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NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO

INDIVIDUAL - EPI

Sejam todos bem vindos

Prof. Eraldo de Souza Leite

Institucional
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

 Eraldo Souza Leite


 Técnico de Formação Profissional;
 SENAT – Serviço Nacional de
Aprendizagem do Transporte
 Londrina - Pr
APRESENTAÇÃO DOS PARTICIPANTES
• 01) APRESENTAÇÃO: PESSOAL, ESCOLAR E PROFISSIONAL.

• 02) EXPERIENCIA COM TREINAMENTO DE SEGURANÇA - NR.

• 03) LISTAR ATIVIDADES DE RISCO, LABORAIS OU NÃO QUE VOCÊ ESTÁ


EXPOSTO AO ACIDENTE;

• 04) LISTAR ELEMENTOS QUE PODEM MITIGAR OS RISCOS QUE VOCÊ SE


EXPÕE CONSTANTEMENTE;
 Vídeo institucional
ASPECTOS PRÁTICOS

• Horário 8:00 a 11:20h


• Intervalo 9:20 a 9:40h
• CNH
• Banheiro
• Uso do celular
DÚVIDAS
REFLEXÃO

Foi Instituído pela Organização


Internacional do Trabalho (OIT).
Em memória das vítimas de acidentes e
doenças laborais, o Dia Mundial em
Memória das Vítimas de Acidentes de
Trabalho (28/4) merece especial
atenção no Brasil.

13
REFLEXÃO

Segundo dados do Observatório de


Saúde e Segurança do Trabalho
(SmartLab), da OIT e do Ministério
Público do Trabalho (MPT), o país
registrou:
2,5 mil óbitos e 571,8 mil
Comunicações de Acidente de
Trabalho (CATs) em 2021.

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REFLEXÃO

Os números representam um
acréscimo de 30% em relação ao
ano anterior.
Entre 2012 e 2021, foram
registradas 22,9 mil mortes e 6,2
milhões de CATs no mercado
formal de trabalho brasileiro.

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REFLEXÃO

Além da dimensão da saúde e


qualidade de vida do trabalhador, os
acidentes geram impactos
significativos aos cofres públicos.
De acordo com a plataforma SmartLab,
no mesmo ano, houve mais de 153,3
mil concessões de auxílio-doença
acidentário,

16
REFLEXÃO

e 4,1 mil aposentadorias por


invalidez decorrentes de acidentes.
Conforme o INSS, os gastos com
benefícios previdenciários foram de
R$ 17,7 bilhões em auxílios-doença
acidentário e de R$ 70,6 bilhões em
aposentadorias pela mesma causa.

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Quais os impactos dos acidentes e doenças
decorrentes do trabalho?
Sob todos os aspectos em que possam ser analisados, os
acidentes e doenças decorrentes do trabalho apresentam
fatores extremamente negativos.

Para a empresa
Para o trabalhador acidentado e
Para a sociedade

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Impactos dos acidentes e doenças decorrentes do
trabalho
Como já vimos, anualmente as altas taxas de acidentes e
doenças registradas pelas estatísticas oficiais, expõe os
elevados custos e prejuízos humanos, sociais e econômicos
que custam muito para o país considerando apenas os
dados do trabalho formal.

20
Impactos dos acidentes e doenças decorrentes do
trabalho
Prejuízos para o trabalhador.

Os trabalhadores que experimentam um


desses infortúnios são atingidos por danos
que se materializam em:

Sofrimento físico e mental.


Cirurgias e medicamentos.
Dependência de terceiros para
acompanhamento e locomoção.
Diminuição do poder aquisitivo.
Desamparo a família e
Desemprego.
20
Impactos dos acidentes e doenças decorrentes do
trabalho
Prejuízos para a empresa.

As empresas são fortemente atingidas pelas


consequências dos acidentes e doenças apesar
de nem sempre perceber este fato, o custo total
de um acidente é dado pela soma de duas
parcelas custo segurado mais custo não
segurado.

20
Impactos dos acidentes e doenças decorrentes do
trabalho
Os custos não segurados impactam nas
empresas nos seguintes itens:

Salários dos 15 primeiros dias após o acidente.


Transporte e assistência médica de urgência.
Paralisação do setor máquinas e equipamentos.
Interrupção da produção.
Prejuízos ao conceito e à imagem da empresa.
Perícia trabalhista civil ou criminal. e
Indenizações e honorários legais.

20
Impactos dos acidentes e doenças decorrentes do
trabalho
Os custos resultantes para a sociedade

As estatísticas informam que os acidentes atingem


principalmente pessoas na faixa etária dos 20 aos 30 anos
justamente onde estão em plena condição física e muitas
vezes esses trabalhadores que sustentam suas famílias com
seu trabalho desfalcam as empresas e oneram a sociedade.

20
Impactos dos acidentes e doenças decorrentes do
trabalho
Os custos resultantes para a sociedade
Pois passa a necessitar de:

Socorro e medicação de urgência.


Intervenções cirúrgicas.
Mais leitos nos hospitais.
Maior apoio da família e da comunidade e
Benefícios previdenciários.

20
Impactos dos acidentes e doenças decorrentes do
trabalho
Os custos resultantes para a sociedade:
Consequentemente prejudica o desenvolvimento do país
provocando:
Redução da população economicamente ativa
Aumento dos impostos e taxas.

É sempre bom lembrar


que a vida humana não
tem preço.

20
Impactos dos acidentes e doenças decorrentes do
trabalho

A adoção de boas práticas e saúde e segurança no trabalho


Além de prevenir acidentes e doenças, reduz os custos
Melhora o conceito e a imagem junto à clientela e
Potencializa a sua competitividade.

Lembre-se o seu comportamento e atitude ajuda a


construir um mundo melhor e um ambiente de trabalho
mais seguro e saudável.

20
O que é percepção?
É a interpretação do meio ou realidade em que se vive.

O que você vê aqui?

20
Por que nossas percepções divergem?
Nós enxergamos a primeira coisa que vem em nossas
mentes e consideramos aquilo como verdade.

Olhe abaixo e diga as cores, e não as palavras.

20
PERCEPÇÃO DE RISCOS
Qual a diferença entre Perigo e Risco?

Perigo: é tudo aquilo que tem potencial de causar uma


perda ou fatalidade, é a ameaça a existência ou a
integridade de uma pessoa ou animal.
Por exemplo, um buraco no meio do caminho,
um piso escorregadio, uma tempestade, uma área
energizada, um produto químico..
Risco: É ter contato com um perigo por meio dos
sentidos (audição, Olfato, visão, tato e paladar),
interpretar essa informação e então decidir o que
fazer.
24
RISCO X PERIGO

25
RISCO X PERIGO

26
REFLEXÃO
O que você vê nesta imagem?
Você gostaria de estar assim?
Quais os perigos ou riscos você vê aqui?

27
REFLEXÃO
E agora?

28
PERCEPÇÃO DE RISCOS

29 https://youtu.be/2SaFfsCxXmg
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI
NORMA REGULAMENTADORA
 O que são as NRs?

As Normas Regulamentadoras – NRs, podem ser definidas como o


conjunto de disposições e procedimentos técnicos relacionados à
segurança e saúde do trabalhador em determinada atividade ou função.

Os principais objetivos das NR são:

 Instruir os empregados e empregadores a respeito das devidas


precauções que devem ser tomadas a fim de evitar acidentes de
trabalho ou doenças ocupacionais;
 Preservar e promover a integridade física do trabalhadores;
 Estabelecer a regulamentação pertinente à segurança e saúde do
trabalho;
 Promover a política de segurança e saúde do trabalho dentro das
empresas;
NORMA REGULAMENTADORA

 O que são as NRs?

As Normas Regulamentadoras - NR, relativas à segurança e medicina


do trabalho, são de observância obrigatória pelas empresas privadas e
públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem
como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre


segurança e medicina do trabalho acarretará ao empregador a
aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.

Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao


cumprimento de suas obrigações com a segurança do trabalho.
NORMA REGULAMENTADORA
 Quem elabora as NR’s?

Conforme estabelece a CLT, - Consolidação das Leis do Trabalho - é


papel do Ministério do Trabalho e Emprego a elaboração das Normas
Regulamentadoras. Todas elas são elaboradas levando em
consideração as seguintes etapas:

- Definição de temas a serem discutidos;


- Elaboração do texto técnico básico;
- Publicação do texto técnico básico no Diário Oficial da União;
- Instalação do Grupo de Trabalho Tripartite, formado por representantes
do governo, trabalhadores e empregadores;
- Aprovação e publicação da nova NR no Diário Oficial da União;
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI
O que é um EPI e qual sua função?

EPI é uma sigla para Equipamento de Proteção Individual, que é


o que engloba todo dispositivo de proteção utilizado individualmente
pelo trabalhador, com a intenção de protege-lo de qualquer risco que o
ambiente de trabalho possa fornecer a sua saúde.
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI
Quando se faz necessário o uso dos EPI’s?

O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não


for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do
ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as
medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e
suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou
de doenças profissionais e do trabalho.
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI
Quais os tipos mais comuns de EPI’s?

Os tipos de EPI’s utilizados podem variar dependendo do tipo de


atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do
trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como:

Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares;


Proteção respiratória: máscaras e filtro;
Proteção visual e facial: óculos e viseiras;
Proteção da cabeça: capacetes;
Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes;
Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas;
Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões.
1 . Proteção para a cabeça

Utilizado para proteção da cabeça do empregado contra agentes


meteorológicos (trabalho a céu aberto principalmente) e no trabalho em
local confinado, protegendo contra impactos provenientes de queda ou
projeção de objetos, queimaduras, choques elétricos irradiação solar.
2. Proteção de olhos e face
Utilizado para proteção dos olhos contra impactos mecânicos partículas
volantes e raios ultravioletas.

3. Proteção respiratória
Utilizado para proteção respiratória em atividades e locais que
apresentem particulados, vapores, poeiras e outros agentes descritos
na Instrução Normativa Nº1 de 11/04/1994 (Programa de Proteção
Respiratória – Recomendações/ Seleção e Uso de Respiradores).
4. Proteção auditiva
Utilizado para proteção dos ouvidos nas atividades e nos locais
que apresentem ruídos excessivos.
5. Proteções para os membros superiores
Utilizada para proteção das mãos e braços do empregado contra
agentes químicos, temperaturas extremas, cortes e escoriações, etc.
A proteção varia conforme o material do EPI.

6. Proteção de membros inferiores


Utilizado para proteção dos pés e pernas contra torção, escoriações,
derrapagens, umidade, ataque de animais peçonhentos, agentes
químicos, etc.
7. Vestimentas de proteção
Utilizada para proteção do corpo contra chuva, umidade, produto
uímico, algumas lesões físicas, e também como sinalização.

8.Proteção contra quedas de alturas


Utilizado para proteção do empregado contra quedas em serviços
onde exista diferença de nível.
Jaleco
Esse EPI deve ser utilizado no momento em que se entra no
laboratório e retirado ao sair. O Jaleco deve ser utilizado todo fechado e
suas mangas não devem ser dobradas, ou arregaçadas.
Configurações:
 algodão tratado (queima mais devagar),
 mangas compridas, preferencialmente com punhos,
 fechamento com velcro ou botões
 comprimento até os joelhos.

É muito importante que o jaleco seja retirado ao sair do


laboratório, e ele não deve entrar em contato com outras
roupas e objetos para não contaminá-los, mesmo no momento
de higienização do jaleco.
 Óculos de proteção

Óculos de proteção ou de segurança tem a função de proteger os


olhos contra respingos de produtos químicos, e outros particulados.
Este EPI deve possuir C.A. (Certificado de Aprovação),
leveza, confortabilidade, tratamentos anti-risco e antiembaçante e
proteção lateral.
Luvas
Um dos equipamentos mais importantes, pois protege as partes do
corpo com maior risco de exposição: as mãos. Há vários tipos de luvas e
sua utilização deve ser de acordo com o produto a ser manuseado.
Material Indicações
Cloreto de polivinila (PVC) Utilizado comumente em todos os setores industriais (para ácidos e álcalis).
Borracha natural Ácidos, álcalis diluídos, alcoóis, sais e cetonas.
Nitrila Ácidos, álcalis, alcoóis, óleos, graxa e alguns solventes orgânicos.
Neoprene Ácidos, sais, cetonas, solventes à base de petróleo, detergentes, alcoóis, cáusticos e
gorduras animais.

Borracha butílica Ácidos, álcalis diluídos, alcoóis, cetonas, ésteres (tem a maior resistência avaliada
contra a permeação de gases e vapores aquosos).

Acetato de polivinila (PVA) Bom para solventes aromáticos, alifáticos e halogenados. Ruim para soluções
aquosas.

Viton Especial para solventes orgânicos clorados e/ou aromáticos.


Silver shield Luva de cobertura, praticamente para todas as classes de produtos químicos (uso
especial em acidentes).

Látex Permeável à maioria dos produtos químicos.


Kevlar Resistente a altas temperaturas. Não possui resistência a químicos.
EPI correto para a função
Tamanho correto para o usuário
Material correto para a função Colocação do EPI
Retirada do EPI
O uso correto do EPI evita acidentes!
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

 6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora –


NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador,
destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a
saúde no trabalho.
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

 6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção


Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o
fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam
ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

 6.2 O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou


importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação
do Certificado de Aprovação – CA, expedido pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do
Ministério do Trabalho e Emprego.
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INDIVIDUAL - EPI

 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
 a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças
profissionais e do trabalho;
 b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo
implantadas; e,
 c) para atender a situações de emergência.
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INDIVIDUAL - EPI

 6.4 Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e


observado o disposto no item 6.3, o empregador deve fornecer aos
trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no
ANEXO I desta NR.
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 6.4.1 As solicitações para que os produtos que não estejam


relacionados no ANEXO I, desta NR, sejam considerados como EPI,
bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados,
deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho, após ouvida a CTPP(Comissão Tripartite Partidária Permanente),
sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do
Trabalho e Emprego para aprovação.
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 6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança


e em Medicina do Trabalho – SESMT, ou a Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes – CIPA, nas empresas desobrigadas de
manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao
risco existente em determinada atividade.
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

 6.5.1 Nas empresas desobrigadas de constituir CIPA, cabe ao


designado, mediante orientação de profissional tecnicamente
habilitado, recomendar o EPI adequado à proteção do trabalhador.
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 6.6 Cabe ao empregador

 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :


 a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
 b) exigir seu uso;
 c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
 d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
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 6.6 Cabe ao empregador


 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :
 e) substituir imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
 f) responsabilizar-se pela higienização e
manutenção periódica; e,
 g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade
observada.
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INDIVIDUAL - EPI

 6.7 Cabe ao empregado


 6.7.1 Cabe ao empregado quanto ao EPI:
 a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
 b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
 c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso; e,
 d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.
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 6.8 Cabe ao fabricante e ao importador


 6.8.1 O fabricante nacional ou o importador deverá:
 a) cadastrar-se, segundo o ANEXO II, junto ao órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
 b) solicitar a emissão do CA, conforme o ANEXO II;
 c) solicitar a renovação do CA, conforme o ANEXO II, quando
vencido o prazo de validade estipulado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde do trabalho;
 d) requerer novo CA, de acordo com o ANEXO II, quando
houver alteração das especificações do equipamento aprovado;
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

 6.8 Cabe ao fabricante e ao importador


 6.8.1 O fabricante nacional ou o importador deverá:
 e) responsabilizar-se pela manutenção da qualidade do EPI
que deu origem ao Certificado de Aprovação - CA;
 f ) comercializar ou colocar à venda somente o EPI, portador de CA;
 g) comunicar ao órgão nacional competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho quaisquer alterações dos dados cadastrais
fornecidos;
 h) comercializar o EPI com instruções técnicas no idioma nacional,
orientando sua utilização, manutenção, restrição e demais
referências ao seu uso;
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

 6.8 Cabe ao fabricante e ao importador


 6.8.1 O fabricante nacional ou o importador deverá:
 i) fazer constar do EPI o número do lote de fabricação;
 j) providenciar a avaliação da conformidade do EPI no âmbito do
SINMETRO, quando for o caso.
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI
 6.9 Certificado de Aprovação – CA
 6.9.1 Para fins de comercialização o CA concedido aos EPI terá
validade:
 a) de 5 (cinco) anos, para aqueles equipamentos com laudos de
ensaio que não tenham sua conformidade avaliada no âmbito do
SINMETRO;
 b) do prazo vinculado à avaliação da conformidade no âmbito do
SINMETRO, quando for o caso;
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

 6.9 Certificado de Aprovação – CA


 6.9.2 O órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho, quando necessário e mediante justificativa, poderá estabelecer
prazos diversos daqueles dispostos no subitem 6.9.1.
 6.9.3 Todo EPI deverá apresentar em caracteres indeléveis e bem
visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e
o número do CA, ou, no caso de EPI importado, o nome do importador, o
lote de fabricação e o número do CA.
 6.9.3.1 Na impossibilidade de cumprir o determinado no item 6.9.3, o
órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho poderá autorizar forma alternativa de gravação, a ser proposta
pelo fabricante ou importador, devendo esta constar do CA.
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

 6.9 Certificado de Aprovação – CA


 6.9.3.2 A adaptação do Equipamento de Proteção Individual para uso
pela pessoa com deficiência feita pelo fabricante ou importador detentor
do Certificado de Aprovação não invalida o certificado já emitido, sendo
desnecessária a emissão de novo CA.
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

 6.11 Da competência do Ministério do Trabalho e Emprego


/ MTE
 6.11.1 Cabe ao órgão nacional competente e m matéria de segurança e
saúde no trabalho:
 a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;
 b) receber e examinar a documentação para emitir ou renovar o CA de
EPI;
 c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos para
ensaios de EPI;
 d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou importador;
 e) fiscalizar a qualidade do EPI;
 f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou importadora; e
 g) cancelar o CA.
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

6.11.1.1 Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente


em matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá requisitar
amostras de EPI, identificadas com o nome do fabricante e o número
de referência, além de outros requisitos.
NR 6 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL - EPI

 6.11.2 Cabe ao órgão regional do MTE:


 a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade
do EPI;
 b) recolher amostras de EPI; e,
 c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades cabíveis pelo
descumprimento desta NR.
ANEXO I

 LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


 A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
 A.1 – Capacete
 a) capacete para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
 b) capacete para proteção contra choques elétricos;
 c) capacete para proteção do crânio e face contra agentes térmicos.
ANEXO I

 A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA


 A.2 – Capuz
 a) capuz de proteção do crânio e pescoço contra riscos de origem
térmica;
 b) capuz de proteção do crânio, face e pescoço contra agentes
químicos;
 c) capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e
escoriantes.
 d) capuz para proteção da cabeça e pescoço contra umidade
proveniente de operações com uso de água.
ANEXO I

 B – EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE


 B.1 - Óculos
 a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas
volantes;
 b) óculos para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
 c) óculos para proteção dos olhos contra radiação ultra-violeta;
 d) óculos para proteção dos olhos contra radiação infra-vermelha;
 e) óculos de tela para proteção limitada dos olhos contra impactos de
partículas volantes.
ANEXO I
 B – EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
 B.2 – Protetor facial
 a) protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas
volantes;
 b) protetor facial para proteção da face contra radiação infra-
vermelha;
 c) protetor facial para proteção dos olhos contra luminosidade intensa.
 d) protetor facial para proteção da face contra riscos de origem
térmica;
 e) protetor facial para proteção da face contra radiação ultravioleta.
ANEXO I

 B – EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE


 B.3 – Máscara de Solda
 a) máscara de solda para proteção dos olhos e face contra impactos
de partículas volantes, radiação ultra-violeta, radiação infra-vermelha e
luminosidade intensa;
ANEXO I
 C – EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA
 C.1 – Protetor auditivo
 a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do
sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
 b) protetor auditivo de inserção para proteção do
sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2;
 c) protetor auditivo semi-auricular para proteção do
sistema auditivo contra níveis de pressão sonora
superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 2.
ANEXO I

 D – EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA


 D.1 – Respirador purificador de ar não motorizado:
 a) peça semifacial filtrante (PFF1) para proteção das vias
respiratórias contra poeiras e névoas;
 b) peça semifacial filtrante (PFF2) para proteção das vias
respiratórias contra poeiras, névoas e fumos;
 c) peça semifacial filtrante (PFF3) para proteção das vias
respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos;
ANEXO I
 D – EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
 D.1 – Respirador purificador de ar não motorizado:
 d) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira
com filtros para material particulado tipo P1 para
proteção das vias respiratórias contra poeiras e
névoas; e ou P2 para proteção contra poeiras, névoas
e fumos; e ou P3 para proteção contra poeiras,
névoas, fumos e radionuclídeos;
 e) peça um quarto facial, semifacial ou facial inteira
com filtros químicos e ou combinados para proteção
das vias respiratórias contra gases e vapores e ou
material particulado.
ANEXO I
 D – EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
 D.2 – Respirador purificador de ar motorizado:
 a) sem vedação facial tipo touca de proteção
respiratória, capuz ou capacete para proteção vias
respiratórias contra poeiras, névoas, fumos e
radionuclídeos e ou contra gases e vapores;
 b) com vedação facial tipo peça semifacial ou facial
inteira para proteção das vias respiratórias contra
poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos e ou contra
gases e vapores.
ANEXO I
 D – EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
 D.3 – Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido:
 a) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para
proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de
oxigênio maior que 12,5%;
 b) sem vedação facial de fluxo contínuo tipo capuz ou capacete para
proteção das vias respiratórias em operações de jateamento e em
atmosferas com concentração de oxigênio maior que 12,5%;
 c) com vedação facial de fluxo contínuo tipo peça semifacial ou facial
inteira para proteção das vias respiratórias em atmosferas com
concentração de oxigênio maior que 12,5%;
ANEXO I
 D – EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
 D.3 – Respirador de adução de ar tipo linha de ar comprimido:
 d) de demanda com pressão positiva tipo peça semifacial ou facial inteira
para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração de
oxigênio maior que 12,5%;
 e) de demanda com pressão positiva tipo peça facial inteira combinado
com cilindro auxiliar para proteção das vias respiratórias em atmosferas
com concentração de oxigênio menor ou igual que 12,5%, ou seja, em
atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
ANEXO I
 D – EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
 D.4 – Respirador de adução de ar tipo máscara autonoma:
 a) de circuito aberto de demanda com pressão positiva para proteção
das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor
ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à
Vida e a Saúde (IPVS);
 b) de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção
das vias respiratórias em atmosferas com concentração de oxigênio menor
ou igual que 12,5%, ou seja, em atmosferas Imediatamente Perigosas à
Vida e a Saúde (IPVS).
ANEXO I
 D – EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
 D.4 – Respirador de fuga:
 a) respirador de fuga tipo bocal para proteção das vias respiratórias
contra gases e vapores e ou material particulado em condições de escape
de atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS).
ANEXO I
 E – EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO
 E.1 - Vestimentas
 a) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem
térmica;
 b) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem
mecânica;
 c) vestimentas para proteção do tronco contra agentes químicos;
 d) vestimentas para proteção do tronco contra riscos de origem
radioativa;
 e) vestimenta para proteção do tronco contra umidade proveniente de
precipitação pluviométrica; (NR)
 f) vestimentas para proteção do tronco contra umidade proveniente de
operações com uso de água.
ANEXO I
 E – EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO
 E.2 - Colete à prova de balas de uso permitido para vigilantes que
trabalhem portando arma de fogo, para proteção do tronco contra riscos
de origem mecânica.
ANEXO I

 F – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES


 F.1 – Luva
 a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes;
 b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
 c) luvas para proteção das mãos contra choques elétricos;
 d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos;
 e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos;
 f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos;
 g) luvas para proteção das mãos contra vibrações;
 h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com
uso de água;
 i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
ANEXO I

 F – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES


 F.2 – Creme protetor
 a) creme protetor de segurança para proteção dos membros
superiores contra agentes químicos.
ANEXO I

 F – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES


 F.3 – Manga
 a) manga para proteção do braço contra choques elétricos;
 b) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes
abrasivos e escoriantes;
 c) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes cortantes
e perfurantes;
 d) manga para proteção do braço e do antebraço contra umidade
proveniente de operações com uso de água;
 e) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes térmicos;
 f) manga para proteção do braço e do antebraço contra agentes químicos.
ANEXO I

 F – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES


 F.4 – Braçadeira
 a) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes
cortantes.
 b) braçadeira para proteção do antebraço contra agentes
escoriantes.
 F.5 – Dedeira
 a) dedeira para proteção dos dedos contra agentes abrasivos
e escoriantes.
ANEXO I
G – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS
INFERIORES
 G.1 – Calçado
 a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os
artelhos;
 b) calçado para proteção dos pés contra choques elétricos;
 c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos;
 d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes;
 e) calçado para proteção dos pés e contra agentes cortantes e
perfurantes;
 f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente
de operações com uso de água;
 f) calçado para proteção dos pés e pernas contra agentes químicos.
ANEXO I

 G – EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES


 G.2 – Meia

 a) meia para proteção dos pés contra baixas


temperaturas.
ANEXO I

 G.3 – Perneira
 a) perneira para proteção da perna contra agentes abrasivos e
escoriantes;
 b) perneira para proteção da perna contra agentes térmicos;
 c) perneira para proteção da perna contra agentes químicos;
 d) perneira para proteção da perna contra agentes cortantes e
perfurantes;
 e) perneira para proteção da perna contra umidade proveniente de
operações com uso de água.
ANEXO I

 G.4 – Calça
 a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e
escoriantes;
 b) calça para proteção das pernas contra agentes químicos;
 c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos;
 d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de
operações com uso de água.
 e) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de
precipitação pluviométrica. (NR)
ANEXO I

 H – EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO


 H.1 – Macacão
 a) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra agentes térmicos;
 b) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra agentes químicos;
 c) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra umidade proveniente de operações com uso de água.
 d) macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores
contra umidade proveniente de precipitação pluviométrica. (NR)
ANEXO I

 H.2 – Vestimenta de corpo inteiro


 a) vestimenta para proteção de todo o corpo contra riscos de
origem química;
 b) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade
proveniente de operações com água;
 c) vestimenta condutiva para proteção de todo o corpo
contra choques elétricos.
 d) vestimenta para proteção de todo o corpo contra umidade
proveniente de precipitação pluviométrica. (NR)
ANEXO I

 I – EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM


DIFERENÇA DE NÍVEL
 I.1 – CINTURAO DE SEGURANÇA COM Dispositivo trava-
queda
 a) cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para
proteção do usuário contra quedas em operações com
movimentação vertical ou horizontal.
ANEXO I

 I.2 – Cinturão de Segurança com Talabarte


 a ) c i n t u r ã o d e s e g u r a n ç a C O M TA L A B A R T E
para proteção do usuário contra riscos de
queda em trabalhos em altura;
 b ) c i n t u r ã o d e s e g u r a n ç a C O M TA L A B A R T E
para proteção do usuário contra riscos de
queda no posicionamento em trabalhos em
altura.
FIM

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