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Ovário
Tuba uterina
Colo do útero
Bexiga
Vagina
Intestino
Orifício urinário Ânus
Orifício genital
Lábios
INFÂNCIA; PUBERDADE; IDADE ADULTA; MENOPAUSA.
INFÂNCIA; PUBERDADE; IDADE ADULTA; MENOPAUSA.
PUBERDADE
A puberdade é um período de transformações para o ser humano.
Meninos e meninas sofrem alterações tanto no corpo quanto nas
emoções e no modo de enxergar o mundo, o que caracteriza a
passagem para a vida adulta.
• Puberdade feminina
Estimulados pela hipófise (glândula localizada no cérebro), os
ovários passam a produzir os hormônios progesterona, que
prepara o corpo para uma possível gravidez, e estrógeno, que
induz a manifestação das características sexuais secundárias.
PUBERDADE PRECOCE
A puberdade é um período de transformações para o ser humano.
Meninos e meninas sofrem alterações tanto no corpo quanto nas
emoções e no modo de enxergar o mundo, o que caracteriza a
passagem para a vida adulta.
• Puberdade masculina
Nos meninos, a puberdade começa quando os testículos, sob estímulo de
um hormônio produzido pela hipófise, passam a produzir o hormônio
testosterona, que leva ao desenvolvimento das características sexuais
secundárias.
PUBERDADE
QUANDO COMEÇA A PUBERDADE E QUÃO RÁPIDO
SUAS MUDANÇAS OCORREM, SÃO
INFLUENCIADOS POR MUITOS OUTROS FATORES,
TAIS COMO:
• Nutrição e saúde em geral: atualmente, a puberdade começa cerca de três anos
antes do que há um século. As razões provavelmente incluem melhorias na nutrição
e saúde em geral.
• Peso: A puberdade tende a começar mais cedo nas meninas que estão um pouco
acima do peso e tende a começar mais tarde em meninas que estão muito abaixo
do peso e subnutridas.
• Genética: A puberdade ocorre mais cedo nas meninas cujas mães amadureceram
cedo.
• Grupo étnico: A puberdade tende a começar mais cedo em negros e hispânicos do
que em asiáticos e brancos não hispânicos.
DESENVOLVIMENTO POR IDADE
• A primeira mudança da puberdade geralmente inicia-se com
crescimento de seios (desenvolvimento das mamas). Pouco depois,
pelos pubianos e das axilas começam a crescer.
• O intervalo entre o desenvolvimento da
mama até a primeira menstruação
(menarca) é, geralmente, de cerca de 2 a 3
anos. Meninas, em média, têm sua primeira
menstruação quando têm quase 13 anos,
mas há uma grande variação (normalmente
entre as idades de 10 e 16 anos), devido a
muitos fatores. De início, os ciclos
menstruais são geralmente irregulares e
podem levar até cinco anos para se
tornarem regulares.
• Também durante a puberdade, o formato do
corpo das meninas muda, e o porcentual de
gordura corporal aumenta e se acumula nos
quadris e coxas.
O QUE É MENARCA?
• A menarca é o conceito utilizado que se refere à
primeira menstruação, o que dá início ao ciclo/
período menstrual da menina. É o acontecimento
marco do final da puberdade da mulher, quando ela
possui um amadurecimento sexual para torná-la
capaz de reproduzir (fértil). Isto é, quando o corpo
feminino libera um tecido, que sai do útero, por não
precisar mais. A cada mês, o útero tem sua camada
interna engrossada para receber um óvulo
fertilizado (o concepto). Quando este não é
fertilizado, esse tecido se descola do órgão e é
liberado como sangue pela vagina.
CICLO MENSTRUAL
• O ciclo menstrual normal dura, em média, 28 dias,
tendo início no primeiro dia de menstruação e
terminando quando a menstruação do mês seguinte se
inicia. Cada ciclo é dividido em 3 fases:
1 – Fase Folicular;
2 - Fase Ovulatória;
3 – Fase Lútea.
1. FASE FOLICULAR
• Esta é a primeira fase do ciclo, que se inicia no primeiro dia da
menstruação e, dura entre 5 a 12 dias. Nesta fase o cérebro aumenta
a produção do hormônio folículo-estimulante (FSH), que leva os
ovários a amadurecer seus óvulos.
• Com esse amadurecimento, o ovário começa também a liberar
maiores quantidades de estrogênio, que é outro hormônio,
responsável por tornar o revestimento do útero pronto para uma
possível gravidez.
2. FASE OVULATÓRIA
• Nesta fase, os níveis de estrogênio continuam aumentando e levam o
corpo a produzir o hormônio luteinizante (LH), que é responsável por
selecionar o óvulo mais maduro e fazê-lo sair do ovário, que é quando
ocorre a ovulação, geralmente, por volta do dia 14 do ciclo.
• Depois de liberado, o óvulo viaja pelas trompas até chegar ao útero.
Normalmente, o óvulo sobrevive por 24 horas fora do ovário e, por isso,
se entrar em contato com espermatozoides, pode ser fecundado. Uma
vez que os espermatozoides podem durar até 5 dias dentro do corpo da
mulher, é possível que se, a mulher tiver tido relações até 5 dias antes
da ovulação, possa engravidar.
3. FASE LÚTEA
• Esta fase acontece, em média, nos últimos 12 dias do ciclo e, durante
esses dias, o folículo, deixado pelo óvulo dentro do ovário, começa a
produzir progesterona em maior quantidade, para continuar preparando
o revestimento do útero para o caso de uma possível gravidez. Além
disso, também existe um aumento na produção de estrogênio e, por
isso, algumas mulheres podem apresentar sensibilidade nos seios,
mudanças de humor e até inchaço.
• Quando a fecundação não acontece, o folículo vai encolhendo dentro
do ovário e, por isso, os níveis de estrogênio e progesterona vai
diminuindo até que o revestimento do útero seja eliminado, dando início
à menstruação e ao próximo ciclo menstrual.
MENOPAUSA
• A menopausa é a data que marca a última menstruação - ela
ocorre, em média, entre 48 e 51 anos de idade, devido à
interrupção da produção dos hormônios femininos pelos ovários.
CLIMATÉRIO
• O climatério é o período de transição em que a mulher
passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa.
Dessa forma, a menopausa é um fato que ocorre durante
o climatério. No climatério há uma diminuição das funções
ovarianas, fazendo com que os ciclos menstruais se
tornem irregulares, até cessarem por completo.
MENOPAUSA PRECOCE
• Nos casos em que os sintomas aparecem antes dos
40 anos de idade. A causa é, na maioria das vezes,
desconhecida, mas pode ser de origem genética,
autoimune, infecciosa ou iatrogênica (após
radioterapia, quimioterapia, cirurgia).
PRÉ-MENOPAUSA
• A pré-menopausa corresponde ao período no qual o corpo
da mulher se prepara para não ser mais fértil,
caracterizando-se pela redução da produção de hormônios.
É a fase do climatério, que começa próximo aos 40 anos de
idade, quando a mulher ainda menstrua e dura, em média,
de 6 a 8 anos. A pré-menopausa é assintomática e, quando
os sintomas começam, inicia-se a fase da perimenopausa.
PÓS-MENOPAUSA
• Já a pós-menopausa tem início 1 ano após a última
menstruação e dura até o final da vida. Durante o período inicial
(que dura até cinco anos), mas mais frequentemente na fase
tardia, podem ocorrer a osteoporose e o maior risco de doenças
cardiovasculares. Na pós-menopausa como um todo, é bastante
comum ocorrer a atrofia vaginal, que causa secura no órgão e
dores durante as relações sexuais.
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO
• A duração média da gravidez é de 280
dias, contados a partir do primeiro dia
da data da última menstruação (DUM),
e não a partir da concepção. Com
essa data, fazemos o cálculo da data
provável do parto (DPP), que é o dia
em que a gravidez completa 40
semanas.
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO
FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO
FECUNDAÇÃO
A fecundação humana é o momento
de encontro do espermatozoide com
o óvulo. Em seguida o gameta
feminino estará pronto para ser
fertilizado pelo masculino e inicia-se
o processo de formação do embrião.
A fertilização e a implantação do
embrião na parede do útero, que dá
início à gravidez, constituem a
concepção.
* Fecundação: ação ou efeito de gerar (ou ser
gerado) um ser vivo, em consequência da fusão do
espermatozoide com o óvulo; fecundação, geração.
O PASSO-A-PASSO DA FECUNDAÇÃO
• O processo de fertilização envolve diversos aspectos até que
seja formado o zigoto. Na relação sexual, os espermatozoides
são lançados dentro do corpo da mulher e começam uma
verdadeira maratona até chegarem ao óvulo.
FECUNDAÇÃO
• Os espermatozoides são atraídos por substâncias químicas liberadas
pelo óvulo e nadam em busca dele.
• Além disso, substâncias do sêmen estimulam as contrações da
musculatura do útero, que juntamente com os movimentos dos
flagelos, levam os espermatozoides até a tuba uterina.
• Milhares de espermatozoides morrem no caminho, uma vez
que o ambiente vaginal é ácido e há células de defesa prontas
para eliminar os "invasores".
• No entanto, outros milhares de "sobreviventes" continuam
juntos a lutar contra as barreiras para entrarem no óvulo.
• Ao encostar nas camadas mais externas do óvulo, acontece
uma reação no acrossomo dos espermatozoides liberando
enzimas digestivas que ajudam a dispersar as células
foliculares.
• Quando o primeiro espermatozoide atingir a membrana
vitelínica, mais interna, impedirá a entrada de outros.
O processo de fertilização do óvulo.
• A partir da formação do zigoto começa um processo de
divisões celulares que originará muitas células.
• Essas segmentações ou clivagens do zigoto marcam o início
do desenvolvimento embrionário.
• Quando chega a um estágio chamado blastocisto, o embrião
poderá se implantar na parede uterina.
• A primeira clivagem ocorrer cerca de 24 horas após a
fertilização, portanto no 2º dia após as relações sexuais e o
blastocisto é formado entre o 4º e o 7ºdia.
NIDAÇÃO E INÍCIO DA GRAVIDEZ
• Se houver implantação ou nidação do blastocisto na parede do endométrio
uterino, iniciará a gravidez, caso contrário ele será eliminado junto com a
menstruação. A nidação ocorre por volta de 1 semana após fecundação.
NIDAÇÃO E INÍCIO DA GRAVIDEZ
• Se houver implantação ou nidação do blastocisto na parede do endométrio
uterino, iniciará a gravidez, caso contrário ele será eliminado junto com a
menstruação. A nidação ocorre por volta de 1 semana após fecundação.
NIDAÇÃO E INÍCIO DA GRAVIDEZ
• Se houver implantação ou nidação do blastocisto na parede do endométrio
uterino, iniciará a gravidez, caso contrário ele será eliminado junto com a
menstruação. A nidação ocorre por volta de 1 semana após fecundação.
NIDAÇÃO E INÍCIO DA GRAVIDEZ
• Se houver implantação ou nidação do blastocisto na parede do endométrio
uterino, iniciará a gravidez, caso contrário ele será eliminado junto com a
menstruação. A nidação ocorre por volta de 1 semana após fecundação.
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
ANEXOS EMBRIONÁRIOS
GRAVIDEZ GEMELAR
A gravidez gemelar acontece quando o ovário libera mais de um óvulo
e cada um deles é fecundado por um espermatozoide (gêmeos não
idênticos ou bivitelinos) ou então quando apenas um óvulo é
fecundado por um espermatozoide e se divide, originando dois
embriões (gêmeos idênticos ou univitelinos).
GRAVIDEZ GEMELAR
Tipos de gestação gemelar
• Dicoriônica e diamniótica: nesse caso, são duas placentas e duas
bolsas amnióticas. A chance de os bebês serem idênticos é em
torno de 10%. Essa é a gravidez gemelar mais comum.
• Monocoriônica e diamniótica: aqui, os bebês dividem a mesma
placenta, porém, têm bolsas amnióticas separadas. Os bebês
são sempre idênticos.
• Monocoriônica e monoamniótica: é quando os bebês dividem a
mesma placenta e a mesma bolsa amniótica. Os bebês também
são sempre idênticos. Essa é a gravidez gemelar menos comum.
GRAVIDEZ GEMELAR
MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS:
Reversíveis:
1. Coito interrompido – não eficiente.
2. Tabelinha: sem relações sexuais no período de ovulação.
não eficiente.
3. Medida da temperatura basal: na ovulação a temperatura
se eleva – não eficiente.
4. Análise do muco vaginal: no período fértil o muco vaginal
se torna mais viscoso e abundante – não eficiente.
5. Camisinha( preservativos) - De fácil acesso e quando
usado corretamente previne-se também de ISTs.
5. Diafragma vaginal: colocado dentro da vagina antes da relação e
retirado depois, impede a passagem dos espermatozoides.
6. Dispositivo intra-uterino (DIU): Colocado pelo médico dentro do
útero, apresenta um filamento de cobre atuando como espermicida e
impedindo a nidação.
7. Anticoncepcionais hormonais: hormônios em doses adequa- das impedem a
ovulação (ex.: pílula anticoncepcional). Taxas de estrógeno/progesterona
bloqueando o FSH e LH, impedindo o desenvolvimento dos folículos ovariano
e a ovulação.
• IDADE: menor que 15 e maior que 35 anos • ESCOLARIDADE: baixa (menos de 5 anos).
• OCUPAÇÃO: esforço físico, carga horária, • CONDIÇÕES AMBIENTAIS: desfavorável.
rotatividade de horário, exposição a agentes • ALTURA: menor que 1,45 m.
físicos, químicos e biológicos, estresse.
• PESO: menor que 45 kg e maior que 75 kg.
• SITUAÇÃO CONJUGAL: instável.
• DEPENDÊNCIA DE DROGAS: lícitas ou ilícitas.
• RENDA FAMILIAR: baixa.
• CONDIÇÕES PSICOLÓGICA: alteradas.
considere esta como uma etapa muito importante do seu plano de cuidados. Nesse
sentido, cabe reforçar ainda algumas orientações gerais para todo o período gestacional.
Funções:
• Evitar o ressecamento do embrião;
• Proteger de choques mecânicos, e aderência;
• Permitindo desenvolvimento.
SACO VITELINO
• Segunda e terceira semanas;
• Enquanto cresce o celoma extra-embrionário, o saco vitelino degenera-se e forma o saco
vitelino secundário menor e coberto pelo endoderma.
• Durante a 4 semana parte do saco vitelino é absorvido e o resto do saco vitelino que fica no
cordão umbilical, fica comprimido e endurece na 12 semana.
CÓRION OU PLACENTA
• A placenta é um órgão constituído tanto de tecidos materno quanto fetais (córion) que
possuem a função de transportar nutrientes e oxigênio da circulação da mãe para o feto. Sendo
assim, este anexo proporciona ao indivíduo em desenvolvimento a garantia de suas
necessidades básicas, como: nutrição, respiração e eliminação de suas excretas.
Como é constituído o cordão umbilical?
Composto de duas artérias e uma veia envoltas em um material gelatinoso — a geleia de Wharton — o cordão umbilical comunica o
sistema circulatório do bebê, através do umbigo, aos vasos da placenta, estando inserido, normalmente, bem no centro dessa estrutura .
ANORMALIDADES ENVOLVENDO O CORDÃO
UMBILICAL PODEM OCORRER. DENTRE
ESTAS ESTÃO:
• Cordão nucal, situação na qual o cordão umbilical fica enrolado ao
redor do pescoço do feto;
• Artéria umbilical única;
• Prolapso do cordão umbilical;
CÉLULAS TRONCO DO CORDÃO
UMBILICAL
• As células-tronco são capazes de diferenciar-se em outros tipos celulares. As células-tronco
presentes no sangue do cordão umbilical são hematopoéticas, isto é, capazes de
diferenciar-se em células sanguíneas. Assim sendo, o sangue do cordão é utilizado para o
transplante de medula óssea, sendo indicado no tratamento de leucemia, por exemplo.
1º DE
V I DA
ATI
EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
1. O QUE É OBSTETRÍCIA? 10. CITE 5 SINAIS GRAVÍDICOS.
2. CITE 3 CONQUISTAS QUE AS MULHERES 11. QUAIS CARACTERÍSTICAS BIO-PSICO-SÓCIO-CULTURAIS
TIVEREM AO LONGO DO TEMPO? DEVEMOS OBSERVAR QUANDO A GESTANTE INICIA O PRÉ-
NATAL?
3. CITE 5 PROGRAMAS DO GOVERNO QUE 12. CITE 5 PRINCIPAIS QUEIXAS QUE A GRÁVIDA PODE
FAVORECEM A MULHER. EXPLIQUE 1 DELES. APRESENTAR DURANTE A GRAVIDEZ.
4. CITE 5 CARACTERÍSTICAS DA PUBERDADE 13. EXPLIQUE O ESTÁGIO DE GASTRULAÇÃO NA
PRECOCE NAS MENINAS. FECUNDAÇÃO.
5. QUAIS SÃO AS 3 FASES DO CICLO MENSTRUAL? 14. QUANDO SE INICIA A FASE FETAL E QUAIS
TRANSFORMAÇÕES COM O FETO ACONTECEM NESSE
6. O QUE É PERIMENOPAUSA? PERÍODO?
7. O QUE É NIDAÇÃO E QUANDO OCORRE? 15. QUAIS ESTRUTURAS FAZEM PARTE DOS ANEXOS
EMBRIONÁRIOS?
8. CITE 3 MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
REVERSÍVEIS. 16. O QUE É ÂMNIO?
17. CITE 4 ANORMALIDADES QUE PODEM OCORRER
9. O QUE É GRAVIDEZ? ENVOLVENDO O CORDÃO UMBILICAL.
CÁLCULOS GESTACIONAIS
• GESTOGRAMA – coloque a seta sobre o dia e o mês correspondentes ao primeiro dia e mês da última
menstruação e observe a seta na data (dia e mês) indicada como data provável do parto.
• REGRA DE NAGELE – Vamos somar 7 dias na DUM e subtrair 3 meses. Se a DUM ocorreu entre janeiro a março
em vez de subtrair iremos somar 9 meses. Veja os exemplos:
• Exemplo 1:
• Exemplo 2:
135
UNIDADE DE BERÇÁRIO
136
ELEMENTOS QUE COMPÕEM A
UNIDADE DE BERÇÁRIO
• Posto de enfermagem;
• Área de trabalho e higienização;
• Área para prescrição médica;
• Sala de serviços;
• Berçário de observação;
• Berçário patológicos;
• Berçário de sadios;
• Berçário de prematuros;
• Berçário de isolamento;
• Outros ambientes para apoio
137
UNIDADE DE PEDIATRIA
Conceito: É o ramo da medicina que se especializa na saúde e nas doenças
das crianças, desde o seu nascimento até a adolescência (16 anos).
• Posto de Enfermagem;
• Sala de Serviço;
• Sala para Exames e Curativos;
• Copa;
• Sala de Utilidades;
• Rouparia;
• Depósito;
• Sanitários para pessoal - ambos os
sexos;
• Sala de Refeitório;
• Recreação;
• 50 Leitos Até 150 Leitos.
138
ADMITINDO A PARTURIENTE
• ACOLHER A PARTURIENTE E SUA FAMILIA;
• ENCAMINHA-LÁ AO PRÉ PARTO;
• COLHER OS EXAMES LABORATORIAIS;
• MONITORAR A EVOLUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO, FORNECENDO
EXPLICAÇÕES E ORIENTAÇÕES.
TIPOS DE
PARTOS
TIPOS DE PARTO
Basicamente, existem dois tipos:
• Parto vaginal/normal;
• Parto cirúrgico/cesariana.
Todos os demais que você já ouviu falar são variações ou
modalidades do parto vaginal.
TIPOS DE PARTO
TIPOS DE PARTO
Segundo a Idade Gestacional:
• Aborto – perda de uma gravidez no início, em geral antes da 20ª
semana de gravidez. Pode ser espontâneo ou induzido (RICCI,
2008).
• Parto pré-termo - parto ocorrido entre a 20ª e a 37ª semanas de
gravidez
• Parto a Termo - parto ocorrido entre a 37 semanas completas e 42
semanas incompletas de gravidez.
• Parto Pós-Termo (Pós maduro) - parto ocorrido com 42 semanas
completas ou mais.
SEGUNDO A SUA EVOLUÇÃO E RESOLUÇÃO. VIA
BAIXA:
• Espontâneo ou natural: parto que evolui espontaneamente, sem qualquer
intervenção
• Induzido: provocado por medicamentos ou manobras
• Dirigido: parto com a participação ativa do(a) obstetra (amniotomia,
tocoanalgésicos, ocitócitos, episiotomia) em seu desenrolar.
• Normal ou eutócico: parto que transcorre fisiologicamente.
• Distócico: parto patológico, que é perturbado por condições anômalas.
• A fórcipe: parto onde um instrumento de preensão e tração é utilizado para a
extração da cabeça fetal
FÓRCIPE
VIA ALTA:
• Cesárea - extração do feto por via abdominal após incisão no útero.
• Cesárea segmentar - a abertura no útero é feita ao nível do segmento inferior,
abaixo do peritôneo.
• Cesárea corporal - incisão vertical na parede uterina até o fundo uterino.
Reservada para os casos mais graves e raros, pois pode favorecer a rotura
uterina (nas próximas gestações).
CLASSIFICAÇÃO DA GESTANTE
SEGUNDO O N º DE GESTAÇÕES
• Exercícios
• Relações sexuais
• Sustos
• Quedas da própria altura
• Trabalho, desde que não haja exposição a
produtos químicos ou radiação prejudiciais.
FATORES DE RISCO
• Mulheres com mais de 35 anos de idade têm um maior risco de
aborto do que as mulheres mais jovens. Aos 35 anos, você tem um
risco cerca de 20% maior. Aos 40 anos, o risco é de cerca de 40%
maior, podendo chegar aos 80% aos 45 anos.
• Abortos anteriores
Pessoas que tiveram dois ou mais abortos espontâneos consecutivos estão em maior risco de aborto
espontâneo.
• Condições crônicas
Pessoas que têm uma condição crônica, como diabetes não controlada e trombofilias, têm um maior
risco de aborto espontâneo.
• Problemas uterinos ou cervicais
Certas anomalias uterinas ou dos tecidos do colo do útero podem aumentar o risco de aborto.
• Vícios
Vícios como fumar, ingerir álcool ou usar drogas ilícitas aumentam o risco de aborto. Pessoas que
fumam durante a gravidez têm um risco maior de aborto espontâneo do que os não-fumantes. Uso
abusivo de álcool e uso de drogas ilícitas também aumentam o risco de aborto.
• Peso
Estar abaixo do peso ou com excesso de peso aumenta o risco de aborto espontâneo.
• Testes pré-natais invasivos
Alguns testes genéticos pré-natais invasivos, como a biópsia de vilo corial e amniocentese, podem
causar um pequeno risco de aborto.
SINTOMAS DE ABORTO
ESPONTÂNEO
• Sangramento vaginal, com ou sem
cólicas, que pode ocorrer muito cedo
em sua gravidez, antes de você saber
que está grávida, ou mais tarde, depois
de ter conhecimento da gravidez
• Leve a intensa dor lombar, dor
abdominal ou cólicas, que podem ser
constantes ou intermitentes
• Um coágulo de sangue ou um jato de
líquido claro ou rosa que passa pela
vagina
• Diminuição de sinais de gravidez, como
a perda da sensibilidade da mama ou
náuseas.
EXAMES
• Exame pélvico, para verificar se o colo do útero
começou a dilatar
• Ultrassonografia pélvica, para verificar o
batimento cardíaco fetal e determinar se o
embrião está se desenvolvendo normalmente
• Exames de sangue: se você já sofreu o aborto
espontâneo, medições do hormônio da gravidez,
beta HCG, podem ser úteis para determinar se
você expeliu completamente o tecido
placentário
• Testes de tecidos: se você expeliu tecido, ele
pode ser enviado para o laboratório a fim de
confirmar se um aborto espontâneo ocorreu - e
que seus sintomas não estão relacionados a uma
outra causa de sangramento na gravidez.
CONDUTA EXPECTANTE
• Se não tem sinais de infecção, pode optar por deixar que o progresso do
aborto seja natural. Geralmente isso acontece em duas semanas após
determinar que o embrião tenha morrido, mas pode levar de três a
quatro semanas em alguns casos. Esse pode ser um momento
emocionalmente difícil. Se expulsão a não acontece por si só, será
necessário tratamento médico ou cirúrgico.
TRATAMENTO MÉDICO
• Se após um diagnóstico certo da perda de gravidez você preferir acelerar o
processo, pode ser receitada uma medicação que ajuda seu corpo a
expulsar o tecido da placenta. Embora você possa tomar a medicação por
via oral, o médico pode recomendar a inserção da medicação por via vaginal
para aumentar a sua eficácia e minimizar os efeitos colaterais, como
náuseas e diarreia. Para a maioria das mulheres esse tratamento funciona
em 24 horas.
TRATAMENTO CIRÚRGICO
• Uma opção é um pequeno procedimento cirúrgico chamado dilatação e
curetagem. Durante este procedimento, o médico dilata o colo do útero e
remove o tecido de dentro do seu útero. As complicações são raras, mas
podem incluir os danos para o tecido conjuntivo do colo do útero ou da
parede uterina. O tratamento cirúrgico é necessário se você tiver um aborto
acompanhado por sangramento ou sinais de uma infecção.
• Há também a aspiração manual intrauterina (AMIU), onde é introduzida uma
cânula pelo colo uterino que chega até a cavidade uterina e o material é
aspirado por meio de sucção. Não é necessário dilatar o colo do útero.
RECUPERAÇÃO FÍSICA
• A recuperação física do aborto na maioria dos casos será de apenas algumas
horas ou dias. Ligue para o seu médico se você experimentar sangramento
intenso, febre ou dor abdominal. A menstruação irá retornar dentro de
quatro a seis semanas.
• Dor abdominal.
• Atraso menstrual.
• Sangramento vaginal.
Nem sempre esses três sintomas estão presentes ao mesmo tempo, mas eles são
os mais comuns de uma gestação ectópica.
TRATAMENTO DA GRAVIDEZ
1. Tratamento medicamentosoECTÓPICA
• Se a gravidez ectópica for diagnosticada precocemente, é possível administrar
drogas que impeçam o desenvolvimento do embrião, fazendo com que o
mesmo involua. A droga habitualmente usada é o metotrexato por via
intramuscular em dose única. Atualmente, cerca de 1/3 das gestações
ectópicas são tratadas com metotrexato.
• Após a injeção, o obstetra acompanha a gestante com dosagens seriadas do
beta hCG. O objetivo é que os valores comecem a cair e cheguem a zero. Se
após a primeira injeção não houver resposta, uma segunda dose de
metotrexato pode ser administrada.
2. Tratamento cirúrgico
• Historicamente o tratamento da gravidez ectópica sempre foi feito com
cirurgia para remoção do embrião mal implantado. Atualmente, a cirurgia
ainda é o tratamento de escolha para cerca de 60% dos casos.
• Na maioria as situações, a cirurgia é feita por via laparoscópica. O objetivo é
remover o embrião e reparar a área danificada da trompa.
• Nos casos emergenciais, com volumoso sangramento ou ruptura da trompa,
a cirurgia aberta tradicional é a forma mais indicada. Nem sempre é possível
reparar a trompa, e a mesma pode ter que ser removida para controle da
situação. Mesmo com a retirada da trompa, a mulher pode engravidar
posteriormente, caso a trompa do outro lado esteja saudável.
HIPERÊMESE GRAVÍDICA
• hiperêmese gravídica é o excesso de náuseas e vômitos durante a gestação,
impedindo a gestante de comer adequadamente e atrapalhando a rotina.
Tanto a êmese quanto a hiperêmese gravídica são mais comuns no primeiro
trimestre de gestação, mas dependendo da gravidade podem durar até 20
semanas. Até um 1,5% da população pode sofrer com a doença.
CAUSAS
• Tanto a êmese quanto a hiperêmese são causadas pelo hormônio HCG, que
é produzido pela placenta durante a gestação, causando os vômitos. Por
conta disso, é comum mulheres com altos níveis desse hormônio serem mais
suscetíveis à hiperêmese, assim como grávidas de gêmeos, pois a placenta é
maior e portanto produz mais hormônios. Ela também é comumente
relacionada com mulheres que sofrem de algum distúrbio psicológico, como
depressão ou gravidez indesejada, mas não existem estudos que comprovem
essa relação.
SINTOMAS DE HIPERÊMESE
GRAVÍDICA
• A grávida vomita tudo o que come, apresenta ganho de peso abaixo dos
sete quilos ou emagrecimento, boca seca e tem uma constante sensação
de fraqueza e mal-estar. A gestante também não percebe melhora no
quadro nem mesmo com uso de medicamentos regulares para enjoo.
TRATAMENTO DE HIPERÊMESE
GRAVÍDICA
• Pelo fato de a gestante não conseguir se alimentar por via oral sem vomitar, a
recomendação é interná-la para que receba soro na veia e faça um jejum
absoluto com acompanhamento médico. A medicação administrada por via
venosa é a mesma usada para combater as náuseas da quimioterapia. Algumas
complicações possíveis são desequilíbrio hidroeletrolítico e desidratação para a
gestante, que podem acarretar em baixo peso e nascimento de bebê
prematuro.
POLIIDRÂMNIO
• Usando uma estimativa volumétrica quantitativa de mensuração, quando
é superior a 2.000 mililítros (ou seja, dois litros)
• No exame ultrassonográfico, quando se faz o cálculo do Índice de Liquido
Amniótico (ILA).
• Dependendo da intensidade do quadro de poliidrâmnio, a gestante pode
apresentar grande volume abdominal e desconforto progressivo,
aumento de peso materno, dificuldade respiratória (dispneia), edema nas
pernas, varizes e hemorroidas.
CAUSAS
• Muitas vezes não se identifica uma causa determinante, às vezes é um aumento
transitório e detectado como um achado numa ultrassonografia de rotina. Este
quadro regride espontaneamente sem representar qualquer risco para mãe e feto.
• De um modo geral, as causas mais comuns estão associadas a problemas fetais,
como por exemplo:
• Anomalias congênitas de natureza variada (digestivas, cardíacas, hematológicas)
• Tumores.
Outras vezes as causas são problemas maternos, como:
• Diabetes gestacional, pois o excesso de açúcar aumenta o peso do feto, que o faz
ingerir mais líquido aminiótico e produzir mais urina, o que induz o poliidrâminio
• Patologias placentárias.
TRATAMENTO DE POLIIDRÂMNIO
• A drenagem do líquido aminiótico excessivo (também chamada de
amniocentese esvaziadora) A amniocentese consiste na introdução de uma
agulha bem fina e comprida no abdômen, com o objetivo de alcançar o
interior da cavidade uterina. A introdução da agulha é guiada por um
ultrassom para que o médico consiga identificar um local dentro do útero que
esteja longe do feto e da placenta, mas rico em líquido amniótico. Ao chegar
dentro do âmnio, cerca de 15 a 20 ml de líquido são aspirados com uma
seringa acoplada à agulha.
COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
• Além dos aspectos associados à gravidade das alterações fetais, o
aumento exagerado do volume uterino predispõe ao desencadeamento
do trabalho de parto prematuro, a rotura precoce da bolsa das águas -
que pode promover o "prolapso de cordão" - e ao descolamento
prematuro da placenta.
OLIGODRÂMNIO
• é um volume deficiente de líquido amniótico; ele está associada a
complicações maternas e fetais. O diagnóstico é por medição
ultrassonográfica do volume de líquido amniótico. O tratamento envolve
monitoramento atento e avaliações ultrassonográficas seriadas.
AS CAUSAS MAIS COMUNS DE OLIGOIDRAMNIO
INCLUEM:
• Insuficiência útero-placentária (p. ex., devido à pré-eclampsia,
hipertensão crônica, descolamento prematuro de placenta, doença
trombótica ou outro transtorno materno)
• Gestação pós-termo
• Malformações fetais, particularmente aquelas que diminuem a
produção de urina
• Restrição do crescimento fetal
• Morte fetal
• Anomalias cromossômicas fetais (p. ex., aneuploidia)
• Ruptura prematura das membranas
• Idiopática
COMPLICAÇÕES DE OLIGOIDRÂMNIO
INCLUEM:
• Morte fetal
• Restrição do crescimento fetal
• Contraturas dos membros (se o oligoidrâmnio começar cedo na gestação)
• Maturação pulmonar atrasada (se o oligoidrâmnio começar cedo na gestação)
• Incapacidade do feto de tolerar o trabalho de parto, levando à necessidade de
cesariana
• O risco de complicações depende de quanto amniótico está presente e qual é a
causa.
TRATAMENTO
• A ultrassonografia deve ser feita pelo menos uma vez a cada 4 semanas (a
cada 2 semanas se há restrição do crescimento) para monitorar o
crescimento fetal. O ILA deve ser medida pelo menos 1 vez/semana. A
maioria dos especialistas recomenda o monitoramento fetal com
cardiotocografia ou perfil biofísico pelo menos 1 vez/semana e parto a
termo. Mas essa abordagem não mostrou prevenir a morte fetal. Além
disso, o momento ideal para o parto é controverso e pode variar de acordo
com as características da paciente.
PLACENTA PRÉVIA
• A placenta pode se aderir à qualquer parte do útero. Na maioria das
gestações, a placenta localiza-se na parte posterior alta, que é uma região
oposta ao colo do útero, que é por onde o feto deverá sair em caso de parto
normal.
• Dizemos que a gestante tem placenta prévia quando a placenta apresenta
uma inserção baixa, obstruindo a saída do colo do útero de forma total ou
parcial.
TIPOS DE PLACENTA PRÉVIA
Os tipos de placenta prévia são divididos de acordo com o grau de obstrução à
saída do útero. Historicamente, a placenta prévia É dividida em 4 categorias:
• Placenta baixa → A placenta apresenta inserção baixa, mas não chega a
encobrir a saída do útero
• Placenta prévia marginal → A borda da placenta chega a encostar na
abertura do colo do útero, mas não chega a obstruí-lo.
• Placenta prévia parcial → A placenta cobre parcialmente a saída do útero.
• Placenta prévia total → A placenta cobre totalmente a saída do útero.
FATORES DE RISCO
Não sabemos exatamente o porquê de algumas mulheres desenvolverem placenta prévia.
Sabemos, porém, que alguns fatores facilitam a sua ocorrência. Estes são chamados fatores de
risco; os principais são:
• É importante lembrar que o índice de Apgar é usado mais como um parâmetro e não como
uma definição de prognóstico, ou seja, se o bebé tiver um Apgar baixo, não significa
necessariamente que terá problemas futuros. E vice-versa.
• Uma pontuação baixa não significa que o bebé vá ter problemas de saúde após o
nascimento ou no futuro.
LIGADURA DO CORDÃO
• A oclusão do cordão umbilical com uma pinça, a fim de impedir a perda de sangue. O
cordão umbilical é composto por três vasos (duas artérias e uma veia), além de um tecido
gelatinoso de preenchimento. Sua função durante a gravidez é conduzir os nutrientes e o
oxigênio para o feto, bem como eliminar excretas, produzidos pelo metabolismo fetal.
TERMORREGULAÇÃO
• Após o estabelecimento da respiração, a regulação de calor é mais crítica para a
sobrevivência do recém-nascido. Embora a capacidade dos recém-nascidos de produzir
calor seja adequada.
• A grande área de superfície do recém-nascido facilita a perda de calor para o ambiente,
embora ela seja parcialmente compensada pela posição usual de flexão do recém-nascido,
que reduz a quantidade de área de superfície exposta ao ambiente. O RN deve ser
enrolado em lençol aquecido e colocado em contato pele a pele com a mãe.
PROFILAXIA DA OFTALMIA
GONOCÓCICA.
• No Brasil, desde 1977, é obrigatória a aplicação de uma solução de nitrato de prata a 1%
em cada um dos olhos do recém-nascido no prazo de uma hora após o nascimento. A
prática é realizada para a prevenção da conjuntivite gonocócica, causada pela bactéria
gonococo, que pode ser transmitida pela mãe durante o nascimento, por contato vaginal.
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
• Peso: Balança adequada, protegida com fralda. Comprimento: Utilização da Mesa
antropométrica.
IDENTIFICAÇÃO
As pulseiras de identificação do binômio mãe-filho devem ser preenchidas no momento do
parto e colocadas imediatamente após o parto, tanto na mãe, como no seu bebê. Elas devem
conter os mesmos dados, sendo estes o nome da mãe, data e horário de nascimento, e ainda
o sexo do bebê. Vale lembrar que ambas as pulseiras contém uma gravação numérica
inviolável. Além disso, elas somente poderão ser retiradas após a sua saída do hospital.
ADMINISTRAÇÃO DE VITAMINA K
• Logo após o parto, administra-se vitamina K, 1 mg em dose única por via intramuscular
para evitar doença hemorrágica do recém-nascido, também denominada
sangramento por deficiência de vitamina K (SDVK)
HIGIENE
• O Banho é realizado aproximadamente 6 horas ou mais após o nascimento. Tenta-se não
retirar o material gorduroso esbranquiçado (verniz caseoso) que recobre a maior parte da
pele do recém-nascido, pois ele ajuda a protegê-lo contra a infecção.
CURATIVO DO COTO UMBILICAL
• Higiene do Coto Umbilical é em geral, uma solução antisséptica ( álcool a 70%) aplicada no
cordão umbilical recém-seccionado, para ajudar a evitar a infecção e o tétano neonatal. O
clipe plástico do cordão umbilical é removido 24 horas após o nascimento.
PRIMEIROS DIAS DO RN
• A primeira evacuação consiste no mecônio (substância negro-esverdeada e viscosa), que é
conteúdo do intestino formado durante a gestação por secreções digestivas do fígado,
pâncreas e intestino fetal, líquido amniótico deglutido e células intestinais Todo recém-
nascido deve eliminar o mecônio nas primeiras 24 horas após o nascimento. Após 2 a 3 dias
do nascimento surgem as chamadas "fezes de transição".
INTRODUÇÃO A PEDIATRIA
• Enfermagem Pediátrica: É um campo de estudo e de prática da enfermagem dirigida à assistência à
criança até a adolescência. Ou, ainda, é um campo da enfermagem que se dedica ao cuidado do ser
humano em crescimento e desenvolvimento, desde o nascimento até a adolescência.
• Pediatria: É o campo da Medicina que se dedica à assistência ao ser humano em crescimento e
desenvolvimento, desde a fecundação até a adolescência.
• Neonatologia: é o ramo da Pediatria que atende o recém-nascido, desde a data do nascimento até
completar 28 dias;
• Puericultura: também denominada de Pediatria Preventiva, é o ramo da Pediatria que cuida da
manutenção da saúde da criança e do acompanhamento de seu crescimento e desenvolvimento.
• Hebiatria: é o ramo da Pediatria que atende as necessidades de saúde do adolescente.
PUERICULTURA
• O termo puericultura, oriundo do latim (puer, pueris=criança), foi criado no ano de 1762 pelo suíço
Jacques Ballexserd e refere-se à ciência médica responsável pelo estudo dos cuidados com o
desenvolvimento infantil.
• Cheiro é característico.
Lóquios fétidos pode ser
quadro infeccioso.
Achado de edemas,
equimoses e
hematomas implica
na necessidade de
aplicação de frio no
local, com bolsa de
gelo nas primeiras
24h.
ABDOMEN
• Identificação de Vísceras aumentadas
e/ou dolorosas;
• Verificar ferida cirúrgica se Cesária;
• Verificar involução uterina (após o
parto, na altura da cicatriz umbilical;
regride aprox. 1cm ao dia)
ESTADO DAS MAMAS
• Observar e anotar: consistência, temperatura, conformação dos
mamilos, sinais de apojadura);
• Recomendar o uso do sutiã para maior conforto;
• O colostro já está presente no momento do parto. A descida do leite
ocorre entre o 1º e o 3º dia pós parto. O bebê deve ser colocado ao
peito logo após o nascimento para que haja liberação de ocitocina e
prolactina, com consequente produção e liberação do leite;
• Identificar deformidades no mamilo ou fissuras: ocasionadas pela
pega inadequada, favorecem o ingurgitamento e prejudicam o
aleitamento. Mastites e abcessos necessitam atenção especial.
• Evitar aleitamento cruzado Diante de puérpera HIV positivo:
– Orientar a mãe sobre o risco de infecção;
– Evitar aleitamento;
– Inibir a produção láctea;
– Oferecer leite artificial ao bebê.
ALTA HOSPITALAR
• Nas que estão bem, a alta pode ser concedida após 24h e cesárias
após 48h;
• Não deve ser dado alta sem conhecimento da classificação sanguínea
da mãe;
• Mães com Fator RH negativo, não sensibilizadas e com RN rh positivo
e Coombs negativo, utiliza-se a imunoglobulina anti-D, nas primeiras
72h.
ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM
PARA A ALTA HOSPITALAR
• Importância da hipertermia;
• Característica dos lóquios;
• Estado da Episiorrafia e/ outras suturas;
• Afecções das mamas;
• Nutrição e higiene;
• Atividade física;
• Importância da consulta de revisão puerperal;
• Certificar-se que o cartão da gestante tenha sido preenchido.
REVISÃO PUERPERAL
• Precoce: Agendado em torno do 7º ao 10º dias de puerpério, na
unidade de saúde mais próxima, incluindo a criança e o companheiro;
• Tardia: até 42 dias.
SUPORTE DOMICILIAR
• Influência de crenças e tabus:
– Na alimentação da puérpera
– Na higiene da mãe e do bebê
– No uso de chupeta
• Influência das avós:
– Na amamentação (repasse de experiências)
• Auxílio diante de intercorrências