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ANATOMIA E FISIOLOGIA DA MULHER

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Sumário

FACUMINAS................................................................................... 3

INTRODUÇÃO....................................................................................4

Mulher e Performance.................................................................7

ANATOMIA FEMININA.......................................................................9

Órgãos Reprodutores Femininos............................................9

Anatomia Interna....................................................................10

- O útero é dividido em três partes.......................................13

- Ovários...............................................................................14

Tubos Interinos.......................................................................16

ANATOMIA EXTERNA.......................................................................18

Monte Pubiano...........................................................................18

Grandes Lábios..........................................................................18

Pequenos Lábios.......................................................................18

Clitóris........................................................................................19

Vestíbulo....................................................................................19

Glândulas Vestibulares.............................................................19

Bulbo Vestibular........................................................................20

Vascularização Sanguínea e Inervação...................................20

FISIOLOGIA FEMININA...................................................................22

Controle Hormonal.....................................................................22

Ciclo Menstrual..........................................................................22

Ciclo Ovariano...........................................................................23

1
- Fase Folicular.....................................................................24

- Fase da Ovulação..............................................................25

- Fase do Corpo Amarelo.....................................................26

CICLO UTERINO: CICLO ENDOMETRIAL E MENSTRUAÇÃO.....27

- Fase Mesntrual........................................................................27

- Fase Proliferativa.....................................................................28

- Fase Secretora.........................................................................29

HORMÔNIOS FEMININOS...............................................................30

Esterogeno e Progesterona.........................................................30

MULHER X ATIVIDADE FÍSICA........................................................31

BIBLIOGRAFIA..................................................................................32

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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Introdução

O sistema genital feminino compreende o conjunto de órgãos


encarregados da reprodução na mulher, dentre os quais os principais são os
ovários, as tubas uterinas, o útero e a vagina, estruturas que estão demonstradas
numa visão posterior. A função reprodutora feminina pode ser dividida em duas
fases principais na primeira ocorre, a preparação do corpo feminino para a
concepção e gestação e, na segunda está o período da gestação propriamente
dito.

A Mulher é muito especial! Sua natureza fisiológica, sua beleza natural,


seus hormônios, suas alterações, fazem da mulher seres diferentes do homem.

A fisiologia especial à torna mais vulnerável a deficiências nutricionais


durante os diferentes estágios da sua vida. As necessidades de nutrientes
específicos como ferro e cálcio são maiores nas mulheres do que nos homens.

A mulher possui uma taxa metabólica menor e maior quantidade de


gordura que o homem, apresentando ganho de peso mais facilmente.
O ciclo menstrual ocorre devido a alguns fatores controlados por
determinados hormônios que possuem uma variação cíclica, cuja principal
função é preparar o organismo para a gestação, controlando, principalmente, a
ovulação e o aporte nutricional para o futuro embrião. Os hormônios em questão
são:

 FSH (hormônio folículo estimulante): produzido e liberado por uma


glândula situada na base do cérebro, a adeno-hipófise, o FSH tem
como principal função iniciar o amadurecimento dos óvulos no ovário;

 LH (hormônio luteinizante): também produzido e liberado pela adeno-


hipófise, este hormônio visa terminar o amadurecimento do óvulo e
estimular sua liberação para o útero;

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Durante o amadurecimento do óvulo, as células próximas a ele passam a
produzir:
 Estrogênio: hormônio que, durante a adolescência é responsável pelos
caracteres sexuais femininos como desenvolvimento das mamas e de
alguns tecidos adiposos, amadurecimento dos órgãos sexuais, etc.
Passa a ser responsável pelo início da formação do endométrio;

 Progesterona: também responsável, durante a adolescência, pelo


surgimento dos caracteres sexuais femininos, mas que, durante o ciclo
menstrual, conclui o desenvolvimento do endométrio.

Durante os três primeiros meses de uma gestação normal, existe o risco


de descolar a placenta do útero representando a interrupção da gravidez. Neste
período aconselha-se suspender atividades físicas de alta intensidade e de
grande impacto.
Após os três primeiros meses, a mulher poderá continuar suas atividades
físicas de rotina sem nenhuma contra indicação, e este trabalho poderá ser muito
benéfico para um bom parto, para uma gestação saudável e sem ganho
exagerado de peso.
As células ovarianas que estavam próximas aos óvulos em
desenvolvimento, quando não há a fecundação, perdem sua função secretora
de estrogênio e progesterona cerca de 8-10 dias após a ovulação. Com a queda
destes hormônios, bloqueia-se a irrigação sanguínea do endométrio levando à
morte do mesmo e sua posterior expulsão por meio das contrações uterinas,
ocasionando a menstruação.
Enquanto o estrogênio estava alto, este inibia a secreção de FSH e LH,
contudo, como ocorre uma queda do estrogênio pouco antes da menstruação, o
FSH e o LH voltam a ser produzidos reiniciando o ciclo.
Frequentemente a mulher é afetada por modificações de humor, desejo
por determinados alimentos e ansiedade, caracterizando a Síndrome ou Tensão
Pré - Menstrual (TPM). Entre 40% e 90% das mulheres experimentam a TPM em
bases regulares, sendo a maioria na idade entre 30 e 40 anos. Durante anos

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diziam às mulheres que tudo não passava de coisas de suas cabeças. Pesquisas
atuais mostram, entretanto, que existem bases fisiológicas para a TPM.
É como se a TPM resultasse de um complexo de fatores, incluindo
desequilíbrios hormonais, retenção de líquidos e sódio, alterações em
neurotransmissores e prostaglandinas, baixa glicemia e nutrição inadequada ou
excessiva.
Diversos fatores dietéticos podem contribuir para o desenvolvimento ou
severidade dos sintomas da TPM. Isso inclui calorias, gordura, açúcares, fibras,
ingestão de sal, anseios por comidas, diversas vitaminas e minerais.
A TPM induz à depressão que se relaciona com a retenção de fluídos
aumentando a ansiedade por doces e chocolates. Algumas pesquisas sugeriram
que a ansiedade por chocolate é na verdade uma ansiedade por um componente
chamado feniletilamina, substância que estimula a liberação de dopamina, o que
ajuda a regular o humor. Uma dieta rica em carboidratos, pobre em açúcar e com
pouca proteína durante a fase pré-menstrual algumas vezes melhora os
sintomas da depressão (ansiedade, raiva, fadiga, confusão) e aumenta a
tranquilidade, provavelmente por aumentar os níveis do neurotransmissor
serotonina.
Aproximadamente um quarto das mulheres diz aumentar o apetite durante
a fase pré-menstrual. Durante essa fase, a mulher consome até 87% mais
calorias do que qualquer outro momento do mês. As mudanças hormonais
coincidem com o aumento de apetite e pode ser parcialmente responsável por
isso. Além disso, o dispêndio de energia aumenta em até 11,5% durante essa
fase, o que é atribuído ao efeito da estimulação metabólica do hormônio feminino
progesterona e pode explicar o porquê de algumas mulheres sentirem muito
calor durante essa fase.
A concentração de magnésio nas células vermelhas é menor em mulheres
com TPM, apesar de outros índices corpóreos de magnésio ser normais.
Sintoma da deficiência de magnésio atinge mulheres com TPM, incluindo
espasmos musculares, mudanças de apetite, náuseas, mudanças de
personalidade e apatia. Algumas pesquisas especulam que o estresse promove
a excreção de magnésio, o que em termos leva a retenção de sódio e fluídos. A
deficiência de magnésio também reduz os níveis de dopamina no cérebro, o que
pode causar ou agravar os sintomas da TPM.

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Elevados níveis de estrogênio podem contribuir para os sintomas da TPM. A fibra
dietética ajuda a remover o excesso de estrogênio do sangue e pode aliviar
alguns sintomas.
Algumas pesquisas demonstraram que reduzir a quantidade de gordura
da dieta, especialmente as de origem animal, e utilizando mais óleos vegetais
pode regular os sintomas da TPM. A gordura animal influencia diretamente nos
níveis de estrogênio sanguíneo e uma vez que o excesso de estrogênio no
sangue contribui para os sintomas da TPM evitar gordura animal saturada pode
ajudar.
Geralmente em torno dos 52 anos a mulher também sofre as
consequências provocadas pela menopausa - período em que ocorre a
interrupção definitiva do ciclo menstrual - que incluem alterações físicas,
emocionais e hormonais as quais que costumam alterar temperatura corporal,
humor e apetite, mas que podem ser prevenidas ou ter seus sintomas aliviados
por pequenas mudanças na dieta associada com atividade física.

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Mulher e Performance

Os hormônios sexuais são as principais substâncias responsáveis pelas


diferenças existentes entre homens e mulheres.
Em homens, o principal hormônio sexual é a testosterona e, em mulheres são o
estrogênio e a progesterona.
A partir das funções realizadas por esses hormônios, podemos explicar o
porquê de tanta diferença na performance esportiva existente entre homens e
mulheres.
A testosterona possui grande poder de estimular o crescimento de massa
muscular (hipertrofia) e, consequentemente de força e de explosão, justificando,
deste modo, a vantagem, a favor dos homens, em provas como 100m rasos,
arremessa de peso, saltos, etc.
Entretanto, ao compararmos os sexos em provas cada vez mais longas, a
diferença na performance torna-se menos evidente, tanto que já se sabe que em
corridas acima de 60km a mulher tem um maior rendimento do que os homens,
podendo ser justificado da seguinte forma: o organismo utiliza carboidratos e
gorduras durante a atividade física, porém, quanto mais prolongada for a
atividade, mais gordura e menos carboidratos serão utilizados.
As mulheres apresentam maior quantidade de gordura do que os homens.

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ANATOMIA FEMININA

Órgãos reprodutores femininos

Os órgãos sexuais femininos consistem tanto na genitália interna quanto na


externa. Juntas elas compõem o sistema reprodutor feminino, desempenhando
atividades sexuais e reprodutivas. Os órgãos genitais externos, ou vulva, são
sustentados pelo períneo feminino. Estes são o monte pubiano, os grandes e os
pequenos lábios, o clitóris, o vestíbulo, bulbo vestibular e as glândulas
vestibulares. A vagina, o útero, os ovários e as tubas uterinas compõem os órgãos
genitais internos.

Os órgãos reprodutores femininos passam


por importantes mudanças estruturais e funcionais
a cada mês. Essas mudanças têm uma função
crucial no início da gravidez. Se a gravidez não
ocorrer, o revestimento endometrial proliferado se
descama e se desprende, passando pela vagina
como sangue menstrual. Essas atividades
ocorrem sob a influência de hormônios secretados pelos órgãos sexuais femininos
(ovários), conforme determinado pelo sistema endócrino. Os hormônios sexuais
femininos também têm um papel importante na maturação sexual.

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ANATOMIA INTERNA
Anatomia interna feminina é constituída principalmente, por dois ovários,
duas tubas uterinas, o útero e a vagina. Os ovários são as gônadas femininas e
têm como função a produção de gametas (óvulos).

Encontram-se localizados em ambos os lados do útero, no interior da


cavidade pélvica (abaixo do abdômen), são ancorados por diversos ligamentos,
incluindo o ligamento próprio e o largo. Os ovários estão envolvidos pelas tubas
uterinas. As tubas uterinas também estão localizadas em ambos os lados. Cada
uma das trompas esta ligada na sua extremidade medial ao útero e na sua
extremidade lateral ao ovário.

As tubas uterinas têm como função o transporte dos óvulos do ovário para
a cavidade do útero. O útero possui a forma de uma pera invertida, é musculoso
e oco. Está ligado superiormente às tubas uterinas e na região inferior está ligado
com a vagina. Está situado na cavidade pélvica, atrás da bexiga urinária e
anteriormente ao reto. O endométrio, camada interna do útero, tem função de
receber o óvulo fertilizado.

Caso não ocorra a fertilização, o endométrio que se desenvolveu é


eliminado através da menstruação. A vagina é um canal formado por músculos,
que liga o colo do útero ate a abertura externa da vagina. Próximo à entrada da

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vagina há uma membrana vascularizada, chamada hímen, que bloqueia a
entrada da vagina total ou parcialmente e normalmente se rompe nas primeiras
relações sexuais.

Artéria uterina

A mucosa vaginal possui PH ácido para impedir a proliferação de


microrganismos nesta região. Na parede da vagina existem células produtoras
de muco para lubrificar a região durante a relação sexual, facilitando a
penetração do pênis. Estas células são chamadas de glândulas de Bartolin.

A genitália interna são os órgãos reprodutores femininos que estão


localizados dentro da cavidade pélvica. Eles incluem:

 Vagina

A vagina é o órgão genital feminino interno mais externo. Estende-se


do útero à vulva (genitália externa). Funcionalmente, possibilita a menstruação,
a relação sexual e o parto. A vagina está localizada posteriormente à bexiga e à
uretra, e anteriormente ao reto.

A extremidade superior da vagina está ligada ao colo do útero.

Essas estruturas formam uma bolsa (fórnix vaginal) que possui as partes
anterior, posterior e lateral. A extremidade inferior da vagina (orifício vaginal) se
abre para o vestíbulo vaginal logo atrás do orifício uretral. O orifício vaginal pode
estar parcialmente recoberto por uma membrana chamada de hímen.

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A vagina é irrigada por ramos da artéria ilíaca interna: as artérias uterina,
vaginal e pudenda interna. A drenagem venosa da vagina é realizada pelas veias
vaginais, que desembocam nas veias ilíacas internas. A inervação é derivada do:

- Plexo hipogástrico inferior, através do plexo uterovaginal - as fibras


simpáticas e parassimpáticas são conduzidas pelos nervos
toracolombar (T12-L1) e esplâncnico pélvico (S2-S4), respetivamente.
- Nervo pudendo através do nervo perineal profundo.
- A linfa é drenada da vagina para os linfonodos ilíacos e inguinais
superficiais.

 Útero

O útero é um órgão muscular oco localizado profundamente na cavidade


pélvica. Anterior ao reto e póstero-superior à bexiga urinária, o útero
normalmente se encontra em posição de anteversão e anteflexão. O
revestimento endometrial do útero prolifera a cada mês em preparação para o
implante de embriões. Se a fertilização ocorre, o útero atua abrigando o feto em
crescimento e sua placenta. Se a gravidez não ocorrer, o revestimento
endometrial é eliminado durante a menstruação.

Anatomia do útero e dos ovários - vista anterior

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O útero é dividido em três partes

 Corpo - a parte principal do útero, conectada às tubas uterinas


(trompas de Falópio) através dos cornos uterinos. O corpo tem uma
base (fundo) e uma câmara interna (cavidade uterina).

 Istmo - a parte estreita do útero, localizada entre o corpo e o colo


do útero.

 Colo - a porção inferior do útero. É constituído por


duas partes (supravaginal e vaginal), duas aberturas (orifício
interno e orifício externo) e um canal cervical.

O útero é parcialmente revestido pelo peritônio. Quando o peritônio se


reflete a partir do útero para o reto e para bexiga, duas pregas são formadas: a
bolsa ou escavação reto-uterina (de Douglas) e a bolsa ou escavação vesico-
uterina, respetivamente. Vários ligamentos peritoneais sustentam o útero e o
mantêm no lugar: ligamento largo, ligamento redondo, ligamento cardinal,
ligamento uterossacro e ligamento pubocervical.

O útero é irrigado principalmente pela artéria uterina, que emerge da


artéria ilíaca interna. O ramo superior da artéria uterina supre o corpo e o fundo,
enquanto o ramo inferior irriga o colo do útero. O sangue venoso do útero é
drenado através do plexo venoso uterino para a veia ilíaca interna.

O útero recebe inervação do plexo hipogástrico inferior através do plexo


nervoso uterovaginal, de forma similar à vagina. A drenagem linfática do útero
ocorre para os linfonodos lombares, inguinais superficiais, ilíacos (internos e
externos) e sacrais.

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 Ovários

Os ovários são as gônadas femininas bilaterais, e equivalem


aos testículos masculinos. Eles liberam o óvulo com o propósito de fertilização.
Além disso, agem como glândulas endócrinas, secretando vários hormônios
necessários para a fertilidade, menstruação e maturação sexual das mulheres.

Cada ovário está localizado na fossa ovariana da pelve verdadeira,


adjacentes ao útero e inferior às tubas uterinas. O ovário contém quatro
superfícies (anterior, posterior, medial e lateral) e dois polos (superior e inferior).
É sustentado em sua posição por vários pares de ligamentos: ligamento
suspensor do ovário, ligamento ovariano próprio (ligamento do ovário) e
mesovário.

Os ovários recebem seu suprimento arterial das artérias ovarianas, que


emergem da aorta abdominal. Esses vasos sanguíneos alcançam as gônadas
percorrendo um trajeto dentro dos ligamentos suspensores.

O sangue venoso dos ovários é drenado pelo plexo pampiniforme. Essas


veias posteriormente se fundem para formar as veias ovarianas. A veia ovariana
direita drena para a veia cava inferior, enquanto a veia ovariana esquerda drena
para a veia renal esquerda.

Os ovários são inervados pelo plexo nervoso ovariano, que recebe fibras
dos plexos aórtico, renal e hipogástrico (superior e inferior). Fibras simpáticas
são provenientes dos nervos esplâncnicos menores (T10-T11). A inervação
parassimpática vem dos nervos esplâncnicos pélvicos (S2-S4). Os linfonodos
lombares são responsáveis pela drenagem linfática dos ovários.

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Nervos da pelve feminina- vista lateral direita

Tubas uterinas

 Tubas uterinas

As tubas uterinas (ou trompas de Falópio) são um par de órgãos


musculares que se estendem dos cornos uterinos até aos polos superiores dos
ovários. As trompas de Falópio são o onde habitualmente ocorre a fertilização
do óvulo. Elas também transportam o zigoto resultante para o útero para
implantação.

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As tubas uterinas são órgãos intraperitoneais, revestidos completamente
por uma parte do ligamento largo do útero chamada de mesosalpinge. Elas são
constituídas por quatro partes principais:

 Infundíbulo - a parte distal da tuba uterina que se abre para a cavidade


peritoneal através do óstio abdominal. O infundíbulo contém projeções em
formatos de dedos chamadas de fímbrias, que se estendem sobre a
superfície medial dos ovários.

 Ampola - é a parte mais longa e mais larga da tuba uterina. É o local mais
comum de fertilização.

 Ístmo - é a parte mais estreita da tuba uterina

 Parte intramural (uterina) - Se comunica diretamente com a cavidade


uterina através do óstio uterino.

A tuba uterina recebe suprimento arterial das artérias uterina e ovariana.


A primeira é um ramo da artéria ilíaca interna e a segunda emerge da aorta
abdominal. A drenagem venosa das tubas uterinas é mediada pelas veias
tubárias. Estas drenam para os plexos venosos uterinos e pampiniforme.

A tuba uterina recebe inervação simpática do plexo hipogástrico


superior (T10-L2) através do nervo hipogástrico. A inervação parassimpática é
proveniente dos nervos esplâncnicos pélvicos e do nervo vago. A linfa é drenada
das tubas uterinas para os linfonodos para-aórticos, ilíacos internos e inguinais.

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ANATOMIA EXTERNA

A genitália externa feminina é chamada de vulva. Externamente, ao redor


da abertura da vagina, existem dois lábios vaginais de cada lado (lábios maiores
e menores) e que tem a função de proteger a abertura vaginal. Anteriormente,
existe um pequeno tecido erétil chamado clitóris, que é altamente sensível e é
formado por tecido erétil.

São os órgãos do sistema reprodutores femininos localizados no períneo,


fora da pelve. Eles incluem:

 Monte pubiano

O monte pubiano é uma massa de tecido subcutâneo adiposo localizado


anteriormente à sínfise púbica. A pele sobre o monte pubiano é coberta com uma
camada triangular de pelos pubianos.

 Grandes lábios

Os grandes lábios são duas dobras cutâneas longitudinais cobertas por


pelos pubianos. Eles são a parte mais lateral da vulva, estendendo-se desde o
monte pubiano até o períneo. A fenda entre os grandes lábios é chamada
de fenda da vulva ou rima do pudendo. Contém os pequenos lábios e o vestíbulo.
Os dois grandes lábios fundem-se anteriormente (comissura anterior) e
posteriormente (comissura posterior). Os grandes lábios são homólogos ao
escroto no sexo masculino.

 Pequenos lábios

Os pequenos lábios são duas dobras cutâneas longitudinais, finas e sem


pelos encontrados entre os grandes lábios. Eles cercam o vestíbulo vaginal e
seus orifícios uretral e vaginal. Os pequenos lábios contribuem para a formação
do prepúcio e do frênulo do clitóris.

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 Clitóris

O clitóris é um órgão erétil responsável pelas sensações sexuais. É


análogo ao pênis masculino. Localizado na parte mais superior do vestíbulo
vulvar, o clitóris é circundado pela parte anterior dos pequenos lábios. Tem três
partes: base, corpo e glande. O corpo é composto por dois corpos cavernosos e
dois pontos de fixação (crura).

 Vestíbulo

A região entre os pequenos lábios é chamada de vestíbulo. Esta área


perineal contém o orifício vaginal, a abertura da uretra feminina e as aberturas
dos ductos excretores das glândulas vestibulares maiores e menores.

 Glândulas vestibulares

- As glândulas vestibulares maiores (de Bartholin) são encontradas de


cada lado do vestíbulo. Elas são homólogas às glândulas bulbouretrais no
sexo masculino e servem para lubrificar a vulva durante a relação sexual.

- As glândulas vestibulares menores estão localizadas entre os orifícios


uretral e vaginal. Essas glândulas são homólogas à próstata masculina.

 Bulbo vestibular

Os bulbos vestibulares são um par de tecidos eréteis subcutâneos


análogos ao bulbo peniano e ao corpo esponjoso no sexo masculino. Eles se
estendem de cada lado do vestíbulo e se unem na frente do orifício uretral.

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 Vascularização sanguínea e inervação

A genitália externa é irrigada pelas artérias pudendas (internas e


externas), que são ramos das artérias ilíacas internas e das artérias femorais,
respetivamente. A drenagem venosa é realizada pelas veias pudendas internas
e externas.

A região anterior da vulva recebe inervação sensitiva do nervo


ilioinguinal e do nervo genitofemoral. A região posterior é inervada pelo nervo
pudendo e pelo nervo cutâneo posterior da coxa. O bulbo vestibular e o clitóris
recebem inervação parassimpática do plexo nervoso uterovaginal.

A linfa proveniente da genitália externa é drenada para os linfonodos


inguinais superficiais e profundos, ou diretamente para os linfonodos ilíacos
internos.

Vasos sanguíneos e nervos do períneo feminino

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FISIOLOGIA FEMININA

Controle Hormonal

Em torno dos 12 -13 anos em média, as meninas entram na puberdade,


que tem o seu início marcado pela menarca (a primeira menstruação da mulher).
E é nesta fase, que os hormônios sexuais femininos começam a ser secretados
em grandes quantidades, para desenvolverem características femininas, como
por exemplo, o crescimento de pelos característicos na genitália. No início do
ciclo menstrual mensal começa a ocorrer à secreção de um hormônio de
liberação pelo hipotálamo, o chamado Hormônio Liberador de Gonadotropina
(GnRh).

Este hormônio vai cair na circulação porta-hipofisária, chegando à hipófise


anterior (adeno-hipófise), onde vai estimulá-la a secretar dois hormônios
sexuais, o Hormônio Folículo- Estimulante (FSH) e o Hormônio Luteinizante (LH).
Os hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona, são secretados pelos
ovários em resposta aos dois hormônios da adeno-hipófise, o LH o FSH.

Ciclo Menstrual

O útero e os ovários são dois órgãos que mais sofrem mudanças durante
todo o ciclo menstrual. Devido a isso, para ficar mais fácil o entendimento de
todo o ciclo menstrual, ele será dividido em duas partes: o ciclo ovariano e o ciclo
uterino. É importante perceber, que apesar de serem explicados separadamente,
eles acontecem ao mesmo tempo.

O ciclo menstrual é uma série de mudanças mensais aos órgãos


reprodutoras femininas induzidas por hormônios. Envolve dois ciclos que se
interagem e se sobrepõem: o ciclo ovariano e o ciclo uterino. O ciclo
ovariano passa por três fases: folicular, ovula tória e lútea. Juntos elas permitem
a maturação e liberação do óvulo.

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O ciclo uterino também possui três fases: menstrual, proliferativa e
secretora. As fases uterinas agem para preparar o útero para uma potencial
fertilização e uma gravidez iminente.

 Fase folicular - (Dias 1-14) Os folículos ovarianos amadurecem e se


preparam para a ovulação. Esta fase se sobrepõe à fase proliferativa do
ciclo uterino, que prepara o revestimento do útero para implantação.

 Ovulação - (Geralmente dia 14) O folículo ovariano se rompe e libera o


óvulo.

 Fase lútea - (Dias 14 - 28) O folículo ovariano é transformado em corpo


lúteo secretor de hormônios. Essa fase corresponde à fase secretora do
ciclo uterino, na qual o endométrio se torna um ambiente nutricional mente
rico para a implantação do óvulo fertilizado.

 Menstruação - Se nenhum óvulo é fertilizado, o revestimento endometrial


se descama, o que significa o início da menstruação, a primeira fase do
ciclo uterino. Se um óvulo for fertilizado, a gravidez será mantida por uma
série de cascatas hormonais.

Ciclo Ovariano
O ciclo ovariano é dividido em três fases durante o ciclo mensal. A fase
folicular, a fase da ovulação e a fase do corpo amarelo. O primeiro dia do ciclo
menstrual é o primeiro dia do aparecimento da menstruação, e chamada de fase
folicular, que dura em média 12 dias. Após estes 12 dias se inicia a chamada
fase ovula tória que dura em média 08 dias e tem seu pico é atingido no 14º dia
a partir do início da menstruação.
O ciclo menstrual termina com a fase lútea, que prepara o útero para o
início da próxima menstruação. Durante o ciclo menstrual, os ovários sofrem
várias alterações, devido à ação dos dois hormônios secretados pela hipófise
anterior o LH e o FSH. Estes dois hormônios vão se ligar aos receptores das
células ovarianas, e que vão estimular a secreção, crescimento e proliferação
dessas células.

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1. Fase Folicular

Cada menina que nasce, possui cerca de 1 milhão de folículos que


estacionaram na fase da prófase da divisão meiótica, e que ainda são
considerados óvulos imaturos. Cada óvulo, nesta menina, é envolvido por uma
única camada de células, chamadas células da granulosa, e nesta fase o óvulo,
recebe o nome de folículo primordial. Durante a infância desta menina, acredita-
se que as células da granulosa começam a fornecer “alimentos” necessários
para o óvulo se desenvolver, além de secretarem um fator inibidor da maturação
dos ovócitos, que mantém o óvulo em seu estado inicial (folículo primordial).

Na puberdade, os hormônios FSH e o LH secretados pela adeno-hipófise,


começam a ser secretados em grandes quantidades, todo o ovário, juntamente
com alguns de seus folículos, começa a crescer. A primeira fase do crescimento
folicular consiste em aumento moderado do próprio óvulo, cujo diâmetro
aumenta por duas a três vezes.

Então, inicia-se o crescimento de mais camadas de células da granulosa,


e, nessa fase, o folículo passa a ser chamado de folículo primário. Durante os
primeiros dias após o início da menstruação, ocorre um aumento nas
concentrações de FSH e LH, sendo que a elevação do FSH ocorre alguns dias
antes do que do LH. Esses dois hormônios, principalmente o FSH, são
responsáveis pelo crescimento de 6 a 12 folículos primários a cada mês. O efeito
inicial consiste na rápida proliferação das células da granulosa, dando origem a
muito mais camadas dessas células.

Muitas células começam a se acumular, formando várias camadas em


volta das células da granulosa, estas camadas de células são chamadas de
células da teca. A teca é dividida em duas partes: a teca interna que tem a função
de secretar hormônios, como o estrogênio. Já a teca externa é uma “cápsula”
altamente vascularizada, e é responsável pela vascularização do folículo. Após
esta fase, que duram alguns dias, o conjunto de células da granulosa secreta o
liquida folicular que tem altas taxas de estrogênio. Este líquido vai se acumular,
formando um antro no interior da massa de células da granulosa.

Com o surgimento do antro, as células da granulosa e as células da teca


proliferam ainda mais rapidamente, a velocidade de secreção aumenta, e cada

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um dos folículos em crescimento transforma-se em folículo antral. O crescimento
inicial do folículo primário até o estágio antral é estimulado principalmente pelo
FSH. A seguir, ocorre crescimento acelerado dos folículos antrais, resultando na
formação de folículos muito maiores, denominados folículos vesiculares.

Depois de 1 semana ou mais deste crescimento acelerado, porém antes


de ocorrer à ovulação, um dos folículos começa a se destacar dos demais, os
quais começam, então, a involuir, são “destruídos” , e passam a ser chamados
de atrésicos. Esse processo de atresia é importante, pois permite que apenas
um dos folículos cresça o suficiente para ovular. O folículo que se desenvolve
muito mais do que os outros é chamado de folículo maduro, e secreto grande
quantidade de estrogênio.

2. Fase da Ovulação
A fase pré-ovulatória inicia-se com um aumento na velocidade da
secreção de LH, cerca de 16 horas antes de ocorrer a ovulação, ocorre um pico
do hormônio LH. O LH vai atuar no folículo antral, afastando as células da
granulosa, que vão para um “canto” do folículo. Depois ocorre o rompimento da
membrana do folículo, e é liberada a célula germinativa (o óvulo) que deverá ser
fecundada pelo espermatozoide. Junto com esta célula também é liberado um
liquido viscoso, que vai tem a função de transporta o óvulo circundado por vários
milhares de pequenas células da granulosa que formam a corona radiata.
A liberação do óvulo, normalmente ocorre 14 dias após o início da
menstruação. O LH também atua especificamente sobre as células da granulosa
e da teca, transformando-as em células secretoras de progesterona, e com
menor secreção de estrogênio. Por conseguinte, a velocidade de secreção de
estrogênio começa a diminuir aproximadamente 1 dia antes da ovulação,
enquanto quantidades maiores de progesterona começam a ser secretadas.

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3. Fase do Corpo Amarelo
Nas primeiras horas após a expulsão do óvulo, as células da granulosa
que permaneceram no folículo crescem muito de tamanho e recebem grande
quantidade de gordura, o que lhes dá um aspecto amarelado, passando a serem
chamadas de células luteínicas e a massa total de células leterinicas recebe o
nome de corpo lúteo. Esse processo é denominado luteinização, e depende
principalmente do LH secretado pela adeno-hipófise.
O corpo lúteo é um órgão altamente secretor e a sua função é produzir
grandes quantidades dos hormônios sexuais femininos progesterona e
estrogênio. Como resultado desse aumento na produção destes hormônios, a
secreção de LH e FSH cessam. Em uma mulher normal, o corpo lúteo cresce
até, aproximadamente 7 a 8 dias após a ovulação.

A seguir, ele começa a deixar de evoluir e a perder sua função secretora,


cerca de 12 dias após a ovulação, ele transforma-se no chamado corpus
albicans, o qual durante as semanas seguintes, é substituído por tecido
conjuntivo, formando uma cicatriz no ovário.

Ciclo Ovariano

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Ciclo Uterino: Ciclo Endometrial e Menstruação

1. Fase Menstrual
Esta fase normalmente dura de três a sete dias, e é nela que ocorre a
menstruação. A menstruação é a eliminação de um conjunto de células e
secreções, como sangue, tecido endotelial (tecido que reveste internamente o
útero), secreções e muco do útero. A menstruação é causada pela súbita
redução dos estrogênios a da progesterona, durante esta fase, o nível de
estrógeno e progesterona é muito baixo no sangue; isto estimula o hipotálamo a
secretar o Hormônio Liberador de Gonadotropina (GnRh) que por sua vez vai
estimular a adeno-hipófise a produzir FSH e LH, estimulando o desenvolvimento
do folículo primário, como já visto anteriormente. Mais ou menos um dia antes
do inicio da menstruação, os vasos sanguíneos sinuosos que irrigam o
endométrio, contraem-se, diminuindo a irrigação dessa camada interna do útero.
A vasoconstrição e a diminuição da secreção do estrogênio e da
progesterona, provocam a morte das células do endométrio , causando
hemorragia. Gradualmente, as camadas externas “mortas” do endométrio
descolam-se do útero sendo eliminadas na menstruação. A massa do tecido
descamado e o sangue na cavidade uterina desencadeiam as contrações
uterinas a eliminarem o seu conteúdo.
Durante a menstruação, também é eliminado grande número de
leucócitos, esses numerosos leucócitos tornam o útero altamente resistente à
infecções durante a menstruação, embora as superfícies endometriais estejam
“expostas”.

2. Fase Proliferativa
Após a menstruação, só permanece uma fina camada endometrial. Sob a
influência dos estrogênios, secretados em quantidades crescentes pelo ovário
durante a primeira fase do ciclo ovariano, as células epiteliais do útero, proliferam
rapidamente. E a superfície do endométrio é “re-feito” dentro dos 4 a 7 dias após
o início da menstruação. Durante as duas primeiras semanas do ciclo, até a
ovulação, o endométrio aumenta acentuadamente de espessura, devido ao

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número crescente de células do estroma, ao progressivo crescimento das
glândulas endometriais e dos vasos sanguíneos no endométrio.
Na época da ovulação, o endométrio tem espessura aproximada de 3 a 4
mm. Por isso, que essa fase é chamada de proliferativa, pois as células do
endotélio se proliferam, recebem abundante vascularização e formam novos
vasos sanguíneos.

3. Fase Secretora

Durante a segunda metade do ciclo mensal, a progesterona e o estrogênio


são secretados em grandes quantidades pelo corpo lúteo. Os estrogênios
provocam grande proliferação das células do endométrio durante essa fase do
ciclo endometrial. Além disso, o citoplasma das células do endométrio aumenta;
os depósitos de lipídios e de glicogênio também sofrem acentuado aumento; e a
irrigação sanguínea do endométrio aumenta ainda mais, tornando os vasos
sanguíneos altamente sinuosos. No final da fase secretora, o endométrio
apresenta espessura de 5 a 6 mm.

A finalidade dessas alterações endometriais é a produção de um


endométrio altamente rico, contendo grandes quantidades de nutrientes
armazenados capazes de oferecer condições apropriadas para a implantação do
ovo, se ocorrer a fecundação. Desde o momento da fertilização até a
implantação do ovo, as secreções uterinas, denominadas "leite uterino",
proporcionam a nutrição para o ovo em início de divisão. Se nessa fase não
houver fecundação o endométrio é eliminado através da menstruação, iniciando
um novo ciclo menstrual.

Crescimento do endométrio de acordo com o dia do ciclo

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Hormônios Femininos

Os dois principais hormônios femininos são o estrógeno e a progesterona.


O estrógeno atua promovendo a proliferação e o crescimento de células
responsáveis pelas características femininas, e a progesterona é responsável
pela preparação do útero para a gravidez e das mamas para a amamentação
(GRUBER; TSCHUGGUEL; HUBER, 2002).

Estrógeno e Progesterona

O estrógeno atua inibindo a atividade osteoplástica, ou seja, estimulando


o crescimento ósseo. Na puberdade, quando esse hormônio é liberado em
quantidades maiores, o crescimento em altura da mulher torna-se rápido durante
muitos anos, mostrando que este hormônio tem um efeito potente sobre o
crescimento ósseo (TERESAWA; FERNANDEZ, 2001).

Após a menopausa, quase nenhum estrógeno é secretado pelos ovários,


resultando em uma deficiência deste hormônio. Desta forma, essa deficiência
leva a uma maior atividade de degradação óssea, levando ao desenvolvimento
de uma doença chamada Osteoporose. Por conta disso, muitas mulheres, após
a menopausa realizam reposição hormonal de estrógeno, a fim de reduzir os
danos e fraturas que podem ser facilitadas por essa doença. Além disso, o
estrógeno também é responsável pelo maior depósito de gordura nos tecidos
subcutâneos, nas mamas, coxas e glúteos e, por conta disso, o porcentual de
gordura nas mulheres é mais elevado do que em homens (NELSON, 2004;
GRUBER;TSCHUGGUEL; HUBER, 2002).

Por outro lado, a principal função da progesterona é promover mudanças


no útero durante a metade do ciclo menstrual a fim de prepará-lo para a gravidez.
Além disso, a progesterona também é responsável pelo desenvolvimento das
mamas (GUYTON; HALL, 2006).

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Mulher X Atividade Física

A atividade física para mulheres pode viabilizar a metabolização de


gordura, com especial atenção à exercícios localizados na área dos quadris e
coxas. A atividade física deve estar associada às dietas saudáveis a fim de evitar
distúrbios menstruais e potencializar os resultados de composição corporal.
A prática correta da atividade física proporciona menor risco de doenças
e derrames, menor risco de câncer de mama, colo e ginecológico, diminuição de
diabetes, aumento da densidade óssea e diminuição do risco de osteoporose,
aumento do controle de peso em longo prazo, aumento do bem estar, melhoria
da função orgânica na terceira idade, diminuição do risco de hipertensão arterial,
melhoria do perfil lipídico sanguíneo.

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Bibliografia

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