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INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 7
1. CONSIDERAÇÕES SOBRE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: UMA BREVE
REVISAO DE LITERATURA SOBRE OS APECTOS ORGÂNICO, NEUROLÓGICO
E PSICOLÓGICO........................................................................................................ 9
1.1 O Desenvolvimento Humano ao Longo do Ciclo Vital ........................................... 9
1.2 PRIMEIRA INFÂNCIA ......................................................................................... 10
1.3 SEGUNDA INFÂNCIA ......................................................................................... 12
1.4 PERÍODO PRÉ-ESCOLAR ................................................................................. 15
1.5 ANOS INTERMEDIÁRIOS .................................................................................. 16
1.6 ADOLESCÊNCIA ................................................................................................ 16
2 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O TRANSTORNO OBSESSIVO-
COMPULSIVO .......................................................................................................... 24
2.1 ETIOLOGIA ......................................................................................................... 25
2.2 SINTOMAS.......................................................................................................... 27
2. 3 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS SEGUNDO O DSM-5 (2014): ............................ 28
2.4 CONSEQUÊNCIAS PSÍQUICAS PARA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE....... 32
2.5 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO TOC EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES .. 34
2.6 POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO .............................................................. 35
2.7 TRATAMENTOS FARMACOLÓGICOS .............................................................. 36
2.8 PSICOTERAPIAS ............................................................................................... 38
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 46
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INTRODUÇÃO
família, o que acaba produzindo um imenso período entre o início dos sintomas e a
busca por tratamento. O fato do TOC ser traiçoeiro, surgem dificuldades para que
seus sintomas sejam identificados precocemente, possibilitando sua percepção
quando os sintomas já estão interferindo de forma grave na rotina do indivíduo.
(BORTONCELLO et al., 2014).
Outra premissa básica da teoria do ciclo vital é que cada estágio distingue-se
por um ponto crítico que deve ser conduzido com êxito. Uma crise demanda que o
sujeito se adapte. Ela é um evento biopsicossocial, no sentido de que consiste da
interação de fatores biológicos, psicológicos e sociais (SADOCK, 2008).
estágio da palavra única; 18-24 meses: estágio das mensagens de duas palavras;
24-36 meses: estágio de formação da gramática; 36-54 meses: estágio de
desenvolvimento da gramática; 55 meses: estágio da verdadeira comunicação.
14 meses Orgulho
Tabela adaptada de Joseph Campas na University of Denver e de outros pesquisadores (SADOCK, 2007)
Cuidados parentais: nesta fase, os pais devem ser firmes em relação aos
limites do comportamento admissível e encorajamento para a emancipação
progressiva da criança; devem ter o cuidado para não ser autoritários em demasia,
devem consentir que as crianças atuem por si próprias e aprendam com seus erros,
resguardando e ajudando quando os desafios estiverem longe de suas aptidões.
familiar). Eis aqui a razão pela qual o inconsciente está estruturado como
uma linguagem e, então, porque aquele responde de modo tão sensível ao
campo da palavra. (JERUSALINSKI, 2012, p. 81 e 83).
1.6 ADOLESCÊNCIA
“Não, eu não posso fazer sozinho. Não me diga como cortar o meu cabelo.
Não me diga o tamanho da saia que posso usar”. Esse negativismo é uma tentativa
renovada de dizer aos pais e ao mundo, que os jovens têm ideias próprias. Isso se
torna uma maneira ativa e verbal de expressar raiva.
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em muitas situações, é possível que tomem as próprias decisões no que diz respeito
à sua saúde. (SADOCK, 2007).
A passagem da infância para a vida adulta diz respeito a uma ruptura com a
situação subjetiva anterior. A adolescência é justamente o período dessa
ruptura. O sujeito, despertado pelas mudanças pubertárias, assim como
pelo que passa a ser convocado em seu mundo de relações, vê-se
estruturalmente em um estado de vulnerabilidade, à medida que os valores
de até então necessitarão de uma ressignificação (2012, p. 123).
1
Citação de Arminda Aberastury e Maurício Knobel e o título é da autora: Síndrome da Adolescência Normal.
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O TOC hoje em dia é considerado uma doença mental grave por vários
motivos: de acordo com a Organização Mundial de Saúde, está entre as 10
maiores causas de incapacitação das pessoas; acomete preferencialmente
indivíduos jovens ao final da adolescência – e muitas vezes começa ainda
na infância, sendo raro seu início depois dos 40 anos. Seu curso geralmente
é crônico e, se não tratado, tende a manter-se por toda a vida, raras vezes
desaparecendo por completo de forma espontânea. Em aproximadamente
10% dos casos, seus sintomas são graves e tendem a agravar-se de forma
progressiva, podendo incapacitar os portadores para o trabalho e acarretar
limitações significativas à convivência com os demais, além de submeter
seus portadores a um grande e permanente sofrimento. (2008, p. 12).
Segundo Sadock:
Segundo o DSM-5:
2.1 ETIOLOGIA
Segundo Cordioli:
Até há bem pouco tempo, acreditava-se, a partir das teorias de Freud, que
as obsessões e as compulsões eram manifestações de problemas
psicológicos inconscientes, consequências do chamado “determinismo
psíquico”, que obrigaria as pessoas a repetirem ao longo da vida padrões
mal-adaptativos de conduta, em razão de conflitos não-resolvidos nos
primeiros anos de vida, e que conseguir compreender e resolver tais
conflitos era o caminho para a cura dos sintomas. (2008, p. 33).
Fatores Biológicos:
Fatores comportamentais:
Fatores psicossociais
2.2 SINTOMAS
B. As obsessões e compulsões tomam tempo (p. ex. tomam mais de uma hora
por dia) ou causam sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo do
funcionamento social, profissional ou em outras áreas importantes da vida do
indivíduo.
Diagnóstico diferencial
Comorbidades
de seus colegas para impossibilitar qualquer contato físico e receiam que possam
estar ficando “loucos”. Como princípio, o TOC nessas etapas da vida causa
sofrimento enorme, prejudicam no rendimento escolar, nas relações sociais e, acima
de tudo, no andamento familiar.
Tratamento
Segundo Sadock:
Conforme Sadock:
2.8 PSICOTERAPIAS
Conforme Cordioli:
Hans e o jovem Peter. A partir das informações iniciais de caso, a pesquisa com
terapia de crianças e adolescentes transformou-se significativamente e sucedeu um
aumento exponencial do número de pesquisas nessa área. (LILIAN LERNER
CASTRO et al, p. 356)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
para a criança. Neste período, os pais devem procurar ser firmes no que se refere
aos limites do comportamento aceitável e também incentivar a emancipação
progressiva da criança.
olhares atentos a esse fato, pois este pode vir a ter um impacto profundo numa
criança em desenvolvimento. Devido a isso, neste trabalho de conclusão de curso o
intuito foi pesquisar as questões relacionadas a infância, a adolescência, tomar
conhecimento do que é o TOC e suas consequências psíquicas nesses sujeitos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOARATI, Miguel Angelo; ANDRADE, Ênio Roberto de; MAIA, Ana Paula Ferreira.
Tratamentos Farmacológicos. In: POLANCZYK, Guilherme Vanoni; LAMBERTE,
Maria Teresa Martins Ramos. Psiquiatria da Infância e Adolescência. Barueri, SP:
Manole, 2012.