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COROMANDEL – MG
JUNHO/2023
Thamirys Alves da Silveira
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Principais técnicas de diagnóstico laboratorial em parasitologia
COROMANDEL- MG
JUNHO/2023
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1. INTRODUÇÃO
O objetivo desse trabalho é conhecer sobre as principais técnicas de
diagnostico em laboratorial, sabendo para qual função e como é feito para da
um resultado em específico.
2. DESENVOLVIMENTO
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9. Uso do garrote: quando usado por mais de 2 minutos, acarreta
congestão local e hemoconcentração, alterando os resultados de
plaquetas, testes de coagulação e cálcio (para este, se possível, efetuar
a coleta sem garrote).
Hemograma
LEMBRE-SE
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2. Tubo com heparina (plasma): o Frasco ou a seringa de coleta
deverá conter heparina sódica na proporção de 1 gota para 5mL
de sangue. O sangue deverá ser imediatamente processado, para
evitar os efeitos decorrentes da heparina em aglomerar plaquetas
e leucócitos.
Para: aves e selvagens.
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5. Tubo com fluoreto (plasma): indicado para determinação da
glicose e lactato (permanece estável por até 6 horas.
Para: glicemia de jejum,curva de tolerância a glicose
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Animal: Cães
Locais para punção sanguínea: Veia jugular externa, veia safena menor do
membro traseiro, veia cefálica do membro dianteiro.
Animal: Gato
Animal: Suíno
Locais para punção sanguínea: Veia cava anterior, veia jugular, veia externa
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Animal: Ratos, hamsters
Parcial de urina
Pequenos animais:
Grandes Animais:
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1. Micção espontânea;
2. Massagem com água morna na região do períneo, próxima á vulva ou
prepúcio;
3. Sonda.
OBS: Para análise de cálculos urinários, estes devem ser colocados em frasco
limpo e seco, mantidos em temperatura ambiente, não sendo necessário uso
de conservantes.
2. Parasitológico de sangue
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encontrados no sangue e eventualmente parasitas, como o Plasmodium,
causador da malária.
Passo a passo:
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É necessário esfregar uma lâmina sobre a outra rapidamente, antes que
o sangue seque ou coagule. Uma pressão excessiva ou qualquer
movimento de parada durante esse processo pode comprometer o
esfregaço.
É importante lembrar também que a espessura da película é
determinada, em grande parte, pelo ângulo formado entre as lâminas no
momento da extensão da gota de sangue. Ângulos maiores que 45°, por
exemplo, produzem extensões espessas e curtas, dificultando
posteriormente a visualização das células.
OBSERVAÇÃO DA LÂMINA
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é utilizada uma mistura especial de corantes para tingir todas as células
sanguíneas. Existem muitas variações como a coloração de Leishman,
Giemsa, Wright ou May-Grünwald. Tratam-se de modificações da coloração a
base de corantes Romanovsky. A mistura de corantes inclui um corante básico
e um corante ácido, consistindo basicamente em azul de metileno e eosina Y
(ou similar).
Materiais:
Gaze
Álcool 70%
Agulha (estilete ou lanceta)
Lâminas
Lamínulas
Cuba de coloração
Solução hipotônica de azul de metileno
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Solução de Giemsa
Água destilada pH 7,0 a 7,2
Microscópio óptico
Técnica:
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2.3 Teste de Knott
Metodologia:
1. Adicionar 1 ml de sangue mais 9 ml de formalina a 2% ou água destilada em
um tubo de falcon(15 ml)
2. Homogeneizar delicadamente a amostra
3. Centrifugar a 3000r.p.m por 10 minutos
4. Desprezar o sobrenadante,conservando o sedimento de sangue no fundo do
tubo
5. Completar novamente com formalina a 2 % ou água destilada ate a marca
do tubo
6. Repetir o processo da etapa 2 a 5 mais duas vezes
7. Colocar o sedimento em uma lamina de vidro e deixar secar por 24 h em
temperatura ambiente. Neste momento,deve-se cobrir as laminas para evitar a
contaminação com sujidades do ambiente durante a secagem de 24 horas
8. Corar a amostra co o uso do panótico rápido,
9. Cobrir a lamina com uma lamínula e examinar ao microscópio(objetivas de
10x e 40x).
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2.4 Técnica do Micro-hematócrito
TÉCNICA DO MICRO-HEMATÓCRITO
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INTERPRETAÇÃO DO EXAME E VALORES DE REFERÊNCIA
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O QUE PODE SER HEMATÓCRITO ALTO:
1. Desidratação
2. Baixos níveis de oxigênio no sangue
3. Doença pulmonar
4. Doença cardíaca congênita
5. Eritrocitose, que é o aumento anormal de células vermelhas do sangue
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Foto 1: Sarcoptes scabiei – presente na Escabiose (Sarna sarcóptica) –
Acervo: Felipe Cunha
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“Tricografia” ou “Exame parasitológico do pelame avulsionado” (já
comentado aqui) onde o pelo e suas características são avaliadas
individualmente, incluindo a pesquisa de parasitas;
“Teste com fita de acetato” (preferido pelo autor deste artigo por ser mais
prático e causar menos desconforto no paciente), onde uma “fita durex” é
utilizada para a colheita de material a ser analisada.
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5. Parasitológico de fezes
Observações:
1. Nos casos de suspeita de Giardia, solicite ao laboratório frasco com solução
conservante, com a finalidade de manter por mais tempo os cistos viáveis para
análise.
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por exemplo: uma coleta antes do episódio de diarreia (se possível), uma
coleta durante e uma coleta após o episódio.
Anemia.
Diarreia escura ou pegajosa, com sangue ou muco.
Fraqueza.
Perda de peso.
Morte súbita de filhotes.
Prurido perianal.
O exame pode ser avaliado de três formas diferentes inspeção direta, análise
por sedimentação e análise por flutuação, pois cada técnica evidencia um tipo
de parasito. Recomendada a realização de três exames coproparasitológicos
em dias consecutivos ou alternados em um intervalo de uma semana, para
maior confiabilidade dos resultados.
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6. Técnicas de Exame Direto
Material:
Lâminas de microscopia
Lamínulas
Água ou solução salina (0,85%)
Bastão de vidro ou palito
Lugol (solução de iodo/iodeto de potássio) – usado como corante para
permitir uma melhor visualização da estrutura interna dos ovos e
oocistos.
Microscópio
Técnica:
2. Coloque uma gota de líquido nas fezes e misture bem com uma
espátula ou bastão. Se você estiver examinando trofozoítos
(formas vivas e ativas) de protozoários, e necessitar diluir o
material, utilize solução salina. Se estiver buscando ovos de
helmintos ou então cistos de protozoários, então dilua o material
em água ou lugol.
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4. Examine a lâmina com uma objetiva de 10x e, posteriormente,
mude para a objetiva de 40X.
Vantagens da técnica
Rápida de preparar
Se utilizada com solução salina, não causa distorções nos parasitas
Única maneira de visualizar trofozoítos (obrigatório o uso de solução
salina) Útil para examinar fezes de pequenas aves e répteis (onde
trematóides são comuns)
Desvantagens da técnica
Cuidados de segurança
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Material
• Lâmina;
• Lamínula;
• Microscópio óptico;
Passo a passo :
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11º OBS: O resultado será Positivo caso sejam encontrados ovos de Taenia
solium, T. saginata e de Enterobius vermicularis (predominante). Se não
encontrados, o resultado será Negativo, sendo recomendado nesse caso
repetir o exame em dois dias sucessivos.
12º Caso a lâmina não possa ser examinada no mesmo dia, deve ser
conservada embalada em papel alumínio e mantida a 4°C; As preparações
podem ser examinadas até dois meses após, devido a sua capacidade de
conservação.
7.Técnicas de Sedimentação
Materiais
2 a 5g de fezes.
Solução salina ou água da torneira.
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Lâmina e lamínula.
Bastão de vidro.
Béquer com capacidade de 250 a 500mL.
Cálcice de sedimentação (300 a 500mL).
Pipeta.
Metodologia
Essa técnica é mais rápida,mais limpa e mais sensível para a detecção das
formas parasitarias que a anterior.
Metodologia
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1. Misture uma porção de fezes (aproximadamete 2g) em 10mL de água (pode
colocar uma ou duas gotas de detergente para remover detritos, mas sem fazer
espuma), misture, coe e despeje essa solução em um tubo de centrífuga de
15mL.
8. Técnicas de Flutuação
São utilizadas soluções saturadas com uma densidade elevada que faz com
que os ovos, cisto ou oocistos de parasitas flutuem e fiquem na superfície do
líquido. É importante ter um densímetro para verificar a densidade correta das
soluções, já que se a gravidade for baixa, muitos ovos, cistos e oocistos, não
flutuarão e se for muito eleva- da ocorrerá a distorção ou rompimento dos
mesmos. A maioria desses estágios parasitários flutua a uma gravidade
específica de 1,20 e 1,30g/mL.
Essas técnicas são as preferidas para a análise das fezes, pois concentram os
ovos, cistos ou oocistos e não possuem sujidades que atrapalhem o
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reconhecimento das formas dos parasitas. Para saber se o foco no microscópio
está correto, procure as bolhas de ar (vários círculos pretos de tamanhos
diversos com um núcleo branco). Após achar as bolhas de ar, faça a leitura da
lâmina sempre com leves movimentos no foco micrométrico.
Procedimento Técnico:
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8.2 Técnica de Faust et al modificada (centrífugo flutuação em sulfato de
zinco)
Como realizar:
1. Com o auxílio do bastão de vidro, você pegará uma porção (cerca de 5g) da
amostra de fezes, colocando-a no becker.
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4. Você colocará a amostra filtrada no tubo apropriado e colocará na centrífuga
por 1 minuto em 2500 rpm.
9. Feito isto, você colocará uma gota de lugol e a lamínula por cima, para
analisar na microscopia com objetivas de 10x e/ou 40x.
Resumo do método
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m resumo, você vai iniciar diluindo o material com água destilada,
centrifugando e descartando o sobrenadante várias vezes, até que a solução
se torne clara. Depois você irá ressuspender o sedimento lavado em solução
saturada de sulfato de zinco, onde por conta da densidade haverá a separação
do que queremos visualizar (ovos e cistos leves) dos resíduos fecais. Estes
formarão uma película superficial, que pode ser colhida com alça de platina e
depositada na lâmina, com uma gota de lugol, cobre-se com a lamínula para
observação em microscópio.
Após todo o método, a análise deve ser feita imediatamente, pois o contato
com a solução saturada de sulfato de zinco pode deformar estruturas
parasitárias.
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Figura 2– Realização do procedimento (A|) Homogeneização; (B) Filtração;
Uso do microscópio
Para o cálculo de OPG, multiplica-se a soma dos ovos encontrados nos dois
compartimentos por 50 ou 100, dependendo da quantidade de fezes utilizada.
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9. Coprocultura
O tutor do animal assim que ele defecar pega um potinho esterilizado e colhe
uma quantidade boa mais que não pega encostando no solo. E ao pega pegue
sempre com luva para uma proteção melhor.
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Sinais para fazer o exame
Dor de barriga;
Náusea e/ou vômito;
Febre;
Falta de apetite;
Diarreia;
Fezes com sangue ou muco.
Além disso, há pacientes que podem ter tenesmo, que é o desejo constante de
evacuar, mesmo que não tenha fezes no canal retal. A identificação de
leucócitos fecais presentes e histórico de exposição do indivíduo a agentes
bacterianos também são fatores que indicam a necessidade de realizar a
cultura de fezes.
Resultado da coprocultura
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3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS
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Siqueira-Batista, R. Parasitologia: fundamentos e prática clínica. 1ª edição. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2020.
NEVES, David Pereira. et al. Parasitologia Humana. 11ª ed. São Paulo – SP:
Atheneu, 2005.