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Esôfago

Esôfago
Principais disfunções do esôfago

1. Tumores
2. Bloqueios mecânicos (ex.: corpo estranho)
3. Disfunção musculares
4. Processos inflamatórios
5. Traumas
6. Sangramento
7. Anormalidades raras congênitas e/ou genéticas
Estômago e duodeno
Principais patologias do estômago e
duodeno

- Gastrites
- Ulceras (gástricas e duodenais)
- Hemorragias Gástricas e duodenais
- Tumores benignos e malignos
- Doença celíaca
- Intolerância à lactose
Intestino delgado e Cólon
Principais patologias do intestino delgado e
cólon

1. Tumores
benignos:Pólipos, Adenomas, Hamartomas
malignos: cólon carcinoma, carcinoma do reto

2. Hemorróidas

3. Síndrome do Intestino irritável

4. Inflamação crônica
Ductos biliares e Vesícula biliar
Principais patologias dos ductos
biliares e vesícula biliar

1. Cálculos biliares
2. Tumores de vesícula biliar
3. Infeções nos ductos biliares
4. Colangites
5. Tumores de ductos biliares
Sulfato de bário
BaSO4

1910 - Bachem e Günther descreveram o uso de sulfato de


bário como contraste para explorações do TGI.

Sulfato de bário: ocorrência natural “Barita”

Características físico-químicas: pó branco cristalino,


totalmente insolúvel, quimicamente puro.

A transformação em sais solúveis formam compostos


altamente tóxicos: carbonato de bário (um veneno de rato)
Para que seja possível a administração do sulfato de bário é
necessário incluí-lo num meio de suspensão

Adjuvantes formadores de colóide:


goma arábica, pectina, carboximetilcelulose

Para uso oral existe a adição de corantes, aromatizantes e


sabor artificial.
polibar plus 1900ml 105% E-Z-HD 250%
E-Z_Paque 1900 ml 60%

Entero Vu 100g E-Z-GAS 400 ml de CO2


Contra-indicações:

- não utilizar Bário em TGI suspeito de


perfurações, podem provocar septicemia.

- esta contra-indicado em peritonite,


constipação, alergia ao bário, risco de
perfuração.

- Em suspeita utilizar MC iodados.


Preparação para o exame:

-enema para limpeza entérica;

-laxante prévio;

-jejum noturno.
Precauções do enema-bário:

- Um relaxante visceral é injetado iv antes do


procedimento para evitar espasmos viscerais.
Ex.: n-butilescopolamina (Buscopan )

- A administração retal necessita da


lateralização esquerda do paciente.
Precauções gerais pós adm de bário:

-pós-reidratação: evitar impactação do sulfato


no TGI.

-laxativos leves (leite de magnésia).


Reações adversas:

-Náusea
-Vômito
-Dor abdominal;
-Constipação;
-Diarréia;
-Falta de apetite.
- Reações alérgicas
Fatalidade: 1/10.000.000.000.
Complicações severas:

1. Drenagem pleural, peritoneal ou mediastinal


- bário não é absorvido pelo corpo
- permanece no local
- intensa reação fibrótica

2. Aspiração pulmonar
- entrada pela árvore brônquica
- reação inflamatória local
- broncopneumonia

3. Impactação e obstrução do cólon


- desseccação
Um homem de 80 anos em exploração
esofagogastroduodenografia com sulfato de bário.

Durante o exame, o paciente aspirou o contraste

O paciente falece.

O problema normalmente não é grave, uma vez que


bário é inerte. Entretanto, muitos falecimentos têm
sido relatados na literatura, especialmente em idosos,
como é o caso deste paciente.
Caso Celobar
Folha de S.Paulo

O medicamento, utilizado para destacar órgãos em


exames radiológicos, pode ter causado a morte de
pelo menos 21 pessoas no país. Sua matéria-prima é o
sulfato de bário.

No entanto, análise preliminar da Fiocruz (Fundação


Oswaldo Cruz) aponta a presença de carbonato de
bário no lote 3040068, distribuído em diversos
Estados pelo laboratório Enila, do Rio de Janeiro. O
carbonato de bário é utilizado em venenos para rato.
Caso Celobar
Folha de S.Paulo

16 de abril - Boletim de controle


analítico do laboratório libera o lote
3040068.

22 de maio - O Enila expede laudo


microbiológico que aponta suposta
contaminação bacteriana

24 de maio - Até essa data, ao menos


cinco pessoas haviam morrido em
Goiânia após tomar Celobar
Caso Celobar
Folha de S.Paulo

26 de maio - O Enila publica anúncio de pé de


página no jornal "O Globo" informando que o
lote poderia causar diarréia, vômito e dor
abdominal

27 de maio - A Vigilância Sanitária de Goiás,


após ser informada de suspeita pelo IML,
alerta a Anvisa sobre as mortes

28 de maio - A Anvisa interdita o Enila e


suspende o medicamento
Caso Celobar
Folha de S.Paulo

2 de junho - Em vistoria no laboratório, a Vigilância


Sanitária verifica que a indústria comprou 600 kg de
um produto de uso não-farmacêutico, o carbonato de
bário, que deu entrada na fábrica em novembro de
2002

3 de junho - O Enila informa que os 600 kg de


carbonato de bário foram usados para sintetizar 595 kg
de sulfato de bário, matéria-prima do Celobar, que
teriam sido descartados. Não é apresentada prova do
descarte

6 de junho - A Fiocruz divulga laudo em que informa


que havia grande quantidade de carbonato de bário no
lote
Caso Celobar
Folha de S.Paulo

7 de junho - O Enila diz que o material obtido a partir da


tentativa de transformação teria sido descartado na rede
de esgoto

9 de junho - O diretor-presidente do Enila, Márcio


D'Icarahy, diz à polícia que o químico "deve ter
esquecido" de lavar os equipamentos em que o
carbonato de bário foi processado. O químico Antônio
Carlos Fonseca admite a possibilidade de ter usado um
equipamento sujo

10 de junho - O delegado que apura o caso, Renato


Nunes, diz não acreditar nas primeiras versões dadas
pelo diretor-presidente e pelo químico e afirma que
muitas investigações ainda serão feitas
Anatomia
Bário-simples
Anatomia esôfago baixo
Esofagite ulcerada
Hérnia de hiato
Úlcera gástrica radiada
Adenocarcinoma gástrico
Adenocarcinoma no ceco
Divertículo e abcesso
sigmóide
Polipos
intestinais
Tumor
Adenocarcinoma viloso
Colon sigmóide adenocarcinoma polipóide,
homem de 68 anos.
Posicionamentos diferentes para visualizar o colon sigmoide:
(a) Paciente numa posição obliqua posterior esquerda mostra certo grau de
lobulação.
(b) Paciente deitado visão superior mostra ulcerações centrais, diagnosticado
como adenocarcinoma na junção retosigmoide.
(a) Radiografia mostra alças do cólon sigmóide
sobrepostas.
(b)Radiografia mostra separação de 2 das 3 alças,
após compressão da parede abdominal com um
balão de compressão.
Visão lateral obtida com Visão lateral obtida
o paciente em posição com o paciente em
de decúbito esquerdo. posição de decúbito
direito.
Duplo-contraste
mostra um pólipo
séssil.
Duplo-contraste
mostra um
divertículo
Duplo-contraste mostra
pólipos pedunculados com
múltiplos divertículos
Duplo-contraste
mostra lesão em
carpete (adenoma
tubuloviloso)
Duplo-contraste
(a) Sem definição da lesão
(b) Após distensão, com definição da lesão
Enema bário mostra carcinomas.
Forma de tapete e outro na forma de mordida de maça,
apresentando um pólipo aderido.
Duplo-contraste mostra
hemorróidas internas:
formação ondulada.
Duplo-contraste
mostra carcinoma
retal, com lesões
lobuladas que
mimetizam
hemorróidas.
A possibilidade de
tumor deve ser
considerada pois
as lesões se
extendem mais
que 3 cm.
Contrastes iodados em explorações
gastrointestinais

Quando o bário está contra-indicado


por apresentar:

1- risco de drenagem
2- risco de aspiração pulmonar
3- risco de obstrução do cólon
GASTROGRAFIN®

COMPOSIÇÃO
amidotrizoato sódico e meglumínico

1. Concentração de iodo 370 mg/mL

2. Viscosidade (mPa.s ou cP)


a 20°C 18,5
a 37°C 8,9

3. Osmolalidade a 37°C 2.150 mosm/kg


Grupo ácido carboxílico
ionizante
MONÔMERO IÔNICO COOH
I I
Grupo Grupo
amina amina

CH3 C NH NH C CH3
O I O

Diatrizoato de sódio e meglumínico


Gastrografin
Carcinoma retal
Foi administrado no paciente 1,2 l
oral de meio de contraste,
contendo 20 ml de amidotrizoato
de sódio e meglumina
(Gastrografin; Schering) em 4
doses ao longo de 48 horas.
O sistema biliar e os meios de contraste

contrastes colangiográficos e colecistográficos


para explorações das vias biliares.

contrastes colecistográficos são de uso oral e


opacificam a vesícula biliar

contrastes colangiográficos são administrados


endovenosamente opacificando especialmente os
ductos biliares.
agentes orais colecistográficos

iopodato (Biloptin), 1952

ácido iopanóico (Telepaque), 1952


CH2CH3
CH2 CH2 COONa
CH2 CH COOH I I
I I

N CH N CH3
NH2 I CH3
I
ácido iopanóico (Telepaque) iopodato (Biloptin)

CH2CH3 CH2CH3
CH2 CH COOH CH2 CH C O glucoronídeo
I I I I O

NH2 NH2
I I
ácido iopanóico (Telepaque)
Após opacificação da vesícula biliar com o agente
colegráfico oral ácido iopanóico (Telepaque), a
catheter foi posicionado na vesícula biliar via
punção transhepática. O solvente metil-butil-éter
foi instilado e aspirado repetidas vezes. A despeito
das reações adversas, esta técnica foi bem
sucedida na dissolução de cálculos biliares.
contrastes colangiográficos
injetáveis endovenosos

iotroxato (Biloscopin)
- -
COO COO
I I I I

NHCO (CH2OCH2)3 CONH


I I
iotroxato meglumina (Biliscopin)
Gases intestinais obscurecem cálculos biliares.
A colecistrografia com contrastes orais mostra
gases intestinais superpostos na região inferior
de um cálculo biliar.
Obrigado a todos

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