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ESCOLA TÉCNICA CORAL CURSOS

CURSO DE ANÁLISES CLÍNICAS

Ana Larissa Silveira, Débora Vitória Santos, Larissa Silva

PARASITOLOGIA

RIO DE JANEIRO, RJ
2023
Ana Larissa Silveira, Débora Vitória Santos, Larissa Silva

PARASITOLOGIA

Trabalho apresentado na Escola


Técnica Coral Cursos
Turma de Análises Clínicas.

Professora: Jaqueline Barros

RIO DE JANEIRO
2023
COPROTEST

O laboratório de análises clínicas vem utilizando kits comerciais, como opção de


diagnóstico, relacionando seu uso com a rapidez e eficiência dessas técnicas. O
Coprotest é um exemplo de kit comercial. É usado para pesquisa de formas evolutivas
de parasitos e foi desenvolvido para facilitar a rotina no laboratório de parasitologia. É
considerado um método que permite o diagnóstico otimizado de todas as espécies de
parasitos intestinais.
É um processo simplificado e seguro de sedimentação por centrifugação.
O paciente adquire na farmácia o Coprotest que já vem com o conservador (formol a
10%), coloca as fezes no coletor, fecha o frasco e agita por 2 minutos para
homogeneizar e as envia para o laboratório.
A amostra de fezes homogeneizada é recolhida em um tubo de centrífuga, acrescenta-se
3 ml de acetato de etila ou éter, agita-se e a mistura é centrifugada por 3 minutos.
Desprezando-se os detritos e o líquido sobrenadante e acrescenta-se uma gota de Lugol
ao sedimento. Duas ou três gotas do sedimento são recolhidas numa lâmina, cobertas
com lamínula e examinadas ao microscópio.
As principais vantagens apontadas são a rapidez, a praticidade e a forma de
processamento higiênico. Além disso, a amostra segue conservada por trinta dias sem
refrigeração, sendo o contato com as fezes minimizado tanto na coleta quanto na
execução. Também é apontado como vantagens pelos autores a redução de espaço no
laboratório para armazenar as amostras e a redução de odor pela ação do conservante.
Propuseram a padronização de um Coprotest quantitativo o qual demonstrou ser uma
técnica de aplicação viável e com resultados similares a outras técnicas quantitativas
como Kato-Katz, Stoll & Hausheer e Ritchie-Knight, porém com limitações para
detecção em indivíduos com baixa carga parasitária. O Coprotest quantitativo apresenta
vantagens quando comparado a técnica de Kato Katz por possibilitar o diagnóstico de
cistos e oocistos de protozoários, porém necessita de infraestrutura laboratorial para sua
realização, o que o torna desvantajoso quando comparado ao Kato-Katz, levando em
consideração o custo/benefício do programa a ser desenvolvido.
PASSO A PASSO DO COPROTEST

1º Passo - Remova o CAP de vedação e agite o Frasco

3º Passo - Posicione o frasco no tubo de centrífuga e pressione levemente.

4º Passo - Adicione 1 gota de detergente e 3ml de acetato de etila.

5º Passo - Feche os tubos e agite por 30 segundos.

6º Passo - Centrifugue a 1200 RPM durante 2 minutos ou faça sedimentação


espontânea por 40 minutos.

7º Passo - Descarte o sobrenadante com cuidado preservando o sedimento.

8º Passo - Pipete o sedimento em uma lâmina de vidro e examine ao microscópio


MÉTODO RITCHIE

O Método de Ritchie (1948) é uma metodologia eficiente para diagnóstico parasitário


em matrizes ambientais, porém apresenta como desvantagem o uso do éter etílico e
formaldeído, reagentes toxicológicos para a saúde ambiental e ocupacional. O objetivo
do estudo foi padronizar uma técnica adaptada do Método de Ritchie para identificação
de parasitas em lodo de esgoto, que evite o uso de substâncias tóxicas e possa ser
utilizada em laboratórios de parasitologia. Amostras de lodo foram submetidas ao
Método Ritchie (MR) e ao Método de Ritchie Modificado por Régis Anécimo
(MRMRA), no qual substancias químicas são substituídas por água a 45 graus Ce
detergente neutro. Os resultados demonstraram que, no MR, a porcentagem de
Ancylostoma sp foi de 19%, Hymenolepis sp 79%, Ascaris sp 2% e Trichuris trichiura
0%, em um total de 1970 helmintos visualizados. Porém, no MRMRA, a porcentagem
de Ancylostoma sp foi de 56%, Hymenolepis sp 40%, Ascaris sp 4% e Tricuris trichiura
0%, em um total de 398 helmintos. Avaliando quantitativamente o MRMRA foi menos
eficiente, pois esses resultados demonstraram uma diferença significativa de helmintos
visualizados entre os métodos. Porém, enquanto análise qualitativa, a técnica pode ser
considerada válida, uma vez que a qualidade da visualização dos parasitas é
correspondente em ambos os métodos. Pode ser concluído que o MRMRA é um método
simples de realizar e de fácil implementação na rotina de laboratórios e estações de
tratamento de esgoto.
SAF

O SAF (Ácido acético, Acetato de sódio e formol) é capaz de conservar adequadamente


as estruturas morfológicas dos ovos, larvas cistos e oocistos de parasitos. Além disto,
este conservante traz a possibilidade de se utilizar métodos de pesquisa de trofozoítos
em fezes diarréicas, antes limitados a exames diretos a fresco. Com isso pretendemos
aumentar a sensibilidade do exame em relação a protozoários como a Giardia.
Amostras enviadas em frascos de MIF comprados em farmácias serão aceitas do mesmo
modo e o resultado do exame terá o nome “Parasitológico de Fezes em Conservante”.
PARASITOLÓGICO MIF
Material: Fezes em meio MIF

Preparação do Paciente: Nesse exame o paciente irá coletar 3 amostras de fezes que
devem ser colocadas em um frasco contendo o conservante MIF. Deve-se coletar uma
amostra por dia, não havendo necessidade de serem coletadas em dias consecutivos.
Não há necessidade de colocar o frasco na geladeira, pois o MIF conserva a
amostra.Indicação: o exame parasitológico de fezes é o mais utilizado para o
diagnóstico de infestação por helmintos e protozoários em suas formas evolutivas.
CONCLUSÃO

Mif é um exame simples, é um exame feito na coleta de fazes, através dele podemos
visualizar no microscópio a presença de parasitas, possíveis infecções, doenças no
estômago, intestino entre outros, o mif não é o único método de exame de fezes.

Coprotest é um exame laboratorial que consiste na análise microscópica das fezes do


paciente. Esse exame é usado para diagnosticar a presença de parasitas intestinais, como
vermes, protozoários e seus ovos ou cistos. Esses parasitas podem causar muitas
doenças, como amebíase, giardíase, ancilostomíase, ascaridíase, entre outras. O
coprotest é considerado uma forma mais prática e higiênica da realização do exame de
fezes. É um método simplificado e confiável de sedimentação por centrifugação.

A técnica Ritchie é uma das técnicas mais empregadas na rotina laboratorial é a técnica
de Ritchie, que se baseia no método de centrífugo-sedimentação e no emprego do éter
para a lavagem do material.
REFERÊNCIA DE BIBLIOGRÁFIA

Coprostet: https://www.scielo.br/j/rsbmt/a/mR66BbLw4jW3KXg5mZbd9tm/?
lang=pt

Coprotest: https://www.nldiagnostica.com.br/n/coproplus-ultra/

Ritchie: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-551995

Saf: http://vetlaboratorio.blogspot.com/2008/10/substituio-do-conservante-mif-por-
saf.html?m=

Mif: https://laboratoriosaudevital.com.br/parasitologico-mif/

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