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INFECÇÃO CIRÚRGICA

Infecção relacionada ato cirúrgico


Até 30º dia de pós-operatório: é considerada de origem da cirurgia
Uso de próteses: até um 1 ano após uma ISC pode ser diagnosticada
Prótese e telas de hérnias
Ministério da Saúde: taxa de ISC de 11% do total procedimentos cirúrgicos

Causas:
Grandes feridas, contusões, queimaduras
Uso de sondas e cateteres: vesical em 4 semanas esta infectada e cateter venoso
pode gerar flebite
Uso de ATB descontrolado: diminuição flora endógena e aumento da resistência
facilitando a colonização
Doenças auto-imunes (LES), DM, desnutrição, alcoolismo, uso de medicações
imunossupressoras, quimioterápicos, corticoides
Imunodeficiências adquiridas (neoplasias, infecções crônicas como tuberculose,
AIDS)
Corpo estranho: retardo na cicatrização e gera inflamação intensa e isso facilita

FR:
Duração da cirurgia: quanto mais tempo de transoperatório maior o risco
Cirurgia abdominal e cirurgia prévia
Fumo também predispõe infecção
Internação prévia e/ou longo: bacilos gram negativos
Imunossupressão: se é eletiva, suspende o imunossupressor 15 dias antes
Risco da cirurgia e patologia de base
• Pós op do paciente:
Idades extremas
Subnutrição
Obesidade
Irradiação local prévia
Antiobioticoterapia prévia
Patologias associadas: hipoxemia (DM, HAS, DPOC)-bactéria anaeróbia,
cicatrização da ferida retardada), cirurgia recente e inflamação crônica
• Pós op do procedimento:
Hospitalização prolongada
Má assepsia do paciente
Cirurgia extensa e prolongada
Presença de material estranho no sítio da lesão
Uso excessivo de eletrocautério: necrose tecidual e causa hipoxemia
Extração múltiplas
Grandes sangramentos transoperatórios: hipoxemia e perda de células de defesa
Cuidados para evitar ISC:
Glicemia transoperatório < 180mg/dl: diminui substrato para MO e germes
Paciente DM medição do HGT
Temperatura corporal > 35,5°C: evitar a hipotermia
Preparo pele com solução alcoólica
Protetores plásticos/campo cirúrgico
Oxigenação tecidual peri e pós-operatória
Antibioticoprofilaxia adequada 1h antes ou na indução anestésica
Busca ativa ISC: tratado antes as infecções nos locais que vai ser feito a operação

Antissepsia: eliminação com a clorexidina com o paciente


Assepsia: remoção dos MO pela lavagem

Não possui processo Antibioticoprofilaxia


inflamatório prévio

Antibioticoterapia

Abcesso

Bile causa muita peritonite

RESPOSTA DO ORGANISMO INFECÇÃO


Processo inflamatório:
• Degradação de mastócitos
• Liberação de histamina
• Aumento permeabilidade capilar
• Células polimorfonucleares
• Mediação liberação fator necrose tumoral e ativação do complemento – pela célula
lesada –quimiotaxia com PNM – opsonização e fagocitose bactérias
• Substâncias vasoativas - > permeabilidade capilar – exudato rico proteínas –
fibrinogênio + tromboplastina + protrombina -> fibrina que isola microorganismo - >
abcesso

Status imunológicos: barreiras mecânicas orgânicas e externas, imunidade humoral e


celular e atividade de citocinas
CCIH: comissão de controle de infecção hospitalares

MEDIDAS PARA DIMINUIR A INFECÇÃO PÓS-OP


Redução internação
Banho pré-operatório
Lavagem cabeça e área a ser operada: assepsia
Tricotomias: diminuídas e se necessárias no ato operatório ou 1h antes
Exame físico: busca de infecções comunitárias
Diminuir cateterismo vesical e dissecção de veias
Não faz mais preparo de cólon: edema de mucosa, colonização patologica e
diminui a cicatrização
PROFILAXIA COM ANTIMICROBIANOS

Cafazolina:
TGI superior

Cefoxetina:
TGI inferior
TRATAMENTO INFECÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIO

Staphilococcus: bactéria mais comum


Retirada de pontos se o paciente ja está com a FO cicatrizada não tem porque estender
a permanência da sutura
Debridamento tecidos desvitalizados se tiver necrose
Agentes antimicrobianos nas infecções: sistêmicos – droga de acordo com a CCIH e
cultural da ferida operatória

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