode ser hipocalcemia
IV CALCIO

Distúrbios de hemostasia:
-congenitos: def do fator VII; hemofilia A; doença de Von Willibrand
Material elaborado pela aula Francine Souza

-adquiridas: def de vitk (varfarina); doenã hepática; glomeronefrites

CID: normalmente interfere no glicocalix


Tem que estar a 2 dias tendo muita diarreia para ter hipovitaminose K

TROMBOCITOPENIA COM PLAQUETAS GIGANTES: REGENERATIVA


TROMBOCITOPENIA SEM PLAQUETAS GIGANTES: ARRGENERATIVA

Hemostasia primaria: depende das plaquetas -> teste do tempo de sangria, varia de 5 a 10 minutos
p parar de sangrar, formação do tampão plaquetario primário

Hemostasia secundaria: depende da tromboplastina e dos fatores de cascata da coagulação


Depois tem que quebrar o coagulo (fibrinolise) enquanto a monocamada de cels vai formando. Se
parou e volta a sangrar é problema aqui.
FDP: fragmento degranulação de fibrina -> anticoagulante potente p quando tiver substituído o
coagulo pelas novas cels não forme outro coagulo

AVALIAÇÃO LABORATORIAL:
Histórico + sinais clínicos
Seringas de plásticos
Plasma sem EDTA com citrato de sódio
Cuidado no manuseio (plaquetas)

AULA 7 15/09/2017

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DE PELE E OUVIDO

PELE
Pele: é o maior órgão que temos e o que fica mais exposto, sendo assim, fica mais exposto a
problemas do ambiente que meu paciente esta, além de refletir varias doenças dos diversos
sistemas do animal. Podemos ter problemas de pele em pacientes com doenças endócrinas e
devemos avaliar se esse problema de pele é primário ou secundário, posso ter problemas de pele
com doenças renais, hepáticas, pancreáticas e com doenças do TGI como um todo. Então se meu
paciente apresenta problema de pele posso fazer exames específicos para a pele ou então fazer
exames para os sistemas. Quando falo em avaliar a pele do meu paciente tenho a seguinte relação
de exames:
Material elaborado pela aula Francine Souza

PROVAS LABORATORIAIS INDICAÇÕES


Raspados cutâneos de pele Parasitas
Onde removo a pele do paciente

Citopatologia não tumoral Bactérias, leveduras, cels inflamatória


Doença autoimune (acatolise)
Citopatologia tumoral Neoplasias

Lâmpada de Wood Dermatofitoses

Tricograma Alterações morfológicas aos pelos,


Alopecia
Culturas Bactérias e fungos

Punções medulares/ganglionares Leishmaniose

Biopsia cutânea Doenças autoimunes, neoplasias

Testes intradermicos Alergia inalatória

Ensaios hormonais Doenças hormonais com reflexo na


pele

Analise sanguínea Estudo de alterações de sistemas


primários ou secundários
Hemograma
Perfil Bioquímico
Perfil sorológico

Não existe tratamento de pele sem exames laboratoriais, precisamos encontrar a causa do
problema para conseguir tratar. Boa parte do tratamento de pele envolve antiinflamatorios
esteroidais que são corticoesteroides, e preciso avaliar laboratorialmente porque se não vou ficar
só no eu acho, e isso é perigoso, precisamos fazer os exames laboratoriais, descobrir a causa e
fazer o tratamento correto.

COMO FAZER OS EXAMES: vai depender do objetivo e do exame que você quer fazer
1)Raspado de pele: é o exame mais simples; raspar a pele para remover material para exame. O
principal objetivo é determinar se tem ácaros e fungos, e alguns são zoonoses então precisamos
usar luvas. Pode ser superficial ou profundo dependendo de onde o acaro habita na pele. Se eu
vou fazer o raspado a questão do porque é extremamente importante, porque dependendo do
acaro é o que vai determinar se vou raspar profundo ou superficial; devemos também colher
material de vários pontos, porque de um único ponto pode não ser suficiente para dar positivo. No
Material elaborado pela aula Francine Souza

raspado profundo preciso forçar a saída do acaro do folículo piloso. O raspado de pele é um exame
de triagem e depois mando para fazer a cultura.
Demodex: faz parte da flora normal de alguns pacientes como cães e alguns gatos, causa a
demodicose ou demodiciose. Então se ele faz parte da flora normal, sem muitos sintomas e eu não
estava suspeitando muito dele e eu encontro uma forma, não é diagnostico. Ele parasita folículo
piloso então temos que fazer um raspado profundo. Para ser diagnostico tem o sintoma e também
tem estágios de desenvolvimento diferentes.
Sarcopex: é uma zoonose, não é parte normal da flora, ou seja, se encontrar um único acaro já é
diagnostico de doença, mesmo que eu não esteja suspeitando dele, tenho que fazer raspado
superficial para encontrar porque ele fica na camada superficial da pele.

2)Tricograma: exame do pelo do meu paciente, e porque fazemos? Quando eu quero saber porque
meu paciente esta perdendo pelo, causando uma área de alopecia que é uma área de rarefação de
pelo. Pode cair por problemas de folículo piloso, pode ser porque esta arrancando, causando o
autotraumatismo, porque quando ele coça, machuca. Então posso usar o tricograma para saber a
causa da alopecia, ou durante o tratamento repetir para ver a resposta do nosso paciente ao
tratamento, para dar para o cliente um prognostico, podendo ser: o pelo esta crescendo e vai
recuperar, ele vai demorar a recuperar, ou quando o pelo cai e depois cresce de novo. Isso é
importante para avisar da possibilidade de piora durante um tratamento podendo interromper
achando que o tratamento esta errado, mas ai esta correto. Alguns autores falam para colher
escovando, mas não é bom porque o pelo que já vai cair vem mais facilmente, no entanto é melhor
ir no local da lesão e arrancar o pelo, pode ser na periferia da lesão também. Posteriormente,
coloco na lamina, pingo uma gota de óleo mineral, arrumo bonitinho, e depois coloco a lamínula e
levo ao microscópico. O tempo entre colheita e exame não pode passar de 24h porque o pelo seca.
Nos analisamos da ponta do pelo ate o bulbo do pelo. Quando falamos em ver a ponta, 3 situações
podem acontecer:
Ponta normal: afilada, vai terminando fininho. Maioria ou todos os pelos com a ponta assim, não
tem problema nenhum, então se o pelo esta faltando nesse caso, esta relacionado com o folículo
piloso.

Ponta fratura: em determinado momento do crescimento faltou nutriente ou sobrou estresse,


faltou hormônio, e assim o pelo criou um momento de fragilidade, e assim o pelo cresce mais num
ponto ele quebra mais facilmente. Então isso aqui é uma visão tardia de alguma coisa que
aconteceu no pelo do meu paciente. Causado por estresse, problemas intestinais intermitentes.
Em animais de pelo curto é percebido mais rápido, em animais de pelo longo pode demorar mais.
Doenças endócrinas também podem causar esse tipo de alteração; parasitas;

Ponta tonsurada: é resultante de auto traumatismo, causado por prurido, porque o paciente fica
arrancando o pelo.

Depois da ponta do pelo, vamos avaliar o bulbo, e associamos esse bulbo com as fases de
crescimento do pelo.
Material elaborado pela aula Francine Souza

FASES DO CRESCIMENTO DO PELO:


-> ANAGEM: fase de crescimento do folículo piloso onde o folículo tem uma camada em volta
-> CATALAGEM: fase intermediaria entre crescimento e a fase de dormência
-> TELOGEN: fase de dormência, pelo não cresce mais, a bainha de nutrientes não é mais
necessária.
-> CAI: depois que o pelo para de crescer, só resta cair.

Quando um paciente não tem nenhum problema nos pelos, esta normal, ele tem tantos pelos em
anagen quando em telogen, um equilíbrio.
Se esta tratando e esta recuperando, espero encontrar mais pelos em anagen, pois indica o
crescimento. Se encontra mais pelos em telogen significa que o pelo vai cair primeiro e depois
crescer. (no micro, se coloca muita luz não consigo ver nada).

Pelo distrófico: pelo que esta crescendo em uma área de cicatrização, fica retorcido, não cresce
normal, nem as vezes da mesma cor e a quantidade também não é a mesma. Também olhamos o
corpo do pelo, para ver se a deposição das escamas esta alinhada se tem um ponto de quebragem,
vemos o desalinhamento das escamas.
Para ter um prognostico favorável preciso de mais pelos em anagem, se estiver equilíbrio não é
bom, porque você precisa de mais, é a mesma coisa de um paciente com uma anemia normocitica
normocrômica tipo, vc ta precisando de hemácias mas esta no tamanho normal e concentração de
hemoglobina normal, não vai melhorar. O normal em pacientes que não estão normais não é bom.
Paciente normal tem pelo nas 3 fases, equilibrado.
Podemos encontrar ovos de parasitos nesse exame também, mostrando infecção em nível de
folículo piloso e problema de crescimento desses pelos.
Material elaborado pela aula Francine Souza

3)Cultura de Fungos: raspado ajuda a falar se tem fungo e a lâmpada de wood, teste de triagem
(luz ultravioleta associado com lupa, o fungo da pele quando estimulado por determinado
comprimento de onda ultravioleta emite fluorescência). Ai faz uma cultura para ver que fungo que
é. Mas dependendo do estado de desenvolvimento do fungo ele pode não emitir fluorescência e
gerar um resultado falso negativo ou uma cels de descamação principalmente cels de seborreia
oleosa emita essa fluorescência e de um resultado de falso positivo, por isso não é um resultado de
diagnostico, determina para eu fazer outros testes. Demora para sair, as vezes começo tratar
antes, mas é importante no final para ver se esta funcionando e fazer testes de sensibilidade das
drogas.

4)Cultura de Bactérias: antes de fazer a cultura, faz a citologia (exame de triagem) para ver se
cresce a bactéria.
* Sharpey: espécie com mucisone cutânea com mais produção de óleo que o normal, deve ser feito
histopatologia

Macrofago: processo inflamatório crônico

OUVIDO
Exame citológico muito importante quando avaliamos lesões de conduto auditivo, se encontramos
neutrófilos significa que tem bactéria cocoide que pode ser da flora normal, mas se tem neutrófilo
significa que não esta normal mais. Podemos ter macrófago também que significa processo
inflamatório crônico. Se tem pus (processo purulento) com macrófago ( granulomatoso). Não falo
que tem otite causada por fungo ou bactéria, temos uma otite com bactérias cocoides ou com
fungos.
Podemos encontrar também o Malassezia que é um fungo normal da flora do corpo, mas se
encontra mais de 10 por campo significa que tem infeção por fungos. Ele faz com que a pele
aumente a oleosidade dela. A Malassezia do homem passa para o cão, mas do cão não passa para
o homem.

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