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Surgimento
Documentos chegam até o ano de 3000 a.C com os egípcios, usavam carne fresca no local,
seguida da aplicação de mel ou soluções à base de sais de cobre e ervas.
Em 460 a.C, Hipócrates observou a importância da higiene das mãos antes de realizar cirurgias,
além da lavagem das feridas com água fervida e vinho.
Os hospitais tinham caráter caritativo, eram locais para assistência aos pobres, inválidos,
peregrinos e doentes, não sendo locais para tratamento terapêutico.
Mecanismos de transmissão:
Por volta do ano 1500, consideravam a separação dos pacientes graves e menos graves.
Oliver Wendel Holmes, Médico obstetra, foi o responsável por salvar muitas mães e filhos
depois do parto.
Florence Nightingale, Enfermeira, Conhecida como a “dama da lâmpada”, ficou famosa por
cuidar de feridos da Guerra da Crimeia (1854-1856).
William Stewart Halsted, Cirurgião norte-americano, Ele foi considerado o médico pioneiro na
área cirúrgica nos Estados Unidos.
Louis Pasteur, Cientista francês, Pasteur foi um grande estudioso dosprocessos biológicos dos
micro-organismos.
Joseph Lister, Médico cirurgião britânico, Suas pesquisas descobriram uma poderosa
substância antisséptica.
Introdução
Infecções são doenças causadas por microorganismos que entram no corpo do ser humano, ou
outro animal, causando sérias complicações.
Resumo da história da IH
- Durante séculos, os doentes foram tratados sem serem separados e/ou isolados quanto a
classificação da doença.
Em 1863, Florence Nigthingale, descreveu uma série de cuidados referente aos pacientes e ao
meio, com o objetivo de diminuir o risco de IH.
As infecções são diagnosticadas a partir de 48 horas após a internação. Podem afetar pacientes
em qualquer tipo de ambiente em que recebam cuidados de saúde, incluindo procedimentos
ambulatoriais e cuidados domiciliares, podendo aparecer até mesmo após a alta.
-A IH pode ser atribuída às condições próprias do paciente com dificuldade em conviver com as
bactérias colonizantes.
-Nem sempre é possível afirmar que o hospital ou sua equipe tenha cometido um erro na
assistência prestada ao paciente.
- o histórico médico do paciente, ou seja, que tratamentos já fez e que medicamentos já fez
uso;
- agressões tóxicas, ou seja, se o paciente usa álcool, drogas, ou se usou algum medicamento ou
contraiu doença que causou algum dano;
Transmissão pode ocorrer de pessoa para pessoa, por gotículas de saliva ou pelo ar.
Importante:
- realizar a vigilância epidemiológica (frequência, distribuição, dos fatores de risco e dos agentes
causadores, etc);
MEDIDAS DE PREVENÇÃO:
Muitas delas são de baixo custo e eficazes, porém exige responsabilidade da equipe assistencial
e mudança de comportamento.
- realizar pesquisas para adaptar e validar protocolos de vigilância com base na realidade dos
países em desenvolvimento.
No entanto, podemos considerar que uma infecção relacionada à assistência à saúde, a causa
está relacionada diretamente aos procedimentos realizados durante a prestação da
assistência.
Tipos de infecção
Tipos de Cirurgias:
É aquela que ocorre após a cirurgia na incisão ou local do corpo onde a cirurgia foi realizada.
Algumas vezes pode ser apenas superficial, envolvendo a pele. Outras, com maior gravidade,
podem envolver tecidos mais profundos.
Tipos: ISC incisional superficial: envolve apenas a pele e o tecido celular subcutâneo do local da
incisão. A Infecção ocorre nos primeiros 30 dias após o procedimento cirúrgico.
ISC incisional profunda: pode envolver ou não os mesmos tecidos da ISC superficial, mas
envolve obrigatoriamente tecidos moles profundos. (fáscia e músculos). A infecção deve se
manifestar nos primeiros 30 dias após a cirurgia ou até 90 dias.
ISC órgão ou espaço específica: envolver órgãos ou espaços profundos manipulados durante a
cirurgia, mas não necessariamente a incisão. A infecção ocorre nos primeiros 30 dias após a
cirurgia, nos casos onde haja colocação de implantes pode se manifestar em até 90 dias.
A notificação obrigatório no Brasil de infecções de sítio cirúrgico são aquelas que ocorrem em
decorrência de cirurgia cesariana, implante de prótese mamária, implante de prótese de
quadril, infecções de órgãos ou cavidade pós revascularização do miocárdio e infecções de
órgão ou cavidade pós cirurgia.
A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar CCIH, devem realizar a coleta dos dados de
acordo com os critérios nacionais de infecção de sítio cirúrgico e enviá-las mensalmente. Deve
ser preenchido o formulário de indicadores nacionais de IRAS disponível na Agência Nacional de
Vigilância Sanitária ANVISA.
A anamnese detalhada, que valoriza dados epidemiológicos, contatos e viagens - pode sugerir
causas não infecciosas como:
O paciente com quadro infeccioso apresenta queda do estado geral, febre e sinais de
localização. A interpretação dos resultados deve ser feita junto com a avaliação do quadro
clínico (infecção X colonização). Na dúvida, a clínica é soberana.
O QUE É ANTIBIOTICOTERAPIA?
• idade;
Terapêutica combinada
- Infecções polimicrobianas
- Seguir protocolos
- Protocolos de uso;
-Staphilococcus Aureus.
-Staphilococcus Epidermidis.
-Escherichia Coli.
-Enterococcus.
-Acinobacter Baumannii.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Denifição
Vigilância por setores: focada em serviços ou especialidades nas quais a importância das IH são
expressivas, tanto pela frequência de ocorrência quanto pela gravidade das consequências. (ex:
berçários, UTI adulta e pediátrica).
Vigilância por objetivos: depende da definição inicial de um problema específico, bem como
uma estratégia para combatê-lo. Abrange, as situações de riscos específicos.
- Avaliação periódica – Utilizada na vigilância global por diversos hospitais, consiste em realizar
a vigilância em alguns meses por ano e estimar taxas para os meses sem a obtenção formal.
- Classe de risco 1: baixo risco para o trabalhador ou coletividade de causar algumas doenças.
- Classe de risco 2: risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de
disseminação para a coletividade.
NR32 abrange:
*Riscos biológicos
*Riscos químicos
*Radiação Ionizante
e) De barreiras sanitárias.
Gerenciamento Interno
Segregação: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo
com as características físicas, químicas, biológicas, ou seu estado físico e os riscos envolvidos.
Gerenciamento Externo
Papel engordurado
Papel toalha
Panos usados
Fraldas descartáveis
Copos descartáveis
Folhas/papéis
Latas de alumínio
Embalagens pet
Luvas de procedimento
ETAPAS DE DESCARTE
Área crítica: Ex: área de isolamento de pacientes, salas de cirurgia, salas de parto, unidade de
quimioterapia, Unidade de Terapia Intensiva.
Área não-crítica: Ex: áreas administrativas, salas de reunião, auditório, banheiro/vestiário dos
funcionários.