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antibioticoterapia em
cirurgia
Dra. Ana Márcia Azevedo de Sousa
R2 Cirurgia Geral (UNISA)
Paciente
Patógeno
Médico (Physician)
Momento da contaminação
mais comum e mais
relevante: intra-
operatório
Infecções em sítio cirúrgico - Etiologia
Porcentagem de infecções em sítio cirúrgico (National Healthcare Safety Network, 2011)
Infecções em sítio cirúrgico – Potencial de
contaminação
Infecções em sítio cirúrgico – Potencial de
contaminação
Gram –
(aeróbios e
anaeróbios)
Cocos Gram +
Infecções em sítio cirúrgico – Potencial de
contaminação
Infecções em sítio cirúrgico: como
prevenir? – CDC e WHO Guidelines*
(*) Evidências IA e IB
Medida Recomendação
s
Pré- – Internação pré-operatória no tempo mais curto possível (máx 1-2 dias)
operatóri – Banho pré operatório
as
– Preparo de cólon + ATB VO em cirurgias colorretais eletivas
– Administrar antibioticoprofilaxia num período de até 120 min antes da incisão
– Não remover ou, se necessário, remover pelos corporais apenas com
tricotomizador, em área limitada
– Preparar pele no intraoperatório com agente antisséptico contendo álcool
(Clorexidine degermante 2% ou PVPI 1%, ), na maior área possível, fricção com
gazes (3-4 min)
– Lavagem das mãos: Clorexidina degermante ou PVPI 1%, escovar por 3- 5 min
com escova estéril de uso único e secar com compressa estéril.
Infecções em sítio cirúrgico: como
prevenir? – CDC e WHO Guidelines*
(*) Evidências IA e IB
Medidas Recomendação
Intra- – Manter FIO2 elevada (~ 80%) no intraoperatório e no pós operatório imediato
operatóri – Manter normotermia
as – Controle glicêmico (< 200 mg/dl)
– Não há evidência que avalie o benefício de repetir antissepsia antes de fechar
incisão cirúrgica
– Doses suplementares de ATB: administrar quando necessário (obesos
mórbidos, grandes perdas volêmicas, se a cirurgia estender-se mais que a
meia vida estimada do antibiótico profilático
Pós- – Em cirurgias limpas e potencialmente contaminadas, não administrar doses
operatóri adicionais após o final da cirurgia, mesmo na presença de dreno
as – Higienizar as mãos com antisséptico antes de manipular o curativo ou o sitio
cirúrgico.
– Manter as incisões cobertas por curativo estéril 24-48 horas do pós- operatório
Infecções em sítio cirúrgico-
Antibioticoprofilaxia
• Prevenção de infecção em SÍTIO CIRÚRGICO: não previne outras
infecções
• Eficácia limitada: não substitui outras medidas e nem diminui risco em caso
de quebra de técnica
• Como escolher:
• Considerar prováveis agentes
• Custo-eficácia
• Difusão no tecido alvo
• INICIAR antes da cirurgia (até 120 min)
• MANTER nível terapêutico adequado durante toda a duração da cirurgia
• Repetir se prolongamento da cirurgia > 2 1/2t de ATB ou sangramento
importante
• SUSPENDER antibiótico profilático após término do risco
Infecções em sítio cirúrgico-
Antibioticoprofilaxia
Infecções em sítio cirúrgico-
Antibioticoprofilaxia
Infecções em sítio cirúrgico-
Antibioticoprofilaxia
2g 6 horas
Ampicilina
+ 80 mg 8 horas
Gentamicin
a 500 mg 8 horas
+
Metronidaz
ol
Infecções em sítio cirúrgico
Infecções em sítio cirúrgico
Infecções em sítio cirúrgico
Infecções em sítio cirúrgico
Infecções em sítio cirúrgico
Infecções em sítio cirúrgico
Infecções em sítio cirúrgico
Infecções em sítio cirúrgico
Pneumonia associada ao ventilador (VAP)
Fatores de risco: > 60 anos, DPOC, albumina < 2.2 g/dl, transfusão
Medidas preventivas: EXTOT precoce, cuff > 20 cmH2O, cabeceira 30-45º, SNE
pós pilórica > 48h, pró-cinéticos, profilaxia úlcera de estresse, limpeza de orofaringe
Infecção associada ao cateter
venoso central (CVC)
Se quebra de técnica asséptica, CVC deve ser removido e substituído
em novo sítio < 24h
Mais comum em acessos femorais
Pesquisa diária de sinais de infecção
HMC positivas para estafilococos e Candida spp. sugerem IACVC
Cultura de ponta de cateter
Valor preditivo baixo se probabilidade baixa pré-teste
Forte recomendação se sepse severa, choque séptico, CIVD ou SDRA
Infecção urinária
Polimicrobianas
Diagnóstico clínico precoce, source control* e início rápido de terapia
empírica
(*) Drenagem percutânea guiada, endoscopia, laparocospia, cirurgia
Comunitárias
Falha terapêutica: admissão após 5º dia de doença, antibioticoterapia pré-
operatória > 2 dias
Nosocomiais
Terapia deve ser guiada de acordo com perfil epidemiológico da instituição
P. aeruginosa, Acinetobacter sp., ESBL, Enterobacter sp., Proteus sp.,
MRSA, enterococos e Candida sp.
Infecções intra-abdominais
comunitárias em cirurgia
Infecções intra-
abdominais
Pacientes afebris, WBC normal, boa tolerância de dieta via oral: ~ 1 semana de
antibioticoterapia
Sinais e sintomas persistentes de irritação peritoneal
Considerar TC de abdome
Infecções extra-abdominais (PNM, ITU)
Causas não infecciosas de febre/leucocitose (TVP, TEP)
Uso prolongado de terapia empírica é associado com aumento da mortalidade
Desescalonamento: julgamento clínico através da análise de possível
patógeno, perfil da instituição e quadro clínico do paciente
Fatores de mal prognóstico
Idade avançada, desnutrição, doença cardiovascular, imunossupressão, estadia
prolongada em UTI
Escores altos: APACHE II, MPI
MPI (Mannheim peritonitis index)
Referências
ANEXO: Antibióticos
Cocos Gram + Bacilos Gram -
Classe Mecanis S. MSSA MRSA S. Enterococc E. P. Anaeróbio
mo de pyogen epidermid us coli aeurginos s
ação es is a
Penicilinas Inibição da
síntese da
parede
celular
Penicilina 1 +/- 1
G
Penicilina/ Inibição da
síntese da
Inibidor da
parede
Blactamas celular +
e Beta-
lactamase
1 1 1 +/- 1 1 1
Tazocin
Cef 1ª G
Cefazolin
a Inibição da 1 1 +/- +/- 1
Cefalexin síntese da
a parede
celular
Cef 2ª G
Cef 3 e 4ª
G
1 1 +/- 1
Ceftriaxo
ne
ANEXO: Antibióticos
Inibição da
Clindamici unidade 1 1 1
50S
na
ribossomal
(inibe
Macrolídeos
síntese
proteica)
Azitromici 1 1
na +/- 1 +/- 1
Bactrim
Tetraciclinas Inibição da
unidade
30S
ribossomal
(inibe
síntese
Doxicilina proteica) 1 +/- 1 +/-
Nitroimida- Produção
de radicais
Zólicos
livres
Metronida 1
zol