CIÊNCIAS
8º Ano
Capítulo
16 Como funciona o sistema
genital feminino?
Resumo
Neste capítulo, veremos que o sistema genital feminino possui órgãos inter-
nos e externos e está envolvido com a reprodução. Internamente, apresenta
dois ovários, duas tubas uterinas, um útero e uma vagina. Esta se abre para
o exterior no pudendo (vulva), o qual compreende o monte púbico, os
grandes e pequenos lábios, o clitóris e o vestíbulo. Compreenderemos
também que, sob ação hormonal, ocorre o ciclo menstrual, que diz
respeito ao período entre o primeiro dia da menstruação e o dia anterior
do próximo ciclo, com duração média de 28 dias.
Objetivos de aprendizagem
• Compreender a anatomia do sistema genital feminino;
• entender o funcionamento dos principais componentes do sistema
genital feminino;
• explicar o ciclo menstrual relacionando-o com os hormônios e com
as funções ovarianas e uterinas.
Princípio
Reconhecer que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado e
relacionar sua manutenção e seu funcionamento à integração entre os
sistemas que o compõem.
Habilidade BNCC
(EF08CI08) Analisar e explicar as transformações que ocorrem na puber-
dade, considerando a atuação dos hormônios sexuais e do sistema nervoso.
Conteúdo
Anatomia do sistema genital feminino; funções das principais estruturas que
compõem o sistema genital feminino; ciclo menstrual e regulação hormonal.
O aluno aprendeu satisfatoriamente se...
• identifica as principais estruturas do sistema genital feminino e suas
respectivas funções;
• explica o ciclo menstrual e a ação hormonal envolvida.
O aluno excedeu as expectativas se...
• relaciona fases da vida com o desenvolvimento do sistema genital
feminino.
Referências
• BRASIL. “Câncer de colo de útero”. INCA – Ministério da Saúde. 2021.
Disponível em: eleva.md/3Lj5tOq. Acesso em: 3 fev. 2022.
• FURTADO, Fred. “Estrogênio na cabeça”. Ciência Hoje. 2011. Disponível
em: eleva.md/3eJZ8h9. Acesso em: 3 fev. 2022.
• KAMI, Aline Tiemi; VIDIGAL, Camila Borecki; MACEDO,
Christiane de Souza Guerino. “Influência das fases do ciclo
menstrual no desempenho funcional de mulheres jovens e saudáveis”.
Fisioter. Pesqui., v. 24, n. 4, p. 356-362. 2017. Disponível em:
eleva.md/3cy6mC2. Acesso em: 3 fev. 2022.
• MARTINI, Frederic H.; TIMMONS, Michael J.; TALLITSCH, Robert
B. Anatomia humana. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
• REECE, Jane B. et al. Biologia de Campbell. 10. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2015.
• SADAVA, D. et al. Vida: A Ciência da Biologia- v.3: plantas e animais.
8. ed. p. 488. 2009.
Guia do professor
Atividades
1. As tubas uterinas são dois canais em forma de funil e sua extremida-
de mais próxima aos ovários encontra-se recoberta por filamentos
em formato de franja, chamados fímbrias. A função das fímbrias é
capturar e direcionar o ovócito para o interior da tuba uterina, onde
ele poderá ser fecundado.
2. O hímen tem a função de proteger o canal vaginal contra a entrada
de microrganismos causadores de doenças. A sua abertura é im-
portante, pois permite a eliminação de secreções e da menstrua-
ção, por exemplo.
3. O interior das tubas uterinas apresenta células ciliadas, responsá-
veis pela movimentação do gameta desde a sua coleta pelas fím-
brias até a chegada ao útero. A contração da musculatura lisa das
tubas também auxilia nesse processo.
4. A afirmação está errada, pois o sistema genital feminino também
apresenta estruturas externas, como as que formam o pudendo.
Superdesafio
Como ela parou de menstruar no dia 15/01, seu ciclo começou no
dia 11/01. Visto que a ovulação ocorre no 14o dia do ciclo, então o dia
mais provável da ovulação de Márcia seria 24/01. Em caso de gravidez, a
menstruação de Márcia será interrompida, uma vez que os níveis de pro-
gesterona continuarão elevados, não ocorrendo descamação da camada
superficial do endométrio.
Atividades finais
5. A adenipófise produz os hormônios LH (luteinizante) e FSH (fo-
liculestimulante). Já os ovários produzem estrogênio e progestero-
na. Os hormônios produzidos pela adenipófise atuam diretamente
sobre os ovários, ao passo que os hormônios produzidos pelos ová-
rios atuam sobre o útero.
6. Os ovários são estimulados pelos hormônios produzidos pela ade-
noipófise, ou seja, pelo FSH e pelo LH. O FSH estimula o desenvol-
vimento dos folículos ovarianos; e o LH, a ovulação e a formação
do corpo lúteo.
7.
a. As estruturas são, respectivamente, ovário, tuba uterina, útero e
vagina ou canal vaginal.
b. O órgão A (ovário) é o local de produção, armazenamento e liberação
dos gametas e de produção dos hormônios sexuais estrogênio e
progesterona. O órgão C (útero) é o local de desenvolvimento do
bebê, em caso de gravidez.
8. Glândulas vestibulares. Produzem um líquido que lubrifica a en-
trada e a porção inferior da vagina.
9. Os hormônios ovarianos preparam mensalmente o útero para rece-
ber o embrião, espessando a camada do endométrio. Quando não
há fecundação, ocorre a menstruação, que consiste na descamação
da camada superficial do endométrio, em forma de sangramento,
por se tratar de uma região ricamente vascularizada. Esse processo
ocorre, principalmente, em função da queda brusca da progesterona
produzida pelo corpo lúteo; todavia, a queda do estrogênio, em me-
nor proporção, também contribui para o evento.
10.
a. O sangramento é resultado da descamação da camada superficial
do endométrio, localizada na região interna do útero.
b. As mulheres em idade reprodutiva menstruam com o início da
puberdade (menarca) até antes da menopausa.
3
CIÊNCIAS
8º Ano

11. 22. A imagem ilustra o processo de nidação, em que o embrião é im-

a. Ambos os eventos ocorrem nos ovários. plantado no endométrio.
b. O evento B é denominado ovulação e tem mais chance de ocorrer 23. (Fuvest – adaptada)
no meio do ciclo menstrual (14o dia, considerando um ciclo regular a.
de 28 dias).
Dias do mês
c. O FSH é responsável pela sequência ilustrada no evento A, já que
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
é promotor do desenvolvimento dos folículos ovarianos. Por outro
lado, o LH estimula o evento B, a ovulação, que compreende a b. O hormônio que atinge o nível mais alto na corrente sanguínea de
liberação do ovócito amadurecido. uma mulher, em seu período fértil, é o LH (hormônio luteinizante),
12. responsável pela ovulação.
a. As estruturas I, II e III são, respectivamente, útero, ovário e tuba
uterina. Elas se encontram relacionadas, pois o ovócito liberado pelo Relembrando
ovário será encaminhado ao útero pela tuba uterina.
b. Nidação.
l
13. Sistema genita
a. A ovulação ocorre por volta do 14o dia do ciclo, em um ciclo de 28 dias. fe m in in o
b. A queda dos hormônios progesterona, principalmente, mas também
do estrogênio, entre o 26o e o 28o dia do ciclo.
14. região externa região interna
a. A ovulação.
b. Os folículos ovarianos passaram a liberar os ovócitos sob estímulo
dos hormônios hipofisários da rata. Após a ovulação, forma-se o
corpo lúteo, e há produção de altos níveis de progesterona. vagina tubas uterinas

15. A realização de exames de rotina com um ginecologista mantém a

mulher sempre atenta aos mínimos sinais de quaisquer alterações 1. 2.
no sistema genital, com atenção especial ao útero. Sempre que um é capaz de alterar seu
tamanho na gestação
problema é detectado no início, mais alta é a chance de cura.
produzem os hormônios: hormônios
16.
que atuam no
a. Antes da menarca (primeiro fluxo menstrual), a gravidez é biologica-
mente impossível porque a mulher ainda não produz os hormônios
produzem, amadurecem e liberam os: ciclo progesterona
hipofisários e ovarianos nas concentrações suficientes para ovular. FSH menstrual
b. Após a menopausa, a mulher deixa de produzir os hormônios 3.
sexuais em quantidades suficientes, impedindo a ocorrência do ciclo
normal. 4. 5.
17. (Uerj) Letra A.
estimula a estimula o aumento
Após a ovulação, forma-se o corpo lúteo, que secreta doses cres- liberação da vascularização
centes desse hormônio, cuja finalidade é manter o endométrio do ovócito do endométrio

uterino e impedir as contrações involuntárias do miométrio,

a musculatura lisa do útero. 1. ovários; 2. útero; 3. gametas/ovócitos; 4. LH; 5. estrogênio.
18. (Uerj – adaptada)
a. O pico de LH estimula a ovulação. O LH provoca o término da Capítulo

17
maturação do folículo, seu rompimento e a liberação do ovócito Como a tecnologia pode ser utilizada
pelo ovário.
b. O efeito é a ocorrência da menstruação, pois a queda desses hormônios
em benefício da reprodução humana?
está associada à diminuição da vascularização e subsequente desca-
mação de parte do endométrio.
19. (Uemg – adaptada) Letra D. Resumo
O hormônio 4 é a progesterona e tem como função a manuten- A gestação deve ser acompanhada por um especialista em saúde materna e
ção do endométrio para uma possível nidação do embrião, além
do feto, por meio de diferentes tecnologias e protocolos. Entretanto, alguns
de manter o miométrio relaxado e atuar no desenvolvimento dos
casais não podem ter filhos por vias naturais e recorrem à ciência para
caracteres sexuais femininos.
20. (Unicamp – adaptada) engravidar.
a. A fecundação não ocorreu em razão da queda no nível de proges-
terona no final do ciclo menstrual. A progesterona é essencial à Objetivos de aprendizagem
manutenção do endométrio uterino durante a gravidez. • Identificar e diferenciar os principais exames de diagnóstico pré-natal;
b. Os hormônios FSH e LH são produzidos pela adenoipófise, e os • compreender a importância dos diagnósticos pré-natais;
hormônios estrogênio e progesterona são produzidos pelos ovários. • conhecer os métodos de reprodução assistida.
21.
a. Ocorre a aplicação de FSH e LH, hormônios hipofisários responsá- Princípio
veis pelo desenvolvimento e pela liberação dos ovócitos.
Reconhecer que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado, bem
b. Progesterona, porque é responsável pela manutenção da vasculari-
como relacionar sua manutenção e seu funcionamento à integração entre
zação do endométrio.
os sistemas que o compõem.

4

Conteúdo
Métodos tecnológicos para o acompanhamento da gestação; fertilização
in vitro; inseminação artificial; avanços da biotecnologia.
O aluno aprendeu satisfatoriamente se...
• reconhece a importância da biotecnologia para o desenvolvimento e
para a assistência no processo de reprodução humana.
O aluno excedeu as expectativas se...
• reconhece aspectos éticos relacionados à aplicação da biotecnologia
no processo de reprodução humana.
Referências
• BORLOT, A. M. M.; TRINDADE, Z. A. “As tecnologias de reprodução
assistida e as representações sociais de filho biológico”. Estudos de
psicologia, Natal, v. 9, n. 1, p. 63-70, 2004. Disponível em: eleva.md/3kioSlg.
Acesso em: 3 fev. 2022.
• BRASIL. “Infertilidade masculina”. Ministério da Saúde. 2014.
Disponível em: eleva.md/3sp6CJT. Acesso em: 3 fev. 2022.
• JUNIOR, W. P. “Diagnóstico pré-natal”. Ciência e saúde coletiva, São
Paulo, v. 7, n. 1, p. 139-157, 2002. Disponível em: eleva.md/3qVtlgk.
Acesso em: 3 fev. 2022.
• MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia
básica. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
• “Robert G. Edwards – Fatos”. NobelPrize.org. Disponível em:
eleva.md/2NzUjvy. Acesso em: 3 fev. 2022.
• SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia: volume 3: Plantas e
animais. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Guia do professor
Abertura
Comente com os alunos que as mulheres devem realizar o autoe-
xame das mamas a partir dos 20 anos de idade e que esse ato ajuda na
detecção precoce de um possível câncer, contribuindo para um trata-
mento menos agressivo e aumentando as chances de cura. Enfatize ainda
que é muito importante a visita regular ao ginecologista, rotina que
geralmente se inicia próximo à fase de menarca.
1. Cuidados com a gravidez
Enfatize a importância de realizar acompanhamento pré-natal e de
a gravidez ser uma decisão consciente por parte do casal, pois muitas res-
ponsabilidades acompanham uma gestação. Ao final do item, são listados
alguns exames comumente solicitados pelo obstetra; comente cada um
deles, explicando o que são e a sua importância.
Comente ainda que o aconselhamento genético pode ser realizado
não apenas por um médico geneticista, mas também por biólogos, farma-
cêuticos e biomédicos, desde que tenham especialização na área de genética
médica, considerando-se que cada profissional tem sua especificidade.
Superdesafio
a. O acompanhamento médico é importante para o casal descrito porque
mulheres com idade superior a 40 anos – caso de Ana, que tem 43 –
apresentam maiores chances de ter filhos com doenças congênitas,
como a síndrome de Down.
CIÊNCIAS
8º Ano
b. Na mulher, a produção de gametas tem início ainda na vida
intrauterina; assim, uma mulher nasce com todos os ovócitos, que
vão amadurecer e ser liberados na ovulação ao longo da vida. Dessa
forma, com o avanço da idade, os gametas vão envelhecendo, dimi-
nuindo sua quantidade e ficando sujeitos a erros na divisão celular,
o que pode levar ao surgimento de anomalias cromossômicas.
Atividades
1. A sequência correta é III, II, I.
2. O aconselhamento genético é realizado por um geneticista e con-
siste em verificar a probabilidade de uma doença genética ocorrer
em uma família. Por meio do aconselhamento, é possível obser-
var ainda as consequências para o bebê e para a família, ajudando,
dessa forma, na tomada de decisão sobre ter ou não um filho. Por
fim, permite entender quais cuidados são necessários ao longo do
tempo, caso a família deseje ter um filho.
3. Graças ao aparelho de ultrassom, o médico identifica a posição
do feto e a localização de uma parte não ocupada por ele na bolsa
amniótica. Isso evita que o bebê sofra lesões causadas pela agulha
durante a amniocentese.
4. Poderia ser feito o exame de biópsia das vilosidades coriônicas, por
meio do qual é coletada uma amostra de tecido das vilosidades, o
que possibilita a análise das células fetais e o diagnóstico relacionado
às alterações cromossômicas. Não é possível escolher a amniocente-
se, pois não se pode realizá-la antes da 15a semana de gestação.
Faça você mesmo
A proveta é um tubo cilíndrico, de plástico ou de vidro, com
base fechada e uma abertura na parte superior, muito utilizada nas
pesquisas laboratoriais. É um tubo graduado, ou seja, com medidas ao
longo de toda a sua extensão, que podem apresentar variação, assim
como sua altura. A proveta é utilizada para medir o volume de líquidos.
O termo “bebê de proveta” ficou famoso em todo o mundo e simboliza
a técnica de fertilização in vitro. Apesar disso, o significado desse termo
está relacionado com a criação artificial de uma vida por técnicas de
reprodução assistida.
Atividades finais
5. Os exames podem ser os seguintes: ultrassonografia, amniocente-
se, biópsia das vilosidades coriônicas e fetoscopia.
6. Porque o diagnóstico pré-natal possibilita acompanhar a saúde do feto
e da gestante durante a gravidez. Além disso, por meio dos exames, é
possível identificar se há alguma anormalidade no desenvolvimento
do feto, devido a alguma alteração cromossômica ou genética.
7.
a. O exame exibido é a ultrassonografia. Nele, um aparelho é colocado
sobre a barriga da mãe e, ao deslizar sobre um gel, forma a imagem
do bebê, que aparece em um monitor.
b. Ao gerar uma imagem, o exame detecta se o bebê está se desenvol-
vendo corretamente, ou seja, se não existem malformações congênitas,
bem como identifica o sexo do bebê e o tempo de gestação.
8. Os dois métodos de reprodução assistida estudados neste capítulo
são fertilização in vitro e inseminação artificial.
9. A infertilidade é diagnosticada quando um casal é incapaz de obter
gravidez no período de 12 meses mesmo tendo relações sexuais
sem uso de nenhuma forma de anticoncepção.
Causas para a mulher: câncer ou doenças dos órgãos genitais, exis-
tência de gravidez ectópica, baixa produção de hormônios sexuais
e/ou hipofisários, ovários policísticos etc.
Causas para o homem: câncer ou doenças dos órgãos genitais,
baixa produção de hormônios sexuais e/ou hipofisários, reali-
zação de vasectomia, espermatozoides em baixa quantidade ou
malformados etc.
5
CIÊNCIAS
8º Ano

10. A amniocentese ou a biópsia das vilosidades coriônicas, a depen- 22. Os gametas podem ser utilizados no futuro de duas maneiras
der do tempo gestacional. O primeiro permite a coleta de células distintas: 1) na inseminação artificial, em que os esperma-
do líquido amniótico para posterior análise de DNA e verificação tozoides selecionados serão inseridos diretamente no útero;
de possíveis alterações no número de cromossomos; o segundo e 2) na fertilização in vitro, na qual a fertilização dos ovócitos
consiste na coleta do tecido das vilosidades coriônicas para poste- ocorrerá fora do corpo da mulher e os embriões produzidos
rior análise cromossômica. serão implantados no útero.
11.
a. Gestação ectópica é uma gestação na qual o embrião se desenvolve fora Relembrando
do útero, geralmente nas tubas uterinas.
b. Na gestação ectópica, não há espaço para o desenvolvimento do Diagnóstico
embrião, o que poderia levar à morte dele e da mãe. Ao contrário do pré-natal
útero, as tubas uterinas não são capazes de alterar significativamente
o seu tamanho, o que impossibilita a continuidade da gestação. exames diagnósticos
12. 1.
verifica a probabilidade de uma
a. Na inseminação artificial, a fertilização ocorre no útero; na fertilização doença genética ocorrer na família
in vitro, em recipiente com ambiente controlado em laboratório, ou permite análise biópsia das
seja, fora do corpo da mulher. do DNA do feto vilosidades coriônicas

b. Existe maior possibilidade de formação de gêmeos na fertilização

Dificuldades
in vitro, pois são implantados vários embriões no útero. Na insemi- coleta de líquido
2.
de engravidar amniótico
nação artificial, a fecundação ocorre a partir do ovócito que a mulher
libera – geralmente, um por ciclo. exame de imagem
do feto 3.
13. reprodução assistida
a. Fertilização in vitro, na qual espermatozoides e ovócitos são ferti- exame que

lizados em laboratório e os embriões obtidos são implantados no

usa fetoscópio 4.
para análise
organismo da mulher.
b. Ana Maria possuía uma idade avançada. Com ovócitos mais velhos, 5.
a chance de ocorrer uma síndrome cromossômica no bebê aumenta fecundação do ovócito
consideravelmente. fora do corpo da mulher
6.
14. fecundação do ovócito dentro
a. A técnica é a amniocentese. Nela, coleta-se o líquido amniótico com do corpo da mulher

o auxílio de uma seringa.

b. No líquido amniótico existem células fetais, cujo DNA poderá ser 1. aconselhamento genético; 2. amniocentese; 3. ultrassonografia;
analisado. 4. fetoscopia; 5. fertilização in vitro; 6. inseminação artificial.
15. Na fertilização in vitro, são implantados vários embriões para
aumentar as chances de sucesso.
16. Avaliar a motilidade dos espermatozoides é importante para saber se Capítulo

essas células são saudáveis e capazes de chegar até o ovócito localizado
na tuba uterina, local da fecundação.
17. Não. Como cada ovócito é diferente entre si, as meninas são irmãs, pois
descendem de um mesmo casal, mas são geneticamente diferentes.
18.
a. Inseminação artificial. Como somente o homem tem problemas
de fertilidade, a introdução de espermatozoides previamente
selecionados diretamente no útero possibilitará que eles atinjam o
ovócito e que ocorra, assim, a fecundação.
b. Câncer nos órgãos genitais, doença prévia (como obesidade, diabetes
e infecções sexualmente transmissíveis), problemas hormonais, entre
outras.
19. (UFV – adaptada) Letra D.
O LH (hormônio luteinizante) e o FSH (hormônio foliculestimulante)
são duas gonadotrofinas importantes no ciclo reprodutivo.
20. A sequência correta é: IV – II – VI – I – III – V. Objetivos de aprendizagem
21. (UFG – adaptada) Na inseminação artificial, coleta-se o sêmen
para seleção dos espermatozoides de acordo com seu potencial de
fertilidade. Após a seleção, os espermatozoides são introduzidos
no útero durante o período de ovulação. A fecundação ocorre den-
tro do organismo feminino.
Na fertilização in vitro, os ovócitos e espermatozoides são coleta-
dos e selecionados. Essas células germinativas são colocadas juntas,
em placa de cultura, onde ocorrerá a fecundação. Em seguida, o
embrião formado é implantado no útero.
18
Como os métodos contraceptivos
podem evitar a gravidez precoce?
Resumo
A gravidez é mantida pela ação dos hormônios hCG, estrogênio e proges-
terona. O nascimento de um filho requer responsabilidades e condições
socioeconômicas adequadas, características pouco desenvolvidas na
maioria dos adolescentes. Há vários métodos contraceptivos, que, se utili-
zados corretamente, podem trazer excelentes resultados na prevenção da
gravidez precoce. Além disso, diversos métodos contraceptivos também
impedem infecções sexualmente transmissíveis.
• Identificar os hormônios que mantêm a gravidez;
• descrever a importância de se prevenir uma gravidez precoce;
• explicar o funcionamento dos principais métodos contraceptivos.
Princípio
Reconhecer que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado,
bem como relacionar sua manutenção e seu funcionamento à integra-
ção entre os sistemas que o compõem.

6

Habilidade BNCC
(EF08CI09) Comparar o modo de ação e a eficácia dos diversos métodos
contraceptivos e justificar a necessidade de compartilhar a responsabilidade
na escolha e na utilização do método mais adequado à prevenção da gravi-
dez precoce e indesejada e de doenças sexualmente transmissíveis (DST).
Conteúdo
O corpo humano e a gravidez; a gravidez na adolescência; métodos
contraceptivos e prevenção à gravidez precoce.
O aluno aprendeu satisfatoriamente se...
• explica o funcionamento de diferentes métodos contraceptivos na
prevenção da gravidez precoce.
O aluno excedeu as expectativas se...
• valoriza os métodos contraceptivos e reconhece as consequências da
gravidez precoce.
Referências
• BORGES, Jerry Carvalho. “A segunda revolução das pílulas”.
Ciência Hoje. 2011. Disponível em: eleva.md/2NCvbEE. Acesso em:
22 fev. 2022.
• MOREIRA, Lília. M. A. “Métodos contraceptivos e suas características”.
In: Algumas abordagens da educação sexual na deficiência intelectual
[on-line]. 3. ed. Salvador: Edufba, 2011, p. 125-137. Disponível em:
eleva.md/3uBZifM. Acesso em: 3 fev. 2022.
• ONU BRASIL. “Taxa de gravidez adolescente no Brasil está acima da
média latino-americana e caribenha”. In: Laboratório de Demografia e
estudos populacionais – UFJF. 2018. Disponível em: eleva.md/3uBZz2i.
Acesso em: 3 fev. 2022.
• PEREIRA, G. M. C.; AZIZE, R. L. “’O problema é a enorme produção
de espermatozoides’: concepções de corpo no campo da contracepção
masculina”. Saúde e soc., São Paulo, v. 28, n. 2, p. 147-159, 2019.
Disponível em: eleva.md/3pVjLJb. Acesso em: 3 fev. 2022.
• SADAVA, D. et al. Vida: A Ciência da Biologia. Vol. 3. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
• TÁVORA, Fernanda. “Contracepção desinformada”. Ciência Hoje. 2013.
Disponível em: eleva.md/3spA2aS. Acesso em: 3 fev. 2022.
Guia do professor
Abertura
Antes de iniciar o desenvolvimento do tema deste capítulo, con-
verse com os alunos sobre as seguintes questões: Quais anticoncepcionais
vocês conhecem? Quais são mais eficientes? Ouça os alunos e escreva, no
quadro, suas respostas.
Depois, pergunte: Você já leu alguma reportagem ou livro que conte-
nha informações sobre contraceptivos? Escute as respostas e organize uma
lista com os alunos. Ao longo da aula, volte a essa lista para que a turma
possa relacionar seus conhecimentos prévios ao conteúdo do capítulo.
Se achar pertinente, organize com a turma cartazes apresentando as
principais vantagens e desvantagens de cada método contraceptivo abordado.
Atividades
1.
a. O exame detecta a presença do hormônio gonadotrofina coriônica
humana (hCG).
CIÊNCIAS
8º Ano
b. É provável que o atraso da menstruação tenha motivado a
desconfiança por parte da mulher. A menstruação marca o início
de um novo ciclo menstrual; assim, seu atraso pode indicar que
a mulher está grávida.
2. O hormônio hCG mantém a gestação enquanto a placenta não é
formada. Após a sua formação, ela passa a produzir os hormônios
estrogênio e progesterona, os quais mantêm a gestação no lugar do
hCG, que para de ser produzido em grandes quantidades.
Atividades
3.
( IV ) P
 ossui derivados sintéticos de hormônios que impedem a
ovulação.
( I )  strutura de borracha que cobre a entrada da cérvix uterina
E
e impede o acesso dos espermatozoides. Recomenda-se o
uso junto com uma pomada espermicida.
( V )  ubo que possui duas extremidades cilíndricas, sendo uma
T
aberta e outra fechada. Deve ser inserido dentro da vagina.
( III ) A
 rtefato feito de látex, que retém os espermatozoides
ejaculados.
( II )  ginecologista coloca o dispositivo dentro do útero,
O
o que cria um ambiente desfavorável à sobrevida dos
espermatozoides.
4.
a. Os números de 1 a 5 são, respectivamente: camisinha masculina,
pílula anticoncepcional (de uso diário), camisinha feminina, DIU
e diafragma.
b. Os contraceptivos de barreira impedem que os espermatozoides
entrem em contato com o ovócito por meio de uma barreira
física. São exemplos as imagens 1, 3 e 5. O DIU, exemplificado
na imagem 4, também é um contraceptivo de barreira, exceto em
caso de DIU hormonal.
Superdesafio
Porque a testosterona, a progesterona e o estrogênio são produzidos
pelas gônadas, órgãos não afetados na cirurgia. Além disso, como todo
hormônio, são liberados diretamente no sangue. Por esse motivo, eles
continuam atuando mesmo após a interrupção (corte) dos ductos defe-
rentes e das tubas uterinas.
Atividades finais
5. Entre as possíveis razões, podem ser citadas:
– criação e colocação em prática do ECA (Estatuto da Criança e do
Adolescente);
– maior atuação dos conselhos tutelares;
– ampliação de programas sociais voltados para o público adolescente
(Saúde da família e Saúde na escola, por exemplo);
– ampliação do acesso aos métodos contraceptivos;
– acesso maior à educação sexual;
– atuação da mídia na confecção de documentários, séries, novelas,
filmes e minisséries mostrando o impacto da gravidez na adoles-
cência sobre as famílias.
6. A tabelinha é um método arriscado, pois, em ciclos menstruais
irregulares, é difícil acertar o dia da ovulação e o período fértil da
mulher. Além disso, o ciclo pode sofrer influência de variações
emocionais, hormonais ou mesmo alimentares. Já o coito inter-
rompido não é confiável, uma vez que a ejaculação é difícil de ser
controlada. Além do mais, antes da ejaculação, pode haver uma
pequena quantidade de espermatozoides na uretra provenientes de
uma ejaculação recente anterior, e o líquido que lubrifica a uretra
pode carregá-los no momento da ejaculação.
7
CIÊNCIAS
8º Ano
7. Ao inibir a EPPIN, os espermatozoides perdem a motilidade e se
tornam incapazes de alcançar e fertilizar o ovócito. a. Porque a pílula atua inibindo ou retardando a ovulação. Caso a
8. Mesmo sem riscos de engravidar, a relação sexual pode transmitir
algumas infecções e causar doenças. Dessa forma, faz-se necessário
o uso de preservativos, como as camisinhas masculina e feminina.
9. A laqueadura consiste na realização de um corte nas tubas uteri-
nas, seguido de cauterização ou amarra das pontas cortadas. Esse
procedimento é irreversível, mas a mulher que se submete a ele
ainda pode ser mãe por meio de técnicas de reprodução assistida
ou de adoção, ou, ainda, se a laqueadura for malfeita. Em casos
de amarra das pontas cortadas, estas podem se soltar ao longo do
tempo e pode haver religamento das tubas, por isso o método de
cauterização é mais recomendado.
10.
a. A camada do útero que sofre danos é o endométrio. Essa camada
é o local de nidação do embrião, sendo rica em vasos sanguíneos e
em glândulas que vão nutri-lo, oxigená-lo e protegê-lo nas primeiras
semanas de gestação.
b. As aderências tendem a prejudicar a passagem dos espermatozoides
pelo útero e impedir que eles fecundem o ovócito. Além disso, caso
a fecundação ocorra, é possível que o ovócito fertilizado não consiga
se fixar no endométrio (nidação). Em ambas as situações, a mulher
não conseguirá engravidar. age estimulando o crescimento de um folículo ovariano, dentro do
11. Seria mais recomendado o procedimento do gel, pois, ao contrário
da vasectomia, é uma técnica reversível. Como o homem ainda é
muito novo, ele pode desejar ter filhos no futuro, o que não seria
possível, por vias naturais, com a vasectomia. na produção de LH, que coincide com a ruptura do folículo e a
12. A camisinha é composta por látex. Esse método impede que haja
contato entre os fluidos produzidos pelos parceiros durante o ato
sexual, evitando infecções sexualmente transmissíveis.
13.
a. O método contraceptivo é a pílula anticoncepcional.
b. Esse método é capaz de inibir a ovulação.
14.
a. A vasectomia impede a eliminação de espermatozoides no sêmen,
devido ao corte nos ductos deferentes. Atua no sistema genital
masculino.
b. A laqueadura impede a união dos gametas masculino e feminino,
pois promove o corte das tubas uterinas, local da fecundação. Atua
no sistema genital feminino. hormônios hipofisários (FSH e LH), evitando o desenvolvimento
15. (Uerj – adaptada) A pílula anticoncepcional feminina inibe
a ovulação, enquanto o gel forma uma barreira física que impede
a passagem de espermatozoides pelo ducto deferente, o que os
impossibilita de serem ejaculados. Em caso de gravidez, os embriões se
implantam, idealmente, no endométrio uterino. Entre as características
desse órgão estão: alta vascularização; espessura do endométrio;
presença de glândulas com substâncias nutritivas.
16.
a. O “hormônio da gravidez” é o hCG (gonadotrofina coriônica
humana), representado pelo número 1.
b. A progesterona corresponde ao número 2. Ela mantém o endométrio
desenvolvido e sustenta a gravidez, pois inibe as contrações uterinas.
17.
a. O diafragma é o método que consiste em um material semiesférico de
látex, que é introduzido pelo canal vaginal até a cérvix uterina, onde
impede a passagem dos espermatozoides, evitando a fecundação, em
conjunto com o uso de uma pomada espermicida. As desvantagens
são a possível saída do diafragma do local na hora da relação sexual
e a não prevenção de certas infecções sexualmente transmissíveis.
b. Introduzido no corpo da mulher, o anel libera os hormônios
estrogênio, progesterona e análogos, que impedem a ovulação. As
desvantagens são a troca desse material a cada ciclo menstrual e a
não prevenção de infecções sexualmente transmissíveis.
8
18. (UFJF)
ovulação já tenha ocorrido, a pílula interfere no transporte do
ovócito pela tuba uterina e dificulta o acesso dos espermatozoides
a essa região, podendo impedir a nidação do embrião no útero.
b. A “pílula do dia seguinte” não é eficaz após 72 horas, pois, após esse
intervalo, os espermatozoides já fecundaram os ovócitos, não sendo
capaz de interromper uma gravidez que já se iniciou.
c. Como a pílula do dia seguinte costuma ter uma dose hormonal
equivalente a cerca de meia cartela de anticoncepcional, é bem
provável que a pessoa tenha um descontrole hormonal, com diversos
efeitos colaterais.
19. (UFRJ – adaptada) Os hormônios sintéticos inibem a ovulação e
promovem o crescimento do endométrio do útero. A interrupção
da pílula provoca a queda das taxas sanguíneas desses hormônios,
o que acarreta a menstruação. Se o uso for contínuo, não ocorre a
menstruação.
20. (UFRJ – adaptada) O DIU, em princípio, libera sais de cobre no
interior do útero, o que dificulta a locomoção e a sobrevivência dos
espermatozoides.
21. (UEG – adaptada)
a. No início da menstruação, a adenoipófise produz FSH e LH. O FSH
qual há um ovócito em formação. Ao mesmo tempo que cresce, o
folículo produz estrogênios. Estes atingem o útero, fazendo crescer o
endométrio. Por volta da metade do ciclo, ocorre um súbito aumento
liberação do ovócito. O folículo rompido permanece no ovário e se
transforma em corpo lúteo e passa a produzir grande quantidade
de progesterona, além de continuar a produção de estrogênios.
A progesterona promove maior crescimento do endométrio.
Ao mesmo tempo, os teores de FSH e LH ficam baixos, o que
impede a maturação de novo folículo. Caso não haja fecundação,
próximo ao 28o dia, cai bruscamente a síntese de progesterona e
o corpo lúteo degenera, provocando a ruptura do endométrio e o
início da menstruação. No calendário, o dia mais provável para a
ovulação é o dia 14.
b. A pílula anticoncepcional, em geral, contém doses de estrogênios e
de progesterona sintéticos. Esses hormônios inibem a produção dos
do folículo ovariano e a ovulação.
22. (Fuvest)
A pílula anticoncepcional é composta de hormônios estrogênio
e progesterona sintéticos; por isso, encontram-se constantemente
em alta concentração. Ambos atuam inibindo as gonadotrofinas
hipofisárias, FSH e LH, respectivamente. Assim, não ocorre a ma-
turação do folículo ovariano nem a ovulação.
 CIÊNCIAS
8º Ano

Relembrando
O aluno aprendeu satisfatoriamente se...
• descreve sintomas e tratamentos de diferentes ISTs.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
O aluno excedeu as expectativas se...
1. 3. • reconhece a importância do uso de preservativo e outros métodos
 
utilizados para evitar ISTs.
  


Referências
2.
• “A primeira epidemia de DST: a história da doença sexual que levou


Europa a culpar a América no século 16”. BBC News Brasil. 2018.

4.
Disponível em: eleva.md/3uzzQYq. Acesso em: 3 fev. 2022.

• BRASIL. “Diagnóstico laboratorial de doenças sexualmente
transmissíveis, incluindo o vírus da imunodeficiência humana”.


6.  

Ministério da Saúde. 2014. p. 270. Disponível em: eleva.md/3b16XNc.


  Acesso em: 3 fev. 2022.

• BRASIL. “Infecções Sexualmente Transmissíveis”. Ministério da Saúde.


7. 5. Disponível em: eleva.md/37Vq2OS. Acesso em: 3 fev. 2022.
 • SADAVA, D. et al. Vida: A Ciência da Biologia, vol. 3. Porto Alegre:

Artmed, 2009.

 

DIU DE COBRE • SILVA, Alanna S. F. da. “Conhecendo as infecções sexualmente

OU PRATA transmissíveis (IST)”. Nova Escola. Disponível em: eleva.md/3dV2cGC.
Acesso em: 3 fev. 2022.

1. vasectomia; 2. laqueadura; 3. pílula anticoncepcional; 4. anel vaginal;

5. injeção hormonal; 6. diafragma; 7. camisinha. Guia do professor
Capítulo

19 Como prevenir e tratar infecções

sexualmente transmissíveis?
Resumo
Neste capítulo, veremos que as infecções sexualmente transmissíveis
(ISTs) podem ser causadas por diferentes agentes etiológicos, tais como
vírus, bactérias e protozoários. Elas são transmitidas por pessoas infec-
tadas, principalmente por meio do contato em relações sexuais sem o
uso de proteção. Dessa forma, o uso da camisinha é a principal forma de
evitar essas infecções. Além disso, abordaremos os principais tratamentos
e formas de prevenção para diversas ISTs.
Objetivos de aprendizagem
• Definir ISTs;
• identificar os principais agentes causadores de ISTs;
• descrever estratégias de prevenção e tratamentos disponíveis;
• avaliar o papel da camisinha nas relações sexuais.
Princípio
Reconhecer que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado, bem
como relacionar sua manutenção e seu funcionamento à integração entre
os sistemas que o compõem.
Atividades
1. As frases verdadeiras são I e III. As frases II e IV estão incorre-
tas, pois o uso de anticoncepcionais não promove proteção contra
ISTs; e caso a mãe seja portadora de alguma IST, existe o risco de
transmiti-la ao feto.
2. Os conceitos apresentados pelo texto são os seguintes: agente
etiológico, que é o causador da infecção; tratamento, que corres-
ponde ao conjunto de meios, medicamentosos ou não, utilizados
pelos médicos para aliviar ou curar uma infecção ou doença; e
profilaxia, a qual se refere ao conjunto de procedimentos e recur-
sos que contribuem para a prevenção de doenças, garantindo a
preservação da saúde da população.
Atividades
3. Por estar assintomática, a pessoa infectada pode disseminar, sem
saber, a infecção para outras pessoas, dificultando o controle dessa
doença em uma determinada população.
4. Infecção congênita consiste em uma doença adquirida durante a
gestação.
5.
a. A mulher deve realizar exames preventivos periodicamente (Papani-
colau) para investigar se há alterações nas células da cérvix uterina,
o que contribui para a prevenção do câncer de colo de útero.
b. Outras medidas preventivas são o uso da camisinha e a vacinação.
c. Peniscopia.

Habilidade BNCC Investigando

(EF08CI10) Identificar os principais sintomas, modos de transmissão e
tratamento de algumas DSTs (com ênfase na aids) e discutir estratégias
e métodos de prevenção.
Conteúdo
Características e formas de transmissão de infecções sexualmente trans-
missíveis (ISTs); métodos de prevenção e tratamento.
O objetivo da pesquisa é ressaltar a importância da vacinação.
Atualmente, observamos no mundo um forte movimento antivacina, que
pode ser o responsável pelo ressurgimento de diversas doenças. Destaca-se
que o movimento não se encontra baseado em dados científicos para susten-
tar seus argumentos de não vacinação. Somado a isso, o baixo investimento
na produção e na distribuição de vacinas pode contribuir para a dissemina-
ção de doenças. Nesta pesquisa, os alunos devem buscar dados confiáveis

9
CIÊNCIAS
8º Ano
que evidenciem o aumento de casos de doenças, como as que foram citadas,
e listar possíveis causas para esse crescimento, tais como:
– Distância de certas populações aos postos de vacinação;
– negligência em torno das populações mais afastadas;
– mutações nos agentes etiológicos;
– pouco incentivo familiar;
– falta de acesso a informações e desconhecimento sobre a existência
de determinada doença.
Sugestão de fontes de pesquisa: endereços eletrônicos de hospitais,
universidades e de órgãos de saúde, tais como a OMS (Organização Mundial
da Saúde), Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), Fiocruz (Fundação
Oswaldo Cruz) e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Superdesafio
a. Período de incubação é o tempo decorrido entre a exposição a um
organismo patogênico e a manifestação dos primeiros sintomas da
doença.
b. O tipo 1. Por ter um menor tempo de incubação, a pessoa infectada
com o vírus tipo 1 manifestará os sintomas mais cedo, possibilitando
que o portador inicie logo o tratamento, o que diminui as chances
de transmissão. Por outro lado, um vírus com longo período de
incubação, como o tipo 2, deixará a pessoa assintomática por mais
tempo, permitindo que ele seja transmitido para um maior número
de indivíduos, sem que a pessoa saiba que está infectada.
Atividades finais
6. gênio e progesterona) que inibem, por retroalimentação negativa, a
a. A infecção é a sífilis.
b. O agente etiológico é a bactéria Treponema pallidum.
7. I–c, II–a, III–b, IV–e, V–d, VI–f. folículo ovariano e na ovulação.
8. 19. Letra A.
a. Os comportamentos II e IV ampliam as chances de ocorrer uma
infecção sexual. Não lavar as mãos antes das refeições evita outros tipos
de infecção, como as relacionadas com a alimentação. O sedentarismo
é um dos responsáveis por outros tipos de doença, como obesidade,
aumento do colesterol e da pressão arterial, problemas articulares e
atrofia muscular.
b. Sugestões de resposta: bacteriana – gonorreia, sífilis e clamídia; viral
– hepatite B, HPV e herpes genital. Caso o aluno cite a aids, aceite a
resposta e informe que essa doença será estudada no próximo capítulo.
9.
a. As infecções podem ser a gonorreia, a sífilis e as provocadas pela
clamídia.
b. Pode-se afirmar que não se trata de herpes genital porque essa
infecção é uma doença viral, não sendo possível tratá-la com
antibióticos.
10.
a. A doença retratada é a hepatite B. Além de atacar o fígado, ela pode
ser transmitida por meio de objetos perfurocortantes contaminados
(agulhas e lâminas de barbear, por exemplo).
b. Os microrganismos são vírus.
11. Não. É comum que algumas infecções apresentem esse comporta-
mento. No caso da sífilis, por exemplo, mesmo com o desapareci-
13. A cesariana é recomendada porque impede o contato direto entre
o recém-nascido e o órgão genital infectado.
14. (UEG – adaptada) Letra B.
A gonorreia é uma IST causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae,
e seu tratamento é feito com antibióticos.
15.
a. O agente etiológico é o Treponema pallidum, uma bactéria.
b. A principal forma de transmissão da sífilis é por meio de relação
sexual desprotegida.
16.
a. Papilomavírus humano ou HPV.
b. Sim. O quadro mostra que os casos de câncer cervical no Brasil
ocupam o terceiro lugar entre os tipos de câncer que mais agridem o
organismo feminino. Diante disso, deve-se investir nessas campanhas
para informar e alertar as mulheres da importância de se cuidarem.
17. A doença é a hepatite B. As autoclaves submetem agulhas e outros
instrumentos perfurocortantes a temperaturas muito elevadas, elimi-
nando o vírus da hepatite B, caso ele esteja presente nesses materiais. É
importante destacar que outras infecções que não foram detalhadas no
capítulo podem se encaixar na resposta, como o HIV e a hepatite C.
18. (FSM – adaptada)
a. Os preservativos (camisinha) previnem tanto a gravidez quanto a
transmissão de ISTs. Esses dispositivos cobrem os órgãos sexuais,
formando uma barreira, o que evita o contato entre os órgãos genitais
e as secreções dos parceiros sexuais. Dessa forma, além de evitar a
transmissão de ISTs, impedem que o sêmen seja depositado no canal
vaginal e, consequentemente, haja fecundação.
b. Marta pode ter usado a pílula anticoncepcional combinada. Esse
componente químico contém hormônios ovarianos sintéticos (estro-
secreção dos hormônios hipofisários FSH (foliculestimulante) e LH
(luteinizante) envolvidos, respectivamente, no amadurecimento do
A clamídia, muitas vezes, passa despercebida por não apresentar
sintomas claros. Em mulheres, é comum que essa infecção leve à
infertilidade em virtude da obstrução das tubas uterinas. Em cer-
tos casos, pode ocorrer gravidez ectópica.
Relembrando
INFECÇÕES SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
8. Piolho
TRICOMONÍASE 7.




 
bactéria 4.
1. Herpes




mento dos sintomas, a bactéria continua no organismo, podendo
manifestar sintomas mais severos ao longo do tempo. 2. 5.
12.  
 
a. A camisinha impede o contato direto entre tecidos e secreções 
 

infectados pelos microrganismos, evitando a disseminação das ISTs. 3. 6.

b. A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae; e a
tricomoníase, pelo protozoário Trichomonas vaginalis.
  


1. infecção por clamídia; 2. sífilis; 3. gonorreia; 4. vírus; 5. hepatite B;

6. condiloma acuminado; 7. pediculose pubiana; 8. protozoário.

10

Capítulo
20 Como a aids afeta o organismo
humano?
Resumo
Neste capítulo, veremos que a aids é uma infecção causada pelo vírus
HIV, o qual ataca e destrói determinadas células de defesa do organismo,
deixando o indivíduo vulnerável a doenças oportunistas. Atualmente,
existem diferentes formas de tratamento, aumentando a expectativa de
vida do portador do vírus. Entretanto, para que o tratamento funcione,
é preciso tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as
recomendações médicas. Verificaremos também que, devido à demora
no surgimento dos sintomas, uma pessoa pode ser portadora do vírus e
não ter conhecimento, o que dificulta o combate à infecção.
Objetivos de aprendizagem
• Explicar as principais características dos vírus e seus ciclos de replicação;
• diferenciar HIV de aids;
• descrever a ação do HIV no organismo humano;
• explicar as complicações decorrentes da aids;
• analisar as formas de transmissão e de prevenção da aids.
Princípio
Reconhecer que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado, bem
como relacionar sua manutenção e seu funcionamento à integração
entre os sistemas que o compõem.
Habilidade BNCC
(EF08CI10) Identificar os principais sintomas, modos de transmissão e
tratamento de algumas DST (com ênfase na aids), e discutir estratégias
e métodos de prevenção.
Conteúdo
• Características do HIV; sintomas e tratamento da doença; aids e
sistema imune.
O aluno aprendeu satisfatoriamente se...
• descreve sintomas e tratamento da aids e reconhece suas formas de
transmissão.
O aluno excedeu as expectativas se...
• reconhece a situação da aids como uma doença controlada e seus
impactos na saúde pública.
Referências
• “Aids”. Britannica Escola. Disponível em: eleva.md/3sI2bds. Acesso
em: 3 fev. 2022.
• BIERNATH, André. “Uma vacina contra o HIV chega ao teste final”.
Veja Saúde. 2019. Disponível em: eleva.md/2ME39YD. Acesso em:
3 fev. 2022.
• BRASIL. Ministério da Saúde. “Diagnóstico laboratorial de doenças
sexualmente transmissíveis, incluindo o vírus da imunodeficiência
humana”. 2014. p. 270. Disponível em: eleva.md/3b16XNc. Acesso em:
3 fev. 2022.
CIÊNCIAS
8º Ano
• “Estudo: dificuldades de desenvolver uma vacina para a AIDS”. RedePSi.
2006. Disponível em: eleva.md/3kLA8ag. Acesso em: 3 fev. 2022.
• GARCIA, Sandra; SOUZA, Fabiana M. de. “Vulnerabilidades ao HIV/
aids no contexto brasileiro: iniquidades de gênero, raça e geração”.
Saúde e soc., São Paulo, v. 19, supl. 2. p. 9-20. 2010. Disponível em:
eleva.md/3031C1z. Acesso em: 3 fev. 2022.
• “Primeira mulher curada do HIV após transplante de células-tronco”.
G1, 2022. Disponível em: eleva.md/3sGsCTy. Acesso em: 4 mar. 2022.
• RUSSO, Roberta. “Paciente argentina curada do HIV é esperança
para médicos no combate à Aids.” CNN Brasil, 2021. Disponível em:
eleva.md/3sCOX4l. Acesso em: 4 mar. 2022.
• SADAVA, D. et al. Vida: a ciência da biologia, Vol. 1. Porto Alegre:
Artmed, 8. ed. 2009. p. 461.
Guia do professor
Atividades
1. A característica dos vírus que sugere que eles não tenham sido os
pioneiros no processo de colonização da Terra é a incapacidade de
se replicarem sem auxílio de uma célula hospedeira; ou seja, o fato
de serem parasitas intracelulares obrigatórios indica que sua exis-
tência está diretamente relacionada a outras formas de vida, que,
provavelmente, colonizaram o planeta antes dos vírus.
2. No ciclo lítico, as cópias virais promovem a lise das células infec-
tadas, o que faz com que as partículas virais produzidas possam
infectar outras células. Já no ciclo lisogênico, o vírus permanece em
latência na forma de um provírus, sem destruir as células infectadas,
mas passando às células-filhas por meio da divisão celular.
Atividades
3.
a. As principais células-alvo do HIV são os linfócitos T CD4 +.
Os vírus se replicam no interior dessas células e, ao completar
o ciclo lítico, a grande quantidade de vírus no interior dessas
células faz com que as membranas dos linfócitos se rompam,
causando a sua destruição.
b. As pessoas com HIV se tornam imunodeprimidas em razão da
redução de linfócitos T CD4+ em seu organismo, os quais são
responsáveis pela ativação do sistema imune, pois iniciam a resposta
imunológica dependente de linfócitos. Sem eles, o indivíduo tem
sua imunidade debilitada, tornando-se suscetível a doenças.
4.
a. Janela imunológica corresponde ao intervalo de tempo entre a
infecção e a detecção de anticorpos no sangue contra o agente
causador da doença.
b. O exame ELISA detecta os níveis de anticorpos anti-HIV em uma
amostra de sangue. Porém, durante a janela imunológica, o organismo
ainda não produziu tais anticorpos, conferindo resultado falso negativo
caso a pessoa esteja infectada.
5. O vírus da imunodeficiência humana recebe esse nome porque, ao se
replicar no organismo, promove a destruição dos linfócitos T CD4+,
células de defesa, levando à imunodepressão.
6.
a. Os vírus são considerados parasitas intracelulares obrigatórios
por não serem capazes de se replicar por si só, necessitando do
metabolismo da célula hospedeira para fazê-lo.
b. O CMV acomete pacientes imunodeprimidos, tais como as
pessoas com HIV, pois esses indivíduos têm menor número de
linfócitos T CD4+, os quais são responsáveis por iniciar a resposta
imune linfocítica.
11
CIÊNCIAS
8º Ano

Superdesafio 16. Os linfócitos T CD4+ estimulam o início da resposta imunológica lin-

a. O teste mais indicado para realizar o diagnóstico precoce é o que
analisa a presença do RNA viral no sangue. De acordo com o gráfico,
o RNA viral pode ser detectado cerca de 10 dias após a infecção do
indivíduo pelo vírus.
b. A janela imunológica compreende o período entre a infecção e
o diagnóstico da presença de anticorpos anti-HIV no indivíduo.
Portanto, o emprego das técnicas citadas contribui para que a
infecção seja detectada precocemente. Com isso, a pessoa poderá
iniciar o tratamento mais cedo e alcançar melhores resultados. Além
disso, sabendo que está com o vírus, o indivíduo pode se preservar,
evitando a disseminação do HIV.
Atividades finais
7. As frases corretas são II, III, IV e VI.
As vias de transmissão do HIV estão relacionadas à presença de
sangue, esperma, secreções vaginais e leite materno infectados.
Demais fluidos corporais, como urina, saliva e suor, não apre-
sentam risco de infectar uma pessoa saudável. Portanto, con-
versar ou usufruir da mesma piscina que uma pessoa com HIV
não representa risco de infecção. É importante salientar que a
pessoa com HIV em tratamento possui imunidade de uma pes-
soa saudável e, se estiver indetectável, não transmite a doença.
8. Perguntas como as citadas na questão indicam o grau de exposição da
pessoa ao vírus HIV e às demais infecções sexualmente transmissíveis
e às transmitidas por meio de objetos perfurocortantes contaminados,
como seringas. Elas ajudam a avaliar os riscos de transmissão de in-
fecções para quem receberá o sangue durante a transfusão.
9.
a. A contaminação também pode ocorrer por meio de transfusões sanguí-
neas, de transplante de órgãos e pelo uso de objetos perfurocortantes
contaminados, como agulhas, lâminas de barbear, alicate de unha,
entre outros.
b. Pela via placentária (durante a gestação), no momento do parto ou pela
amamentação. 21. (Uerj)
10. A maior dificuldade encontrada pelos pesquisadores para desenvolver
uma vacina anti-HIV é a alta taxa de mutação apresentada pelo vírus.
Graças a essas mutações, novas cópias virais mutantes são produzidas
e dificultam o reconhecimento pelas células do sistema imune.
11. Ciclo lítico. Durante o ciclo lítico, os vírus estão se replicando
no interior da célula, o que promove lise celular e liberação de
partículas virais. A quantidade de vírus produzida no interior da
célula é tão grande que ela se rompe, liberando essas partículas
virais no sangue.
12. Alguns dos fatores que podem explicar a situação descrita na ques-
tão são serviços de saúde precários, ausência de diagnóstico da
doença, tratamento de difícil acesso, alto valor dos medicamentos,
carência alimentar, rede precária de saneamento básico, falta de
acesso à educação de qualidade (incluindo educação sexual), entre
outros. Dessa forma, seria necessário que o governo investisse mais
nos fatores apresentados para que houvesse melhora na expectati-
focítica, o que inclui a produção de anticorpos anti-HIV (o linfócito
T CD4+ estimula o linfócito B a produzir anticorpos). Com a intensa
redução dessas células diante de uma infecção por HIV, o indivíduo
tem sua imunidade debilitada, tornando-se suscetível a qualquer tipo
de infecção, como gripe, tuberculose, pneumonia, covid-19, candidía-
se e outras micoses, HPV, herpes e alguns tipos de câncer.
17. Não, pois a vacina induz a produção de anticorpos específicos con-
tra determinadas variantes do vírus HIV. Além disso, outras ISTs
são transmitidas por relações sexuais desprotegidas, como a sífilis
e a gonorreia, doenças para as quais ainda não há vacina.
18. Uma mesma pessoa pode ter mais de uma variante ou mais de
um subtipo de vírus HIV (formas mutantes); assim, um coque-
tel seria o mais indicado para esses casos. Além disso, mais de
um medicamento é utilizado porque eles atuam em diferentes
etapas do ciclo, inibindo enzimas virais distintas e impedindo a
replicação por diferentes vias.
19. (UFT) Letra E.
Ao analisar as afirmativas, podemos concluir que:
1. Verdadeira. A figura possui a representação dos ciclos lítico e lisogênico.
2. Verdadeira. Em I, encontra-se representado o ciclo lítico; e, em II, o
lisogênico.
3. Verdadeira. Durante o ciclo lisogênico, ocorre a incorporação do DNA
viral ao DNA da célula hospedeira.
4. Falsa. O ciclo lítico exerce influência no processo de rompimento da
célula hospedeira.
5. Falsa. O ciclo lisogênico incorpora o material genético viral ao DNA da
célula hospedeira, replicando-se sem ativar o ciclo lítico, ou seja, sem
causar a destruição da célula.
20. (Unifesp – adaptada)
a. As campanhas de prevenção contra aids voltadas para o público
feminino se justificam pelo aumento de mulheres infectadas, dado
mostrado pelo gráfico.
b. HPV, hepatite B, gonorreia, sífilis, entre outras, são doenças trans-
mitidas sexualmente.
a. Os linfócitos T são infectados pelos vírus e destruídos.
b. Grande parte dos vírus é destruída pela produção e atuação de
linfócitos e de outras células de defesa, ainda em grande número
durante o primeiro ano de desenvolvimento da doença.
Relembrando
2.
é um
6. 1. 3.
o que leva ao
surgimento das

va de vida da população. linfócitos T CD4+ agente etiológico medicamentos

que impedem a
13. A frase citada aponta que a melhor maneira de combater a aids é pois destrói
células chamadas

AIDS
conhecer os modos de transmissão da doença. Assim, a popula- afeta o
ção poderá se prevenir contra a aids. Portanto, a frase se refere à sistema imune tratamento
prevenção.
14. A curva X corresponde ao vírus; e a curva Z, aos linfócitos T CD4+. transfusão de
4.
sangue e transmissão
15. Sim, há uma relação inversamente proporcional. Os vírus HIV se transplante de órgãos
replicam no interior dos linfócitos T CD4+, o que leva essas células
à morte. Por isso, à medida que os vírus replicam, os linfócitos di- da mãe
minuem em quantidade. 5. para o filho

1. HIV; 2. vírus; 3. replicação do vírus; 4. objetos perfurocortantes con-

taminados; 5. relação sexual sem camisinha; 6. infecções oportunistas.

12

Capítulo
21
Por que é importante compreender o
próprio corpo?
Resumo
Todos apresentamos diferenças e individualidades, sejam elas sociais,
econômicas, culturais ou biológicas. Assim, aprender a reconhecer e,
acima de tudo, valorizar esses aspectos é fundamental para a construção
de uma sociedade harmoniosa, tolerante e respeitosa diante da diversi-
dade humana, principalmente no que se refere às múltiplas dimensões
da sexualidade.
Objetivos de aprendizagem
• Descrever como ocorre a definição do sexo biológico e do sexo genético;
• identificar padrões de herança na determinação do sexo no reino
Animalia;
• reconhecer as dimensões da sexualidade;
• desenvolver o convívio com respeito diante da diversidade.
Princípio
Reconhecer que o corpo humano consiste em um todo dinâmico e arti-
culado, bem como relacionar sua manutenção e seu funcionamento à
integração entre os sistemas que o compõem.
Habilidade BNCC
(EF08CI11) Selecionar argumentos que evidenciem as múltiplas dimen-
sões da sexualidade humana (biológica, sociocultural, afetiva e ética).
Conteúdo
Sexo, gênero, identidade sexual e pessoal; concepções históricas e bioló-
gicas; respeito e valorização da diversidade.
O aluno aprendeu satisfatoriamente se...
• respeita e valoriza a sexualidade como quesito biológico e social no
desenvolvimento humano.
O aluno excedeu as expectativas se...
• respeita e valoriza a sexualidade como quesito biológico e social no
desenvolvimento humano.
Referências
• AMARAL, Vera Lúcia do. “Sexualidade”. Natal: EDUFRN, 2007.
Disponível em: eleva.md/30KS8bs. Acesso em: 3 fev. 2022.
• COUTO JUNIOR, Dilton R. do; OSWALD, Maria Luiza M. B.;
POCAHY, Fernando Altair. “Gênero, sexualidade e juventude(s):
problematizações sobre heteronormatividade e cotidiano escolar”.
Civitas - Rev. Ciênc. Soc., Porto Alegre, v. 18, n. 1, pp. 124-137. 2018.
Disponível em: eleva.md/3eQrarn. Acesso em: 3 fev. 2022.
• EIRAS, Natália. “Entenda a diferença entre sexo biológico,
gênero e orientação sexual”. Universa UOL. 2019. Disponível em:
eleva.md/38MUg6Z. Acesso em: 3 fev. 2022.
• Organização Mundial da Saúde (OMS). “Saúde Sexual, Direitos
Humanos e a Lei [e-book]” Porto Alegre: UFRGS, 2020. Disponível
em: eleva.md/3lkbwWp. Acesso em: 3 fev. 2022.
• OPAS/OMS BRASIL. “Folha informativa - Gênero”. 2015. Disponível
em: eleva.md/3s5BwaF. Acesso em: 3 fev. 2022.
CIÊNCIAS
8º Ano
• RESADORI, Alice H.; RIOS, Roger R. “Identidades de gênero e o debate
étnico-racial no direito brasileiro: autodeclaração como técnica de
proteção antidiscriminatória”. Civitas - Rev. Ciênc. Soc., Porto Alegre,
v. 18, n. 1, pp. 10-25. 2018. Disponível em: eleva.md/3cCLnOv.
Acesso em: 3 fev. 2022.
• SECRETARIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. “Sexo e sexualidade
são a mesma coisa?” 2017. Disponível em: eleva.md/3qRbvu9.
Acesso em: 3 fev. 2022.
Guia do professor
1. As diferenças entre indivíduos da mesma espécie
Para dominar a habilidade EF08CI11 na íntegra, se julgar perti-
nente, realize uma roda de conversa ao abordar este tópico. Você pode
sugerir aos alunos que escrevam de forma anônima, em pedaços de papel,
dúvidas ou tópicos relacionados com a temática e coloquem em uma
caixinha. Ao formar a roda, pegue um papel aleatoriamente, leia em voz
alta e inicie a conversa. Busque compreender aflições e angústias, bem
como esclarecer questões que sejam levantadas. Deixe claro que é uma
conversa aberta, sem a intenção de apontar erros e acertos. Se julgar
possível, indique e peça-lhes que indiquem leituras, filmes, séries ou
documentários acerca do assunto. Aproveite para orientá-los a exercitar
a escuta e a encontrar o seu momento de fala, além de respeitar a opinião
de cada um. Caso algum aluno fale algo que vá de encontro aos princípios
de convivência em sociedade, elucide os pontos polêmicos da fala.
Atividades
1. Cariótipo é o conjunto cromossômico de uma célula somática de
determinada espécie. Assim, por meio dele, podemos visualizar o
número e a morfologia dos cromossomos. No caso da espécie hu-
mana, ele pode ser utilizado para visualizar o par de cromossomos
sexuais, que difere no homem e na mulher.
2. Os cromossomos podem ser autossomos ou sexuais (alossomos).
A diferença entre eles reside nas características que cada um deter-
mina. Os autossomos determinam características não sexuais pró-
prias da espécie; e os alossomos, características próprias de cada
sexo de determinada espécie.
3. Os principais sistemas que regulam essas características são o geni-
tal, o nervoso e o endócrino.
4. Respeito à diversidade
Neste tópico, é possível realizar um trabalho interdisciplinar
envolvendo os seguintes componentes curriculares: Artes – abordando a
representação dos gêneros nas esculturas e pinturas; Língua Portuguesa –
compreendendo o gênero neutro; e História – compreendendo como as
sociedades se modificaram e enfrentaram os preconceitos e reconhecendo
a representatividade dos gêneros ao longo do tempo. Esse trabalho possi-
bilita a disseminação de ideias que venham a buscar uma sociedade ética,
afetiva e respeitosa.
Superdesafio
(UFRJ – adaptada)
a. A temperatura mais alta propicia o aparecimento de mais fêmeas.
Essas fêmeas podem acasalar com machos disponíveis. Com mais
fêmeas reproduzindo, a população aumentará.
b. O aquecimento global poderia levar ao nascimento exclusivo de
fêmeas. Inicialmente, as fêmeas acasalariam com os machos já
existentes, aumentando o sucesso reprodutivo da espécie, mas, em
algumas décadas, esses machos teriam morrido e a espécie não teria
mais como se reproduzir.
13
CIÊNCIAS
8º Ano

Atividades finais Relembrando

4. Sim. O sexo biológico está atrelado às características biológicas, defi-
nindo indivíduos do sexo masculino ou feminino de acordo com as gô-
nadas e os órgãos genitais externos e internos que a pessoa apresenta. A
sexualidade vai além das características físicas, sendo uma necessidade
básica e uma característica do ser humano que está ligada à descoberta
da identidade sexual e às preferências e experiências que surgem a par-
tir de então. A sexualidade está ligada também aos valores culturais, às
relações afetivas e à individualidade de cada pessoa.
5. O dimorfismo sexual se caracteriza pela existência de indivíduos
machos e fêmeas de uma mesma espécie com caracteres físicos, não
sexuais, marcadamente distintos. Um exemplo pode ser a juba do
leão, já que as fêmeas da espécie não a possuem.
6. Nos homens, podem ser citados o incremento da massa muscular, os Sexo
2.
ombros se tornam mais largos, aparecem pelos no corpo e no rosto, masculino
a voz fica grave e surge o pomo de adão. Nas mulheres, podem ser
citados o aumento das mamas, o alargamento do quadril, a menarca 1. Cromossomo
e o maior acúmulo de gordura nas pernas e no quadril. sexual XX
7. As tartarugas possuem a determinação do sexo feita pela temperatura
ambiental. Assim, basta incubar os ovos a uma temperatura adequada Produção de 3.
para que nasçam apenas machos. Já as raposas têm sua determinação testosterona
sexual feita com base em cromossomos, obedecendo ao sistema XY,
tendo, portanto, 50% de chances de nascer macho e 50% de chances
de nascer fêmea. Além disso, as tartarugas possuem uma taxa repro-
dutiva maior que a das raposas, pois põem mais ovos em uma mesma
ninhada, enquanto as raposas têm um ciclo de reprodução mais lento
e precisam de cuidado parental.
8. Os testículos produzem testosterona (hormônio sexual masculino), 1. cromossomo sexual XY; 2. sexo feminino; 3. produção de estrogênio
que, entre outros efeitos, aumenta a massa muscular, conferindo maior e progesterona.
vigor físico à atleta, quando comparada às demais competidoras. Capítulo
9.
a. Não. A criança não possui anormalidade, uma vez que apresenta os
pares cromossômicos característicos da espécie.
b. Por meio da análise do último par de cromossomos da espécie, o par
22 Que hábitos saudáveis são importantes
para o desenvolvimento do corpo?
sexual, é possível notar que ambos apresentam mesmo tamanho; logo,
trata-se de uma menina (XX).
10. A mãe, pois os meninos são XY. Dessa forma, a mãe doou para ele
Resumo
o cromossomo X com gene para o daltonismo, enquanto o pai doou Neste capítulo, veremos que o corpo humano necessita dos nutrientes pre-
o cromossomo Y, que não possui o gene para o daltonismo. sentes nos alimentos para desempenhar suas funções. Eles são essenciais
11. O sexo genético é determinado pelo pai, porque este apresenta os para o funcionamento adequado do organismo, fornecendo energia e ele-
cromossomos sexuais X e Y. Como o ovócito possui sempre o cro- mentos para o crescimento, a renovação celular e a construção de moléculas.
mossomo sexual X, o sexo do filho dependerá do cromossomo pre- Portanto, devemos ter uma alimentação equilibrada no que se refere à inges-
sente no espermatozoide que vai fecundar o ovócito. tão de carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e sais minerais.
12. (UFF)
a. Nos ovócitos e nos espermatozoides existem 11 cromossomos, já as Objetivos de aprendizagem
células musculares têm 22 cromossomos.
b. O exemplar da espécie em questão é do sexo masculino, porque os dois • Identificar e descrever diferentes tipos de nutrientes presentes nos
cromossomos restantes, os sexuais, são de tamanhos diferentes (XY). alimentos;
13. (UFRJ) • relacionar os nutrientes com suas funções nas células;
a. Para o fazendeiro interessa possuir um rebanho só de vacas, pois ele • descrever como o corpo aproveita a energia armazenada nos nutrientes;
está interessado no leite. • conhecer problemas de saúde decorrentes da má alimentação e do
b. A presença do cromossomo Y define o sexo, pois só machos têm esse sedentarismo.
cromossomo; já o cromossomo X existe tanto em machos quanto em
fêmeas. Princípio
14. Poderia ser feita uma análise do cariótipo dessa espécie, buscando Compreender que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado,
os cromossomos sexuais. O macho vai possuir dois cromossomos Z bem como relacionar sua manutenção e seu funcionamento à integração
(ZZ) e a fêmea um cromossomo Z e outro W (ZW). entre os sistemas que o compõem.
15. Letra B.
As aves seguem o sistema ZW de determinação sexual, no qual o
macho é ZZ, e a fêmea é ZW e, portanto, os cromossomos sexuais
Conteúdo
em seus gametas determinam o sexo da prole. Alimentação e nutrientes ((carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas
16. (UFPI – adaptada) Partenogênese. e sais minerais); hábitos para uma alimentação saudável; prática de
exercícios e qualidade de vida.

14

O aluno aprendeu satisfatoriamente se...
• reconhece a importância de uma alimentação equilibrada para a ingestão
dos nutrientes necessários à manutenção do corpo.
O aluno excedeu as expectativas se...
• valoriza hábitos saudáveis para a manutenção da saúde e do desenvol-
vimento do corpo humano.
Referências
• “Malnutrição”. Britannica Escola. Disponível em: eleva.md/3kIE3V7.
Acesso em: 2 fev. 2022.
• MANARINI, Thaís. “Ômega-3: quando vale a pena tomar”. Veja Saúde,
2018. Disponível em: eleva.md/2OorbHx. Acesso em: 2 fev. 2022.
• “Obesidade”. Britannica Escola. Disponível em: eleva.md/3c4B2L8.
Acesso em: 2 fev. 2022.
• “Tabela de Calorias dos alimentos mais servidos em nossa mesa”. Faac –
Unesp, 2010. Disponível em: eleva.md/3sNc2i1. Acesso em: 2 fev. 2022.
• RECINE, Elisabetta; RADAELLI, Patrícia. “Obesidade e desnutrição”.
NUT/FS/UnB – ATAN/DAB/SPS. Disponível em: eleva.md/3e5QKrZ.
Acesso em: 2 fev. 2022.
Guia do professor
Atividades
1. A unidade é a caloria (cal) ou a quilocaloria (kcal). ossos e nos dentes.
2. O processo é a respiração celular aeróbia. O nosso corpo é capaz de
utilizar a energia na prática de atividades musculares ou na produ-
ção de calor para a manutenção da temperatura, por exemplo.
3. Nos animais, a reserva de carboidratos ocorre na forma de glicogê-
nio, no tecido muscular e no fígado; nos vegetais, o armazenamento
ocorre na forma de amido, principalmente em raízes, caules, semen-
tes e frutos.
4. Óleos e gorduras são triglicerídeos, os quais têm como função prin-
cipal a reserva de energia.
5.
a. Aos carboidratos.
b. O aluno estava se referindo ao fato de os carboidratos serem fonte
primária de energia para o corpo, ou seja, terem função energética
primordial. b. Os carotenoides são precursores da vitamina A, a qual está envolvida
6.
a. Aminoácido.
b. Além das carnes, os principais alimentos ricos em proteínas são ovo,
leite e seus derivados e as plantas leguminosas (feijão, amendoim,
soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, entre outras).
Superdesafio
(Uerj – adaptada)
As curvas A, B e C representam o consumo de carboidratos, lipí-
dios (principalmente gorduras) e proteínas, respectivamente. A curva
A indica o consumo de carboidratos porque as reservas desse tipo de
alimento são consumidas em curto espaço de tempo de jejum abso-
luto. A curva B representa os lipídios, que, por fornecerem o mais alto
conteúdo de energia por grama, são armazenados e consumidos em
maior quantidade pelo organismo. A curva C representa as proteínas,
consumidas mais lentamente que os lipídios, já que sua utilização como
fonte energética é a última alternativa entre os macronutrientes.
CIÊNCIAS
8º Ano
Atividades finais
7.
a. Ela deve evitar o consumo de arroz, batata, massas, doces, entre outros.
b. Os carboidratos são classificados em: monossacarídeos, como a glicose;
dissacarídeos, como a sacarose; e polissacarídeos, como o amido.
8. O consumo de arroz e feijão é importante para que possamos ter
acesso a todos os aminoácidos essenciais à nossa dieta, pois os ami-
noácidos presentes em cada um desses alimentos se complemen-
tam. Podemos citar o seguinte exemplo dessa complementaridade:
o arroz é rico nos aminoácidos cisteína e metionina, mas pobre em
lisina, ao passo que o feijão é rico em lisina e pobre em metionina
e cisteína.
9.
Proteínas
Função Exemplo
estrutural colágeno
defesa anticorpos
transporte de gases hemoglobina
catalisador enzimas
hormonal insulina
10.
a. O enunciado faz referência à vitamina D.
b. A vitamina D é importante porque é a responsável por aumentar a
absorção intestinal de cálcio e fósforo e a consequente fixação nos
11. Nos animais, o carboidrato quitina tem função estrutural, formando
o exoesqueleto de artrópodes; em vegetais, o carboidrato celulose
tem essa função, constituindo a parede celular das células vegetais.
12. A lipoproteína comumente conhecida como “bom colesterol” é a
HDL, uma vez que leva as moléculas de colesterol do sangue para
o fígado, onde ele é degradado e liberado no intestino delgado.
13. A ingestão recomendada de proteínas para crianças é maior em
razão de essas moléculas serem elementos construtores, essenciais
na fase de crescimento.
14. (Unicamp – adaptada)
a. O colesterol faz parte do grupo dos esteroides. Ele é importante pelo
fato de participar da formação da membrana plasmática e de ser um
precursor dos hormônios sexuais, da vitamina D e da bile.
na síntese dos pigmentos da retina.
15. Animais: tecido adiposo. Vegetais: sementes.
16.
a. Glicose e galactose.
b. Macronutrientes: proteínas, lipídeos e carboidratos. Micronutrientes:
vitaminas e sais minerais, como cálcio, fósforo e magnésio.
17. (Cesva) Letra B.
As vitaminas liberadas pela urina são as hidrossolúveis, que corres-
pondem às vitaminas do complexo B e à vitamina C.
18. (Ufpa – adaptada) Soma: 29 (1 + 4 + 8 + 16).
02. A cegueira noturna é causada pela deficiência de vitamina A.
19. Trata-se da vitamina C (ácido ascórbico), que pode ser encontrada
em frutas cítricas e nos brócolis.
20. Letra C.
(A) A carência de vitamina A leva a um problema chamado cegueira
noturna.
(B) É a carência de vitamina E que pode provocar esterilidade
masculina.
(D) A carência de vitamina D leva ao raquitismo, em crianças; e à
osteoporose, em adultos.
15
CIÊNCIAS
8º Ano

21. O consumo excessivo de sódio está relacionado ao aumento da

pressão arterial (hipertensão). O aluno aprendeu satisfatoriamente se...
22. Respectivamente: vitamina B1, vitamina A, vitamina D, vitamina C, • descreve a digestão dos alimentos no corpo humano.
iodo e ferro.
O aluno excedeu as expectativas se...
Relembrando
• relaciona etapas da digestão com o funcionamento dos órgãos com-
ponentes do sistema digestório e com os demais processos de nutrição.

FONTE DE
NUTR Referências
NOS ALIM IENTES
ENTOS
substânc
• ÁVILA, Elaine P. “O sistema digestório”. Nova Escola. 2017. Disponível
ias
hidrofóbic
as em: eleva.md/3bZk8NW. Acesso em: 3 fev. 2022.
Carboidr
atos • “Leite de magnésia: o que é e para que serve?”. eCycle. Disponível em:
eleva.md/38bzDkD. Acesso em: 3 fev. 2022.
1.
• REECE, Jane B. et al. Biologia de Campbell. Porto Alegre: Artmed, 2015.
• “Sistema digestório”. Britannica Escola. Disponível em:
2. eleva.md/3c6n0bw. Acesso em: 3 fev. 2022.
formadas
pela uniã
têm o de
3.
função
regulado
aminoáci
dos
Guia do professor
ra

Sais min
erais
Atividades
1. A digestão intracelular ocorre no interior das células, no seu cito-
plasma, nos lisossomos ou em vacúolos digestivos. Já a digestão
extracelular ocorre em cavidades especializadas do corpo.
1. lipídios; 2. proteínas; 3. vitaminas. 2. A digestão extracelular permitiu a ingestão de maiores quantidades e
variedades de alimentos.
Capítulo 3. Para que o tamanho dos alimentos seja reduzido e sua absorção seja

23 Por que a nutrição é importante para a
manutenção do corpo humano?
Resumo
Neste capítulo, veremos que o sistema digestório é responsável pelas
quebras mecânica e enzimática de diversos tipos de nutrientes presentes
nos alimentos. Ao longo do trato digestório, o alimento sofre redução de
tamanho graças aos dentes e às reações químicas com a participação de
enzimas produzidas pelas glândulas anexas e pelos órgãos do tubo diges-
tório. Além disso, aprenderemos como alguns hormônios se relacionam
ao processo de digestão.
Objetivos de aprendizagem
• Compreender a anatomia e o funcionamento do sistema digestório
humano;
• identificar a função das enzimas na digestão;
• reconhecer as glândulas anexas ao tubo digestório e seu papel na digestão;
• conhecer a importância dos nutrientes absorvidos pelo corpo;
• identificar o papel do pâncreas na manutenção dos níveis de glicose no
sangue.
Princípio
Reconhecer que o corpo humano é um todo dinâmico e articulado, bem
como relacionar sua manutenção e seu funcionamento à integração entre os
sistemas que o compõem.
Conteúdo
Digestão; percurso dos alimentos no corpo; órgãos que compõem o sistema
digestório.
possível, é necessária a ação das enzimas digestivas. Elas são capazes
de diminuir o tamanho das macromoléculas presentes nos alimentos
por meio da aceleração de reações químicas.
4. Enzimas digestivas são proteínas produzidas pelo organismo, res-
ponsáveis por acelerar as reações químicas que ocorrem no processo
de digestão.
Investigando
Divida a turma em grupos com 4 alunos, ou mais, caso seja necessário.
Peça a eles que anotem e fotografem os resultados do experimento.
Inicie a atividade 1 com a seguinte questão: O tempo de dissolução
dos dois comprimidos será igual? Deixe-os responder e peça que comecem
a experimentação. Na atividade 1, discuta com eles a importância da
mastigação para diminuir o tamanho dos alimentos e facilitar o processo
digestório. Como trabalhamos em nível microscópico, a abstração sempre
é mais difícil para o aluno; assim, aproxime-o o máximo possível do objeto
de estudo, partindo de exemplos do campo macro até que ele alcance o
campo micro.
Na atividade 2, introduza o assunto com esta pergunta: Gordura se
dissolve em água? Deixe-os responder e peça que iniciem a experimentação.
Depois, solicite que associem as reações que ocorrem dentro do organismo à
experimentação que acabaram de realizar. A atividade 2 relaciona a ação da
bile e a digestão de gorduras no intestino delgado.
a. A dissolução foi mais rápida no béquer com o comprimido triturado.
b. A trituração dos comprimidos pode ser comparada aos dentes, que são
responsáveis pela mastigação e trituração dos alimentos, diminuindo
seu tamanho e facilitando a ação das enzimas, representadas pelo papel
da água, a qual dissolve o comprimido.
c. A atividade 2 simulou o processo de emulsificação de gorduras, que
ocorre no intestino delgado. Nesse processo, a bile atua como um
detergente, reduzindo a gordura em gotículas que ficam suspensas, o
que facilita a ação de enzimas que digerem gordura (lipases).

16
 CIÊNCIAS
8º Ano

Superdesafio 19.
a. A sacarose, um carboidrato.
a. No segundo recipiente, porque há uma maior área de contato entre as
b. A enzima digestiva é a sacarase. Sua digestão ocorre no intestino
enzimas do suco e os cubinhos de gelatina.
delgado, formando glicose e frutose.
b. A enzima é chamada de bromelina. Ela auxilia na digestão de carnes e
20. (UFRJ)
legumes, podendo ser usada em temperos e molhos à base de abacaxi.
O aumento das vilosidades amplia a superfície de contato, tornando
Atividades finais a absorção de nutrientes mais eficiente.
21. (Unicid)
5. Porque o encaixe entre o substrato e o centro ativo da enzima é com-
a. O hormônio que altera a glicemia após o momento A é a insulina, pois
plementar, como uma chave em uma fechadura, o que permite que
retira o excesso de glicose do sangue, facilitando a entrada nas células e
exista uma enzima específica para cada substrato.
o armazenamento no fígado e nos músculos (em forma de glicogênio).
6. O trajeto do alimento se inicia na boca e segue para a faringe, esôfago,
b. O hormônio que altera a glicemia após o momento B é o glucagon,
estômago, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus.
que age no fígado, estimulando-o a quebrar moléculas de glicogênio
7. A boca realiza a digestão mecânica e a digestão química. No primei-
em glicose, enviando-as ao sangue e aumentando a glicemia.
ro caso, os dentes trituram o alimento, e a língua mistura o alimento
com a saliva, separando-o em porções menores. Na digestão quími- Relembrando
ca, atua a enzima amilase salivar, que digere o amido em maltose.
8. Movimentos peristálticos são movimentos lentos e involuntários da
musculatura lisa do tubo digestório, responsáveis por encaminhar o Digestão
bolo alimentar ao longo das cavidades (esôfago, estômago e intesti-
nos) e o bolo fecal para fora do corpo. Cavidades Química
9. Apêndice é um pequeno órgão localizado na região do ceco, a primei- digestórias
ra porção do intestino grosso.
10. Os principais hormônios que regulam a glicemia são a insulina e o 1. Realizada por
glucagon. A insulina promove a transferência de glicose do sangue
6.
para as células do corpo, reduzindo a concentração de glicose sanguí- Faringe Glândulas
salivares
nea; já o glucagon promove a liberação de glicose no sangue a partir de
reservas energéticas, como o glicogênio estocado no fígado, aumen- 7.
tando a concentração de glicose circulante. 2.
11.
a. O leite de magnésia atua no estômago, já que nele é produzido o
3.
ácido clorídrico.
b. A acidez estomacal é uma barreira contra microrganismos causadores Intestino
delgado
Recebe
secreções do
de doenças veiculadas pelos alimentos. A ingestão frequente desse 4.
medicamento diminuirá a barreira protetora formada por essa acidez. Intestino
grosso
Além disso, pode ocorrer mudança no pH estomacal, o que prejudica
a digestão enzimática no estômago. 5.
12. O primeiro alimento a ser digerido será o pão, cuja digestão se inicia
Reto
na boca. Ânus
13. As vilosidades e as microvilosidades presentes no intestino delgado am-
pliam a área de contato dos nutrientes com as paredes intestinais, otimi-
zando a absorção dos nutrientes.
14. A: amilase salivar ou ptialina; B: amido; C: pepsina; D: proteínas; 1. boca; 2. esôfago; 3. estômago; 4. fígado; 5. pâncreas; 6. enzimas;
E: intestino delgado; F: proteínas; G: lipase pancreática; H: intes-
7. mecânica.
tino delgado.
15. Na remoção do duodeno, porque esse trecho do intestino delgado é o
responsável pela digestão de diversos nutrientes. Já o intestino grosso
não realiza digestão, apenas a absorção de água e sais minerais. Anotações
16.
a. No estômago é produzido o suco gástrico, o qual contém pepsina, ______________________________________________________________________
uma enzima digestiva que atua sobre as proteínas.
b. A ação dos movimentos peristálticos é perdida durante a anestesia.
17. (Fuvest) ______________________________________________________________________
a. A curva A representa um indivíduo diabético, porque ocorreu uma
hiperglicemia acentuada, ou seja, o nível de glicose sanguíneo ficou
muito elevado após a refeição. ______________________________________________________________________
b. Os níveis estáveis de glicose após 3 horas da refeição ocorrem em
razão da modulação dos hormônios antagônicos insulina e glucagon,
considerando um metabolismo saudável. ______________________________________________________________________
18. A afirmação está errada. No intestino delgado, é liberada a enzima
amilase pancreática pelo pâncreas, responsável pela digestão do ami-
______________________________________________________________________
do não digerido na boca.

______________________________________________________________________

17
CIÊNCIAS
8º Ano

Anotações

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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18