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HOPITAL CARMELO

LABORATORIO CLINICO FILHAS Sector da


DECARIADE DE SÃO VICENTE PAULO Tuberculose

No de Cópias: Procedimento Técnico LCFC-PT-016

Inoculação para Pesquisa de Mycobacterium


Página 1 de 10 tuberculosis por Exame Cultural de Micobactérias em Revisão: 0.0
meio sólido (Lowenstein Jensen)

QUADRO DE ASSINATURAS
Elaboração Revisão/Verificação Aprovação
Nome: Rosário Elias Fenosse Nome: Paulo Luis Nome: José Augusto Neve
Cargo: Responsável do sector TB Cargo: Gestor de Cargo: DirectorTécnico
Qualidade
Data: 28/06/2021 Data:5/07/2021 Data: 12/07/2021
Visto: Visto: Visto:
Data da implementação: / /

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tuberculosis por Exame Cultural de Micobactérias Revisão: 0.0
em meio sólido (Lowenstein Jensen)

Índice

1. Objectivo....................................................................................................................2
2. Definições e Siglas.....................................................................................................2
3. Campo de Aplicação / Abragência.............................................................................3
4. Responsabilidade........................................................................................................3
5. Amostra......................................................................................................................3
6. Reagentes...................................................................................................................4
7. Segurança e Saúde......................................................................................................4
8. Calibração..................................................................................................................5
9. Controle de Qualidade................................................................................................5
10. Procedimento Técnico............................................................................................6
11. Critérios de adequação dos resultados....................................................................8
12. Valores de referência..............................................................................................8
13. Interpretação...........................................................................................................8
14. Notificação especial................................................................................................8
15. Significado do Diagnóstico....................................................................................8
16. Interferentes............................................................................................................8
17. Histórico de emendas.............................................................................................8
18. Referências Bibliográficas......................................................................................9
19. Anexos....................................................................................................................9

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1. Objectivo
Descrever o procedimento padrão para inoculção de amostras em meio sólido
(Lowenstein Jensen e Stonebrink)

2. Definições e Siglas
A cultura é um exame laboratorial mais sensível que a baciloscopia e aplica-se ao
diagnóstico da tuberculose, tanto pulmonar quanto extrapulmonar, ao controlo de
todo o paciente com baciloscopia positiva ao finalizar o segundo mês de tratamento
ou com indicação de re-tratamento e aos estudos epidemiológicos de vigilância da
resistência às drogas.

Meio de cultura - consiste na associação qualitativa e quantitativa de substâncias


que fornecem os nutrientes necessários ao desenvolvimento (cultivo) de
microrganismos fora do seu meio natural.

Nesta técnica usa-se o meio de cultura Lowenstein-Jensen e o Stonebrink, uma vez


que são os indicados pela sua espeificidade para diferenciação das micobactérias.

BK - Baciloscopia
CSB - Cabine de Segurança Biológica
CQI - Controlo de Qualidade Interno
EPI’s - Elementos de Protecção Individual
LJ - Lowenstein Jensen
MGIT - Micobactéria growth indicator tube
NALC - N-acetil-L-cysteine
NaOH - Hidróxido de Sódio
ST - Stonebrink

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3. Campo de Aplicação / Abragência


Este POP aplica-se ao Sector de Cultura do LCFCSVP.

4. Responsabilidade
O Supervisor técnico do laboratório e o gestor de qualidade, devem garantir a
aplicação e cumprimento deste documento.

5. Amostra

5.1. Preparação do Paciente


Vide procedimento de Colheita, Conservação e Transporte de amostras e Manual de
Colheita.

5.2. Tipo de Amostras

Vide procedimento de Colheita, Conservação e Transporte de amostras e Manual de


Colheita.

5.3. Amostras Aceitáveis para o Exame

Vide procedimento de Recepção e Registo de Amostras Biológicas, Colheita,


Conservação e Transporte de amostras

5.4. Volume Mínimo de Amostra


Vide procedimento de Colheita, Conservação e Transporte de amostras e Manual de
Colheita.

5.5. Frascos adequados /Recipientes adequados


Vide procedimento de Colheita, Conservação e Transporte de amostras e Manual de
Colheita.

5.6. Preparação da Amostra

Vide o procedimento técnico de preparacao de amostra

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5.7. Estabilidade e Armazenamento

Vide o procedimento de Colheita, Conservação e Transporte de amostras e Manual


de Colheita.

5.8. Amostras Inadequadas

Vide procedimento de Recepção e Registo de Amostras Biológicas de Colheita,


Conservação e Transporte de amostras

6. Reagentes

6.1. Tipos de Reagentes


Vide o procedimento de Descontaminação de micobactérias pelo método de NALC-
NaOH-Citrato.

6.2. Estabilidade e Armazenamento


Vide procedimento de Descontaminação de micobactérias pelo método de NALC-
NaOH-Citrato

6.3. Grau de Toxidade do Reagente


Vide Procedimento de Descontaminação de micobactérias pelo método de NALC-
NaOH-Citrato

6.4. Acção em Caso de Acidente


Vide o procedimento de proflaxia apos a exposição

6.5. Preparação dos Reagentes


Vide procedimento de Preparação de Soluções e Reagentes

7. Segurança e Saúde

 Utilizar os EPI’s conforme o procedimento para a realização dos


procedimentos.

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 Implementar boas práticas de laboratório durante a execução da cultura de


micobactérias.
 Fazer a verificação diária da CSB antes do seu uso (controlo da pressão, teste
de fumo, controlo visual do fluxo do ar).
 Efectuar a manipulação de amostras e preparo de esfregaços dentro da CSB.
 Trabalhar sempre sobre papel absorvente embebido em desinfectante
(hipoclorito de sódio 3% ).
 Usar centrífuga refrigerada com copos de segurança.
 Minimizar a produção de aerossóis abrindo o tubo com amostra lentamente.
 Para evitar a contaminação cruzada manipular uma amostra de cada vez e
não permitir que o recipiente com reagente entre em contacto com o tubo
contendo as amostras.

8. Calibração
Não aplicável.

8.1. Tipo de Calibrador


Não aplicável

8.2. Periodicidade
Não aplicável

8.3. Limites Aceitáveis


Não aplicável

8.4. Acção em Caso de não Conformidade


Não aplicável.

9. Controle de Qualidade
9.1. Preparação dos Materiais

 Usar meios de cultura dentro do prazo de validade.

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9.2. Tipo de Controlo Interno


Controlo negativo - água destilada estéril/purificada.

9.3. Frequência de Utilização


Incluir controlo negativo em cada lote de processamento de amostras.

9.4. Limites aceitáveis


O índice de contaminação aceitável nas culturas de micobactérias é de 10 á 15%.

9.5. Acção em caso de não conformidade


Se o CQI apresentar resultado diferente do esperado, deve-se:
 Registar a ocorrência no Formulário de Registo e Controlo de Não
Conformidades e informar ao responsável do laboratório ou gestor de
qualidade.

10. Procedimento Técnico


10.1. Procedimentos de organização
Vide procedimento de Descontaminação de micobactérias pelo método de NALC-
NaOH-Citrato

10.2. Procedimentos de realização

1. Rotular os tubos de LJ (ST em caso de algum estudo ou na falta dos tubos de


LJ), seguindo a sequência da ordem do código do laboratório registado na folha
de trabalho;
2. Colocar os tubos na CSB;
3. Com a ajuda de uma pipeta, aspirar no tubo falcon aproximadamente 0.5 ml do
sedimento descrito no procedimento, e inocular 2 gotas em um tubo de LJ e
outro de ST se aplicável, deixar o tubo semi-aberto;
4. Movimentar lentamente o tubo para o sedimento cobrir toda a superfície do meio
de cultura;
5. Se não tiver disponível a cultura em meio líquido, inocular em dois tubos LJ;

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6. Colocar os tubos no suporte e inclinar ligeiramente;


7. Incubar a 36±1 ºC na estufa ET01-CT, com a tampa semi-aberta por 48 horas,
verificando nas primeiras 24 horas se existe contaminção e registar na folha de
trabalho de cultura, caso haja, fazer a descontaminação do sedimento guardado
na geleira;
Nota: Para registar a contaminação usar o símbulo (*), cultura negativa (0) e
cultura positiva o número de cruzes ou colônias. No registo das primeiras horas
de incubação se houver contaminação, registar mais esquerda possível. Se as
primeiras 24 h calhar num fim de semana ou feriado, fazer um traço no
respectivo local de leitura.
8. Passados 48 horas fechar completamente os tubos e transferir para a prateleira
conforme a ordem dos suportes;
9. Realizar a limpeza e descontaminação da CSB, bancada e o descarte do material
contaminado.

10.3. Equipamento Utilizado e Alternativas


Para a realização deste procedimento são necessários CSB, vortex e incubadora. Em
caso de avaria de algum destes equipamentos o laboratório dispõe de equipamentos
sobressalentes dos mesmos.

10.4. Cálculos
Não aplicável

10.5. Linearidade
Não aplicável

10.6. Sensibilidade
Não aplicável

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11. Critérios de Adequação dos Resultados


Vide pop de validação resultados

12.Valores de referência
Não aplicável
13. Interpretação
Não aplicável
14. Notificação especial
Não aplicável
15. Significado do Diagnóstico
Monitorar os casos de TB.
16. Interferentes
Não aplicável

17. Histórico de Emendas


Data Revisão actual Modificações
17/10/201 0.0

18. Referências Bibliográficas


 Isemberg, H. D. (2004). Clinical Microbiology Procedures Handbook. 2nd
Edition. ASM Press. Washington D.C.
 Ministério da Saúde (2005). Manual da Bacteriologia da Tuberculose.3a
Edição. Centro de Referência Professor Hélio Fraga. Rio de Janeiro-Brasil.
242pp.

19. Anexos

Tempo
Responsáve
Indexaçã Local de de
Identificação Pasta l pelo
o Arquivo Arquiv
Arquivo
o

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Registo e Controlo Sala de


Estevão
de Não 3 administraçã PST-009 3 anos
Machava
Conformidades o

Verificação Diária Livro de Livro de Estevao 3 anos


1,2 Vida da
da CSB Vida Machava
CSB
Estevao 3 anos
Folha de Trabalho PCT-
1 Sala do GQ Machava
de Cultura 001
INDEXAÇÃO
1 – Por nº crescente
2 – Por data crescente
3 – Por nº documento crescente
NA – Não Aplicável

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