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TÍTULO CÓDIGO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO -


042
POP

TARE FA SETOR

COLETA DE PONTA DE CATETER CENTRAL ENFERMAGEM


E XEC UTANTE RESPONSÁVEL

ENFERMEIRO ENFERMEIRO

MATERIAL NECESSÁRIO

01 Biombo 01 par Luva de procedimento estéril 01 Máscara descartável


01 Bandeja 02 Pacotes de gaze estéril 01 Óculos de segurança
02
pares Luva de procedimento 5 ml Clorexidina alcoólica 01 Tubo estéril
Lâminas de bisturi nº 11 ou
02 tesoura estéril 20 cm Micropore
ATIVIDADES CRÍTICAS
Com uma lâmina de bisturi cortar os pontos desprezando a lâmina em
1 Reunir o material 17
local adequado

Com a mão dominante segurar firmemente o cateter e com a outra mão


2 Identificar o tubo de coleta com a etiqueta do paciente 18 dobrar uma compressa de gaze estéril e apoiar sobre o sítio de inserção
do cateter

3 Higieniezar as mãos 19 Solicitar ao paciente que inspire profudamente. (Se estiver consciente,
segurando o momento de expiração –Manobra de Valsalva)
Verificar pulseira de identificação e explicar o Proceder a retirada do cateter de froma lenta, e após retirá-lo
4 20
procedimentoao cliente completamente, pedir para que paciente volte a respirar normalmente
Posicionar paciente em decúbito dorsal com cabeceira
5 21
abaixada (elevação máxima 30º) Manter compressão do orifico de retirado do cateter durante 5 min
Solicitar auxílio do funcionário responsável pelo leito (este deve estar
6 Colocar biombo 22 paramentado com luva de procedimento, máscara e óculos)para que
segure o frasco sem tampa
Cortar com a outra lâmina de bisturi estéril ou tesoura estéril cerca de 5cm
7 Higienizar as mãos 23 da ponta distal do cateter (parte que estava inserida no paciente)
diretamente dentro do tubo estéril

Colocar máscara descartável, óculos de segurança e Solicitar que o funcionário tampe o frasco e identifique –o com
8 24 etiqueta gerada pelo número do pedido, em seguida encaminhe
luva de procedimento
imediatmente ao laboratório em temperatura ambiente
Fechar vias de infusão, clampear vias do cateter e
9 25 Realizar curativo compressivo com gaze e micropore
desconectar equipos

10 Retirar curativo anterior desprezando em local adequado 26 Desprezar material em local adequado

11 Higienizar as mãos 27 Retirar luvas

12 Abrir pacote de luva estéril, fazendo de campo o invólucro 28


para as lâminas de bisturi e 1 pacote de gaze estéril Higienizar as mãos
Abrir o pacote de gazes e embeber com clorexidina
13 29 Identificar curativo com data, hora e nome do enfermeiro
alcoólica
14 Higienizar as mãos 30 Deixar paciente em posição confortável e a unidade em ordem

15 Calçar luva estéril 31 Higienizar as mãos


Realizar antissepsia do sítio de inserção do cateter com
clorexidina alcoólica, com movimento único e circular.
16
Repetir o procedimento duas vezes, aguarda a secagem
32 Realizar anotação de enfermagem
da solução.
DATA DA E M I S S Ã O VERSÃO N.º DE REVISÃO ÚLTIMA REVISÃO F O L HA

03/07/2012 6 7 26/04/2015 2/2


E L A B O R A D O P O R: R E V I S A D O POR:

Laboratório, CCIH, UCOR, UTI Geral Grupo de práticas de enfermagem


TÍTULO CÓDIGO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO -


042
POP

MANUSEIO DO MATERIAL

Imediatamente após a retirada do cateter central, pode- se colocá-lo diretamente no tubo estéril, realizar a compressão
do orifício e depois cortá-lo, lembrando que deve ser mantida a técnica asséptica;

- Fica a critério médico a coleta concomitante de 01 amostra de hemocultura (verificar POP de coleta de
hemocultura) para comparação de resultados;
-
-Atentar-se para identificação correta do material e encaminhamento imediato ao laboratório;

-É possível colher ponta de qualquer cateter desde que exista indicação médica.

-Se ocorrer sangramento excessivo, realizar limpeza da pele com SF0,9% e fazer curativo compressivo.

- A manobra de Valsalva consiste em pedir que o paciente consciente faça uma inspiração profunda e segure o ar por
alguns segundos. A seguir, é solicitado que solte o ar e volte a respirar normalmente. Essa manobra aumenta o nível de
pressão intra torácica reduzindo o risco de embolia gasosa no momento da retirada do cateter venoso central. Não é
indicada em pacientes portadores de hipertensão intracraniana e para aqueles que não estejam conscientes,
alertas e cooperativos.

- Observar a ponta do cateter após sua retirada, o mesmo deve estar íntegro, com sua ponta preservada.

- Para retirar o cateter venoso central o paciente NÃO deverá estar sentado ou com a cabeceira elevada em ângulo maior
que 30°, visto que essas posições reduzem a pressão venosa central, incrementam a pressão negativa intra torácica,
podendo predispor a embolia gasosa. Caso o paciente tenha contra-indicação para baixar a cabeceira, comunique o
médico.

RESULTADOS ESPERADOS

Realização de cultura desse material para diagnóstico de infecção relacionada à cateter, sem ocorrer contaminação do material.
- Retirar o cateter sem complicações tais como: embolia gasosa, dor e sangramentos excessivos

CONDUTAS EM CASOS DE NÃO CONFORMIDADES

Caso o tubo ou o frasco no qual a ponta do cateter for inserida estiver aberta o laboratório poderá devolver a amostra;

-Identificação incorreta do material: laboratório devolverá a amostra.


-Contaminação do tubo ao abri-lo: providenciar outro e recomeçar o procedimento
- Contaminação do cateter ao retirar ou colocar no tubo, comunique o médico e questione se é para encaminhar o
material mesmo assim

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Oplustil C. P., Zoccoli C. M., Tobouti N. R., Sinto S. I., Procedimentos Básicos em Microbiologia
Clínica, Ed. Sarvier, 2004.
-ANVISA, Procedimentos Laboratoriais: da Requisição do Exame à Análise Microbiológica. Módulo III, 2004.
- Brasil Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Manual de Microbiologia Clínica para o controle de Infecção Relacionada à Assistência à
saúde, módulo 4 : Procedimentos Laboratoriais: da requisição do exame à análise microbiológica e laudo final. Brasilia:Anvisa, 2013.

DATA DA E M I S S Ã O VERSÃO N.º DE REVISÃO ÚLTIMA REVISÃO F O L HA

03/07/2012 6 7 26/04/2015 2/2


E L A B O R A D O P O R: R E V I S A D O POR:

Laboratório, CCIH, UCOR, UTI Geral Grupo de práticas de enfermagem

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