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MARABÁ – PA
2022
CARLOS EDUARDO DOS SANTOS ALMEIDA
LAINNE SILVA NASCIMENTO
SAMIR MOURAO BAYDE
MARABÁ – PA
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................3
2 MATERIAL E MÉTODO....................................................................................................5
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................................6
3.1 BACILOSCOPIA ........................................................................................................6
3.2 TESTES BIOQUÍMICOS ..........................................................................................7
3.2.1 AGAR BILE ESCULINA EM TUBO .................................................................7
3.2.2 PROVA DE CRESCIMENTO EM CALDO NACL 6,5% ................................8
3.2.3 TESTE DE CATALASE .....................................................................................8
4 CONCLUSÃO ....................................................................................................................9
5 REFERÊNCIAS ...............................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO
O exame baciloscópico do escarro é o método "mais importante, tanto para
o diagnóstico, como para o controle de tratamento" da tuberculose pulmonar no
país, metodologia usual para este exame é a de Zeel-Neelsen, com o esfregaço
do escarro fixado em lâmina, uso de um corante vermelho (fucsina) absorvido
pelo bacilo pelo calor, seguido de limpeza da lâmina com álcool-ácido (álcool
absoluto+ácido fenólico), corando-se o fundo com azul de metileno. O resultado
de BAAR, vermelho em fundo azul, é firmado pela leitura de 100 campos e o
resultado fornecido em "cruzes", conforme o número de bacilos encontrados.
O Mycobacterium tuberculosis é um bacilo reto ou ligeiramente curvo,
imóvel, não esporulado, não encapsulado, que mede de 1 a 10 µm de
comprimento por 0,2 a 0,6 µm de largura. O bacilo da tuberculose é um patógeno
intracelular aeróbico estrito que necessita de oxigênio para crescer e se
multiplicar. Por ser capaz de sobreviver e de se multiplicar no interior de células
fagocitárias, é considerado um parasito intracelular facultativo, de virulência
variável. Seu tempo de geração é longo, podendo variar de 14 a 20 horas,
dependendo do meio de cultura empregado para seu crescimento. Dentro do
macrófago, habitualmente, multiplica-se a cada 25- 32 horas. É, de modo geral,
resistente à ação de agentes químicos e sensível à ação de agentes físicos,
como o calor e a radiação ultravioleta.
A baciloscopia de escarro é um exame de fundamental importância para o
diagnóstico e controle do tratamento da tuberculose, sendo considerado o
método padrão-ouro, por apresentar elevada especificidade e sensibilidade. A
realização correta do exame permite identificar de 70 a 80% dos casos de
tuberculose. O escarro é uma secreção líquida e espessa produzida nos
pulmões, nos brônquios e traqueia (BRASIL, 2008).
Para tal análise, utiliza-se a metodologia de coloração de Ziehl-Neelsen no
intuito de visualizar os bacilos causadores da tuberculose, bem como suas
características peculiares. Sendo assim, para a realização da baciloscopia do
escarro é necessário realizar alguns procedimentos de coleta e análise
propriamente dita. Inicialmente, o material é obtido por expectoração, com a
supervisão e orientação do profissional de saúde, a fim de ter certeza que o
material é o escarro e não a saliva.
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2 MATERIAL E MÉTODO
• Colônias de Streptococcus sp. em meio de cultura ágar sangue;
• Colônias de Staphylococcus aureus em meio de cultura ágar chocolate;
• Colônia de Enterococcus faecalis em meio de cultura ágar sangue;
• Ágar bile-esculina em tubo (em meio inclinado);
• Caldo NaCl 6,5% em tubo;
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 BACILOSCOPIA
A amostra analisada foi considerada positiva, tendo em vista a contagem dos
bacilos nos campos serem elevadas.
A contagem do exame é realizada da seguinte forma: Quando não são
localizados BAAR (bacilo álcool-ácido resistente) em 100 campos = descreve-se
o resultado como NEGATIVO;
Quando são localizado de 1 a 9 BAAR em 100 campos = descreve-se
apenas a porção de BAAR encontrada;
Quando são localizados de 10 a 99 BAAR, em 100 campos = descreve-se o
resultado como POSITIVO +;
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4 CONCLUSÃO
Sabemos que para distinguir e detectar espécies e gêneros de cocos
Gram-positivos não móveis, alguns testes são necessários. Dentre eles, pode-
se citar primeiro o teste da catalase, no qual os cocos gram-positivos da família
Staphylococcus podem ser distinguidos nas famílias Staphylococcus e
Micrococcus catalase-positivas, enterococos catalase-negativos e
Streptococcus. Além disso, um teste útil para distinguir os membros de
Enterococcus de outros cocos Gram-positivos catalase-negativos é a hidrólise
da esculina na presença de bile e crescimento em meio contendo altas
concentrações de NaCl (6,5%). Além disso, para detectar M. tuberculosis, a
bacterioscopia ou o exame de baciloscopia de escarro para BAAR podem ser
usados para o diagnóstico.
Por meio da aula prática, podemos observar que as técnicas de
identificação e identificação bacteriana são extremamente importantes para
fazer diagnósticos microbiológicos e prescrever tratamentos mais benéficos para
os pacientes.
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5 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual Nacional de Vigilância Laboratorial da
Tuberculose e outras Micobacterias. Brasília, 2008.