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RELATÓRIO

FINAL DE
ESTÁGIO
Apresentação

Centro Universitário ETEP


Empresa: Laboanalise: -Laboratório de Análises Clinicas.
Endereço: Rua das américas,255 –Centro, Pacaraima-RR
Mês/Ano: De novembro a abril de 2023
Nome Completo do (a) acadêmico (a): Renata Eustaquia Silva Santos.
Nome Completo do (a) supervisor (a) na Empresa: Dr. Fabiano Coelho de Moraes.
CRF-RR: 864.
C.N.P.J: 18.210.626/0001-98
Relatório final de Estagio em Citologia, para a Aprovação no curso de Biomedicina
UNBF-ETEP.

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Sumário

1. Introdução..............................................................................Pag.4
2. Desenvolvimento............................................................................... .Pag.
6
3. Lista de Produtos e Serviços e Produtos.......................................Pag.10
4. Objetivo do Setor....................... ................................................ Pag.12
5. Atividades
Desenvolvidas..................................................................Pag.12
6.
Conclusao............................................................................................Pag.1
3
7.
Bibliografia..........................................................................................Pag.1
4
8.

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1. Introdução

O presente relatório tem como finalidade relatar as atividades realizadas durante o


estágio supervisionado obrigatório na área de Citologia .O estágio teve uma
duração de 8 semanas e como objetivo aplicar, em contexto real, os conhecimentos
teóricos relacionados a citologia adquiridos até ao momento da realização do
mesmo, sendo supervisionado pelo bioquímico-farmacêutico Dr.Fabiano Coelho.
O estágio curricular teve como objetivos gerais desenvolver as competências de
autonomia e da capacidade de trabalhar em equipa, desenvolver métodos de
trabalho, aperfeiçoar a linguagem técnico-científica, bem como agir em
conformidade com as normas de higiene e biossegurança.

Relativamente aos objetivos específicos do estágio em citologia laboratorial, estes


contemplavam a recepção do material citológico e respetivas requisições, prestando
atenção aos dados contidos na mesma, detectando e registando possíveis
anomalias relativas ao transporte e acondicionamento; selecionar os reagentes mais
adequados consoante o fim pretendido (ex: mucolítico); saber as vantagens e
desvantagens do processamento de amostras, comparando a citologia convencional
com citologia de base líquida (CBL); processar os diferentes tipos de amostras,
ginecológicas e não-ginecológicas; conhecer os diferentes tipos de fixação;
conhecer e realizar os métodos de coloração de rotina e os seus princípios;
identificar e aplicar a coloração mais adequada consoante o tipo de amostra e
fixação utilizada; realizar a montagem de lâminas.

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2. Desenvolvimento

-Para desenvolvermos o tema, vamos falar um pouco sobre Citologia.

Citologia
Ao contrário da histologia, que permite a observação da arquitetura tecidular, a
citologia corresponde à observação microscópica de células individualizadas e da
sua morfologia, para a obtenção de um diagnóstico. As amostras citológicas, apesar
de poderem ser obtidas de qualquer parte do corpo humano, são maioritariamente
divididas em amostras ginecológicas e não-ginecológicas. Enquanto que as
primeiras são obtidas do trato genital feminino, as segundas são todas as amostras
obtidas de outras partes do corpo. No laboratório de Citologia do CHP as amostras
não-ginecológicas recebidas podem ser aspiradas brônquicos e lavados bronco-
alveolares, líquidos das cavidades serosas (líquidos ascíticos, pleurais e
pericárdicos), urinas e lavados vesicais, biópsias aspirativas por agulha fina (BAAF)
e líquido cefalorraquidiano (LCR).

Citologia Convencional vs. Citologia de Base Líquida


A amostra de citologia convencional obtém-se realizando a coleta com recurso a
uma espátula ou escova. A amostra colhida é depois depositada numa lâmina
realizando-se um esfregaço, o mais fino possível, sendo este posteriormente
colocado a fixar em álcool a 95%. A fixação imediata é importante para prevenir o
aparecimento de artefatos de secagem, que poderão distorcer as células dificultando
o diagnóstico citológico.
Com o objetivo de melhorar a citologia convencional e ultrapassar as desvantagens
apresentadas pela mesma, foi implementada a Citologia de Base Líquida (CBL),
permitindo assim uma maior facilidade de diagnóstico. Assim, as células são
colhidas e colocadas numa solução conservante em vez de ser realizado o
esfregaço de imediato. A utilização de CBL permite a obtenção de uma
monocamada de células dispersas na lâmina, de alta qualidade possibilitando ao
uso de sistemas automatizados. O uso de equipamentos para processamento das
amostras permite não só a obtenção então de imprint de alta qualidade como
também a padronização no que diz respeito à fixação e transporte das amostras e
preparação das lâminas.

A utilização da CBL apresenta diversas vantagens em relação à citologia


convencional uma vez que permite uma redução do tempo despendido no
processamento e de erros associados ao manuseamento das amostras, bem como
um aumento da sensibilidade, especificidade e produtividade e uma redução das
amostras insatisfatórias devido à redução dos artefatos de secagem,
obscurecimento e de sobreposição celular, obtida devido ao uso de um filtro no

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processamento. Permite também a existência de material para testes subsequentes,
como por exemplo, testes moleculares.
3. Linha de Produtos e Serviços

Recebimento e Processamento das Amostras.


O recebimento das amostras é realizado por um técnico em analises clinicas que
tem também como função a verificação da conformidade entre as requisições e os
recipientes. Posteriormente, é atribuída a cada amostra um número citológico.
Neste momento, as amostras citológicas estão prontas para serem processadas.
No laboratório de Citologia é utilizado o processador automático ThinPrep® 5000.
Este sistema usa o método de filtração para obtenção de preparações em
monocamada. Quando as amostras são introduzidas no equipamento, estas são
homogeneizadas e o filtro sofre rotação no interior do frasco, permitindo assim a
separação de detritos e muco. Por vácuo, as células são recolhidas para o interior
do filtro e, por fim, o filtro é pressionado contra a lâmina para que seja possível a
transferência das células para a mesma. No final do processo as lâminas são
colocadas a fixar em álcool a 95%, por um período mínimo de 15
minutos, fixador de eleição para amostras citológicas.

. Amostras ginecológicas
As amostras ginecológicas são colhidas para PreservCyt, uma solução-tampão à
base de metanol capaz de preservar as células durante o transporte e a preparação
da lâmina. Quando as amostras ginecológicas chegam ao laboratório é feita uma
uma análise das mesmas, onde se verifica se os frascos estão corretamente
fechados e se estas possuem sangue. A presença de sangue poderá dificultar o
diagnóstico devido ao obscurecimento celular ou devido à quantidade excessiva de
células sanguíneas na amostra, o que diminui a quantidade de células para
diagnóstico. Nestes casos, é necessário fazer um tratamento com uma solução de
Cytolyt e ácido acético a 10%11 . Assim, todo o conteúdo do frasco da amostra é
vertido num tubo falcon de 50mL, adicionando-se também cerca de 30mL da
solução referida. As amostras são sujeitas a uma centrifugação a 2860rpm durante 5
minutos. Em seguida, após o sobrenadante ser rejeitado, o restante é colocado
numa nova solução de PreservCyt.

Quando as amostras se encontram prontas para serem processadas, os frascos são


colocados no carrossel de forma ordenada, assim como as lâminas previamente
etiquetadas e os filtros ginecológicos. As amostras são então processadas no
ThinPrep® 5000 no programa “Ginecológico” e no final do processamento, os
frascos das amostras ginecológicas são arquivados, com exceção daquelas que têm
pedido para Biologia Molecular ou CINtec® PLUS, sendo estas separadas para as
respetivas áreas.

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Amostras não-ginecológicas

As amostras não-ginecológicas para estudo citopatológico podem ser enviadas a


fresco, em fixador ou já em lâmina. Assim, as amostras que chegam a fresco ao
laboratório são os líquidos das cavidades serosas, urinas e lavados vesicais e
amostras do trato respiratório (aspirados brônquicos e lavados bronco-alveolares).
Por outro lado, produtos como Líquido Cefalo-Raquidiano (LCR) são enviados em
Cytolyt e as BAAF podem ser enviadas em Cytolyt ou em lâmina. O Cytolyt é uma
solução tampão capaz de conservar a morfologia celular e de auxiliar na limpeza das
amostras pela lise dos eritrócitos e dissolução de muco.

Biópsia Aspirativa por Agulha Fina

As BAAF podem chegar já em esfregaço, sendo que as lâminas podem ser enviadas
secas ao ar ou fixadas em álcool a 95%. As que se encontram secas ao ar serão
coradas enquanto que as outras serão coradas por Hematoxilina e Eosina (HE).
Também é possível que todo o conteúdo obtido através da BAAF seja enviado para
o laboratório de Citologia e, nestes casos, este é enviado na solução fixadora
Cytolyt. Uma vez que estas amostras já são enviadas em fixador, no laboratório elas
são imediatamente centrifugadas a 2860rpm durante 5 minutos e todo o
sobrenadante é rejeitado. Caso o pellet possua uma quantidade de sangue
significativa, poderá ser realizada uma lavagem com solução de Cytolyt e ácido
acético a 10%, à semelhança do que já foi referido anteriormente para as amostras
ginecológicas. Caso não seja necessária a realização desta lavagem, dependendo
do volume, duas gotas ou a totalidade do pellet é colocado em PreservCyt durante
um tempo mínimo de 15 minutos para posterior processamento.

 
Líquido cefalorraquidiano

Como já foi referido anteriormente, o LCR é um produto enviado em Cytolyt para o


laboratório de citologia. Assim, quando este é recebido sofre o mesmo
processamento que as amostras de BAAF, sendo centrifugado de imediato. Após
centrifugação, o sobrenadante é eliminado na totalidade e todo o pellet é colocada
em solução de PreservCyt durante 15 minutos. Decorrido esse período, a amostra
encontra-se pronta para ser processada.

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Amostras do trato respiratório

No que diz respeito às amostras do trato respiratório, quando estas chegam ao


laboratório, são transferidas na totalidade para um tubo falcon de 50mL e adiciona-
se a este cerca de 30mL de solução Cytolyt e Ditiotreitol (DTT) a 0,1%. O DTT é um
agente mucolítico e tem como função a liquefação das amostras, em seguida, as
amostras são colocadas no vortex durante um mínimo de 10 minutos e são depois
centrifugadas a 2860rpm durante 5 minutos e o sobrenadante é totalmente rejeitado.
No final, duas gotas ou a totalidade do pellet é colocado num frasco contendo
PreservCyt para processamento, durante 15 minutos.

Líquidos das cavidades serosas

Os líquidos das cavidades serosas são enviados a fresco e quando são recebidos
no laboratório, são imediatamente centrifugados a 2860rpm durante 5 minutos. O
sobrenadante é rejeitado e ao pellet são adicionados 30mL de solução Cytolyt para
lavagem. As amostras são submetidas a uma nova centrifugação e o pellet
resultante da mesma é colocado em solução PreservCyt durante 15 minutos, para
posterior processamento.

Urinas e lavados vesicais

As urinas e lavados vesicais sofrem um processamento muito semelhante


aos líquidos das cavidades serosas. Desta forma, quando estas amostras
chegam ao laboratório, são transferidas para um tubo falcon de 50mL e são
centrifugadas a 2860rpm durante 5 minutos. No final, o sobrenadante é
eliminado e todo o sedimento é colocado em solução de PreservCyt durante
um tempo mínimo de 15 minutos.

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- Coloração
Após o processamento das amostras, as lâminas obtidas são coradas. As
coloracoes de Papanicolaou e de HE são realizadas automaticamente no
equipamento Shandon-Varistain 24-4, enquanto que a coloração de Diff-Quik é
realizada de forma manual.

Papanicolau
Na rotina laboratorial, todas as lâminas de citologia ginecológica são coradas por
Papanicolaou. Esta coloração permite a observação aprimorada do detalha nuclear
e da morfologia citoplasmática1.
Na coloração de Papanicolaou são utilizados 5 corantes em 3 soluções distintas: a
hematoxilina responsável pela coloração nuclear; o Orange G responsável pela
coloração de células queratinizadas; o EA50, uma solução policromática, constituída
por Verde Luz, Eosina Y e Castanho de Bismarck e responsável pela coloração dos
citoplasmas das células, permitindo uma distinção dos diferentes tipos de células.
A coloração inicia com um processo de hidratação, preparando assim as células
para o corante nuclear. É utilizada a hematoxilina de Harris, que fornece uma
coloração regressiva, sobrecorando os núcleos. O corante em excesso existente nos
esfregaços é removido com uma solução de água acidificada, processo designado
de diferenciação. Em seguida, realiza-se o azulamento com água amoniaca . Após
a coloração dos núcleos, que coram de azul/roxo, é realizada a coloração
citoplasmática e, para tal, é efetuada a desidratação das células13 com soluções
com concentrações crescentes de álcool até álcool absoluto. O primeiro corante
citoplasmático utilizado é o Orange G, um corante alcoólico que irá permitir a
distinção das células queratinizadas, corando-as de laranja. O último corante
utilizado é o EA50 e os seus constituintes irão corar os citoplasmas dos diferentes
tipos de células de rosa, azul ou verde. No final, é utilizado o xilol para que seja
possível a montagem das lâminas.

Hematoxilina-Eosina

A coloração de HE é utilizada em todos os esfregaços de citologia não-ginecológica,


excetuando os esfregaços de BAAF secos ao ar. Assim, após o processamento das
amostras e da sua fixação em álcool a 95%, estas serão coradas.

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Esta coloração utiliza dois corantes, a hematoxilina e a eosina. A hematoxilina cora
os núcleos de azul-preto devido à sua afinidade para estruturas ácidas , enquanto
que a eosina cora os citoplasmas das células com diferentes tonalidades de rosa,
laranja e vermelho.
Ao contrário do que acontece na coloração de Papanicolau, na coloração de HE é
utilizada a hematoxilina de Gill, capaz de fornecer uma coloração progressiva. Nos
métodos progressivos os núcleos são corados até ao ponto desejado. Assim, a
coloração inicia-se com um processo de hidratação, seguido do corante
hematoxilina. O excesso de corante é retirado com água e é realizado o azulamento
dos núcleos com água amoniacal. Em seguida é efetuada a desidratação das
células para que seja possível a utilização do corante citoplasmático (eosina). No
final da coloração, todas os esfregaços são submetidos a um tempo em xilol, para
que seja possível a realização da montagem.

Diff-Quik

A coloração de Diff-Quik é uma derivação do método de Romanowsky. As


colorações de Romanowsky utilizam corantes básicos que se ligam a estruturas
celulares ácidas, e corantes ácidos com afinidade para estruturas celulares básicas.
Esta coloração é utilizada em amostras de BAAF enviadas em esfregaços secos na
temperatura ambiente, sendo uma coloração rápida de 3 etapas. A coloração é
constituída por 3 soluções distintas, sendo elas uma solução fixadora (Solução I)
contendo metanol; solução corante eosinofílica (Solução II), um corante à base de
xanteno; solução de tiazina (Solução III) , um corante azul . As lâminas devem ser
mergulhadas em cada uma das soluções cerca de 10 vezes e após cada uma, o
excesso deve ser retirado com água corrente. Após realizada a coloração, as
lâminas são deixadas a secar ao ar durante cerca de uma hora e antes de se
proceder à montagem das mesmas, estas são mergulhadas em xilol cerca de 10
vezes com o objetivo de clarear a coloração.
No final da coloração, os núcleos apresentarão uma coloração roxa, os citoplasmas
múltiplas tonalidades, os eritrócitos violeta e o estroma apresentar-se-á
metacromático.

Montagem
A preparação das lâminas citológicas para observação microscópica termina com a
montagem. A montagem tem como objetivo a proteção do esfregaço , prevenindo
assim a sua destruição e sendo capaz de o preservar durante vários anos. A
montagem permite também uma melhor visualização ao microscópio .

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A montagem é realizada de forma automática pelo equipamento Shandon Consul
utilizando o DPX como meio de montagem. Este é um meio de montagem sintético
não aquoso .
ico não aquoso20 .

Citobloco
O uso da técnica de citobloco foi aceite em 1947 e é utilizada na rotina para auxílio
no diagnóstico. Atualmente, com o uso da CBL, qualquer tipo de amostra
ginecológica ou não-ginecológica pode ser usada para a realização do citobloco21 .
O citobloco é um método complementar da citologia7 , em que o material citológico é
preparado de forma a ser processado da mesma forma que o material histológico1 .
Esta técnica pode ser utilizada para preservar a amostra residual após a realização
do imprint citológico22 . A aplicação do citobloco tem como vantagens permitir a
realização de técnicas adicionais como imunohistoquímica21,23 , bem como permitir
a observação de caraterísticas arquiteturais da amostra7,24 , sendo que a
observação microscópica dos cortes realizados poderá fornecer informações cruciais
para um diagnóstico1 . A utilização desta técnica poderá aumentar a sensibilidade
diagnóstica de malignidade22 .
Apesar das vantagens do citobloco apresentadas acima, esta técnica também
apresenta desvantagens, tais como a celularidade subótima, custos adicionais e
maior tempo dispendido.
O citobloco é realizado com o material não utilizado para a elaboração dos
esfregaços citológicos. A técnica consiste em efetuar a concentração da amostra,
seguido do processamento histopatológico e inclusão em parafina. Para concretizar
o processo, em contexto laboratorial, é utilizado o Histogel. Sendo um gel que tem
na sua constituição agarose , é capaz de encapsular as amostras citológicas,
incorporando-as num meio sólido . Para tal, é necessário o aquecimento do gel até
este se encontrar no estado líquido .
Para a preparação do citobloco, após a realização do imprint, a amostra é
centrifugada e o sobrenadante é rejeitado na totalidade. Em seguida
adicionei uma gota de Hematoxilina de Gill e Histogel previamente aquecido
na proporção de 1:1. A mistura é homogeneizada no vortex sendo colocada
a solidificar no congelador durante cerca de 1 hora. No final, o cone é
retirado do tubo, colocado numa cassete previamente identificada e esta é
colocada em formol. O fragmento obtido será processado no processador de
tecidos, incluindo em parafina seccionado e corado.

Distribuição e armazenamento

Depois de preparadas todas as lâminas, estas são colocadas nos porta-lâminas,


sendo separadas consoante o tipo de amostras (ginecológicas, não-ginecológicas e

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BAAF enviadas em lâmina). Estas são distribuídas pelos diversos patologistas e
juntamente com os imprints, são também separadas as respetivas requisições, que
irão acompanhar sempre o percurso da amostra.
Depois de observadas ao microscópio ótico e de ser atribuído a cada caso um
determinado diagnóstico, as lâminas são arquivadas. As lâminas de amostras
ginecológicas são armazenadas separadas das amostras não-ginecológicas. Os
casos com resultado de malignidade são arquivados durante 10 anos, enquanto que
as lâminas não oncológicas são armazenadas durante 5 anos

4. Objetivo do Setor.

A principal função de um laboratório onde se realiza exames em citologia clinica e


o de coletar os materiais biológicos e analisa-los dentro da forma cientifica,
emitindo resultados técnicos a respeito dos mesmos, para que o paciente possa
ter a melhor conduta possivel, dentro do diagnostico medico, ao qual auxiliamos
atraves dos exames realizados no laboratório.

5. Atividades Desenvolvidas no Estagio

Dentre as atividades desenvolvidas no estágio está a coleta de materiais


biológicos sob monitoramento de meu tutor. Montagens, preparo e colorações de
laminas com diversos tipos de materiais biologicos, alem de auxilio na confecção
de laudos e resultados de exames citopatologicos.

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6- Conclusão

Os objetivos descritos neste relatório foram atingidos na totalidade. Com a


realização deste estágio curricular foi possível aprofundar os conhecimentos na área
da citologia laboratorial, desenvolvendo as competências necessárias para a
obtenção de resultados fidedignos e para assegurar a qualidade dos cuidados de
saúde na área. Foi também possível o desenvolvimento de total autonomia no que
diz respeito à rotina em citologia, uma vez que me foi permitido a realização de
diversos protocolos e tarefas existentes no laboratório de citologia.
Concluindo, o estágio foi muito importante na aquisição de experiência profissional
em citologia laboratorial, sendo benéfico para um futuro como profissional de saúde
da área.

6. Bibliografia :

I-Citopatologia Ginecologica, em correlações Histologicas e Clinicas- Leopold G.Koss,


Claude Gompel (2020)/Editora Paramound-Ed.01
II-Sistema Bethesda Para Relato de Citologia Cervical-Ritu Nayar, David C.Wilbur(2021)/
Editora Livromed-Ed. 02
III-Citologia Descomplicada-Cecilia Juliano Aurelio(2020)/Freitas Bastos Editora-Ed.01.

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