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SANTANA

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM SAÚDE MENTAL E TERAPIAS


COGNITIVAS.

DISCIPLINA: A SAÚDE MENTAL DO TRABALHADOR E


PREVENÇÃO DE AGRAVOS

APRESENTAÇÃO:

Matheus Augusto Oliveira Mattos


DOCENTE ACADÊMICO

14,15,28 e 29,DE ABRIL - 2023


Qual a sua ocupação/
atividade?
Com que você trabalha?
Quais as condições de
trabalho?
Onde você
trabalha?
Descrição da ocupação atual: Registrar a
ocupação de forma mais completa possível
Ex. 1: Balconista em loja de tecidos, registrada
como auxiliar de escritório, que exerce atividade
de costureira no mercado informal. Ignorar
“Auxiliar de Escritório”.
Interrogar qual a ocupação que ela considera
principal.
Resposta: Balconista
OCUPAÇÃO ATUAL: Balconista em loja de tecidos_

Ex. 2: Indivíduo declara que sua profissão é torneiro


mecânico, desempregado exercendo atividade no
Relação no mercado de trabalho
Assalariado
Empregador
Desempregado
Autônomo
Aposentado
Mercado informal
Outro s– ex: donas de casa e estudantes.

Precarização do trabalho:
terceirização; análogo ao escravo; infantil,
etc
Suspeita de doença/
agravo
Instrumento nacional para sistematização
das informações colhidas por ocasião do
atendimento de trabalhadores com
suspeita de doenças relacionadas ao
trabalho.
Sinais
“Aquele chefe que faz você
chorar no banheiro pode ser
mais prejudicial à sua saúde do
que parece”
Levantamento de dados
Absenteísmo;
Alta rotatividade;
Diminuição da produção;
Conflitos interpessoais;
Dores/queixas;
Afastamentos do trabalho;
Uso de medicação contínua, álcool e
drogas;
Levantamento de dados
Agressividade, nervosismo;
Sentimentos de culpa e inutilidade;
Isolamento social;
Desinteresse pelas atividades, apatia, depressão;
Tentativas de suicídio;
Angústia e medo;
Choro frequente.
Organização do trabalho
Conteúdo das tarefas, dos modos operatórios e dos
postos de trabalho;

Ritmo de trabalho penoso, sem pausas, e


intensidade do trabalho;

Sistemas de turnos;

Sistemas de premiação e incentivos;

Fatores psicossociais individuais;

Relações de trabalho entre colegas e chefias;


Organização do trabalho
Estratégias individuais e coletivas adotadas pelos
trabalhadores;

Decepções sucessivas em situações de trabalho


frustrantes;

Exigências excessivas de desempenho cada vez maior,


no trabalho, geradas pelo excesso de competição;

Perda do posto de trabalho, da posição na hierarquia e


perda do emprego;
Organização do trabalho
Jornadas prolongadas;

Enxugamento (downsizing) – reestruturação


produtiva;

Situações humilhantes constrangedoras,


repetitivas e prolongadas;

Relações autoritárias, desumanas e aéticas.


Fatores Psicossociais do Trabalho

Os fatores psicossociais do trabalho referem-se às


interações entre meio ambiente e condições de
trabalho, condições organizacionais, funções e
conteúdo do trabalho, esforços, características
individuais e familiares dos trabalhadores.

Portanto, a natureza dos fatores psicossociais é


complexa, abrangendo questões associadas aos
trabalhadores, meio ambiente geral e do
trabalho.
Capítulo 10 – Transtornos mentais e
do comportamento

• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças


relacionadas ao trabalho: manual de
procedimentos para os serviços de saúde.
Brasília, 2001.
A categoria trabalho como fator de risco
para o desenvolvimento dos
transtornos mentais e do
comportamento
I - o trabalho pode ser causa necessária para o
adoecimento – a exposição a substâncias tóxicas -
metais pesados: mercúrio, chumbo, manganês,
pode comprometer a funções cognitivas levando
ao quadro de transtorno orgânico de personalidade;
a exposição
evento a um
ou situação estressante de naturez
excepcionalmente ameaçadora – a
pode desencadear
vítimas de o quadro de estresse pós- assalto
traumático. s,
A categoria trabalho como fator de
risco para o desenvolvimento
dos transtornos mentais e do
comportamento
II - o trabalho pode ser fator contributivo, mas não
necessário – a vivência de esgotamento profissional
em um contexto de estresse laboral prolongado,
ritmo de trabalho penoso e ambientes que passam
por transformações organizacionais, pode levar a
exaustão emocional desencadeando a síndrome de
burn-out ou de esgotamento profissional, na qual o
trabalho pode ser considerado fator de risco no
conjunto de fatores de risco associados à etiologia
da doença.
A categoria trabalho como fator de risco
para o desenvolvimento dos
transtornos mentais e do
comportamento
III - o trabalho como provocador de um distúrbio
latente ou agravador de doença já estabelecida – no
uso crônico e continuado de bebidas alcoólicas,
caracterizado pelo descontrole periódico da ingestão,
o trabalho é considerado um dos fatores psicossociais
de risco para a síndrome de dependência do álcool.
Escuta qualificada
Interesse pelo trabalho relatado;

Curiosidade para compreender melhor;

Considerar a diferença entre trabalho prescrito


e real;

Valorizar o conhecimento do trabalhador.


SEGURANÇA
E SAÚDE DO TRABALHO

CUSTO OU
INVESTIMENTO ?
AUSÊNCIA AO TRABALHO
MOTIVO DE SAÚDE
Atestado Afastamento Doença Comum Acidente / Doença
Médico Previdenciário Auxílio-Doença - B31 Ocup. / NTEP
(INSS) Auxílio-Acidentário - B91

Licença Médica Afastamento Responsabilidade Responsabilidade


1-15 dias (CLT) a partir do 16º dia Coletiva Privada - Empresa
INSS - Sociedade FGTS
Período pago Perícia Médica Jurisprudência
pela Empresa por Incapacidade Estabilidade
Ação Regressiva
FAP / SAT
LEGISLAÇÃO NTEP / FAP

NTEP FAP
Nexo Técnico Epidemiológico Fator Acidentário de Prevenção
Previdenciário (Dec. 6.042/07) (Dec. 6.257/07)

x x
Relação entre Doenças e Atividade Indicador de Sinistralidade 0,5 a 2,0

CNAE CID 10 CAT e


BENEFÍCIOS CNPJ
Código Nacional Classif. Internacional Acidentes, Trajeto,
Estabelecimento
Atividades Econômicas de Doenças Doenças Ocup. e NTEP

▪ Banco de dados do INSS de afastamentos ▪ nº de casos – Frequência 35 %


por doença comum e acidentes;
▪ tempo dos afastamentos – Gravidade
▪ Calculado pela fórmula estatística da ▪ valor dos benefícios pagos – Custo
65 %
“razão de chances > 1”

Ranking do FAP (mesmo CNAE)


CID S Traumas / Lesões ✔✔✔ ✔✔ -
Empresa A Empresa F Empresa N Empresa X ...
CID M Dist. Osteomusculares
CID F Transtornos mentais 0,5 0,75 1,25 1,75 2,0
LEGISLAÇÃO RAT / SAT

RAT SAT
Exceções
SIMPLES
NACIONAL
Riscos Ambientais do Trabalho Seguro Acidente do Trabalho
Novas Regras
(Dec. 6.957/09) (CF e Lei 8.213/91)

x
para 2018*
Alíquotas de Risco por Atividade GIIL-RAT ou RAT Ajustado

Risco 3% FAP RAT


ALTO > 50%
empresas

% sobre o total da
remuneração dos segurados
Risco
MÉDIO
2% empregados e trabalhadores
avulsos.
MÁLUS Exemplos BÔNUS

Risco FAP 1,4552 RAT 3% FAP 0,8860


BAIXO 1%
SAT 4,3656% SAT 2,6580%
ESTUDOS DO FAP
FAP POR ESTABELECIMENTO

FAP 2013
período base 2010 e 2011

FAP 2014
período base 2011 e 2012

FAP 2015
período base 2012 e 2013

FAP 2016
período base 2013 e 2014
ESTUDOS DO FAP

FAP 2013
4200 empregados
RAT 3%

85 Acidentes de
Trabalho

18 Afastamentos
Acidentários

FAP = 1,2199

SAT 2013 = 3,6597%


DADOS ECONÔMICOS DA EMPRESA - 2013
Valor da Folha no ano R$ 204.197.361,62

SAT a pagar no ano 3,6597% R$ 7.473.010,84

Se Acidente e Afastamento = Zero FAP = 0,5

SAT Mínimo a pagar no ano 1,5000% R$ 3.062.960,42

Acréscimo no SAT no ano 2,1597% R$ 4.410.050,42


85 Acidentes de Trabalho ▪ nº de casos – Frequência 35 %
÷ 103
18 Afastamentos Acidentários
▪ tempo dos afastamentos – Gravidade 65 %
103 casos ▪ valor dos benefícios pagos – Custo ÷ 18

Valor por ACIDENTE no ano 0,0073% R$ 14.985,61

Valor por AFASTAMENTO no ano 0,0853% R$ 174.237,43


HISTÓRICO
FAP

ANÁLISE
FAP
ANÁLISE
FAP

R$ 15.611,02

R$ 136.637,22
Prevenção
www.cbic.org.br/
Proteção
construindosegurancaesaude/
Segurança Saúde Responsabilidade

Acidente
Resultados preliminares – 2 anos
Segurança Saúde Responsabilidade
Proteção
1372 simulações
Prevenção
26 estados 271 empresas
Acidente

9.417
Valor médio por
Acidente de Trabalho
R$

73.300 51.741 Valor médio por


R$ Afastamento Acidentário (INSS)

R$ R$ 21.559 Valor médio por Afastamento para fins de


Ação Regressiva
Segurança Saúde Responsabilidade
Prevenção Proteção
Acidente
Sistema de Escrituração
Digital das Obrigações Fiscais
Previdenciárias e Trabalhistas
SPED – Sistema Público de Escrituração Digital

?
e Fiscal
Segurança e Saúde do Trabalhador - SST

GUSTAVO NICOLAI
RH
FISCAL CONTÁBIL Arquivo XML
JURÍDICO Softwares de Folha de
Pagamento

75%
Mensageria

SAÚDE E
eSocial SEGURANÇA
eAgora? DO TRABALHO Arquivo XML
Softwares Específicos
de SST
25%
Construção Colaborativa Gestão
Compartilhada
O MODELO DO
INFORMAÇÕES
“AUTODENÚNCIA” FISCALIZAÇÃO MOEDOR DE CARNE
DIRECIONADA E
VIRTUALIZADA

CRUZAMENTO
E CONTROLE DE
INFORMAÇÕES

CUSTOS COM
PESSOAS,
PROCESSOS E TI
TRIBUTOS, AÇÕES
MULTAS E
PASSIVOS
7 CRITICIDADES

1 2 3
DEIXA 8 ou 80 Sustentar SIM e NÃO
a vida me levar

4
OBRIGAÇÕES
5
Perspectiva
Acessórias MULTIDISCIPLINAR

6 GESTÃO
7
Transformar
Passiva Informações em
PROCESSOS
algumas CRITICIDADES para SST

o Código GFIP (0 a 4) - Alíquota suplementar ao SAT de 6, 9 ou 12%

o Adicionais de INSALUBRIDADE x HORAS EXTRAS

o Lei de Cotas - PcD - “PESSOAS com DEFICIÊNCIA”

o Manter 100% dos EXAMES OCUPACIONAIS em dia

o MUDANÇA DE FUNÇÃO x exposição a novo risco ocupacional


INPUTS Versão 2.2.02

DIMENSÕES

NUMÉRICAS

Créditos : Dr .Cláudio Patrus


INTERAÇÕES
ENTRE INFORMAÇÕES Versão 2.2.02

TODOS OS 45 EVENTOS

Interações
EXPLÍCITAS

120
0
Interações
OCULTAS

EVENTOS DE SST – 1060; 2210; 2220; 2230; 2240; 2241

Interações
EXPLÍCITAS

300 Interações
OCULTAS
Créditos : Dr .Cláudio Patrus
VULNERABILIDADE
POR ÁREA ENVOLVIDA

Créditos: Dr .Cláudio Patrus


ELIMINAR REDUNDÂNCIAS
Qualidade das Informações OBRIGATÓRIO para
Empregadores
CENTRALIZAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES
Previdenciárias e Trabalhistas CUSTO de
implantação
DIREITOS Aumento da
Previdenciários e Trabalhistas ARRECADAÇÃO

Melhorias para o FISCALIZAÇÃO


Alterações na
TRABALHADOR eletrônica
CULTURA EMPRESARIAL

CONCORRÊNCIA Geração de
mais “leal” PASSIVOS
INÍCIO DA VIGÊNCIA

JAN 6 meses JAN JUL 6 meses JAN


2018 2019 2018 2019
I I I I

> 78 MILHÕES Eventos- SST < 78 MILHÕES Eventos- SST


Faturamento 2016
MEI Micro e P equenas Empresas*
,

MINISTÉRIO DA FAZENDA *Terão tratamento diferenciado diretamente no portal


Resolução nº 1 SST – Segurança e Saúde no Trabalho
29/11/2017
INÍCIO DA VIGÊNCIA
ESTRESSE OCUPACIONAL E SEUS REFLEXOS NA CONCENTRAÇÃO

• No âmbito do trabalho é motivo de


controvérsias
• O tema tem real importância no momento –
porém é preocupação antiga para profissionais
de saúde e gestores
• Banalização do termo
ESTRESSE OCUPACIONAL E SEUS REFLEXOS NA CONCENTRAÇÃO

EVOLUÇÃO CONCEITUAL
• Castiel (1994) e Doubiet (1998) Escola Psicossomática de
Paris
- Erro olhar o estresse de forma compartimentada
ment &
e corpo
- Estresse ocupacional então é conseqüência
de:
• Condições de trabalho (Por vezes inerente ao
próprio trabalho)
• Condições externas
• Características do trabalhador (pessoas reagem
ESTRESSE OCUPACIONAL E SEUS REFLEXOS NA
CONCENTRAÇÃO
EVOLUÇÃO CONCEITUAL
• Rodrigues (1997)
- Estímulos do estresse
- Meio externo (físico e social)
- Meio interno (singular, fantasias, sentimentos, estado
emocional, etc)
- Influência
- Experiências anteriores
- fatores situacionais
- o estresse é algo diferente para cada pessoa
ESTRESSE OCUPACIONAL E SEUS REFLEXOS NA CONCENTRAÇÃO

O QUE É ESTRESSE?
• “É a resposta do nosso organismo a estímulos e pressões
internas e externas (do ambiente). É o modo como
reagimos físico e emocionalmente às mudanças (...)”
pressões, diferenças. (CPH – Tecnologia em Saúde)
• Novo campo de preocupação da Medicina Preventiva e
da promoção da saúde.
“O estresse é o resultado de uma transação entre
características específicas da situação ou situações e as
reações humanas frente a elas” (GUIMARÃES e FREIRE, 2004).
ESTRESSE OCUPACIONAL E SEUS REFLEXOS NA
CONCENTRAÇÃO

EVOLUÇÃO CONCEITUAL

“Reação do organismo com


comportamentos físicos e/ou
psicológicos, causada pelas
alterações psicofisiológicas que
ocorrem quando a pessoa se
confronta com uma situação que,
de um modo ou de outro, a irrite,
amedronte, excite, confunda, ou
que a faça imensamente feliz”
(Lipp, 2003)
Helenides Mendonça -
UCG
INDICADORES CONTEMPORÂNEOS QUE
ACENTUAM O ESTRESSE
• Competitividade acirrada
• Medo de perder o emprego
• Concorrência
• Violência urbana
• Trânsito pesado
• Rotina pobre, precarização do trabalho
• Ritmo e volume acentuados do trabalho
INDICADORES CONTEMPORÂNEOS QUE
ACENTUAM O ESTRESSE
• Pressões por alcance de resultados e metas
• Gestões autocratas e liberais
• Papéis ambíguos
• Necessidade de elevar o nível da empregabilidade
ESTRESSE OCUPACIONAL E SEUS REFLEXOS NA
CONCENTRAÇÃO
SINTOMAS E SINAIS DE ESTRESSE
1. Apatia/ Depressão
2. Aumento da transpiração
3. Tontura e palpitações
4. Cansaço e falta de energia
5. Dificuldades sexuais
6. Problema de memória
7. Tensão muscular e dores nas
costas
8. Irritabilidade
9. Mãos frias
10.Perda de apetite
11.Ansiedade
12. Insônia
ESTRESSE OCUPACIONAL E SEUS REFLEXOS NA CONCENTRAÇÃO

RETOMANDO
A EVOLUÇÃO CONCEITUAL
• EUSTRESSE – baixa quantidade de estresse = produtividade

• DISTRESSE – quantidade excessiva de energia diante do


estímulo, sem resposta, com esquiva, culpa, escape,
passividade.
ESTRESSE OCUPACIONAL E SEUS REFLEXOS NA CONCENTRAÇÃO
ESTRESSE VERSUS CONCENTRAÇÃO E PRODUTIVIDADE
Produtividade e
Concentração
Máximas
Produtividade

BURNOUT !!!

Nível de estresse
Marco Aurélio Dias da Silva, 1998
ESTRESSE OCUPACIONAL E SEUS REFLEXOS NA
CONCENTRAÇÃO
FASES DO ESTRESSE

1. FASE DE Fase positiva


Energiza-se através da adrenalina.
ALERTA
Sobrevive-se

2. FASE DE Estressor de longa duração


RESISTÊNCIA e intensidade. Tenta-se buscar o
equilíbrio
Prolongada e serve de alerta para não
3. FASE
se entrar em
DEQUASE exaustão. Pode-se ainda aprender a
EXAUSTÃO lidar ou eliminar
Quando a resistência da pessoa não
é suficiente o processo evolui e a fase
4. FASE DA de exaustão ocorre. Necessária ação
EXAUSTÃO
Interdisciplinar
Adaptado de Helenides Mendonça - UCG
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
PERCEPÇÃO E SUPORTE ORGANIZACIONAL – PSO
• Compreender o fenômeno do estresse (não só tratar os sintomas)
• Estimular relações saudáveis;
• Reconhecimento do trabalho (também aprovação);
• Acompanhamento biopsicossocial (interdisciplinar e numa
perspectiva de investigação constante);
• Os funcionários perceberem “(...) as crenças globais
desenvolvidas pelo empregado sobre a extensão em que a
organização valoriza as suas contribuições e cuida do seu bem-
estar”
(EISENBERG et all 1986, p.501)
• Espaço de escuta e comunicação permanente
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
PERCEPÇÃO E SUPORTE ORGANIZACIONAL – PSO
• Disponibilizar nº de trabalhadores coerente com o ritmo e
volume de trabalho
• Política eficaz de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho
• Adequada organização do trabalho;
• As melhorias ergonômicas no ambiente tem ajudado a controlar
o estresse e a fadiga;
• Ginástica Laboral e estímulo à prática de atividade física
(Academia na Empresa ou convênios)
• Salas de jogos para intervalos de trabalho
• Grupo de Yoga na empresa
• Oferecimento de dietas saudáveis ou orientação à respeito
PREVENÇÃO E TRATAMENTO

Atitudes dos trabalhadores

COPING NO TRABALHO
• “Esforços cognitivos e comportamentais que mudam constantemente
e que se desenvolvem para responder às demandas específicas
externas e/ou internas avaliadas como excessivas para os recursos do
indivíduo” (Folkman, Lazarus et all (1986, p.993)
ESTRESSE OCUPACIONAL E SEUS REFLEXOS NA CONCENTRAÇÃO

SUPERANDO O ESTRESSE E MELHORANDO A CONCENTRAÇÃO


▪ Disciplinar a mente para pequenas pausas de relaxamento: respire e
expire profundamente; estique braços e pernas;
▪ Focalize então a atenção na tarefa que realiza
▪ Durma o suficiente todas as noites. A sonolência e fadiga do estresse
diminuem a consciência e reduzem a duração da atenção. Gerencie o
local de dormir (luz, barulhos, etc.);
▪ “Os estudos indicam que a condução com sono é equivalente a estar
sobre a influência de álcool ou drogas, e que a sonolência prejudica a
capacidade de tomar decisões”. (VIEWPOINT);
▪ Faça uso de uma dieta adequada, que energize mas não excite
demais, como refrigerantes, cafezinho demais e outros estimulantes;
ESTRESSE OCUPACIONAL E SEUS REFLEXOS NA CONCENTRAÇÃO

SUPERANDO O ESTRESSE E MELHORANDO A CONCENTRAÇÃO


▪ Aceite retornos de colegas, gestores e de profissionais de
assessoramento biopsicossocial sobre seu nível de estresse. O
trabalhador estressado e desconcentrado é o pior juiz do quão
estressado e desconcentrado está. “É como perguntar a uma pessoa
embriagada se ela está muito alterada para dirigir” (VIEWPOINT);
▪ Faça exercícios físicos;
▪ Dedique tempo para você mesmo (a);
▪ Valorize o convívio com amigos e família;
▪ Administre bem suas responsabilidades extra-trabalho: planeje,
delegue se necessário, faça uma agenda;
SESMT

Serviços
Especializados em
Engenharia de
Segurança e Medicina
do Trabalho.
O que o SESMT faz?

• Aplica as melhores Práticas


Prevencionistas
• Responde as Entidades de
Fiscalização
• Atua para que as medidas sejam
respeitadas
• Apura os acontecimentos
Principais Benefícios

• Desenvolvimento da Cultura
Prevencionista
• Orientações
• Ampliação
• Condições Ambientais
• Clima Organizacional
• Motivação
• Otimização
• Contribui para melhor qualidade de
Quem Compõe o SESMT?
• Técnico de Segurança do
Trabalho

• Engenheiros de Segurança do
trabalho

• Enfermeiros do Trabalho e
auxiliar de enfermagem do
trabalho
Principais Ações

• Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais (PPRA)
• Programa de Controle Médico e
Saúde Ocupável – (PCMSO)
• Análises Ergonômicas do Trabalho
(AET)
• Laudos de Periculosidade e
Insalubridade
Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais

- Estabelecido pela NR-9


- Objetivo de definir uma
metodologia de ação, afim de
preservar a saúde e integridade
dos trabalhadores
Programa de Controle Médico
e Saúde Ocupável – (PCMSO)

- Orientar a realização de exames


médicos
- Orientação educacional sobre
saude
Análise Ergonômica do Trabalho

- Entrevista com os trabalhadores;


- Identificação sistemática de ações
técnicas no trabalho;
- Definição do risco ergonômico;
- Definição das melhorias
necessárias;
Plano de prevenção e de
Emergência
- Um plano de prevenção e
emergência pode definir-se como a
sistematização de um conjunto de
normas e regras de procedimento,
destinadas a evitar ou minimizar os
efeitos das catástrofes que se prevê
possam vir a ocorrer em
determinadas áreas, gerindo, de
O QUE É PERIGO E O QUE É RISCO:

• PERIGO • RISCO
• Situação ou fonte • Combinação da
potencial de dano em probabilidade e
termos de acidentes gravidade
pessoais, doenças, danos (Conseqüência)
materiais e ao meio
de um
ambiente de trabalho, ou
a combinação dos determinado
mesmos evento (perigo)
ocorrer.
Princípios/Método para Tratamento de Riscos à
Saúde
• Antecipação – identificar os potenciais de riscos e
perigos à saúde, antes que um determinado processo
industrial/administrativo seja implementado ou
modificado, ou que novos agentes geradores de
riscos sejam introduzidos no ambiente de trabalho.
• Reconhecimento – análise e observação do
ambiente de trabalho
a fim de identificarmos os agentes existentes, os
potenciais de riscos a eles associados e qual a
prioridade de avaliação e a política existente neste
ambiente.
• Avaliação – Designa principalmente as medições e
monitorizações que serão conduzidas no ambiente de
trabalho.
CONSIDERAÇÕES DE FATORES - SST

ALGUNS FATORES TECNOLÓGICOS


Ergonomia - NR 17
Portaria 3214/78 MTE
Condição de trabalho: carga física, mobiliário,
postura, exigêncial sensorial e equipamentos.

Condições ambientais de trabalho:


(conforto) ruído, temperatura, velocidade do ar,
umidade

Organização do trabalho: norma de produção,


modo operatório, exigência de tempo,
determinação do conteúdo-tempo, ritmo de
Trabalho físico pesado, esforço físico, posturas incorretas e
posições incômodas:
Provoca cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como
hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono,
acidentes, problemas de coluna, etc.

Ritmo excessivo, monotonia e repetitividade, trabalho em turnos,


jornada prolongada, controle rígido da produtividade, excesso de
responsabilidade, outras situações (conflitos, ansiedade,
responsabilidade):
provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho
digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e
na vida social (com reflexos na saúde e no comportamento), hipertensão
arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), diabetes, asmas, doenças
nervosas, tensão, medo, ansiedade e comportamentos estereotipados.
Principais Fatores Individuais de Riscos
ErgonômicosEsforço físico
intenso
Levantamento e transporte
manual de peso Exigência de
postura inadequada Controle
rígido de produtividade
Imposição de ritmos
excessivos
Trabalho em turno e noturno
Jornada de trabalho
Equação ligando os diferentes fatores de
Riscos Ergonômicos(Claudon e Cnocaert, 1994)
DURAÇÃO
ORGANIZAÇÃO

ESFORÇO REPETITIVIDADE POSTURA

RISCO = SOLICITAÇÃO
CAPACIDADE FUNCIONAL
SER HUMANO

CONDIÇÃO ENVELHECIMENTO ESTRESSE EQUAÇÃO


FISICA PESSOAL
Conseqüências à saúde o
trabalhador
Cansaço Dores musculares
Fraqueza Hipertensão arterial

Alterações do Taquicardia
sono
Angina Infarto

Diabetes DORT
Alterações da libido e da vida social

Doenças do aparelho digestivo (gastrite,


úlcera, etc.)
Ergonomia: Multidiciplinariedade no
Tratamento dos
Riscos

Interdisciplinaridade da Ergonomia (Hubault, 1992, modificado por Vidal, 1998)


Ergonomia: Diferentes
Dimensões

* Posto de trabalho

** Situação de trabalho

*** Contexto da
atividade
(Processo)
Estresse Físico/Psíquico:
Meio Ambiente do
Trabalho
Organização do trabalho
Adoecimento

Fatores

F+P Carga de trabalho


Capacidade
de Adaptação
+ Sofrimento
Suscetibilidade
Individual

Condição de trabalho Ambiente de trabalho


Ergonomia:
Condições e Organização do
Trabalho
m ;

;
Carga
Ergonomia: condições
Física de trabalho
Ergonomia: organização do
trabalho –Carga
Psíquica

Situação:
- alta rotatividade
- faltas de Pessoal
- falta de condições
- profissionais estressados
...
Ergonomia: organização do
trabalho – Estresse
Soma de respostas físicas e
mentais causadas por
determinados estímulos
externos e processos que
provocam no indivíduo o
desgaste físico e mental.

5
6
(Aptel
1993)
Indivídu Empres
o a
Organizaçã Co-
Estresse o do fatores
trabalho de risco
(clima
social)
Fatores
Equação pessoal Fatore
(sexo, idade, biomecânicos
s
antecedentes médicos . e outros fatores
(repetitividade, esforço, de
..)
posturas, frio, risco
vibrações)

Problemas músculo-
esqueléticos
Ergonomia: organização do trabalho –
Transtorno
mental

3ª causa de afastamento do trabalho


de 2008 para cá, é a completa
exaustão emocional.

O acometido pela doença não


consegue mais exercer o trabalho a
que antes se dedicava arduamente

5
8
Ergonomia: condições de trabalho

Rotinas de
Trabalho
Confortável

Desconfortá 5
9
POTENCIALIZAÇÃO DOS RISCOS

Atividade Insegura

Condiçõ Riscos
es Inerentes
Insegur ao
as
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
Falhas, defeitos, irregularidades, carência
de dispositivos de segurança que põe em
risco a integridade física e/ou a saúde das
pessoas ou das instalações e dos
equipamentos.
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
Condição insegura leva à perda do
CONTROLE da situação de risco.

Exemplo:
Corrente elétrica ->risco inerente
Condições inseguras -> instalações
mal feitas ou improvisadas.
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
■ Falta de proteção em máquinas e
equipamentos
■ Proteções inadequadas ou defeituosas
■ Deficiência de maquinaria e ferramental
■ Passagens perigosas
■ Defeitos nas edificações
■ Instalações elétricas inadequadas ou
defeituosas.
■ Iluminação inadequada
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
■ Ventilação inadequada
■ Falta de EPI
■ Falhas de projetos
■ Erros ou desvios em instalações
■ Falta ou falha de manutenção
■ Desvios ou improvisação nos processos
■ Desorganização e indisciplina
■ Falta de verbas
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
■ Maneira como as pessoas se expõe
ao perigo.
■ Conscientes
■ Inconscientes
■ Circunstanciais: algo mais forte leva a
prática do ato inseguro.

EX: Evitar prejuízos se expondo ao risco.


Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
■ Ficar junto ou sob cargas suspensas
■ Colocar parte do corpo em lugar perigoso
■ Usar máquinas sem habilitação ou
autorização
■ Imprimir excesso de velocidade ou
sobrecarga
■ Lubrificar, Ajustar e limpar máquinas em
movimento
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
■ Improvisação ou mau emprego de
ferramentas manuais
■ Uso de dispositivos desegurança inutilizados
■ Não usar proteções individuais
■ Uso de roupas inadequadas ou acessórios
desnecessários
■ Manipulação insegura de produtos químicos
Ergonomia: condições de trabalho
Atividade Insegura
■ Transportar ou empilhar inseguramente
■ Fumar ou usar chamas em lugares
indevidos
■ Tentativa de ganhar tempo
■ Brincadeiras e exibicionismo
GES ÃO
FATORES DE
AVALIAÇÃ GRAU 1
GRADAÇÃ
O GRAU 2 GRAU 3
O
T ESTRATÉGICA
SEGURANÇA
Riscos potenciais para as
pessoas, meio ambiente
A falha provoca graves
efeitos sobre o homem, o
meio ambiente ou
A falha acarreta riscos para
o homem, o meio ambiente
ou instalações.
A falha não
produz
e instalações. conseqüências.
instalações.

QUALIDADE A falha afeta muito a qualidade,


Efeito da falha dos equip. A falha faz variar a qualidade do A falha não produz efeito sobre
gerando produtos fora da
sobre a qualidade dos produto. a qualidade do produto.
especificação.
produtos .

REGIME DE TRABALHO
Tempo de operação do É exigido aproximadamente
É exigido em tempo integral. Uso ocasional.
equipamento quando a metade do período.
programado .

ATENDIMENTO A falha provoca A falha não provoca


Efeito da falha sobre as A falha provoca interrupção
interrupção parcial na interrupções do processo
interrupções do total do processo
produção ou cria produtivo ou existe componente
processo produtivo. produtivo.
restrições operacionais. reserva .
FREQUÊNCIA
Quantidade de falhas Muitas paradas devido as Paradas Paradas pouco
por período de falhas (mais de 1por ocasionais ( 1 a frequentes (menos de
utilização (taxa de semestre). cada ano). 1por ano).
falha).
CUSTO O tempo de reparo e custos são O tempo de reparo e custos são O tempo de reparo e custo não
Mão de obra e muito elevados. elevados. são relevantes.
materiais envolvidos
no reparo
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME

Não é difícil hoje em dia passar mais de duas horas em


frente ao computador. O uso da informática é cada vez
mais comum, seja no ambiente de trabalho ou doméstico.

Este hábito tem exigido cada vez mais dos olhos


humanos, gerando conseqüências como a Síndrome
Visual do Usuário de Computador ou CVS (Computer
Vision Syndrome).

A síndrome, também conhecida como fadiga visual ,


atinge entre 70% e 90% dos usuários de informática. Os
sintomas são:

Dor de cabeça
Olhos vermelhos
Lacrimejamento em excesso ou olho seco
Sonolência
Vista cansada
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME

Pesquisa realizada recentemente com 2 mil pacientes que usam o computador de


12 a 14 horas por dia revelou uma relação direta entre o mau uso do PC e o
aumento da cefaléia, olho seco e até da miopia entre crianças.
Causas:

Quando usamos o micro movimentamos


pouco o globo ocular e piscamos, em
média, cinco vezes menos que o normal.
Isso prejudica a troca do filme lacrimal,
uma película responsável pela umidade na
superfície do globo ocular.

A situação piora para usuários de lentes


de contato, que é hidrofílica. "É como se
ela bebesse água do olho".

Os ambientes refrigerados
também agravam o ressecamento.
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME

Outro fator importante são as 16,7 milhões de cores geradas pelo monitor
de vídeo, que sobrecarregam a musculatura responsável por regular a
entrada de luz até a retina. As imagens em pixels exigem ajuste de foco
milhares de vezes por dia.

Também se relacionam a esse fato a iluminação do ambiente e a posição


do monitor. Ambientes excessivamente claros que geram reflexos e o
monitor em uma posição muito alta exigem mais da visão do usuário.

Os tratamentos variam conforme o caso e os sintomas. Os


problemas mais comuns são a miopia transitória em crianças e a
presbiopia, ou vista cansada, nos adultos, principalmente acima
dos 40 anos.
DICAS PARA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DO CVS

Leôncio Queiroz ressalta que projetos desenvolvidos no Alabama para


reduzir a CVS demonstram que o conforto visual aumenta a produtividade
em 20%. As principais dicas do médico para eliminar a fadiga visual são:

O monitor deve ficar 10° a 20° abaixo do nível dos olhos;

A distância entre a tela do monitor e os olhos deve ser de 60


cm;

O monitor não deve ficar de frente para a janela, pois a


luminosidade causa ofuscamento, nem de costas porque
forma sombras e reflexos que usam desconforto;
DICAS PARA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DO
CVS

Evite excesso de luminosidade das lâmpadas e luz


natural pois as pupilas se contraem e geram cansaço
visual;

Regule sempre a tela com o máximo de


contraste e não de luminosidade;

Mantenha a tela do monitor sempre limpa;

A cada hora, descanse de 5 a 10 minutos,


saindo de frente do computador;

Lembre-se de piscar voluntariamente quando


estiver usando o micro.
Sumár
io
Relevância do tema

• Aumento nas taxas de uso

• Início do uso em idades mais precoces

• Redução na proporção homem: mulher

• Consequências na saúde física e mental

• Associação com transtornos mentais é um dos


principais desafios
Taxa de Transtornos mentais na grande São Paulo
Andrade, Walters, Gentil & Laurenti

Na vida (%) No ano (%) No mês (%)


Algum Transtorno mental 45.9 26.8 22.2
Tabagismo 25 11.4 9.3
Transtorno do humor 18.5 7.6 5
Depressão 16.8 7.1 4.5
Transtorno ansioso 12.5 7.7 6
Transtorno somatoforme 6 4.2 3.2
Abuso/dependência de 5.5 4.5 4
álcool
Causas de anos vividos com incapacidade (AVI),
15-44 anos, OMS %
Ambos sexos Masculino % Feminino %

1- Depressão 16,4 1- Depressão 13,9 1- Depressão 18,6

2- Álcool 5,5 2- Álcool 10,1 2- Anemia 5,4

3- Esquizofrenia 4,9 3- Esquizofrenia 5,0 3- Esquizofrenia 4,8

4- Anemia 4,9 4- TAB 5,0 4- TAB 4,4

5- TAB 4,7 5- DPOC 4,2 5- Parto 4,0

8- DPOC 2,4 8- HIV/Aids 3,2 9- Pânico 2,8

11- Pânico 2,2 9- Drogas 3,0 14- Cefaléia 2,1

16- Drogas 1,8 15 - Pânico 1,6 15- Álcool 1,5

18- Cefaléia 1,6 18- TOC 1,3 17- TOC 1,4

19- TOC 1,4 19- Violência 1,2 19- TEPT 1,4


Dependência: interação complexa

Biologia Ambiente
Genes e
Desenvolvimento
DROGAS

Mecanismos
cerebrais

Dependência
Idade
Vulnerabilidade na adolescência:
NEURODESENVOLVIMENTO
JULGAMENTO

TOMADA DE
DECISÕES

Ao Aos 7 Aos 15
nascimento anos anos

CONTROLE DE IMPULSOS

REGULAÇÃO EMOCIONAL
Probabilidade de desenvolvimento de
dependência
32% 23% 17 15
% %

9 4
11 9
% %
% %

Stahl, Psicofarmacologia,
Comorbidade
• Cum (contiguidade, que acompanha) + morbus (doença)

• Duplo diagnóstico

• Duas ou mais doenças no mesmo indivíduo

• O abuso de substâncias é o transtorno coexistente mais frequente


entre os portadores de transtornos mentais

• Os transtornos mais comuns são de humor, de ansiedade, de


déficit de atenção e hiperatividade
Em pacientes com TRUSPA eleva-se a taxa de
outros transtornos mentais
ao longo da vida
75

65

55 48.7
45 38.8 37.5 Alcohol Drugs
36
32.9
35
27.2 29.1 Any substance
24.3 25.6
25

15

-5
Males Females Total

Rush, Urbanoski, Bassani, Castel, 2008


Comorbidade

6
5.2
OR (95% CI)

9
4

2.3
2
4
1.0
2
0
Us Proble Depende
e ms nce
9 8
0 1 6
8
de pacientes e

9 6 Uma
sintomas mentais
0 2 substanci
4
7 a
9
número de

0 3
6 2 2 2 1
0 1 5 6 Duas
1 9
5 6 4 7 substanci
2
0
%

as
4
0
0 Nú 1 2 3
mero de sintomas Tres
3 mentais substanci
0
Modelos de co-ocorrênca do uso de drogas e
transtornos mentais
Comorbidade

✔ Fator
comum
✔ Transtorno Abuso de
mental substância
✔ Abuso de substância Transtorno
mental

✔ Duplo diagnóstico primário (sem


relação causal)
Fator comum
• Genética (evidência fraca)
- Não há aumento de familiares com TM em familiares de pacientes com DQ
e vice-versa
• Transtorno de conduta
- Transtorno de conduta poderia ser um fator comum predispondo a T.
Personalidade Antissocial e DQ
• Disfunção neurobiológica (bom candidato)
- Vias dopaminérgicas implicadas nos circuitos de recompensa (DQ),
sintomas positivos e negativos de esquizofrenia

• Outros fatores (mais evidência se faz necessária)

- Pobreza (alguma evidência)


McIntyre, McElroy, Konarski, Soczynska, Bottas, Castel, Wilkins,
- Prejuízo cognitivo (alguma evidência) Kennedy, 2007
• Auto-medicação – uso de substâncias para aliviar sintomas psiquiátricos
• Grande apelo – pouca evidência
• Relação psicopatologia-substância de escolha?
• Maior gravidade dos sintomas se associa a uso mais intenso?

• Supersensibilidade - mesmo uso moderado de substâncias pode ser


danoso para pessoas com doença mental grave
• Pessoas com DMG tendem a usar quantidades menores do que pessoas
sem DMG
• Têm sintomas com menores quantidades de drogas

• Iatrogênico – antipsicóticos diminuem a atividade dopaminérgica =>


sistema de recompensa passa a necessitar maior estimulação?
Hipótese da auto-medicação
• Uso de SPA para alívio de sintomas:
• Melhora do humor
• Alívio de tensão
• Manutenção da euforia
• Aumento de energia
• Alívio de sintomas depressivos
• Alívio de sintomas ansiosos
• Socialização
• Bolton, 2009; Merikangas, 1998;
Bizzarri, 2009
DQ Transtorno mental

• Grande apelo (alguma evidência)


• Pacientes com comorbidade habitualmente têm antecedentes
familiares de TM
• Portanto, TM poderiam ser atribuídos a uma vulnerabilidade
específica, sendo a apresentação clínica desencadeada pelo uso de
substâncias

• Grande apelo (alguma evidência)


• Maconha e psicose
• Relação bem estabelecida
• Forte associação com uso precoce e pesado
• Pode haver relação entre álcool e doenca bipolar, desencadeando
Dificuldade nos estudos

• Heterogeneidade dos sujeitos


• Relação sujeito-droga
• Tipo de substância
• Variabilidade dos instrumentos
• Momento da avaliação
• Significado clínico da sequência temporal
dos eventos
• Falta de instrumentos adequados
• Sobreposição de sintomas
Lopes,
2009
Uso de SPA
minimiza
sintomas

Morbidade
Uso crônico e
como fator
abstinência
de risco,
pioram o
principalment
quadro de base
e início
precoce

Uso de SPA na
tentativa de
melhora do
quadro
Implicações clínicas
• Mesmo padrão de baixo risco pode comprometer o TM

• Sintomas de intoxicação e abstinência mimetizam quadros

• Policonsumo

• Período de abstinência para avaliação

• Interação de psicofármacos e drogas de abuso

• Sub diagnóstico de TM em usuários de SPA ou estabelecimento de


outros diagnósticos

Albanese, 2006; Crawford,


Consequências
• Maior potencial de limitação da autonomia

• Mudanças na expressão, curso e prognóstico


de ambos

• Maiores taxas de:


• Uso de serviços
• Hospitalização
• Baixa aderência a tratamento
• Detenção
• Perdas sociais
• Suicídio

Levin e Hennesy, 2004; Krishnan, 2005; Alves,


2004
Uso de Drogas em Jovens com Transtornos Mentais Graves

• Estudo com jovens portadores de TM internados na Enfermaria de


Psiquiatria do HC- Unicamp para determinar prevalência de uso ou
dependência de SPA lícitas e ilícitas e comparar o perfil de pacientes
que apresentam comorbidade com TUS com aqueles sem comorbidade

• Foram internados 122 pacientes, destes 42 com idade até 22 anos

Marjourie de A. Biscaro, Renata Azevedo (Dissertação de


Mestrado)
Uso de drogas em jovens com Transtornos Mentais Graves
• PrinCipais Diagnósticos:
• 44,4% Transtorno de Humor
• 44,4% Transtorno Psicótico

• 69% fez uso de alguma SPA na vida, destes:


• maconha (75,8%)
• álcool (68,9%)
• cocaína inalada (44,8%)
• cocaína fumada/crack (37,9%)
• alucinógeno (cogumelo, LSD ou ecstasy – 34,4%,)
• cigarro de tabaco (34,4%)
• inalante (20,6%)
• Os pacientes comórbidos, em média, possuíam o quadro de dependência
de SPA há 4,7 anos e apresentavam o outro TM há 1,6 anos

Marjourie de A. Biscaro, Renata Azevedo (Dissertação de


Mestrado)
Uso de Substâncias Psicoativas em Jovens Portadores de Transtornos Mentais Graves

Variável C (n:18) NC (n:24) Total (n:42) p-valor


Idade Média (DP) 18,5 (3,0) 18,1 (4,0) 18,3 (3,6) 0,97
Gênero Masculino 88,9% (n:16) 75% (n:18) 81% (n:34) 0,43
Escolaridade
Fundamental Incompl 5 (27,8%) 7 (30,4%) 12 (29,3%) 0,38
Ensino Médio Incompl 10 (55,6%) 8 (34,8%) 18 (43,9%)
Ensino Médio Compl + Sup Incompl 3 (16,7%) 8 (34,8%) 11 (26,8%)
Não adesão ao tratamento 12 (66,7%) 7 (29,2%) 19 (45,2%) 0,016
Número de internações
1 12 (66,7%) 16 (66,7%) 28 (66,7%) 0,65
2 3 (16,7%) 6 (25%) 9 (21,4%)
≥3 3 (16,7%) 2 (8,3%) 5 (11,9%)
Duração da internação HC (Média, DP) 38 (20,7) 44,9 (26,6) 42,0 (24,2) 0,59
Duração internação HC (Mediana, min-máx) 35 (4.0-100.0) 37 (7.0-91.0) 36 (4.0-100.0)
Med Psiq internação (Média (DP)) 4,5 (2,0) 4,3 (1,6) 4,4 (1,8) 0,76
Med Psiq internação (Mediana, min-máx) 4,0 (3,0-10,0) 4,5 (1,0-7,0) 4,0 (1,0-10,0)
Número de medicações ACM VO (Média (DP)) 2,6 (2,9) 2,8 (4,2) 2,7 (3,7) 0,87
Número de medicações ACM VO 1,5 (0,0-9,0) 1,5 (0,0-20,0) 1,5 (0,0-20,0)
Número de medicações ACM EV/IM (Média, DP) 17,5 (21,0) 6,3 (6,2) 11,1 (15,9) 0,051
Número de medicações ACM EV/IM 10,0 (0,0-78,0) 2,0(0,0-30,0) 6,5(0,0-78,0)

Antecedente de tentativa de suicídio 3 (16,7%) 9 (37,5%) 12 (28,6%) 0,14


Doença Crônica 1 (5,6%) 5 (20,8%) 6 (14,3%) 0,21
Antecedente familiar de TUS 17 (94,4%) 15 (62,5%) 32 (76,2%) 0,026
Antecedente familiar de TM 12 (70,6%) 15 (62,5%) 27 (65,9%) 0,59

DP= desvio padrão; Min= mínimo; Máx= máximo; HC= hospital das clínicas; Med= medicação; Psiq= psiquiátrica; ACM= a critério
médico; VO= via oral; EV= endovenoso; IM= intramuscular; TUS= Transtorno por Uso de Substância psicoativa; TM= Transtorno
Mental
Tabagismo em portadores de transtorno mental grave

• Elevada prevalência

• Limitações na abordagem da dependência

• Ações na psicopatologia
– Melhora de letargia e funções cognitivas

– Sensação subjetiva de redução de efeitos colaterais dos


antipsicóticos

– Redução da ansiedade

• Problemas:
– Elevada morbi-mortalidade precoce relacionada a DTR

– Interferência no metabolismo de psicofármacos


Ziedonis, 1997; Boscolo, 2004;Sampaio,
2007
Uso de drogas e
• Dependência de álcool é suicídio
o segundo diagnóstico mais frequente em pessoas
que cometeram suicídio

• O álcool aumenta a impulsividade e, potencialmente, o risco de suicídio

• O álcool pode aumentar a letalidade das tentativas

• 40 a 60% daqueles que morrem por suicídio estavam intoxicados no


momento da morte

• Na ocasião do suicídio, 50-75% dos indivíduos dependentes de álcool


apresentam quadros
depressivos

• O policonsumo o risco de TS e suicídio


TDAH não tratado como fator de risco para
morte prematura

• 32 anos de follow up, chance de 2.07


• Fatores:
• Comportamento antissocial (violência e crimes)
• Uso SPA (acidentes e brigas)
• Desatenção e impulsividade (acidentes e maus hábitos
de saúde)
• Comportamento de risco (risco na saúde e acidentes)

• Morte prematura associou- se com diagnóstico tardio (> 18


Diretrizes da APA para o tratamento de
• comorbidades
Os estágios iniciais de tratamento devem ser mais intensivos do que quando se
trata de DQ com TM

• Considerar os potenciais efeitos da interrupção do uso da substância nos


sintomas do TM

• Especial atenção para com insônia, que é comum e pode se associar a recaída
• Cuidado com risco aumentado de comportamento suicida e agressivo na
intoxicação ou abstinência

• Avaliar fatores que podem influenciar a adesão ao tratamento: preocupações


com interação de medicações e drogas, prejuízo cognitivo, motivação limitada,
pouco apoio social ou de rede de amigos

• Encorajar o comparecimento a grupos de 12 passos


Pontos
chave
Rede articulada, ágil, flexível e resolutiva

Ambulatór Grupos
Unidade io
Básica de de
especializa mútua
Saúde do ajuda
CAPS- Hospital
Comunida
AD psiquiátri
de
Emergênc co
terapêuti
ia ca
Enfermar Consultór
ia em io
Hospital Internaç
na rua
Geral ão
Casas de
domicili
CAPS acolhime
ar
nto
transitóri
o
O que é
Estresse?
Estresse é uma condição onde as
expectativas – sejam geneticamente
programadas, estabelecidas por
aprendizado prévio, ou inferidas pelas
circunstâncias – não condizem com as
percepções presentes ou antecipadas
do ambiente interno ou externo.
(Goldstein, 1995)

Esta discrepância entre o que é observado


ou sentido e o que é esperado ou
programado gera um padrão de respostas
compensatórias
Estress
e
Ameaça

Percepção Expectativa de
Desempenho
Estress
e
Ameaça

Percepção Expectativa de
Desempenho
Estress
e
Ameaça

Percepção Expectativa de
Desempenho
ESTRESSE

Componentes

Fisiológico
Cognitivo Afetivo
Comportamental
Estresse
Fisiologia
Síndrome Geral de
Adaptação

1. reação de alarme
2. adaptação ou resistência
3. exaustão ou esgotamento
Fisiologia do Estresse
1. Reação de Alarme
descarga do sistema nervoso
simpático “em massa”
Rápida mobilização de recursos
Orquestração da resposta luta / fuga
Funções:
1. Prontidão para ação
2. Facilitação cognitiva
3. Redução de funções vegetativas:
sono, fome, sexo
Fisiologia do
Estresse
2. Fase de Adaptação ou
Resistência

Hiperatividade suprarrenal
(cortisol) Redução de resposta
aguda
Efeitos de início lento, mas longos
Risco do adoecer
Fisiologia do
Estresse
3. Fase de Exaustão ou
Esgotamento

Falha dos mecanismos de


adaptação Doenças ativas
Morte
PONTO
CENTRAL

Avaliação subjetiva do processo pelo


indivíduo
Estress
e
Ameaça

Percepção Expectativa de
Desempenho
DOENÇAS RELACIONADAS AO
ESTRESSE

Multiplicidade de caminhos para o


adoecer da biologia ao
comportamento

incluindo suporte social,


vulnerabilidade ou
predisposição, estilos cognitivos
e de vida.
AS DOENÇAS DO
ESTRESSE

Hipertensão arterial
Colites – doença de Crohn, retocolite
ulcerativa Asma brônquica
Enxaqueca Labirintopatias

“Reumatismos” – Lupus (LES),


Artrite reumatóide
AS DOENÇAS DO
ESTRESSE

Endometriose Lombalgias Fibromialgia


Alergias
Transtornos psiquiátricos específicos
transtornos de humor, de ansiedade,
dependência química...
As Doenças do Estresse Crônico
síndrome do burnout
Esgotamento físico, mental e
emocional
Baixa autoestima, sentimentos
de vazio e fracasso, de
incompetência
Falta de expectativas Avaliação
negativa de seu
trabalho. Perda do entusiasmo
para o trabalho
Indiferença / desumanização/
cinismo/ falta de compromisso
com o trabalho e pessoas
Irritabilidade e inquietude
OS ESTRESSORES

Relação com o trabalho:


Trauma Ambiente
laboral

• Múltiplos fatores
• Assédio moral
Alcoolismo Esquizofren
ia

Depressão
AT
TEPT T. Bipolar

T. Ansiedade
Trauma

Prevalência Kessler et al.,


1995
Homens -
60,7%
Mulheres - 51,2%

Exposição Kessler et al., 1995


Homens - Acidentes
25%
Mulheres - Estupro
9,2%
TRAUMA

Tipos mais freqüentes


Assaltos 38%
Acidente automobilístico 28%
Outros acidentes 14%
Desastres Naturais 17%
Diagnóstico de doença grave 5%
Trauma de pessoa próxima 62%
Morte inesperada de parentes ou amigos 60%
Qualquer tipo de trauma 90%
Mayou & Farmer, 2002
TRAUMA E ATIVIDADE
PROFISSIONAL

Atividades de Risco
TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-
TRAUMÁTICO

Homens 6,0%
Mulheres 11,3% Breslau et al., 1991

Homens 5,0%
Mulheres 10,4% Kessler et al., 1995
Risco percentual ao desenvolvimento de TEPT
70

60

50

40

Homem
30 Mulher

20

10

0
Acidentes Desastres Ameaça Estupro
Agressão com arma
Kessler et al (1995)
Transtorno de Estresse Pós-Traumático:
Características Clínicas

Reexperiência e Intrusão
Esquiva
Distanciamento
emocional
Hiperexcitabilidade
APRESENTAÇÃO
CLÍNICA
B) REEXPERIÊNCIA
TRAUMÁTICA
sensação de que o evento está para ocorrer
sofrimento psicológico / reatividade fisiológica à
exposição de estímulos ou símbolos associados ao
trauma
pesadelos, sonhos aflitivos flashbacks
reações de aniversário
APRESENTAÇÃO
CLÍNICA
C) ESQUIVA E DISTANCIAMENTO
EMOCIONAL
esquiva ativa de pensamentos, sentimentos, conversas, locais, pessoas,
situações, atividades associadas ao trauma
amnésia psicogênica
diminuição do interesse e participação de atividades sociais significativas
isolamento e distanciamento com restrição do afeto

sentimento de futuro abreviado


APRESENTAÇÃO
CLÍNICA
D)
HIPEREXCITABILIDAD
E

insônia
irritabilidade, explosividade
dificuldades na concentração
hipervigilância

respostas de sobressalto exageradas


Evolução Pós-
Traumática
8
0 TEPT crônico
gravidade (escores)

6 TEPT
0 recuperação
4 TEPT
0 retardado
2 Resiliência
to

s
a no
n

0
ev e

2
0 tempo

Adaptado de Bonanno,
2004
TEPT:
TRATAMENTO E DIFICULDADES
• comorbidades

• motivação e esquiva
TEPT:
TRATAMENTO E DIFICULDADES
• impacto da farmacoterapia
(ou a ausência dele)

• remissão espontânea e intervenção precoce


OS ESTRESSORES

Relação com o trabalho:


Trauma Ambiente
laboral

• Múltiplos fatores
• Assédio moral
AALEGAÇÃODEASSÉDIOMORAL:
CONSTRUINDOPARÂMETROSDEAVALIAÇÃONAPERÍCIAMÉDIC
ADOINSS
DRA.LUCIANAPINTOPESTANA

Os Tipos de Assédio Moral

Assédio Moral Interpessoal: processo contínuo


(repetitivo e prolongado) de hostilidade e/ou
isolamento, direcionado a alvos específicos (geralmente a uma
ou a poucas pessoas, mas sempre as mesmas), com o objetivo
de prejudicar, podendo ter como efeito
descompensações na saúde (física e psíquica);
alterações nascondições gerais de trabalho;
desligamento, afastamento, transferência do trabalho (a
pedido ou não) ou mudança na função.
AALEGAÇÃODEASSÉDIOMORAL:
CONSTRUINDOPARÂMETROSDEAVALIAÇÃONAPERÍCIAMÉDIC
ADOINSS
DRA.LUCIANAPINTOPESTANA

Os Tipos de Assédio Moral


Assédio Moral Organizacional: processo contínuo de hostilidades,
estruturado via política organizacional ou gerencial, que tem como objetivo
imediato aumentar a produtividade, diminuir custos, reforçar os espaços de
controle, ou excluir os trabalhadores que a empresa não deseja manter em
seus quadros. Pode ser direcionado para todo o grupo indiscriminadamente, ou
para alvos determinados a partir de um perfil. Pode apresentar como
repercussão os mesmos efeitos do assédio interpessoal.
AALEGAÇÃODEASSÉDIOMORAL:
CONSTRUINDOPARÂMETROSDEAVALIAÇÃONAPERÍCIAMÉDIC
ADOINSS
DRA.LUCIANAPINTOPESTANA

AVALIAÇÃO DO ASSÉDIO MORAL

Caráter
Processual

Frequência e Duração Média

Orientação a Alvos Específicos

Relação de Poder ou Força

Intencionalidad
e
ASSÉDIO MORAL

Repercussões psicopatológicas possíveis

depressão quadros fóbicos


transtonos de adaptação
transtorno de estresse pós-traumático
(questionável)
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS

• EPISÓDIO DEPRESSIVO F32

• TRANSTORNO DEPRESSIVO
RECORRENTE F33

• DISTIMIA F34.1
TRANSTORNOS DEPRESSIVOS
PREVALÊNCIA

na vida – Kessler e cols.


1994
17,1%
probabilidade cumulativa de ocorrência do 1º
episódio depressivo até os 70 anos:
27% homens
45% mulheres Rosman e cols (1990)
Síndrome de
Burnout
Esgotamento profissional
+
exaustão emocional

OMS define a síndrome como 'estresse


crônico‘ e explica que o esgotamento
'se refere especificamente a
fenômenos relativos ao contexto
profissional e não deve ser utilizado
para descrever experiências em outras
áreas da vida'. (maio/2019) 1
7
1
7
Quem sou eu?
Jornalista, locutora, escritora e media
training Rádio: 2000 e TV: 2006

1
7
Nome novo para síndrome
antiga

George M. Thomas
Beard Edison
1869 1879 1
7
O que seria
pior ?
Karoshi – morte súbita por excesso de trabalho

Estatística sobre Karoshi - Japão, 1980


Conselho Nacional de Defesa para vítimas de Karoshi Em
2015 + 2.000 pedidos de indenização

De quem é a culpa?
Das empresas que não colocam limites e extrapolam as
condições físicas e emocionais dos seus funcionários ou
das pessoas que não conseguem reconhecer ou impor
limites?

1
7
Época da Saúde
Mental
“Cada época possui suas enfermidades. Já vivemos
uma época bacteriológica, que chegou ao seu fim com a
descoberta dos antibióticos.

Doenças neuronais como a depressão, transtorno de


déficit de
atenção com síndrome de hiperatividade (TDAH),
Transtorno de
personalidade limítrofe (TPL) ou a Síndrome de Burnout (SB)
determinam a paisagem patológica do começo do século
XXI.”

No Brasil maisde 30% dos


1
7
Realidad
e

1
7
Dores
invisíveis
DEPRESSÃOé excesso
de passado
ESTRESSEexcesso de
presente ESTRES
Psiquiatra Ana Beatriz
ANSIEDADEexcesso
Barbosa Silva de SE
futuro
Autora de 6 Best
Sellerssobre saúde mental
ANSIED DEPRES
ADE SÃO

9
Por quê falar sobre saúde
mental?
✔As
40dores
milhões invisíveis são estresse grave
de pessoas sofremde
relacionadoaotrabalhono mundo - Organização Mundial do Trabalho(OIT).
incapacitantes!
✔ 79% dos afastamentos no período de 2012 a 2016 foramcausados por
reaçõesao estresse grave, transtornosde adaptaçãoe episódios
depressivos.

✔ Aprincipal causa de pagamentode auxílio-doença não ligadoa


acidentes, com31% dos casos, éa
depressão.

✔ OINSSconcedeu 12% mais licenças para tratamentoda ansiedade


em2018do que em2017.

✔ 63,2 milhões de brasileiros estão inadimplentes. Éumrecorde 18


0
O que eu aprendi sobre as dores
invisíveis?
Perf
il Gostam de resolver Automedicação para dar
problemas; Responsáveis e conta;
perfeccionistas; Sem energia para
Saem do trabalho mas o atividades familiares ou
trabalho não sai delas; lazer;
Sentimento
TODOS PERDEMde quando a
Vivem em ambientes com
desvalorização;

resultado
Como
pressão e cobrança saúde mental é afetada
constantes;
• Família
Acumulam funções; • Produtividade
• Custos de afastamento/
Imunidade baixa e doenças substituição
recorrentes;
Não podem errar (ex.:
médicos, professores,
jornalistas
*DADOS COLETADOS eDEPOIMENTOS
EM MAIS DE 1500 policiais)EXPONTÂNEOS PELO EMAIL TRATANDOBURNOUT@GMAIL.COM
18
1
Como encontrar
limites?

Como encontrar limites quando


estamos sob pressão constante ?

18
2
Dormir não é perda de
tempo!

✔ Mais cansado, menos produtivo!

✔ Descansar é tão importante quanto


trabalhar!

“Não temos um número ideal de horas de sono para


todos, mas independentemente da idade ,
quem dorme menos de seis horas por dia,
além da propensão a doenças, tem quatro vezes
mais chances de morte”.

Andrea Bacelar – Neurologista e Presidente da


Associação
Brasileira do Sono 18
3
Como encontrar seus próprios
limites?

Atualização de identidade.
Quem é você hoje?

Pausas frequentes.
Dizer e receber NÃO sem
culpa

#presentepresente 18
4
Saúde Mental em tempos competitivos e
acelerados.
Respira
r

Dormir Comer

Laze Exercita
r r

18
5
Tito Mácio Plauto
Século III A.C.

“Que os deuses arruínem o sujeito que primeiro inventou as


horas, e, mais ainda, o primeiro que instalou aqui um relógio
de sol e que, pobre de mim, triturou meu dia, pedacinho a
pedacinho.”
18
6
18
7
DEPRESSÃO
1. Humor deprimido
2. Perda do interesse ou prazer em atividades normalmente
agradáveis

3. Diminuição da energia ou fatigabilidade aumentada


(desânimo, cansaço fácil)

Depressão leve pelo menos 2 dos sintomas

Depressão moderada pelo menos 2 dos sintomas


Depressão grave todos os três sintomas
DEPRESSÃO

1. Perda da autoestima ou autoconfiança


2. Sentimentos irracionais de auto reprovação ou
culpa
3. Ideias de morte ou suicídio, comportamento
suicida
4. Diminuição da concentração
5. Alteração da psicomotricidade (lentificação ou
agitação)
6. Qualquer tipo de perturbação do sono
Depressão Etiopatogenia
genética
relacionamentos
estilo cognitivo
drogas
situações de vida

psicodinâmica traumas

Doenças clínicas
neurodesenvolvimento
DEPRESSÃO - IMPACTOS

Redução da capacidade/incapacidade -
afastamento laboral
Desajustes familiares, sociais, financeiros
Doenças médicas sistêmicas Transtornos
psiquiátricos comórbidos Suicídio
DEPRESSÃO
TRATAMENTO
Terapêutica Biológica
Psicofarmacoterapia
Eletroconvulsoterapia
Estimulação Magnética Transcraniana

Psicoterapias

Cognitiva Comportamental

Psicodinâmicas

Breves
outras
LIDANDO COM O ESTRESSE
PERSPECTIVAS
Promoção de Saúde
Prevenção Primária
Intervenção precoce
Reabilitação
LIDANDO COM O ESTRESSE
PERSPECTIVAS
Foco no Estressor
Foco no “estressado”
Resiliência
identificando e desenvolvendo resiliência
combatendo o neuroticismo, estimulando
autoeficácia, promovendo mindfullness, desenvolvendo
estratégias de adaptação
Ress, et al. Psychological Resilience in the Workplace (2015)
“A principal causa da infelicidade nunca
está na situação em que você vive, mas nos
seus pensamentos sobre ela”

Eckhart Tolle, "The New Earth"


PANDEMIA AFETOU

MODO DE TRABALHO

DIREITOS
TRABALHISTAS

ACÚMULO DE FUNÇÕES
15 DE OUTUBRO DE 2021
✔ 93% mudou sua rotina

1
✔ 30% voltaram a uma rotina
igual à anterior
SENTIMENTO SEGURANÇA
✔ 43% afirmam sentir-se
seguros
✔ 39% se dizem mais ou
menos seguros
✔ 18% insegurosC

13 DE OUTUBRO DE 2021
PANDEMIA E O TRABALHO
✔ 13.7% Violações
DIREITOS direitos trabalhistas
✔ 23% perda TOTAL da
TRABALHISTAS renda salarial
✔ 17% perda PARCIAL
CONFEDERAÇÃO salarial
NACIONAL DA INDUSTRIA ✔ 77% MEDO de perder
trabalho
PESQUISA:
“Os brasileiros e o consumo no
✔ 77% reduziram seu
pós-isolamento” consumo de bens
15 DE OUTUBRO DE 2021
DEFINIÇÕES
“ PESSOAS COM COVID-19 “

“casos de covid-19” ou “vítimas” ou “famílias


de covid-19” ou “adoentados” (NUNCA FALAR!)

“ PESSOAS ESTÃO EM TRATAMENTO, OU


ESTÃO SE RECUPERANDO”

“ E VOLTARÃO PARA SUAS FAMÍLIAS E


COMUNIDADES“
15 DE OUTUBRO DE 2021
CONSIDERAÇÕES
“ As pessoas poderão desenvolver doença
mental pela Pandemia do Coronavírus
(PRIMEIRA VEZ) “

“ Os indivíduos com doença mental poderão


piorar do quadro devido a Pandemia
(RECIDIVA) “

“ A doença mental poderá ressurgir em


pessoas que já receberam alta
(RECORRÊNCIA) “
15 DE OUTUBRO DE 2021
DEFINIÇÕES
EPIDEMIOLOGIA

Trnstorno mental é a 3ª causa de absenteísmo

32% brasileiros ativos com Síndrome de


Burnout (ISMA-BR)

1 : 9 profissionais tem exaustão física e


mental

15 DE OUTUBRO DE 2021
DEFINIÇÕES
EPIDEMIOLOGIA

Brasil está atrás apenas do Japão no Burnout

94% se sentem incapacitados porém


trabalham

Profissionais adoecem mais pelo trabalho do


que por problemas individuais

15 DE OUTUBRO DE 2021
“ Profissioanis de sáude têm MAIOR risco para
Infecção e DOENÇA MENTAL na PANDEMIA “

“ PROFISSIONAIS DE SAÚDE na linha de frente


NÃO recebem qualquer formação para cuidados
em saúde mental ”

15 DE OUTUBRO DE 2021
Lancet Psychiatry
XIANG et al 04/02/2020
SENTIMENTOS NA PANDEMIA:

▪ Casos Confirmados/Suspeitos: medo, culpa e


estigma

▪ Pessoas em Quarentena: tédio, solidão e raiva

▪ PROFISSIONAIS DE SAÚDE: sensação de perigo,


vulnerabilidade e incertezas

15 DE OUTUBRO DE 2021
Lancet Psychiatry
XIANG et al 04/02/2020

TRANSTORNOS MENTAIS MAIS COMUNS:

• DEPRESSÃO (persistente)

• Transtornos ANSIOSOS (TEPT e Transt. Pânico)

• Transtornos PSICÓTICOS (delírios e alucinações)

• SUICÍDIO
Lancet Psychiatry
Online mental health services in China during
the COVID-19 outbreak
LIU et al 18/02/2020

PREVALÊNCIA DE DOENÇAS MENTAIS:

▪ Sintomas de ESTRESSE: 73,4% (Escala IESR ≥ 9)

▪ DEPRESSÃO: 50,7% (escala PHQ-9, resultado ≥ 5)

▪ Transtornos ANSIOSOS: 44,7% (escala GAD-7 ≥ 5)

▪ Insônia: 36,1% (Insomnia Severity Index ≥ 8)


Int. J. Environ. Res. Public Health
WANG et al 06/03/2020

• Nível de ESTRESSE mod. a grave: 8.1%

• PREOCUPAÇÃO com familiares: 75.2%

• INTERNET principal fonte de informação: 93.5%

• Desejam INFORMAÇÕES atualizadas: ≥ 90%


Int. J. Environ. Res. Public Health
WANG et al 06/03/2020

FATORES DE RISCO:

▪ Sexo feminino
▪ Estudante ou Nível superior completo

▪ Sintomas físicos recorrentes


▪ Auto-avaliação ruim de seu estado de saúde

▪ Doença crônica presentes


REDE DE CUIDADOS

Rede Atenção Psicossocial


RAPS
CRISE GESTÃO DO CUIDADO
Locais de
medidas

93% dos países


interromperam seus
serviçoes de saúde
mental
30% da população sem acesso aos
medicamentos

>60% 67% 35% 75% INTERRUPÇÃO parcial dos serviçoes


SAÚDE MENTAL NA ESCOLA E NO
A B C TRABALHO
Serviçoes Serviços Serviçoes
para de de 70% adotaram a TeleMedicina e
Emergência TELETERAPIA SEM SUCESSO
vulneráveis Psicologia
CRISE EM SAÚDE MENTAL

O QUE FAZER?

COMO FAZER?
ONDE FAZER?
CRISE EM SAÚDE MENTAL
O QUE FAZER?

ACOLHER
REGISTRAR
ENCAMINHAR
CRISE EM SAÚDE MENTAL

COMO CUIDAR
do OUTRO
FAZER
CUIDADO?
CUIDAR DO CUIDAR
TERRITÓRIO DE VOCÊ
PACTO
PELA SAÚDE

SAÚDE MENTAL: SERVIÇOS, INDIVÍDUOS E O


CORPO SOCIAL NA ÉPOCA DO CORONAVÍRUS
INTERVENÇÕES NECESSÁRIAS:
▪ Cuidados + frequentes→ EVITAR Exarcebações

▪ Reinventar os cuidados em TelesSAÚDE MENTAL

▪ Garantir as necessidades básicas para grupos


mais vulneráveis (p.ex. População de RUA)

▪ Os serviços devem ser divulgados para quem não


tem acesso (p.ex. Idosos, moradores de rua)
REDE INTERSETORIAL DE CUIDADOS

SAÚDE

ASSISTÊ
SEGURANÇA
NCIA

EDUCAÇÃ
JUSTIÇA O
Esporte
e Cultura
PACTO
PELA SAÚDE

CUIDADOS COM O EPI


COMO CUIDAR? PACTO
PELA SAÚDE

“ CUIDE de seu Equipamento de


Proteção Individual (EPI) “

“ Cuide de seu EPI INTERNO “

“ Cuide de seu BIOPSICOSSOCIAL ”


ESTRATÉGIAS

CUIDAR DE VOCÊ OUTROS CUIDADOS

MENTE CUIDAR DO SOCIAL

CUIDAR DO TRABALHO
CORPO
CUIDAR DA COMUNIDADE
ESTRATÉGIAS

CUIDAR DE VOCÊ
MENTE

CORPO
PACTO
PELA SAÚDE

ALIMENTE a SUA MENTE


“ CUIDADO COM AS NOTÍCIAIS !!! Busque
os fatos científicos e os órgãos oficiais ”
(REDUZ SEU MEDO E ESTIGMA)

“ Assista e leia coisas engraçadas “


(SORRIR AUMENTA SEU SISTEMA IMUNE)

“ Pratique a SOLIDARIEDADE ao próximo“


(AUMENTA SEU BEM-ESTAR EMOCIONAL)
UNIVERSIDADE DE STANFORD

WILLIAM F. FRY (psiquiatra, EUA, década 1960)

- 20 seg de riso intenso duplicava a taxa


cardíaca

- Riso intenso reduz a chance infecções


respiratórias

- Riso aumenta as ENDORFINAS e reduz a DOR


EXPERIMENTAL BIOLOGY

Lee Berk (Univ. Loma Linda, Califórnia, EUA)

- Emoções e diferentes comportamentos têm


um forte impacto no nosso corpo

- A resposta do organismo ao riso repetitivo é


semelhante ao efeito do exercício repetitivo

- Hormônios estressores reduziram após


20min assistindo comédia
ALIMENTE DE SUA PACTO
PELA SAÚDE

MENTE
“ Estimule a GRATIDÃO dentro de você ”
(AJUDA A FOCAR NO PRESENTE)

“ Cuide de VOCÊ e PEÇA AJUDA “


(PREVENÇÃO SEMPRE É IMPORTANTE)

“ Elogie VOCÊ e os outros profissionais “


(MELHORA A AUTO-ESTIMA E A
SOLIDARIEDADE)
ALIMENTE SEU PACTO
PELA SAÚDE

CORPO
“ Faça PAUSAS e descanse entre turnos “
(AUMENTA SEU BEM-ESTAR FÍSICO)

“ Faça exercícios físicos toda semana ”


(AUMENTA SUA IMUNIDADE CONTRA AS
DOENÇAS VIRAIS E EMOCIONAIS)

“ Cuidado com a ALIMENTAÇÃO ”


(EVITE COMIDAS ARTIFICIAIS)
ESTRATÉGIAS

OUTROS CUIDADOS
CUIDAR DO SOCIAL

CUIDAR DO TRABALHO

CUIDAR DA COMUNIDADE
ALIMENTE SEU PACTO
PELA SAÚDE

SOCIAL
“ Conecte-se com seus familiares e amigos “
(AUMENTA SEU BEM-ESTAR SOCIAL)

“ Adapta-se a diversidade funcional ”


(NOVAS HABILIDADES AJUDA A SUPERAR
PROBLEMAS FÍSICOS E MENTAIS)

“ Faça parte de uma rede de solidariedade”


(CRUCIAL PARA NOSSA SAÚDE MENTAL)
LANCET PSYCHIATRY
TIMELY MENTAL HEALTH CARE FOR THE 2019 NOVEL
CORONAVIRUS OUTBREAK IS URGENTLY NEEDED
XIANG et al 04/02/2020

METAS DE SAÚDE MENTAL NA PANDEMIA:

1. Implementação de avaliação da saúde


mental

2. Apoio e tratamento das pessoas em


sofrimento mental

3. Desenvolvimento de serviços para o


atendimento
LANCET PSYCHIATRY
ONLINE MENTAL HEALTH SERVICES IN CHINA
DURING THE COVID-19 OUTBREAK
LIU et al 18/02/2020

PSICOEDUCAÇÃO A DISTÂNCIA:

Programs e aplicativos (p.ex. Wechat, TikTok)

MÍDIA ELETRÔNICA:

Material gratuito sobre COVID-19 e Saúde mental


LANCET PSYCHIATRY
ONLINE MENTAL HEALTH SERVICES IN CHINA
DURING THE COVID-19 OUTBREAK
LIU et al 18/02/2020

PUBLICAÇÕES CIENTÍFICA:

Artigos sobre prevenção e tratamento

SERVIÇOS DE ACONSELHAMENTO ONLINE:

Profissionais 24h/dia todos os dias n


CUIDE DO SEU PACTO
PELA SAÚDE

TRABALHO
“ Faça RODÍZIO entre setores estressantes“
(REDUZ O ESTRESSE NO TRABALHO)

“ Profissionais MENOS experientes JUNTOS com


os MAIS experientes ”
(PROMOVE PROCEDIMENTOS MAIS SEGUROS)

“ Sistema de apoio e boas relações entre colegas”


(MELHORA O AMBIENTE DE TRABALHO)
CUIDE DA PACTO
PELA SAÚDE

COMUNIDADE
“ Gerencie a saúde mental de seu paciente “
(REDUZ A ANSIEDADE E A DEPRESSÃO)

“ Estimule o uso correto dos medicamentos”


(EVITA INTERRUPÇÕES E PIORA DA DOENÇA)

“ Ajude as crianças e idosos a se expressarem”


(MELHORA O MEDO E ANSIEDADE)

“ Repita as informações sempre que necessário “


CUIDADOS INTEGRAIS PACTO
PELA SAÚDE

CRISE EM SAÚDE MENTAL


SE NADA DER CERTO...

• Rever a motivação do paciente


• Observar características de personalidade
• Buscar MAIS apoio da família do paciente
• Sugerir OUTRAS terapias
• Procurar detectar comorbidades
• E, o mais importante: NÃO DESANIMAR!!!
ENCAMINHAMENTOS PACTO
PELA SAÚDE

CRISE EM SAÚDE MENTAL


O QUE É NECESSÁRIO FAZER?
É necessário dar sentido ao ISOLAMENTO

Sair de visões individualistas

Elevar o sentido de fazer parte de uma


COMUNIDADE

CAPS SEJAM AS PONTES DESTE ACESSO


ORIENTAÇÕES FINAIS PACTO
PELA SAÚDE

“ FIque ATENTO a seus SENTIMENTOS ”

“ RELAXE e faça ATIVIDADES PRAZEROSAS ”

“ Faça EXERCÍCIOS FÍSICOS regulares “

“ Faça ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL ”

“ DURMA BEM “
“ Pratique a SOLIDARIEDADE“
CONCLUSÃO PACTO
PELA SAÚDE

“ O sentido de um heroísmo coletivo, onde o


corpo social fragmentado e mediado que se
reconecta idealmente, ou talvez também
concretamente, em múltiplas formas de ajuda
e sobrevivência. E essa é a saúde mental de
toda uma sociedade, portanto, defendemos os
serviços que interpretam e intermediam esse
social, enquanto defendemos a nós mesmos “
Roberto Mezzine (Trieste, Itália, 17 março 2020)

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