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CAJAZEIRAS/PB
2023
INTRODUÇÃO
Técnica
Em seguida coar a emulsão por meio de gaze dobrada em 4 ou uma tela de plástico ou
metal limpa, para dentro de um cálice de sedimentação cônico;
Com uma pipeta Pasteur, retirar pequena amostra de sedimento do vértice do cálice,
colocá-la sobre uma lâmina e cobrir com lamínula. Não é necessário corar os ovos,
mas se houver interesse em reconhecer também os cistos de protozoários, juntar um
pouco de lugol.
MÉTODO DE RUGAI
O método Rugai tem uma lógica parecida com o método de Baermann-Moraes, ou seja,
também se fundamenta no termohidrotropismo positivo das larvas de nematelmintos,
porém é um método mais simplificado, permitindo a detecção de larvas vivas,
estimuladas pelo calor brando, este procedimento é simples e eficiente, é excelente
método, porém com um objetivo bem definido, que é concentrar larvas de
nematelmintos (em particular as larvas de Strongyloides stercoralis ou
Ancilostomideos).
Materiais
● Frasco de Borrel;
● Cálice de diluição;
● Peneira ou gaze dobrada;
● Água aquecida a 45°C;
● Lâmina e lamínula;
● Fezes récem colhidas ou conservadas.
Técnica
Retirar a tampa do recipiente que condiciona a febre e envolvê-lo entre gazes, fazendo
uma pequena “trouxa”.
Colocar o material assim preparado, com abertura voltada para baixo, num cálice de
sedimentação, contendo água aquecida (45°C), em quantidade suficiente para entrar em
contato com as fezes.
Deixar em repouso por uma hora.
Coletar o sedimento no fundo do cálice, com ajuda de uma pipeta.
Corar as larvas com lugol e observá-las com o maior aumento para identificá-las.
MÉTODO DE WILLIS
Materiais
Frasco de borrel;
Cálice de diluição;
Peneira ou gaze dobrada em 4;
Água corrente ou destilada;
Espátula de madeira;
Lâmina e lamínula;
10g de fezes;
Solução de cloreto de sódio saturada;
Lugol.
Técnica
Colocar 10g de fezes no frasco de Borrel ou no próprio recipiente onde estão as fezes.
Homogeneíza-las com um pouco de solução saturada de sal (NaCl) ou de açúcar.
Completar o volume até a borda do frasco.
Colocar na boca do frasco um a lâmina, que deverá estar em contato com líquido.
Deixar em repouso por 5 minutos.
Findo esse tempo, retirar rapidamente a lâmina, deixando a parte molhada voltada para
cima.
Cobrir com lamínula, corar com lugol e examinar com objetiva 10x.
Materiais
● Cálice de diluição;
● Espátula de madeira;
● Cálice de sedimentação;
● Gaze dobrada em 4;
● Tubo cônico;
● Água corrente;
● Formalina a 10%;
● 3 ml de éter;
● Lâmina e lamínula.
Técnica
Colocar 1 ou 2g de fezes coletadas de várias partes do bolo fecal em frasco contendo 10
ml de água corrente ou solução salina a 0,85%.
Filtrar suspensão através de gaze dobrada quatro vezes, e receber o filtrado em um tubo
cônico de centrifuga de 15 ml.
Centrifugar (1500 rpm por minuto).
Decantar o sobrenadante e adicionar 1 ou 2ml de água corrente ou solução salina a
0,85% ao sedimento antes de ressuspendê-lo. Completar com água corrente (ou solução
salina a 0,35%) 2/3 do volume do tubo. Agitar e centrifugar.
Repetir esta etapa até que o sobrenadante fique claro.
Depois que o último sobrenadante é decantado, ressuspender o sedimento com 1 ou 2ml
de formalina 10% (Dar preferência a solução tamponada de formalina 10%, ph neutro).
Completar o volume da suspensão em 10 ml com forma Lina 10%. Deixar em repouso
durante cinco minutos.
Adicionar 3ml de éter ou acetato de etila, fechar o tubo e agitar vigorosamente na
posição invertida por 30 segundos. Remover a tampa com cuidado.
Centrifugar (1500 rpm por um minuto). Quatro camadas se formarão. (1) sedimento no
fundo do tubo contendo os parasitos, (2) camada de formalina, (3) tampão de detritos
fecais, (4) camada de éter na superfície.
Afrouxar e separar o tampão de detritos da parede do tubo com um estilete fino e com
cuidado decantar as três camadas superiores. Limpar com swab de algodão as paredes do
tubo, removendo os detritos remanescestes.
Uma pequena quantidade de líquido que permanece nas paredes do tubo escorre para o
fundo junto ao sedimento.
Materiais
● Cálice de diluição ou copo plástico;
● Peneira ou gaze dobrada em 4;
● Água;
● Espátula de madeira;
● Lâmina e lamínula;
● 5-10g de fezes;
● Alça bacteriológica;
● Centrifuga;
● Tubo de hemólise;
● Sulfato de zinco a 33%;
● Microscópio.
Técnica
Diluir 5-10g de fezes em 10-20 ml de água filtrada.
Homogeneizar bem.
Filtrar através de gaze dobrada em quatro, num copo plástico, e transferir para um tubo
de Wasserstein (tubo de hemólise).
Centrifugar por um minuto a 2500 rpm.
Desprezar o líquido sobrenadante e ressuspender o sedimento em água.
Repetir as operações 4 a 5 vezes até que o líquido sobrenadante fique claro.
Desprezar a água sobrenadante e ressuspender o sedimento com uma solução de sulfato
de zinco a 33%. Densidade de 1,18g/ml.
Centrifugar novamente por um minuto a 2500 rpm.
Os cistos e alguns ovocistos de protozoários e os ovos leves presentes na mostra fecal
estarão na película superficial. Recolher a película com alça de platina, colocar numa
lâmina, acrescentar uma gota de lugol e cobrir com lamínula.
Examinar com as objetivas de 10x e ou 40x.
CONSIDERAÇOES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.sanarmed.com/exame-protoparasitologico-de-fezes-coleta-tecnicas-e-
orientacoes-colunistas