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CENTRO EDUCACIONAL FAVENI

MARA RUBIA PEREIRA DOS SANTOS SALES

DISFUNÇÕES E TRATAMENTOS ESTÉTICOS FACIAIS E CORPORAIS.

MONTES CLAROS
2024
CENTRO EDUCACIONAL FAVENI

MARA RUBIA PEREIRA DOS SANTOS SALES

DISFUNÇÕES E TRATAMENTOS ESTÉTICOS FACIAIS E CORPORAIS

1 Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do


título especialista em NUtrição Aplicada ao Emagrecimento e Estética

MONTES CLAROS
2024

DISFUNÇÕES E TRATAMENTOS ESTÉTICOS FACIAIS E CORPORAIS


Autor1, (digitada em letra tamanho 12)

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto
no trabalho”.

RESUMO- O presente trabalho pretende mostrar através de uma produção


textual a integração entre os conteúdos adquiridos durante todo o curso , fazendo uso
de disfunções estéticas faciais, disfunções estéticas corporais, tratamentos para as
disfunções estéticas e o uso de bioativos na cosmetologia.
A proposta da atividade possibilitou interpretar uma situação problema e a
partir dela compreender a importância das temáticas abordadas, além de aplicar o
conhecimento sobre as disfunções estéticas e seus possíveis tratamentos, usando do
recurso da cosmetologia.
PALAVRAS-CHAVE: Métodos aplicados à Estética Facial e Corporal. Cosmetologia
aplicada nas Disfunções Estéticas. Recursos Estéticos Manuais .

mararubiamac@yahoo.com
2 DESENVOLVIMENTO
O presente trabalho pretende mostrar através de uma produção textual e estudo
de caso ,a integração entre os conteúdos adquiridos durante todo o semestre do curso,
fazendo uso de disfunções estéticas faciais, disfunções estéticas corporais, tratamentos
para as disfunções estéticas e o uso de bioativos na cosmetologia.
A proposta de atividade em grupo possibilitou à equipe interpretar uma situação
problema e a partir dela compreender a importância das temáticas abordadas, além de
aplicar o conhecimento sobre as disfunções estéticas e seus possíveis tratamentos,
usando do recurso da cosmetologia.
Ao longo da vida humana a pele vai sofrendo modificações mediante a fase em
que nos encontramos. Ao nascimento e na infância, com a pele ainda imatura e mais
suscetível às agressões externas, são necessários cuidados acrescentados. As
dermatoses abordadas que aparecem mais frequentemente nesta fase são: dermatite
das fraldas, dermatite atópica e dermatite seborreica. Já na adolescência, fase de

1
E-mail do autor
afirmação, a aparência ganha especial atenção, sendo que o que mais afeta o jovem
adolescente são as imperfeições, geralmente devidas à acne.
A pele pode indicar desequilíbrios fisiológicos orgânicos, sendo que alguns
apenas ocorrem neste sistema, como as verrugas e a acne. No entanto, há
perturbações de outras partes do corpo que se podem refletir no sistema tegumentar,
sendo este muito importante para o diagnóstico.
Os cosméticos (do grego Kosmeticos = a embelezar) são substâncias, misturas
ou formulações, que se aplicam na pele com a função de a limpar, modificar o seu
aspeto, proteger e a manter em bom estado, não alterando a sua estrutura ou funções.
O fibro edema gelóide (FEG) é uma disfunção crônica, sem características
inflamatórias, que acomete as células gordurosas da tela subcutânea e que ocorre
quando há uma alteração na estrutura e disposição anatômica desse tecido, sua causa
é multifatorial. Tal patologia acarreta alguns distúrbios dentre estes estão os
metabólicos, circulatórios, hormonais e emocionais.
Estudos afirmam que o FEG afeta cerca de 95% de todas as mulheres,
caracterizada de maneira crônica e incurável. Desta maneira, torna-se um problema de
natureza estética, enfrentado diariamente pelas mulheres nos dias atuais, o que
segundo Lemos (2005), afeta muitas das vezes sua auto-estima e seu convívio social.
Ocorre com uma maior prevalência em países desenvolvidos onde o consumo de
proteínas e gordura nas dietas são constantes (PINTO; SAENGER; GOVANTES,
1995).
2 ETAPAS
2.1 ETAPA 1

A pele é conhecida como o maior órgão do corpo humano, o mais extenso e


revestido de grande complexidade. Com cerca de 1,5 – 2 m² de área, esta é muito mais
do que o simples invólucro do corpo (AZULAY & AZULAY, 2006). Estruturalmente, a
pele é a combinação dos quatro tecidos fundamentais, em proporções adequadas,
associada a outras estruturas denominadas anexos da pele, que são diferenciações
dela própria. Essa estrutura é constituída por quatro tecidos: epitelial, conjuntivo,
muscular e nervoso (FARIAS, 2004).
Tecido conjuntivo: este é composto por vários tipos de células, estas separadas
por um abundante material intercelular, que é sintetizado por elas e representado pelas
fibras do conjuntivo e pela substância fundamental amorfa que preenchem os espaços
entre as células e as fibras do conjuntivo, este tecido apresenta uma grande
capacidade de regeneração e varia consideravelmente na forma e função (GUIRRO &
GUIRRO, 2004).
Tecido muscular: na derme é encontrado um músculo liso associado ao pêlo
denominado músculo eretor do pêlo. A pele e a epiderme repousam sobre as camadas
do músculo estriado esquelético e este se conecta aos ossos (GUYTON & HALL,
2002).
Tecido nervoso: a pele destaca-se por várias terminações nervosas livres,
caracterizada por dor, calor, pressão, até estruturas especializadas, como os
corpúsculos de Meissnere Paciniquesão, respectivamente, receptores de tato e pressão
(FARIAS 2004).

Tecido adiposo: se localiza abaixo da superfície da pele (gordura subcutânea) e


entre os principais órgãos (gordura visceral), tem como principal função a promover
energia para o trabalho biológico com papel proeminente no desenvolvimento dos
processos da obesidade e do emagrecimento (GUEDES; GUEDES, 2006)
Em geral é designado como depósito lipídico ou depósito de gordura, tem como
função principal o armazenamento de triglicerídeos estes fornecem energia em outra
parte do corpo (GARCIA, 2002). Para Borges (2006) além dessa função o tecido
adiposo tem como outra função que é a de proporcionar um isolamento térmico do
corpo.
A pele é constituída basicamente em três camadas interdependentes: a
epiderme, mais externa, a derme, intermediária, e a hipoderme, mais profunda
(AZULAY & AZULAY, 2006). De acordo com Junqueira & Carneiro (1999), a pele está
representada por uma porção epitelial e esta tem origem ectodérmica, a epiderme,
caracterizada por ter uma porção conjuntiva de origem mesodérmica, a derme. Abaixo
desta e em continuidade com a derme está à hipoderme, que, mesmo tendo origem da
derme, não faz parte da pele, apenas serve de suporte e junção com os órgãos
subjacentes.
A epiderme é um tecido epitelial estratificado queratinizado, com algumas
variações estruturais e funcionais significativas na dependência do seu sitio anatômico.
É composto por: sistema ceratinocítico, composto por células epiteliais denominadas
ceratinócitos, responsáveis pelo corpo da epiderme e seus anexos (unhas, glândulas e
pelos); sistema melânico, formado pelos melanócitos; células de Langerhans, com
função imunológica; células de Merkel, integradas ao sistema nervoso, e células
dendríticas indeterminadas, com função mal definida (GUIRRO & GUIRRO, 2004).
A derme é constituída por um tecido conectivo não modelado, com várias fibras
de características colágenas e elásticas, linfócitos, fibroblastos e macrófagos
mergulhados em substância amorfa, constituída por mucopolissacarídeos (FARIAS,
2004).
De acordo com Guirro & Guirro (2004), na derme observa-se a camada papilar, a
mais superficial, e a camada reticular, a mais profunda. Farias (2004) relata que a
camada papilar é constituída por tecido conectivo frouxo, com fibras elásticas e fibrilas
de colágeno que ajudam a fixar a derme na epiderme, e que a camada reticular
constitui-se de tecido conectivo denso com grossos feixes de fibras colágenas, fibras
elásticas e reticulares, vasos sanguíneos e linfáticos, corpúsculos de Pacini, nervos,
folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas.
Para Azulay & Azulay (2006), a hipoderme é a camada mais profunda da pele,
esta é constituída de lóbulos de lipócitos delimitados por septos de colágenos com
vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. Esta camada é constituída por tecido conectivo
frouxo e não faz parte da pele, mas serve de apoio, permitindo assim uma melhor
mobilidade da pele em relação aos órgãos subjacentes. Sua espessura sempre varia,
devido esta ter como característica acumular maior ou menor quantidade de gordura,
dependendo da região (GUIRRO & GUIRRO, 2004). Em relação aos adipócitos, o
panículo adiposo, além de ser deposito de calorias este também protege o organismos
de traumas e do calor, modela o corpo e permite mobilidade da pele em relação há
outras estruturas (AZULAY & AZULAY, 2006).
O tratamento do FEG envolve uma demanda de profissionais, com diversas
formas de tratamentos e de recursos que, quando perfeitamente integrados, com uma
boa equipe interdisciplinar acaba proporcionando resultados mais eficazes (ANDRADE,
2003) O tratamento do FEG assim como várias outras patologias envolve uma gama de
profissionais com diferentes formas de tratamento e recursos, que realizados de
maneira harmônica proporciona bons resultados para o paciente.
O FEG por ser um distúrbio de etiologia multifatorial os melhores resultados
obtidos são os realizados com diversos métodos, sendo ainda de grande valia a
orientação ao paciente para que realize de maneira certa a manutenção do tratamento
(PRAVATTO, 2007).
O fibro edema gelóide afeta os tecidos cutâneo e adiposo em diversos graus,
portanto ocorre comprovadamente nesta disfunção uma série de alterações estruturais
na derme, na microcirculação e nos adipócitos. Este muda de fase conforme a sua
evolução, subdivididas em quatro fases: primeira (edema interticial); segunda (ginóide);
terceira (fibrosa); quarta (esclerose) (GUIRRO & GUIRRO, 2004). Barros (2001), segue
a mesma linha de raciocínio onde a celulite pode ser classificada em quatro graus de
evolução:
Grau 1: o paciente encontra-se assintomático, ocorrendo apenas uma leve
hipertrofia, com presença de nódulos apenas no teste de pinçamento;
Grau 2: ocorre hipertrofia moderada, presença de nódulos visíveis tanto na
inspeção quanto na palpação. Após a compressão da pele ou contração muscular há
palidez, diminuição da temperatura e da elasticidade;
Grau 3: é classificada como crítica, ocorrendo uma grande hipertrofia tecidual,
fazendo aparecer placas hipertróficas, visíveis a inspeção e palpação, com
característica de “casca de laranja” e aparecimento de micro-varizes e equimoses.
Paciente relata dor à palpação;
Grau 4: são observadas as mesmas características do grau três, porém os
nódulos presentes são mais palpáveis, visíveis e dolorosos. Outros aspectos podem
aparecer como estrias, aderências e linfedema gelatinoso. A classificação dos graus de
severidade se torna mais fácil quando se realiza os testes relatados posteriormente,
ambos realizados de maneira suave em uma área com o objetivo de acentuar as
depressões (PIRES, V. A.; ARRIEIRO, A. N.; XAVIER, 2011).

2.2 ETAPA 2

De acordo com Parienti apud Ulrich (2010), a palavra celulite é de origem latina,
cellulite, quer dizer inflamação do tecido celular, derivada do adjetivo celulae, que
significa células, mais o sufixo ite, indicativo de inflamação, o que não define o seu
verdadeiro significado.
Este se manifesta por contornos irregulares na pele a partir da puberdade. Pires,
Arrieiro & Xavier (2011), afirmam que “o termo "celulite" foi primeiro usado na década
de 1920, para descrever uma alteração estética da superfície”. Desde então alguns
termos são utilizados para designá-la, na tentativa de adequar o nome a características
histomorfológicas encontradas: lipodistrofia localizada, fibro edema gelóide,
hidrolipodistrofia ginóide, paniculopatia edemato-fibroesclerótica e paniculose,
lipoesclerose nodular, lipodistrofia ginóide. Com base na afirmação anterior, o FEG
caracteriza-se pelo quadro historicamente conhecido e erroneamente denominado de
celulite, pois o termo define um processo patológico do tecido sobre uma base
inflamatória, quando na realidade este fenômeno se apresenta somente em uma
segunda instancia e não sempre, não podendo ser considerada uma patologia grave
(GUIRRO & GUIRRO, 2004).
Segundo Massa (2001), o FEG é uma disfunção crônica, sem características
inflamatórias, que acomete as células gordurosas da tela subcutânea, e que ocorre
quando há uma alteração na estrutura e disposição anatômica do tecido gorduroso
subcutâneo.
De acordo com Campos (2001), o FEG decorreria de um déficit microcirculatório
causado por vários fatores exógenos ou endógenos. A má oxigenação dos tecidos,
causada por uma estase devida à presença de varizes, favorece a formação do FEG,
pois a estagnação do sangue não permite uma boa nutrição. O FEG é uma alteração da
topografia da pele que ocorre sobre a região pélvica, membros inferiores e abdome. É
caracterizada por um estofado ou aparência de “casca laranja”. Etimologicamente, é
definida como um distúrbio metabólico localizado no tecido subcutâneo que provoca
uma alteração na forma do corpo feminino (ROSSI; VERGNANINI, 2000).

2.3 ETAPA 3

Para Campos (2001), o fibro edema gelóide é decorrente de um distúrbio


microcirculatório ocasionado por diversos fatores, tanto endógenos como exogenos. A
má oxigenação dos tecidos, causada muita das vezes por aparecimentos de varizes,
leva a uma formação mais rápida da patologia referente ao estudo, devido o défict na
estagnação do sangue o que impossibilita nutrição. Autores afirmam que o fibro edema
gelóide é conhecido como uma alteração da topografia da pele que ocorre sobre a
região pélvica, membros inferiores e abdome. Pode ser caracterizada por um aspecto
de “casca laranja”. (ROSSI; VERGNANINI, 2000).
O FEG, pode ser subdividindo por fatores que provavelmente facilitam o seu
aparecimento, da seguinte maneira: Fatores predisponentes: causas genéticas, idade,
sexo e desequilíbrio hormonal; Fatores determinantes: estresse, fumo, sedentarismo,
desequilíbrios glandulares, perturbações metabólicas, maus hábitos alimentares,
disfunção hepática; Fatores condicionantes: aumentar a pressão capilar, dificultar
reabsorção linfática, favorecer a transudação linfática nos espaços intersticiais (ROSSI,
2001).
Existe uma gama de alternativas terapêuticas, só que muitas delas ainda não
possuem respaldo, pelo simples fato de que existem poucas evidencias cientificas
sobre tratamentos eficazes. Na verdade, na sua maioria grande parte da evidência é
subjetiva ou baseada na auto-avaliação do paciente (AVRAM, 2004).
De acordo com Francischelli Neto (2010), para o tratamento do fibro edema
gelóide satisfatório necessita de uma equipe de diversos profissionais, cada um com
uma maneira de tratamento, e cada um deles defendendo sua técnica especifica.
Dentre elas a fisioterapia dermato-funcional vem ganhando espaço, através da
aplicação de suas técnicas, dentre elas: ultra-som, drenagem linfática manual,
endermoterapia. A equipe por sua vez avalia e trata o paciente como um todo,
buscando sempre uma melhora na qualidade de vida.
Os medicamentos utilizados no tratamento do FEG atuam no tecido conjuntivo
ou na microcirculação, podendo ser utilizada por via tópica, sistêmica ou transdérmica.
Dentre todos, o mais atuante na microcirculação destacam-se os extratos vegetais de
hera e castanha-da-índia, rico em saponinas além do rutina, que contem bioflavonóides
(GUIRRO & GUIRRO, 2004).
Guirro, E. e Guirro, R. (2002) afirmam que não se pode fala em “causa”
especifica, visto que diversos fatores associados contribuem para o seu aparecimento.
Desta forma não é possível isolar cada um dos fatores. Seguindo do pressuposto que o
número de mulheres portadoras de FEG é cada vez maior, tem-se a necessidade de ter
um conhecimento mais amplo, mesmo que de maneira sucinta, aspectos como
definição, etiologia, epidemiologia, causas, tratamento, além de conhecer também
como funciona alguns sistemas, como o tegumentar e o linfático.
Drenagem linfática manual A drenagem linfática manual (DLM) como o próprio
nome implica é uma técnica que drena os fluidos que encontram-se retidos no
interstício formando o edema para que haja a homeostase hidrostática. Esse líquido
retido na zona edemaciada é eliminado para a circulação por meio de pressões rítmicas
e leves que acompanham o percurso da via linfática (LIMA, 2010). Segundo Pereira
(2009) esse método foi presumido por Vodder e divulgado por Leduc, no qual realiza
movimentos de forma lenta e suave, seguindo o trajeto linfático buscando minimizar o
linfedema e edema que geralmente são ocasionados por processos cirúrgicos, após um
trauma, problemas na circulação linfática e venosa dentre outros (CARDOSO, 2011). O
mesmo autor salienta que a DLM diminui a pressão que ocorre nos capilares, estimula
a liberação de substancias simpaticolíticas mediante o efeito relaxante da massagem,
aumenta a excreção de líquidos que são drenados melhorando a oxigenação local, a
nutrição das células e de nutrientes absorvidos pelo trato digestivo além do efeito de
desintoxicação através da eliminação de ácido lático dos músculos.
A endermoterapia é uma forma mais rápida, moderna e padronizada que produz
efeitos iguais aos das massagens manuais, no qual utiliza um sistema de roletes não
invasivo associados a uma pressão negativa do vácuo com intensidade que varia de
acordo com o caso do paciente. É uma espécie de massagem mecanizada que realiza
a mobilização da pele e dos tecidos subcutâneos de forma profunda (BACELAR;
VIEIRA, 2006).
Lopes (2003) descreve a funcionalidade do cabeçote que “apalpa-sugarola”
favorecendo com que a pele seja aspirada mediante a depressão de ar formada entre
os dois roletes que deslizam sobre a pele. Levando a redução do grau do FEG e uma
melhora na aparecia da pele.
De acordo com Pravatto (2007) os efeitos fisiológicos são diversos, promovendo
o aumento do aporte sanguíneo, o desbloqueio da circulação, a eliminação de toxinas,
favorece a oxigenação e nutrição dos tecidos, fortalece os vasos linfáticos e
sanguíneos, atua modelando o corpo pois melhora a distribuição da gordura além de
aumentar o metabolismo e melhora o trofismo muscular, fatores estes que auxiliam na
atenuação do FEG.
O autor Milani (2006) reforça afirmando que é um meio bastante usado na
questão da melhoria do contorno corporal, além de poder ser associado a técnicas
como US. O processo de pressões variadas feitas pelos roletes, tanto positivas como
negativas pela sucção do vácuo levam a alterações nos adipócitos resultando em sua
remodelação.
Para o tratamento da acne podem ser utilizados dois principios ativos:
Adenin: clareador, antioxidante, rejuvenescedor, anti-acne e anti-oleosidade.
Ácido Ferúlico: poderoso antioxidante, capaz de inibir a formação de melanina,
além de neutralizar os radicais livres gerados pelo sol, poluição ambiental e estresse.
Para o tratamento da FEG, podem ser utilizados:
A Cefeisilane C uma molécula complexa e tecnológica, composta por cafeína e
silício orgânico. Tais substâncias são superpotentes quando juntas e vão além da
promoção da quebra da gordura, auxiliando também no desenvolvimento e manutenção
da firmeza dos tecidos.
O extrato de ginko biloba é um antioxidante que melhora a oxigenação e nutrição
dos tecidos da pele, até suas camadas mais profundas. A substância melhora a
circulação local e diminui o aspecto de casca de laranja.
Protocolo de tratamento da acne:
Da 1ª a 5ª sessão e da 7ª a 11ª sessão segue o procedimento abaixo:
HIGIENIZAÇÃO
1. Fazer a assepsia das mãos do profissional e do cliente com o Higisystem
Buona Vita.
2. Higienizar rosto, pescoço e colo, ou outra região a ser tratada com Sabonete
A.S. Peel. Se a cliente estiver maquiada, aplicar Emulsão de Limpeza Buona Vita.
3. Fazer esfoliação com o Peeling Buona Vita nas regiões a serem tratadas e
massageá-las com movimentos suaves e circulares até o produto formar grumos
(rollings), secar e sair totalmente. Retirar os resíduos do produto com bandaletes
úmidas ou lenços umedecidos. Não usar em peles acneicas de 3° e 4° grau.
TRATAMENTO
4. Em peles seborreicas utilizar o Desincruste Buona Vita, com a corrente
galvânica na polaridade negativa (-) durante 5 minutos em toda a área trabalhada, em
seguida passar mais 5 minutos em toda a região com algodão umedecido em Águas
Duras Buona Vita, na polaridade positiva (+). O uso do desincruste é feito a cada 21
dias.
5. Fazer uso da alta frequência por 5 minutos por toda a área. A pele deve estar
bem seca.
6. Aplicar Loção Normalizadora Buona Vita, com tamborilamento.
7. Aplicar Serun Acne Buona Vita, associado ao Ionto Bio Factor Buona Vita.
Para quem tiver microcorrente, associá-la durante 10 minutos, em cada hemiface do
rosto, ou região em tratamento, na polaridade negativa (-), pois ela tem ação bactericida
e cicatrizante.
FINALIZAÇÃO
8. Dissolver a Argila Pele Oleosa Buona Vita, em Águas Duras Buona Vita e
deixar em consistência cremosa.
9. Aplicar camada generosa da argila, por toda região tratada, esperar secar e
retirar. Finalizar com Hidra Milk Sun Buona Vita.
Para a 6ª e 12ª sessão. São os dias das extrações. Segue o procedimento
abaixo:
Repita os passos 1, 2 e 3 descritos acima.
TRATAMENTO
4. Fazer emoliência, usando compressas de algodão umedecidas com o
Amolecedor de Comedões Buona Vita e aplicar nas regiões onde for trabalhar com as
extrações. Deixar as compressas por 10 minutos. Não necessita aquecimento. Outra
opção é o Creme Emoliente Buona Vita que deverá ser aplicado em todas as áreas de
extração, principalmente, nariz, mento e frontal, onde a extração é mais difícil. Cobrir
com compressas de algodão úmidas e aplicar vapor ou máscara térmica, por 10
minutos.
5. Retirar as compressas à medida que for fazendo as extrações e repor novas
compressas umedecidas em Loção Normalizadora Buona Vita, para obter um efeito
calmante, nos locais drenados.
6. Retirar as compressas e utilizar alta frequência por 5 minutos. A pele deve
estar seca e sem produto, para que o ozônio atue com todas as suas propriedades
(bactericida, fungicida, etc). Se necessário, usar o eletrodo fulgurador, pela ação
hemostática, no local de esvaziamento de pústulas. O tempo de aplicação será de 3 a 5
segundos, em cada pústula, sem encostar na pele.
7. Aplicar o Serun Acne Buona Vita associado ao Ionto Bio Factor Buona Vita
com tamborilamento para sua absorção.
FINALIZAÇÃO
9. Aplicar uma camada generosa de Máscara Descongestionante Buona Vita,
indicada para diminuir o eritema e os edemas pós-drenagem de acnes e comedões.
Deixar agir por 20 minutos ou fazer drenagem linfática manual. Outra sugestão é a
utilização da Máscara Calm Skin, também deixando agir por 20 minutos.
10. Retirar e finalizar com protetor solar Hidra Milk Sun Buona Vita.
11. Manutenção diária do cliente: Sabonete AS Peel Buona Vita 140ml, Loção
Normalizadora Buona Vita 140ml, Acne Buona Vita 40g, Hidra Milk Sun Buona Vita
140ml e o nutricosmético + Control Acne Buona Vita.
FREQUÊNCIA DO TRATAMENTO
2 a 3 sessões na semana com total de 12 sessões sendo feitas somente 2
extrações ao longo deste protocolo de tratamento.
Protocolo de tratamento FEG:
Passo 1: Utilize o produto: Óleo com Canela In-Vivo
Como fazer: Fazer a massagem ativadora com o Óleo. No final, deixar o óleo na
pele. A pele não ficará gordurosa.
Ativação com pinçamento.
Por quanto tempo: 10 minuto
Passo 2: Utilize o produto: Clorofila Detox
Como fazer: Aplicar fina camada do produto, massagear e deixar sobre a pele.
Forma filme. Retirar resíduo após 15 minutos.
Escolha uma das técnicas: Bandagem quente, filme osmótico, aplicação tópica.
Por quanto tempo: 15 minutos
Passo 3: Utilize o produto: Creme com Gengibre Infinito
Como fazer: O produto permite o deslizamento constante, potencializando a
massagem escolhida. Ao final a pele estará macia e com toque seco, não é necessário
retirar.
Escolha o tipo de massagem: Massagem Modeladora ou Turbinada
Por quanto tempo: 35 minutos

3-CONCLUSÃO

O Fibro Edema Geloide é uma queixa muito frequente na maioria das


mulheres, esta envolve uma serie de complicações, dentre elas: distúrbios circulatórios,
congestão nos vasos linfáticos, veias e capilares.
O FEG, além de ser desagradável aos olhos, acarreta problemas álgicos
nas zonas acometidas e diminuição das atividades funcionais. É uma afecção que
provoca sérias complicações, podendo levar até à quase total imobilidade dos membros
inferiores, além de dores intensas e problemas emocionais.

4 REFERÊNCIAS

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