Você está na página 1de 10

Escola Secundária 15 de Outubro

Ciclo menstrual e Métodos anticonceptivos

Setembro de 2023
Escola Secundária 15 de Outubro

Discentes Docente

Dema Armando No 11 Abel Xavier Napuico


Ernesto Taiar No 19
Evaristo Alfredo Mussa No 21
Gueleza Calisto Assamo No 29
Ildio João Mandlate No36
Josefina Manuel No 43
Maiassa Mussa António No 50
Maria João No 82
Osvaldo Juma No 62
Romário Raul No 65
Rufina Manuel No 66

Setembro de 2023
Índice
Introdução.........................................................................................................................................4

1.Ciclo menstrual..............................................................................................................................5

1.1. Gravidez precoce.......................................................................................................................6

2. Métodos anticonceptivos..............................................................................................................7

2.1. Preservativo...............................................................................................................................7

2.2. Diafragma..................................................................................................................................7

2.3. Pilula anticoncepcional..............................................................................................................7

2.4. Dispositivo intra-uterino (DIU).................................................................................................8

2.5. Esterilização definitiva..............................................................................................................8

3. Conclusão.....................................................................................................................................9

4. Referências bibliograficas..........................................................................................................10
4

Introdução
O trabalho em estudo abordará tópico sobre ciclo menstrual e métodos anticonceptivos. O ciclo
uterino decorre no útero. O interior do útero é revestido por uma mucosa, que é um tecido
enriquecido de muitos vasos sanguíneos chamado endométrio que também possui glândulas. O
ciclo menstrual está sob controlo das hormonas da hipófise (FSH e LH) e dos ovários
(estrogénio e progesterona), cujas taxas controlam as modificações orgânicas exibidas durante
esse ciclo.

Objectivo geral

 Falar sobre o ciclo menstrual e métodos anticonceptivos.

Objectivos específicos

 Descrever o ciclo menstrual;

 Diferenciar os métodos de anticonceptivos.


5

1.Ciclo menstrual

Ao nascer, uma mulher já apresenta todos os folículos nos ovários. Estes, a partir da
puberdade, começam a desenvolver-se até a maturação, geralmente um em cada mês. Portanto,
mensalmente e de forma cíclica, um folículo evolui até a fase de folículo maduro que liberta um
óvu1o.

O ciclo ovárico compõe-se de três fases, nomeadamente, a fase folicular, a ovulação e a fase
do corpo amarelo. C) Primeiro dia do ciclo é o dia em que surge a menstruação. O último dia do
ciclo é o dia imediatamente anterior ao aparecimento da menstruação seguinte.

 A primeira fase, a fase folicular, ocorre nos primeiros catorze dias do ciclo. Neste
período, um folículo desenvolve-se e atinge a fase de folículo maduro, designada por
folículo de Graaf, graças a acção das hormonas folículo-estimulantes (FSH). Ao longo
deste período, o folículo produz estrogénios. Ocorre então a libertação do ovulo
designado por ovulação.

Por volta do 14o dia do ciclo, a parede do ovário rompe-se e o ovulo liberta-se, sendo recolhido
pelo pavilhão da trompa uterina e encaminhado pelas trompas em direcção ao útero.

 A fase seguinte, com a mesma duração da fase anterior, é a do corpo amarelo. O folículo
que libertou o ovulo transforma-se em corpo amarelo ou lúteo pela acção de hormona
luteinizante (LH) produzida pela hipófise. O corpo amarelo produz uma pequena
quantidade de estrogénio e progesterona.

Ao fim dos catorze dias, o corpo amarelo é reabsorvido se não ocorrer gravidez ou mantém-se
por alguns meses caso esta ocorra.

O ciclo uterino tem a mesma duração do ciclo ovárico e decorre em simultâneo.


Compõe-se de três fases: fase menstrual, fase reparativa e a fase progestativa.

A fase menstrual marca o início do ciclo uterino, que dura, em média, cinco dias. Neste
período, as alterações hormonais provocam a desintegração do ovulo não fecundado e do
endométrio, resultando numa descarga de sangue resultante da dilatação e rompimento dos vasos
sanguíneos do endométrio. O processo descrito designa-se por menstruação.
6

A fase reparativa dura os nove dias seguintes à menstruação. Nesta fase, o endométrio
reconstitui-se. Na fase progestativa, com duração de catorze dias, o endométrio aumenta de
espessura pois os vasos sanguíneos e as glândulas continuam a desenvolver-se. No fim, o útero
está de novo preparado para receber um óvulo fecundado mas, se tal não acontecer, ocorre
novamente a menstruação, repetindo-se o ciclo.

A quantidade de hormonas vária ao longo do ciclo sexual feminino.

Na fase folicular, correspondente à fase reparativa, o folículo produz estrogénio que promove
o desenvolvimento do endométrio. Ocorre a ovulação. Na fase do corpo amarelo, produz-se
progesterona em elevada quantidade, o que continua a favorecer o desenvolvimento do
endométrio. Estes eventos correspondem à fase progestativa.

Caso não haja implantação do óvulo no útero (nidação), a concentração das hormonas
ováricas baixa e o endométrio desintegra-se, ocorrendo a menstruação, na fase menstrual.

Quando ocorre a gravidez, para manter o endométrio, existe uma hormona produzida pelas
vilosidades coriónicas (gonadotrofina coriónica), que estimula o corpo amarelo a produzir
progesterona e estrogénio. A partir do 4o mês de gestação, a manutenção do endométrio é
assegurada pela placenta.

1.1. Gravidez precoce

Uma gravidez precoce é aquela que ocorre em raparigas ainda muito jovens. A gravidez
requer muitos cuidados e responsabilidade e, quando surge precocemente, dá lugar a muitos
problemas pois as jovens não estão nem psicológica, nem fisicamente preparadas.

O organismo da jovem pode não estar desenvolvido para a boa formação do bebé, sendo ainda
um risco para a saúde da própria futura mãe. Esta não se encontra emocionalmente capaz de
atender as necessidades do bebé. A gravidez precoce é também um mal social-muitas jovens
abandonam os estudos pelo facto de não possuírem condições materiais para sustentar o bebé.

Normalmente, o progenitor da criança é também um jovem nas mesmas condições


psicológicas e emocionais.
7

Na juventude, período em que os indivíduos começam a relacionar-se amorosamente, é


importante que se conheçam os métodos contraceptivos imprescindíveis para relações sexuais
seguras.

2. Métodos anticonceptivos

A concepção é o estabelecimento da gravidez, que ocorre apos a fertilização e a implantação


do embrido no útero.

Quando não se deseja engravidar, utiliza-se vários métodos para impedir o surgimento dessa
gravidez: o uso do preservativo, o uso do diafragma, o uso do dispositivo intra-uterino (DIU), a
pilula contraceptiva, entre outros.

2.1. Preservativo

O preservativo constitui uma barreira mecânica que evita o encontro dos gâmetas, portanto,
impedindo a fecundação e, logo, a gravidez. O preservativo, a1ém de actuar como m6todo
anticoncepcional, permite a prevenção da SIDA e de outras doenças sexualmente transmissíveis
como a gonorreia, a sífilis, entre outras.

2.2. Diafragma

É um dispositivo de borracha, que a mulher coloca no fundo da vagina, fechando o colo do


itero, de modo que fica impedida a entrada de espermatozóides e o encontro destes com o óvu1o.

2.3. Pilula anticoncepcional

A pilula, geralmente, consiste numa mistura de progesterona e estrogénio sintético. Estas


hormonas impedem a produção das hormonas hipofisárias e, como consequência, a ovulação não
ocorre. Há vários tipos de pilulas e deve ser o médico a receitar a que mais sem adequa a cada
mulher.
8

2.4. Dispositivo intra-uterino (DIU)

É um dispositivo de plástico e metal que se introduz no útero (por um médico). Este método
impede o processo de nidação, onde o óvulo se fixa no endométrio. Pode estimular ainda uma
reacção inflamatória no útero, que também é contraceptiva.

2.5. Esterilização definitiva

É um processo que impede a passagem dos gâmetas devido a interrupção das vias genitais. No
homem, seccionam-se os canais deferentes e o processo chama-se vasectomia. Na mulher,
seccionam-se as trompas de Falópio e o processo designa-se por laqueação. Este método é
irreversível.
9

3. Conclusão

Chegados ao fim do trabalho, concluímos que, durante o período em que o óvulo se desenvolve
no ovário, há modificações correspondentes nos tecidos que revestem o útero. Essas
modificações são acompanhadas por variações na produção das hormonas sexuais femininas e
repetem-se com certa periodicidade, constituindo deste modo um processo a que se da o nome de
ciclo sexual feminino, com duração média de vinte e oito dias, e se compõe por um ciclo ovárico
e um ciclo uterino.
10

4. Referências bibliograficas

Amabis, José Mariano e Martho, Gilberto Rodrigues, (1985),Curso básico de biologia- São
Paulo:Ed. Moderna.

Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação (2010). Programa de Biologia da 12ª


classe. Maputo-Moçambique.

Muller, Susann (2017), Biologia 12ª Classe, Texto Editores, Lda. Moçambique

Você também pode gostar