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INFECÇÃO DE

SÍTIO
CIRÚRGICO

7º SEMESTRE
ENFERMAGEM
• Camila de Souza Pina
• Emanuele Santana de Souza
• Joice da Cruz Fogaça
• Maria Olívia Lauro de Araújo
DEFINIÇÃO
Infecção de sítio cirúrgico é a infecção, que ocorre na incisão
cirúrgica, ou em tecidos manipulados durante o procedimento
cirúrgico, e, diagnosticada até 30 dias após a data do
procedimento, podendo ser classificadas como:

1
INCISIONAL
SUPERFICIAL
2
PROFUNDA
3
DE ÓRGÃO/CAVIDADE
DEFINIÇÃO
Devido ao curto período de internação, a maioria dessas infecções se
manifesta após a alta hospitalar, sendo subnotificada quando não há o
seguimento do paciente cirúrgico. As ISC permanecem nos dias atuais como um
dos principais riscos à segurança dos pacientes nos serviços de saúde no Brasil.
De acordo com estudos nacionais a ocorrência das ISC ocupa o 3º lugar entre
as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), compreendendo 14% a
16% daquelas encontradas em pacientes hospitalizados.
DEFINIÇÃO
Merecem destaque as ISC associadas às cirurgias com colocação de
implantes que, apesar de ocorrerem em uma pequena proporção dos pacientes
submetidos a tais procedimentos, resultam em sintomas dolorosos persistentes,
reoperações, potencial perda do implante, redução da qualidade de vida,
aumento considerável nos custos do tratamento e algumas vezes, óbito.
SINAIS DE INFECÇÃO
Entre os principais sinais de infecção em ferida
cirúrgica, podemos citar:

• Aumento da dor com o passar dos dias;


• Vermelhidão e inchaço que não diminuem na ferida
ou em torno dela;
• Pele em torno da ferida febril;
• Presença de pus;
• Prurido e sensação de ardor
• Alguma mudana na cor ou tamanho da ferida.
INCIDÊNCIA

Geralmente, a infecção da ferida operatória

01 pode ocorrer entre 4 e 6 dias após o


procedimento, no entanto, de acordo com o
Centro de Controle de Doenças dos Estados
Unidos (CDC), 98% da ISC pode se
manifestar até 30 dias após a cirurgia, ou
mesmo 1 ano mais tarde, quando trata-se de
prótese implantada.
INCIDÊNCIA

Alguns fatores propiciam o


02 estabelecimento e a gravidade das
infecções, podendo ser intrínsecos —
quando relacionados com as condições do
paciente, bem como extrínsecos, que devem
ser identificados no pré-operatório e são
relacionados à cirurgia e ao ambiente
hospitalar.
INCIDÊNCIA

No Brasil, a ISC ocupa a terceira posição


03 entre todas as infecções presentes em
serviços de saúde e abrange de 14 a 16%
das infecções em pacientes hospitalizados,
sendo que 93% dessas são graves,
chegando a invadir órgãos ou espaços
acessados durante o procedimento
cirúrgico.
INCIDÊNCIA
As infecções mais citadas nas publicações
científicas foram causadas principalmente

04 por:
•Staphyilococcus aureus(39,28%)
•Escherichia coli (30,35%)
•Pseudomonas aeruginosa (19,64%)
•Staphylococcus epidermidis (17,85%)
•Klesbsiellaspp (12,50%)
•Enterobacter spp (10,71%)
• Morganela morganii(8,92%)
•Bacteroides spp (7,14%)
COMO PREVENIR AS ISC
As medidas de prevenção têm foco nos
fatores de risco modificáveis e baseiam-
se nas evidências descritas na literatura.
As estratégias  constituem-se num grupo
de medidas que devem ser aplicadas em
todos os procedimentos cirúrgicos.
PREPARO DA
PELE DO
PACIENTE
ANTISSÉPTICO
Deve ser aplicado com
movimentos concêntricos do centro
para a periferia.
Utilizar solução antisséptica
apropriada no preparo da pele do
paciente.
BANHO PRÉ-OPERATÓRIO
Com solução antisséptica pelo
menos na noite anterior à
cirurgia.
REMOÇÃO ADEQUADA DOS PELOS
Realização de tricotomia somente se
necessária e imediatamente antes do ato cirúrgico
com tricotomizador.

PROFILAXIA ANTIMICROBIANA
Administrar o antibiótico
somente quando indicado e no
momento adequado para atingir
níveis séricos e teciduais
adequados durante a incisão e
manipulação do sítio cirúrgico
PREPARO DA PELE DA EQUIPE
CIRÚRGICA

RETIRAR HIGIENIZAÇÃO
ADORNOS ALONGAMENTOS
DAS MÃOS

Servi c e 2
CUIDADOS COM O AMBIENTE E
ESTRUTURA
 Manter a ventilação na sala cirúrgica com pressão
positiva em relação ao corredor e áreas adjacentes;

 Manter a porta da sala fechada;

 Limitar o número de pessoas na sala cirúrgica;

 Esterilização de todo o instrumental cirúrgico.


CHECK LIST DA CIRURGIA SEGURA
 Adequação da profilaxia antimicrobiana;

 Adequação da tricotomia adequada;

 Controle glicemico;

 Normoterapia;

 Preparo da pele do paciente no pré operatório.


REFERÊNCIAS
DA SILVA JUNIOR, J. B. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE INFECÇÃO RELACIONADA À
ASSISTÊNCIA À SAÚDE. [s.l.] AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, 2017.

Carvalho RLR, Campos CC, Franco LMC, Rocha AM, Ercole FF. Incidence and risk factors
for surgical site infection in general surgeries. Rev. Latino-Am. Enfermagem.
2017;25:e2848. [Access 2023 mar 21] Available in
https://www.scielo.br/j/rlae/a/N9R5ZvPR7wzwwgbjBwbqFvJ/?lang=pt&format=pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998. Regulamenta as


ações de controle de infecções hospitalares no Brasil. Brasília: Diário Oficial da União;
1998 [acesso em 2023 mar 21]. Disponível em
https://www.ccih.med.br/portaria2616.html

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