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HISTÓRICO
Até meados do século XIX a maioria das feridas cirúrgicas evoluíam para infecção
Apesar dos avanços nos últimos anos a taxa de infecção ainda permanece incidência
alta (causa de morbidade e mortalidade; aumenta tempo de internação hospitalar
dos pacientes)
INTRODUÇÃO:
o Fatores de risco
Classificação da infecção:
60 a 80% das Infecção do sítio cirúrgicos são incisionais (acometem superficial ou profunda)
MICROBIOTA
o STAPHYLOCOCCUS AUREAUS
o ENTEROCOCOCOS
o E. COLI
FERIDAS CONTAMINADAS OU POTENCIALMENTE CONTAMINADAS (que invade o trato
respiratório, trato geniturinário, trato gastrointestinal)- destaque para patógenos gram
negativos:
o E. COLI E ENTEROBACTERIÁCEAS
FATORES BACTERIANOS:
TOXINAS:
ENDOTOXINA
Classificação de feridas:
Limpa: ferida não infectada, sem inflamação, não tem invasão de tratos respiratório,
digestivo, geniturinário;
Limpa-contaminada: quando ocorre invasão dos tratos respiratório, digestivo,
geniturinário, mas com controle das condições dessa invasão, não ocorre exposição do
sitio cirúrgico com secreções. Sem contaminação grosseira.
Contaminadas: Feridas traumáticas abertas, recentes. Além dessas, operações com
quebra da técnica asséptica ou contaminação grosseira por extravasamento do trato
gastrointestinal, incisões nas quais se depara com inflamação aguda não purulenta.
Suja: feridas traumáticas não recentes (>6h) com tecido desvitalizados e aquelas que
envolvem infecções clinicas existentes ou vísceras perfuradas. Tem pus. Ex. apendicite
complicada.
FATORES LOCAIS DAS FERIDAS:
Invasividade do local
Tricotomia pré-operatória (cortar os pelos que esteja na região do sitio cirúrgico, ideal
que ocorra no centro cirúrgico)
Profilaxia antimicrobiana (1h antes da incisão da pele, para reduzir a flora residente)
Cuidados com a incisão com o curativo (deixar a incisão coberta em torno de 24-48h)
Tempo de hospitalização
Extremos da idade (neonatos- sistema imune imaturo, adultos muito idosos- sistema
imune envelhecido)
Desnutrição
Obesidade
Diabetes melito
Hipotermia
Hipoxemia
Corticoterapia
Inflamação crônica
Hemotransfusão:
Estes estudos demonstraram falhas metodológicas sendo que hoje não existem dados
com níveis de evidencia significativos que demonstre relação da ISC com
hemotrasfusão
Extremos de Idade:
Obesidade:
Diabetes melitos:
Níveis glicêmicos superiores a 200mg/dl nas primeiras 24hrs de pós operatório imediato
cursam com maiores índices de infecção
Câncer:
Linfocitos T
HIPOTERMIA:
HIPOXEMIA:
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO:
ESCORE DE RISCO PARA ISC:
ESCORE NNIS:
PREVENÇÃO DE ISC:
Pré-operatório:
Controle contra microrganismo: estadia pré-operatória breve, banho antisséptico pré-
operatório, remoção pré-operatória de pelos apropriada (tricotomia) ou não remoção,
evitar ou tratar infecções a distância e profilaxia antimicrobiana.
Controle do local: Remoção pré-operatório de pelos apropriada ou não remoção
Paciente:
Intra-operatório:
Microrganismo: assepsia e antissepsia, evitar derramamento de material entérico em
casos gastrointestinais ou geniturinário.
Local: técnica cirúrgica mais adequada- bom uso do cautério, evitar cauterizar muitos
tecidos, evitar dissecções extensas- evitar gerar espaços mortos, ter controle do
sangramento, evitar hematoma, boa perfusão, desbridamento completo, suturas
monofilamentares, uso justificado de dreno (fechado), limitar o uso de suturas/corpos
estranhos; Fechamento primário retardado, quando indicado.
Paciente:
Pós-operatório:
Microrganismo: proteger a incisão por 48-72 horas, remover drenos o mais precocemente
possível (dreno facilitar a infecção), evitar a bacteremia pós-operatória
Local: curativo pós-operatório por 48-72 horas.
Paciente:
ANTIBIOTICOPROFILAXIA:
não é uma tentativa de esterilizar tecidos, mas um adjunto em tempo crítico usado
para reduzir a carga microbiana da contaminação intraoperatória para um nível que
não pode sobrecarregar as defesas do hospedeiro
INDICAÇÕES DE ANTIBIOTICOPROFILAXIA:
EXCETO :