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1. Coleta do material
O paciente deve ser muito bem orientado para a coleta do material. A coleta é
feita por manipulação auto-erótica (masturbação) onde o paciente fica isolado em
ambiente tranquilo e agradável e é orientado a colher todo o material ejaculado em
frasco de boca larga ou uma placa de Petri de modo a não perder nenhuma gota do
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material (isso porque a primeira gota do ejaculado é rica em espermatozóides, de
modo que a sua perda acarretará erro no resultado). O momento da ejaculação deve
ser anotado de maneira exata. Caso o paciente tenha problemas e não consiga
recolher o material, ele é orientado a voltar ao laboratório no dia seguinte sem urinar.
Isso porque a bexiga estando cheia comprime os órgãos genitais facilitando a
ejaculação. Em último caso, o paciente pode recolher o material em casa,
entretanto, recomenda-se sempre o cuidado em não se perder material e que o
transporte para o laboratório seja feito o mais rapidamente possível (no máximo em
1 hora). O paciente não deve esquecer de anotar o momento exato da ejaculação.
Neste caso, porém, as primeiras análises do esperma estarão prejudicadas, como o
tempo de coagulação/liquefação. Se o paciente, entretanto ainda não tiver
conseguido recolher o material, ele pode fazer uso do coito interrompido, o que
facilita a perda do material.
Deve-se observar sempre, que a coleta não deve ser feita em recipiente de
plástico pois estes podem conter substâncias espermicidas em sua composição.
2. Exame macroscópico
2.1.Volume
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hipoespermia não é sinônimo de infertilidade, já que apesar de serem poucos, os
espermatozóides podem chegar a fecundar, caso sejam muito ativos.
2.3. Odor
2.4. pH
Está compreendido entre 7,5 e 8,5, desde que tenha sido medido em
esperma recentemente emitido. No caso de se manter o esperma por muito tempo e
em recipiente aberto, ele se alcalinizará, já que tem como propriedade desprender
oxigênio.
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pH alcalino: hiperfunção da vesícula seminal, pois produz substâncias
alcalinas.
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eficientemente), o coágulo não se dissolverá de imediato ao chegar no canal
cervical.
2.6 Viscosidade
3. Exame microscópico
Classificação:
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oxigênio aos órgãos reprodutores, de modo a gerar deficiência na produção de
esperma. No caso da hidrocele, o edema promove modificações estruturais no
espermatozóides, dado o estreitamento nos canais por onde ele deve passar. Desse
modo tem-se menos espermatozóides viáveis para a fecundação. Indivíduos com
oligozoospermia são fortes candidatos à infertilidade. Entretanto, sabe-se hoje que
homens com 10 milhões de espermatozóides/mL podem ser férteis caso tenham
espermatozóides em boas condições de fecundação.
Após a solução diluente ter sido feita, preparar: 3,9 mL de solução diluente +
0,1 mL (100 µL) de esperma (diluição 1:40).
Teste de motilidade deve ser realizado a partir da primeira hora que o material
chega ao laboratório e nas 3 e 6 horas subsequentes, sendo que a cada hora que
passa o numero de espermatozóides móveis direcionais decresce de 10%.
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Observa-se então os graus de motilidade existentes relatando os resultados
em % fazendo-se uma comparação com o total.
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Conta-se preferencialmente 200 ou no mínimo 100 espermatozóides
utilizando-se a técnica de imersão no aumento de 1000x, relatando-se o resultado
em %.
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Espermatozóide oval
normal dimensão 5.0 x 3.5 Macrocéfalos Cabeça arredondada
um
Espermatozóide com
Cabeça de formato
Cabeça irregular cabeça mais fina
alterado
(alongada)
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Espermatzóide com forma Espermatzóide com Região acrossômica
de fita formato de pêra grande
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