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Glossário de MR

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Aceleração Técnica de medição de MR. Aumento do


(slew rate) campo de gradiente por unidade de tempo
(unidade : T/m/s)
Aceleração = força do gradiente / tempo de
subida
Acoplamento spin- Espectroscopia de MR. Interacção entre
spin núcleos numa molécula, resultando na separa-
ção adicional de picos no espectro.
Agente de contraste –> Agente de contraste
de MR
Agente de contraste Qualidade de imagem. Composto químico para
melhorar o contraste. Para MR, são utilizados
agentes de contraste normalmente paramagné-
ticos como Gadolínio DTPA ou outros compostos
de Gadolínio.
Ao contrário das técnicas de Raios X, em que o
agente de contraste é directamente visível, em
MR, o agente de contraste produz um efeito
indirecto ; reduz os tempos de relaxação para a
água no tecido.
Ajuste de frequência Técnica de medição de MR. Ajuste da frequên-
(tuning) cia do sistema de RF para a frequência resso-
nante de tecido no campo magnético principal
(Frequência de Larmor).
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Ajuste de janela de –> Ajustes de janela


imagem
Ajuste de Técnica de medição de MR. Configuração da
transmissão potência de transmissão do impulso de RF
(ângulo de nutação).
Ajuste –> Sintonia
Ajustes de janela Visualização de imagem. Configurações para o
brilho (centro) e contraste (largura) na imagem
de MR.
Alteração de fase Física de MR. Perda de coerência de fase dos
spins em precessão (redução de sinal). Na maio-
ria das situações fisiológicas, os spins vasculares
movimentam-se a velocidades variáveis. Spins
de fluxo rápidos estão sujeitos a alterações de
fase mais fortes do que spins de fluxo mais len-
tos.
Alteração química Qualidade da imagem. Os protões de gordura e
Chemical shift água possuem frequências de ressonância ape-
nas ligeiramente diferentes, resultando em
ciclos de fase. Por exemplo, a 1.0 Tesla, spins de
gordura e de água passam de fase para fora de
fase em cada 3,4 ms após a aplicação de um
impulso de RF. Por esta razão, a intensidade de
sinal de um voxel contendo gordura e água,
oscila com um aumento do tempo de eco. A
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força da oscilação depende da proporção relativa


dos protões de gordura e água no tecido.
Este efeito ocorre principalmente com
sequências de eco de gradiente.
Alteração química Física de MR. Alteração da frequência resso-
nante de um núcleo atómico consoante as liga-
ções químicas do átomo ou estrutura molecular.
Provocada principalmente por um enfraqueci-
mento do campo magnético aplicado pela
camada electrónica, sendo proporcional à força
do campo magnético. Unidade : 1 ppm da fre-
quência ressonante.
Amplificação de Qualidade de imagem. Um volume sanguíneo
fluxo de entrada que flui lenta e perpendicularmente ao corte
produz um sinal mais forte do que o tecido adja-
cente. Um bolus dentro do corte a medir pode
ser excitado utilizando um impulso de 90 °. Os
spins excitados recuperam totalmente num
curto tempo de repetição. Permanecem satura-
dos em certa medida. O sinal é mais fraco do
que aquele após um tempo de repetição TR sufi-
cientemente longo relativamente a T1 .
Em contraste, os conjuntos de spins fora do
corte estão totalmente magnetizados. Os spins
que fluem para o exterior do corte são substituí-
dos por novos spins recebidos. Como resultado,
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a magnetização vascular dentro do corte dimi-


nui.
Angio com contraste –> Angiografia com contraste de fase (PCA)
de fase
Angiografia com Aplicação de MR. Método de visualização do
contraste de fase fluxo vascular. Na PCA, a alteração da fase dos
(PCA) spins no sangue que flui, induzida pela veloci-
dade, é utilizada para distinguir o sangue do
tecido estacionário. Apenas os spins do fluxo
contribuem para o sinal. O contraste do sangue
na imagem é proporcional à velocidade de fluxo
local.
Os protocolos da PCA em 2-D e 3-D estabele-
ceram a sensibilidade do fluxo para as três direc-
ções espaciais. Isto permite que sejam visualiza-
das várias velocidades de fluxo.
Aplicações : fluxo lento, vasos « sinuosos » com
direcção de fluxo variável, imagens de projecção
global.
Esta técnica é também a base para as medi-
ções de fluxo.
Angiografia com Aplicação de MR. Utilizada para visualizar fluxo
contraste de lento com boa resolução ao longo de um grande
magnitude volume.
São medidos dois volumes de dados : a ima-
gem de fluxo refasado mostra fluxo claro e a
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imagem de fluxo desfasado mostra fluxo escuro.


O tecido estacionário tem o mesmo aspecto em
ambos os volumes de dados. Os volumes de
dados são subtraídos um do outro pixel a pixel.
O que permanece é a intensidade de sinal do
sangue em movimento.
Angiografia de MR Aplicação de MR. A angiografia de MR com con-
com contraste traste melhorado utiliza a redução T1 de sangue
melhorado (CE MRA) através de um agente de contraste baseado em
Gadolínio. Uma vez que a CE-MRA não está limi-
tada por efeitos de saturação, permite maiores
campos de medição e todas as orientações.
Angiografia de MR Angiografia de MR. Técnicas de angio 3-D
Turbo rápidas ; aumenta a velocidade por um factor de
2, utilizando o preenchimento com zeros (técni-
cas de interpolação em direcção de selecção de
corte), TR e TE curtos.
Angiografia de MR Aplicação de MR. A angiografia com MR
depende de características físicas específicas do
sangue ; por exemplo, o estado de magnetização
ou velocidade local. Isso é entendido como
volume sanguíneo. A MRA não visualiza apenas
um vaso, mas todos os vasos no volume sanguí-
neo. A partir de volumes de dados 3-D, podem
ser subsequentemente reconstruídas diversas
vistas (MIP).
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Angiografia de Angiografia de MR. O fluxo de sangue não


tempo de voo (TOF) saturado, totalmente relaxado, para o corte gera
um elevado sinal e torna possível a angio de
tempo de voo. Comparativamente, os spins esta-
cionários são parcialmente saturados e geram
uma intensidade de sinal relativamente baixa.
–> Amplificação de fluxo de entrada
Angiografia Aplicação de MR. Angiografia de MR do sistema
periférica vascular periférico ; possui requisitos especiais
■ O fluxo arterial frequentemente em pulsação

■ Devem ser medidos grandes volumes

■ As imagens devem distinguir claramente en-

tre artérias e veias.


Protocolos de ecos de gradiente em 3-D com
agente de contraste são utilizados mais frequen-
temente. As medições são efec tuadas com
movimento de mesa em várias fases. Necessita
de uma sequência de temporização optimizada.
Angiografia TOF –> Angiografia de tempo de voo (TOF)
Ângulo de nutação Parâmetro de medição. A inclinação de magne-
(flip angle) tização a partir da direcção longitudinal no final
de um impulso de RF. Dois ângulos de nutação
frequentemente utilizados são de 90 ° e 180 °.
Ângulo Ernst Técnica de medição de MR. O ângulo de
nutação (< 90 °) de uma sequência de eco de
gradiente no qual um tecido com um T1 especí-
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fico gera o seu sinal máximo. Depende do tempo


de repetição TR :
a Ernst = arccos (e–TR/T1)
Antena de RF –> Bobinas de RF RF :
Aquisição de Técnica de medição de MR. Técnica de TurboIR Radio Frequency
imagens com com um tempo de eco efectivo mais longo e um
supressão de fluidos tempo de inversão mais longo para a supressão FLAIR :
(FLAIR) de fluidos. As lesões que estão normalmente Fuide Atenuated
cobertas por sinais de fluidos hiperintensos utili- Inversion Recovery
zando o contraste T2 convencional são tornadas
visíveis pela Técnica de Supressão de Fluidos. O
impulso de inversão é aplicado de forma a que a
relaxação T1 do fluido atinja o zero no ponto de
tempo TI, resultando no « apagamento » do sinal.
Aquisição Técnica de medição de MR. Captura de dados
durante a realização de imagens de MR. Para
melhorar a relação sinal/ruído, podem ser reali-
zadas múltiplas aquisições do mesmo corte. Em
seguida, é calculada a média das mesmas
durante a reconstrução da imagem.
Aquisição Paralela –> PAT
Parcial (PPA)
Array Panorâmico Componentes de MR. O conceito do array
Integrado (IPA) panorâmico integrado (IPA) acelera significativa-
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mente o tempo de configuração e reduz o


tempo dispendido com cada paciente.
Consoante o sistema, podem ser ligados em
simultâneo até 4, 8, ou 16 elementos indepen-
dentes de bobinas de array. Podem ser combina-
das para uma medição até 4 bobinas CP.
ART Reconstrução de imagem. Técnica tridimensio- ART :
nal para correcção de movimentos totalmente Advanced Retrospective
automática. De forma a minimizar erros de movi- Technique
mento, os conjuntos de dados 3D são alterados,
rodados e interpolados para corresponder, o
mais possível, a um conjunto de dados de refe-
rência.
Artefacto de Qualidade de imagem. Gerado quando o
aliasing objecto de medição está fora do FOV mas ainda
dentro do volume sensível da bobina. Os sinais a
partir do exterior do FOV sobrepõem-se à ima-
gem, mas do lado oposto. Provocado pela amos-
tragem e Transformada de Fourier subsequente
de componentes do sinal acima da frequência de
Nyquist. Solucionado principalmente através de
sobre-amostragem, mas a pré-saturação regio-
nal também pode ser utilizada.
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Artefacto de Qualidade de imagem. Podem ocorrer artefac-


alteração tos de contorno provocados por alteração
química química com sequências de eco de gradiente
devido à ligeira diferença de frequência resso-
nante entre a gordura e a água (cerca de
3,5 ppm). Resulta numa alteração nas imagens
de gordura para a imagem de água. O artefacto
é visível nos limites do tecido.
Artefacto de –> Artefacto de alteração química
contorno
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Artefacto de Qualidade de imagem. As distorções de ima-


distorção gem são provocadas por heterogeneidade do
campo magnético, não linearidade de gradiente
ou materiais ferromagnéticos na proximidade do
exame.
Artefacto de Qualidade da imagem. No caso de movimentos
esbatimento não periódicos (tais como o movimento dos
olhos), os spins excitados poderão estar num
local diferente no campo de gradiente, no
tempo de eco, originando uma codificação de
fase incorrecta. Isto esbate o objecto na direcção
de codificação de fase. Estes artefactos são mais
discretos nos movimentos periódicos.
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Artefacto de Qualidade de imagem. Artefacto de movi-


fluxo mento gerado por alterações locais de sinal
durante uma medição. Por exemplo, a intensi-
dade do fluxo de entrada de um vaso perpendi-
cular ao plano da imagem altera-se periodica-
mente devido ao fluxo sanguíneo pulsátil. Em
imagens de corpo transversais, surge
« ghosting » na aorta. O enriquecimento de fluxo
de entrada não periódico devido a fluxo sanguí-
neo turbulento resulta num esbatimento da ima-
gem.
Artefacto de Gibbs –> Artefacto de truncagem
Artefacto de Qualidade de imagem. Resulta de movimento
movimento aleatório ou involuntário : respiração, batimento
cardíaco, fluxo sanguíneo, movimento ocular,
deglutição e movimentação do paciente. O
efeito surge como « ghosting » ou esbatimento
nas imagens apenas na direcção de codificação
de fase.
Artefacto de Qualidade da imagem. Estruturas ao longo das
relevo transições entre tecidos, com diferenças signifi-
cativas no conteúdo da gordura e água (p.ex.,
baço, rins, cavidades oculares, coluna e discos
inter vertebrais).
A causa é a alteração química : durante a lei-
tura, os protões de gordura precessam mais
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devagar do que os protões de água no mesmo


corte, devido à sua blindagem magnética. O
sinal dos protões de gordura é codificado de
forma incorrecta.
Artefacto de Qualidade da imagem. Os gradientes de campo
susceptibilidade magnético locais, são produzidos em todas as
transições entre tecidos de diferentes susceptibi-
lidades magnéticas. Nas transições entre tecido
e cavidades cheias de ar (p.ex., o osso temporal),
podem existir áreas que exibam sinal reduzido
ou nem sequer sinal.
O efeito é mais forte com sequências de eco
de gradiente, em particular com EPI.
Artefacto de Qualidade da imagem. Nas imagens de MR,
truncagem ocorrem frequentemente oscilações periódicas
paralelas às transições de tecidos. Os artefactos
são bandas de intensidade de sinal alternando
entre alta e baixa intensidade. Todas as transi-
ções abruptas no tecido estão sujeitas a este
efeito.
O artefacto é causado pela amostragem finita
do sinal analógico. Teoricamente, deve ser reti-
rada uma amostra de um número infinito de
pontos. Na realidade, a amostragem é finita ; os
dados são truncados.
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Artefactos Qualidade de imagem. Intensidade do sinal na


imagem de MR que NÃO corresponde à distribui-
ção espacial do tecido no plano da imagem. Pro-
vocado principalmente por factores fisiológicos
e baseados no sistema.
–> Artefacto de aliasing
–> Artefacto de distorção
–> Artefacto de fluxo
–> Artefacto de movimento
Auto-calibragem Técnica de medição de MR. Quando se utili-
zam Técnicas de Aquisição Paralelas (PAT), a
informação do perfil de bobinas necessária para
a reconstrução é obtida através de uma medição
de calibragem.
A auto-calibragem é integrada na medição e é
mais rápida (cerca de 1 segundo) e precisa que
uma calibragem separada. É realizada com
características de sequência que são idênticas à
aquisição e para a posição de scan actual
(incluindo o acompanhamento de movimento
opcional).
Axial –> Cortes ortogonais
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Blindagem –> Blindagem activa


–> Blindagem magnética
–> Blindagem passiva
–> Blindagem de RF
Blindagem activa Campo magnético: Para magnetos fortes, o
campo de dispersão magnética deve ser activa-
mente blindado para aumentar a zona de segu-
rança. São adicionados magnetos de compensa-
ção secundários ao magneto para contrariar o
campo primário
Gradientes: Sistema de gradientes com bobinas
de enrolamento invertido para reduzir as cor-
rentes de Foucault.
Blindagem de RF Qualidade da imagem. O impulso de rádiofre- RF :
quência utilizado na MR encontra-se na gama de Radio Frequency
rádiofrequência. Deve ser blindado por duas
razões :
■ As ondas electromagnéticas externas (p.ex.,

rádios, aparelhos eléctricos) provocariam a


distorção da medição e iriam gerar artefactos
na imagem.
■ Os sinais de RF do sistema, não deverão ultra-

passar o sistema de modo a evitar interferên-


cias com outros receptores.
■ A blindagem de RF é assegurada pela instala-

ção do magneto e das bobinas de recepção


numa gaiola de Faraday (um espaço impossí-
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vel de penetrar por ondas de alta frequência).


A sala do magneto, por exemplo, é blindado
com cobre e as janelas cobertas por ecrãs
electrocondutores.
Blindagem Em espaço: Blindagem
magnética Através de tecido: Enfraquecimento do campo
magnético aplicado no núcleo pelo campo con-
trário induzido na camada electrónica do tecido
adjacente.
–> Alteração química
Blindagem passiva Componentes de MR. Anteriormente, o mag-
neto estava coberto por ferro macio que funcio-
nava como reflector de fluxo e reduzia significa-
tivamente o campo de dispersão magnética. O
peso do sistema aumentava dramaticamente.
Actualmente, é preferida a blindagem activa.
Bobina CP Componentes de MR. Bobina de transmissão CP :
ou recepção com polarização circular com dois Circularly Polarized
canais de transmissão e/ou recepção ortogonais,
também denominada bobina de quadratura.
Uma bobina de recepção possui uma melhor
relação sinal/ruído do que uma bobina com pola-
rização linear.
Bobina de array Componentes de MR. Uma bobina de array
combina as vantagens das bobinas mais peque-
nas (relação sinal/ruído elevada) com as das
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bobinas maiores (grande campo de visão). É


composta por múltiplos elementos de bobina
independentes que podem ser combinados con-
soante os requisitos do exame.
–> Array Panorâmico Integrado (IPA)
Bobina de corpo Componentes de MR. A bobina de corpo está
instalada no magneto e funciona com uma
bobina de transmissão/recepção. Possui um
grande campo de medição, mas não tem a rela-
ção sinal/ruído elevada das bobinas especiais.
Bobina de –> Bobina CP
quadratura
Bobina de superfície Componentes de MR. Bobina de recepção de RF
especial, colocada junto ao corpo de modo a
adquirir sinal das regiões circundantes. Compa-
rada com a bobina de corpo, a bobina de recep-
ção de RF possui uma melhor relação sinal/ruído
e maior resolução espacial. As bobinas de super-
fície, também podem ser utilizadas para localiza-
ções simples em espectroscopia de MR.
Bobina especial –> Bobina local
Bobina local Componentes de MR. São utilizadas bobinas
especiais para cada área do corpo a examinar
(bobinas de superfície). Possuem uma relação
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sinal/ruído elevada e um campo de medição


pequeno.
Bobinas –> Bobinas de RF
Bobinas de gradiente Componentes de MR. Bobinas para a geração
de campos de gradiente magnéticos. As bobinas
de gradiente funcionam aos pares no magneto,
com a mesma corrente mas com polaridades
opostas.
Uma bobina aumenta o campo magnético
estático numa quantidade ; a bobina oposta
reduz o campo na mesma quantidade. Isso
resulta numa alteração do campo magnético.
Esta alteração é o gradiente linear. Existem bobi-
nas de gradiente para os eixos x, y, e z. Junta-
mente com o amplificador de gradiente, formam
o sistema de gradiente, utilizado para localizar
com precisão a posição de corte pretendida.
Bobinas de Componentes de MR. Bobinas que geram cam-
homogeneização pos magnéticos adicionais fracos em várias
direcções espaciais. Utilizadas para corrigir a
heterogeneidade no campo magnético principal.
Bobinas de matriz Componentes de MR. As bobinas de matriz
possuem múltiplos elementos de bobina reuni-
dos em grupos, tipicamente 3 elementos de
bobina por grupo. Cada elemento de bobina está
equipado com um pré-amplificador de ruído
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baixo para maximizar a relação sinal/ruído. A


bobina de matriz espinal, por exemplo, possui
24 elementos de bobina e 24 pré-amplificado-
res.
Bobinas de RF Componentes de MR. Antenas, denominadas
por bobinas, são utilizadas para transmitir impul-
sos de RF e/ou receber sinais de MR.
Como bobina de transmissão, deverá excitar o
núcleo no volume de interesse tão homogenea-
mente quanto possível ; todo o núcleo deverá
receber a mesma excitação.
Como bobina de recepção, deverá receber o
sinal de MR com o menor ruído possível. A força
do sinal depende do volume excitado medido na
bobina e a distância para o objecto de medição.
O ruído depende sobretudo do tamanho da
bobina.
Bolus Exames com agente de contraste. Volumes
parciais numa secção vascular. Uma pequena
quantidade de agente de contraste transportada
pelo fluxo sanguíneo cuja dispersão é observada
(Observação de Bolus).
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Cabeça para a frente Posicionamento. O paciente é posicionado com


(head first) a cabeça para a frente no interior do magneto.
Cálculo de média Parâmetro de medição. Valor médio dos sinais
medidos num corte, para melhorar a relação
sinal/ruído. O cálculo da média é realizado, por
exemplo, numa medição com 2 aquisições.
Campo B0 Física de MR. O campo magnético estático de
um sistema de ressonância magnética.
Campo B1 Física de MR. O campo magnético alternado de
radiação de RF gerada por uma bobina de trans-
missão.
Campo de dispersão Segurança. Campo magnético fora do magneto,
magnética que não contribui para as imagens. Deve ser
mantida uma distância específica entre o campo
e vários aparelhos, e pacientes com pacemakers
(p.ex., 0.5 mT linha).
O campo de dispersão magnética é baixo com
magnetos permanentes, porque o sistema é em
grande parte auto-blindado.
Campo de medição Física de MR. Volume esférico no centro do
campo magnético em que o campo possui uma
homogeneidade definida. Para exames de MR,
os objectos alvo de medição devem ser sempre
posicionados no campo de medição (para evitar
distorções de sinal).
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Campo de visão Parâmetro de medição. Tamanho base (qua-


(FOV) drado) do corte a medir (em mm). Quanto
menor for o campo de visão, maior será a resolu-
ção, uma vez que os voxels são mais pequenos
para o mesmo tamanho de matriz.
Campo magnético Física de MR. O espaço adjacente a um mag-
neto (ou um condutor com corrente a fluir atra-
vés do mesmo) possui características especiais.
Cada campo magnético exerce uma força em
partes magnetizáveis alinhadas ao longo um
eixo principal (pólo norte ou sul magnético). O
efeito e direcção desta força são simbolizados
por linhas de campo magnético.
Cardio –> Cardiologia de MR
Cardiologia de MR Aplicação de MR. As vantagens relativamente a
MR cardíaca incluem
■ Selecção livre de planos e FOVs de imagens

■ Contraste de tecidos mais elevado

■ Resolução temporal e espacial

As projecções de planos de imagens podem


ser comparadas em angiocardiografia, cintigra-
fia ou ecocardiografia 2-D. Podem ser adquiridos
múltiplos cortes cardíacos ao longo do plano de
corte respectivo, proporcionando uma visualiza-
ção anatómica completa do coração em todas as
três dimensões. Os registos de dados adquiridos
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durante as fases cardíacas permitem a visualiza-


ção do batimento cardíaco em ciclos cine.
A avaliação quantitativa subsequente de estu-
dos cardíacos permite o seguinte :
■ Segmentação manual ou semi-automática das

paredes cardíacas interior e exterior do ventrí-


culo esquerdo e da parede interior do ventrí-
culo direito : imagens ED e ES do ciclo cardíaco
completo.
■ Cálculo do volume ventricular, massa miocár-

dica e parâmetros funcionais


■ Avaliação da espessura da parede miocárdica ;

as alterações de espessura da parede (entre a


fase ED e ES ou durante o ciclo cardíaco) são
avaliadas para cada sector.
■ Viabilidade, perfusão, angiografia coronária

CARE Bolus MRA com contraste melhorado. Utilizando CARE :


Care Bolus, o centro do espaço Fourier é medido Combined Applications
o mais depressa possível assim que o agente de to Reduce Exposure
contraste atinge a região a examinar. Isso
garante o contraste ideal dos vasos arteriais.
Centro –> Ajustes de janela
Ciclo de Tecnologia de gradiente. Tempo permitido
Funcionamento durante o qual o sistema de gradiente pode ser
(duty cycle) activado com a máxima potência. Baseado no
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tempo total (em %), incluindo a fase de arrefeci-


mento.
Ciclos cine Visualização da imagem. Para visualizar pro-
cessos dinâmicos, como o movimento cardíaco.
As imagens de MR percorrem automaticamente
o segmento do ecrã activo, quer num ciclo quer
para a frente e para trás (iô-iô).
Codificação Codificação por grelha: Grelha de linhas de
saturação ao longo das imagens de MR cardía-
cas. Utilizada para visualizar os movimentos mio-
cárdicos.
Codificação por linhas: Linhas paralelas na ima-
gem de MR ; utilizada para visualizar os movi-
mentos miocárdicos em plano de eixo primário
ou de quatro câmaras.
Codificação de fase Técnica de medição de MR. Método de defini-
ção das linhas na matriz de medição. Entre o
impulso excitador de RF e o sinal de leitura de
MR, um gradiente de campo magnético é accio-
nado momentaneamente, aplicando uma altera-
ção de fase aos spins de linha para linha. São
necessários passos de Codificação de Fase para
efectuar um scan total do corte, dependendo da
matriz (256 ou 512). A transformada de Fourier
subsequente, permite atribuir as várias fases às
linhas respectivas.
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Codificação de fluxo Técnica de medição de MR. Utilização de codi-


ficação de fase ou outras técnicas para obter
informações relativas à direcção e velocidade do
material em movimento.
Codificação de Técnica de medição de MR. Durante a aquisi-
frequência ção de dados, é aplicado um gradiente de campo
magnético numa direcção espacial, proporcio-
nando aos spins nucleares frequências precessi-
onais linearmente crescentes. O sinal de MR de
leitura é uma mistura de todas estas frequên-
cias. Estas frequências variadas devem ser filtra-
das individualmente. Na direcção de linha, a
localização do spin nuclear pode ser reconstru-
ída a partir da frequência. Este eixo é designado
pelo eixo de codificação de frequência. O eixo
perpendicular é designado pela direcção de cod-
ificação de fase.
Codificação de Técnica de medição de MR. Definição da posi-
localização ção e orientação de um corte utilizando os gradi-
entes de codificação de frequência e de fase. A
localização de origem do sinal é encriptada no
sinal de MR e reconstruída com a imagem.
Codificação por –> Codificação
grelha (grid)
Codificação por –> Codificação
linhas
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Colunas Técnica de medição de MR. A porção da matriz


de medição com codificação de frequência.
–> Linhas
Compensação de Técnica de medição de MR. Para anular a perda GMR :
fluxo (GMR) de sinal provocada pelo movimento de spin, os Gradient Motion
spins imóveis e em movimento podem ser refa- Rephasing
sados. Neste caso, são aplicados impulsos de
gradiente adicionais com um amplitude e dura-
ção adequadas.
Computador –> Processador de imagem
processador de
imagem
Concatenação Parâmetro de medição. Distribuição dos cortes
a medir em múltiplas medições. Aplicações
possíveis :
■ Para um TR curto, aumente o número de con-

catenações para poder medir mais cortes.


■ Para evitar interferência em caso de curta dis-

tância de corte, defina a concatenação para 2


e utilize uma sequência alternada de corte.
Constante T1 Física de MR. Constante de tempo específica de
(tempo de relaxação tecido, que descreve o retorno da magnetização
longitudinal) longitudinal ao equilíbrio. Após o tempo T1, a
relaxação longitudinal regressa a 63 % do seu
valor final. Um parâmetro de tecido que deter-
mina o contraste.
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Constante T2 Física de MR. Constante de tempo específica de


(tempo de relaxação tecido, que descreve o decaimento de magneti-
transversal) zação transversal num campo magnético homo-
géneo ideal. Após o tempo T2, a magnetização
transversal perde 63 % do seu valor original. Um
parâmetro de tecido que determina o contraste.
Constantes T2 * Física de MR. Constantes de tempo característi-
cas, que descrevem o decaimento da magnetiza-
ção transversal, levando em conta a heteroge-
neidade em campos magnéticos estáticos e o
corpo humano. T2* é sempre menor que T2 .
Contaminação inter- Espectroscopia de MR. Indica a interferência de
voxel (voxel bleeding) intensidade de sinal de um voxel para outro
adjacente. Até 10 % de um sinal pode surgir num
voxel adjacente. Estes artefactos de localização
surgem essencialmente na imagem durante os
testes de intensidade. Reduzidos pelo filtro de
Hanning.
Contraste Qualidade de imagem. Diferença relativa na
intensidade do sinal entre dois tipos de tecido
adjacentes.
Contraste de Qualidade de imagem. A diferença relativa na
imagem intensidade do sinal entre dois tipos de tecido.
Depende principalmente dos parâmetros de
tecido existentes (T1, T2, densidade protónica) e
fluxo para MRA.
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O contraste pode ser afectado pela sequência


utilizada (spin eco, inversion recovery, eco de
gradiente, turboSE), os parâmetros de medição
(TR, TE, TI, ângulo de nutação) e utilização de
agente de contraste.
Contraste de Qualidade da imagem. Contraste T2*.
susceptibilidade
Contraste de tecidos –> Contraste
Contraste de Técnica de medição de MR. Observação indi-
Transferência de recta de magnetização com relaxação rápida
Magnetização (MTC) através de pré-saturação. Através do contraste
de transferência de magnetização, o sinal de
tecido « semi sólido » específico (como parên-
quima cerebral) é reduzido e o sinal proveniente
de um componente mais fluido (sangue) é
retido.
Com MTC, a saturação de protões unidos é
transferida a protões livres adjacentes. Isso
reduz o sinal de MR visível nestas áreas.
Contraste em difusão Imagens em difusão. A difusão de moléculas
de água ao longo de um campo reduz o sinal de
MR. O efeito é exponencial :
Signal = S0 exp(-b D)
Em áreas de menor difusão (tecido com pato-
logia), a perda de sinal é menos intensa e a visu-
alização destas áreas é mais clara.
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Contraste T1 Qualidade da imagem. O contraste de uma


imagem de ponderação T1 depende essencial-
mente das várias constantes de tempo T1, dos
diferentes tipos de tecido.
Contraste T2 Qualidade da imagem. O contraste de uma
imagem de ponderação T2 depende essencial-
mente das várias constantes de tempo T2, dos
diferentes tipos de tecido.
Controlo de Método de sintonização dos componentes e
qualidade parâmetros de um sistema de MR, para determi-
nação da resolução espacial, resolução de con-
traste, relação sinal/ruído e outros parâmetros
importantes para a qualidade.
Conversor Componentes de MR. Parte do sistema infor-
analógico/digital mático que converte o sinal de MR analógico
(ADC) para um sinal digital.
Coronal –> Cortes ortogonais
Correcção de Espectroscopia de MR. Pós-processamento do
referência espectro para suprimir desvios de referência a
partir da linha zero.
Correntes de Técnica de medição de MR. Correntes eléctri-
Foucault cas geradas num condutor através da alteração
(eddy currents) de campos magnéticos ou movimento do condu-
tor dentro do campo magnético. Podem ser
reduzidas utilizando gradientes de blindagem.
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As correntes de Foucault são uma fonte de arte-


factos.
Corte Parâmetro de medição. Cubóide tridimensio-
nal fino, definido unicamente pela posição do
corte, FOV e espessura do corte. O plano central
do corte é o plano da imagem.
Corte 3-D Técnica de medição de MR. Volume de medi-
ção excitado para imagens 3-D. O corte 3-D é
dividido em partições.
Corte de saturação Posicionamento de corte. Um impulso de pré-
móvel saturação pode ser aplicado a um dos lados do
corte, para reduzir a intensidade do sinal dos
spins (normalmente sangue) que estão prestes a
fluir para o lado do corte. Isto permite que as
artérias ou veias sejam visualizadas selectiva-
mente, uma vez que o fluxo é normalmente na
direcção oposta (p.ex., artéria carótida e veia
jugular).
Os cortes são medidos em sequência (corte
por corte). O impulso de pré-saturação mantém
a sua posição relativamente ao corte.
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Corte de saturação Posicionamento do corte. Pré-saturação local


para suprimir os sinais indesejados em áreas
específicas, dentro do corte ou paralelo a este.
–> Saturação paralela
–> Pré-saturação
–> Corte de saturação móvel
Corte duplo oblíquo Posicionamento de corte. Obtido pela rotação
de um corte oblíquo sobre um eixo no plano da
imagem.
Corte Oblíquo Parâmetro de medição. Alcançado rodando um
corte ortogonal (sagital, coronal ou axial) sobre
um eixo de coordenadas no plano de corte.
Cortes alternados –> Sequência de corte
Cortes ortogonais Posicionamento do corte. Cortes de orienta-
ção perpendicular uns aos outros. Estão disponí-
veis as orientações básicas : sagital, coronal e
transversal (axial).
–> Orientação de cortes
Criógeno Tecnologia de magneto. Agente de arrefeci-
mento para manter a supercondutividade do
magneto (hélio líquido ou nitrogénio).
Curva tempo- Imagens de perfusão. Diagrama para avaliar
densidade global um transporte de bolus com êxito.
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Dados brutos Técnica de medição de MR. A medição de MR


NÃO obtém directamente a imagem. São gerados
dados brutos que são subsequentemente
reconstruídos numa imagem.
Dark Blood Imagens cardíacas. Impulso de preparação
especial que satura o sangue ; para visualizar a
anatomia cardiovascular.
dB/dt Física de MR. Fórmula para a alteração tempo-
ral do campo magnético, que se lê « dB sobre
dt ». Utilizando campos magnéticos alternados,
são gerados campos eléctricos em material con-
dutor, como os tecidos humanos. Estes campos
podem induzir corrente eléctrica no corpo do
paciente. dB/dt é um valor importante para limi-
tes de segurança.
–> Estimulação
Decaimento por –> Sinal FID
Indução Livre
Densidade de spins –> Densidade protónica
Densidade protónica Física de MR. Número de protões de hidrogénio
por unidade de volume (geralmente : densidade
de spin).
Descentrado Posicionamento do corte. Deslocamento do
(Excentricidade) centro de um grupo de cortes em relação ao
centro do campo magnético, no plano de corte.
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Desfasador de RF –> Gradiente desfasador


Desfasamento Física de MR. Após a aplicação de RF, surgem
diferenças de fase entre os spins em precessão,
resultando num enfraquecimento da magnetiza-
ção transversal. Provocado principalmente por
interacção spin-spin e heterogeneidade do
campo magnético, podendo também ser provo-
cado pela troca de campos de gradiente específi-
cos (desfasamento de fluxo).
–> Refasamento
Desfasamento do Técnica de medição de MR. Exclusão do sinal
fluxo gerado por fluxos de substâncias como sangue,
através da utilização de campos de gradiente
especificamente aplicados.
–> Desfasamento
Desfocagem –> Desfasamento
Deslocamento de Parâmetro de medição. A distância entre o cen-
corte tro de um grupo de cortes e o centro do campo
magnético, na direcção de selecção de corte.
Diamagnetismo Física de MR. Efeito que resulta num campo
magnético ligeiramente enfraquecido quando é
introduzida uma substância no mesmo. A mag-
netização de um material diamagnético é con-
trária ao campo magnético principal. Considera-
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se que o material possui uma susceptibilidade


magnética negativa.
DICOM Protocolo standard para a troca de dados electró- DICOM :
nicos de imagens médicas. Digital Imaging and
O protocolo DICOM permite a transferência Communication in
de imagens médicas digitais e informações cor- Medicine
respondentes, independentemente do disposi-
tivo e fabricante. Além disso, o DICOM proporci-
ona uma interface para sistemas hospitalares
baseados em outros protocolos.
Difusão Física de MR. Processo pelo qual as moléculas
ou outras partículas se movimentam de áreas de
grande concentração para áreas de menor con-
centração. Sempre que as concentrações forem
iguais, existe um equilíbrio estatístico, apesar de
as moléculas estarem em constante movimento
térmico (movimento molecular browniano).
Direcção de leitura Técnica de medição de MR. A direcção da ima-
gem correspondente à leitura do sinal de MR.
Também denominada por direcção de codifi-
cação de frequência.
Disparo Imagens com controlo fisiológico. Ponto de
referência no sinal fisiológico que executa o scan
(p.ex., onda R no sinal ECG).
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Disparo cardíaco Imagens fisiológicas. O disparo cardíaco tem


por objectivo impedir ou reduzir artefactos de
movimento na imagem de MR provocados pela
batida cardíaca ou pelo fluxo sanguíneo pulsátil.
O disparo permite que as imagens de MR sejam
adquiridas de forma sincronizada com o movi-
mento cardíaco.
O disparo de ECG e de pulso possibilitam exa-
mes funcionais precisos do sistema cardiovascu-
lar e do CSF na cabeça e coluna vertebral. Os
vasos mais importantes, o miocárdio e o fluxo
sanguíneo podem ser visualizados.
Disparo de ECG Imagens fisiológicas. Sincroniza a medição
com o sinal cardíaco do paciente. A onda R é uti-
lizada como o disparo. Este método é particular-
mente útil para medições do coração ou tórax,
uma vez que as imagens podem ficar esbatidas
devido a contracções cardíacas.
Disparo por impulsos Imagens fisiológicas. O disparo por impulsos
suprime os artefactos de movimento e fluxo,
resultantes da corrente sanguínea e de fluidos. A
onda de impulso obtida com um sensor de dedo
é utilizada como disparo.
Os sensores de impulso são mais fáceis de uti-
lizar do que eléctrodos ECG, mas menos preci-
sos. Não são deste modo recomendados para
imagens cardíacas.
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Disparo respiratório Imagens com controlo fisiológico. Técnica


para reduzir artefactos respiratórios. A aquisição
de dados é sincronizada com a respiração. Um
sinal respiratório adquirido com sensores ade-
quados ou métodos de MR (eco navigator) é uti-
lizado como sinal de disparo.
Distância entre Parâmetro de medição. A separação entre os
cortes planos centrais de dois cortes sequenciais ou
cortes 3-D.
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Eco Física de MR. O sinal de MR gerado por um


impulso de RF ou de Gradiente.
–> Eco de gradiente
–> Spin eco (SE)
Eco de gradiente Física de MR. Eco criado pela activação de um
par de gradientes de desfasamento e refasa-
mento, sem um impulso de refasamento de
180 °, tal como com a técnica de spin eco.
Eco Navigator Técnica de medição de MR. Ecos de spin ou
gradiente adicionais, para detectar alterações no
posicionamento de objectos num volume de
medição ou outras alterações. Pode ser utilizado
em procedimentos de intervenção ou gating res-
piratório.
Efeito « bright Qualidade de imagem. Sangue visualizado de
blood » forma clara, como efeito de fluxo lento. Os spins
vasculares são totalmente substituídos por spins
insaturados durante o tempo de repetição TR.
Em sequências de eco de gradiente, o sinal é
máximo e o sangue surge claro na imagem de
MR.
O efeito é utilizado em imagens de « bright
blood » do coração para visualização dinâmica
do fluxo sanguíneo, um efeito que é semelhante
para angiografia TOF.
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Efeito BOLD Imagem BOLD. Quando a actividade neuroló- BOLD :


gica aumenta, aumentam as concentrações de Blood Oxygenation Level
oxigénio no sangue venoso bem como o fluxo Dependent Imaging
de sangue local.
À medida que o oxigénio vai aumentando, as
características magnéticas dos eritrócitos aproxi-
mam-se das do plasma sanguíneo em redor. A
magnetização transversal nos vasos sanguíneos
reduz-se mais lentamente. Este efeito BOLD pro-
longa T2 e T 2*, mensurável como um aumento
de sinal no volume sanguíneo sob exame.
Efeito de fluxo Qualidade de imagem. Os efeitos de fluxo
desempenham duas funções contraditórias nas
imagens de MR :
■ Fonte de artefactos de imagem indesejados

(artefactos de fluxo)
■ Em angiografia de MR, apresenta os vasos

sanguíneos e proporciona informações quan-


titativas sobre a velocidade do fluxo sanguí-
neo.
–> Efeito « bright blood »
–> Amplificação de fluxo de entrada
–> Efeito de jacto
–> Eliminação de sinal
–> Efeito washout
Efeito de jacto Qualidade de imagem. Desfasamento de spin
para padrões de fluxo complexos como turbu-
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lência. O grau de perda de sinal e tamanho das


regiões de sinal baixo dependem dos padrões de
fluxo e da sequência de impulsos utilizada. Este
efeito deve ser levado em consideração na avali-
ação da extensão de estenose vascular.
Efeito hidrodinâmico Qualidade de imagem. Cargas eléctricas adicio-
de magneto nais geradas por partículas carregadas (iões no
sangue) que se movimentam perpendicular-
mente ao campo magnético.
Efeito washout Qualidade da imagem. O efeito washout pode
surgir perpendicular ao plano da imagem
durante o fluxo rápido. Ocorre durante as ima-
gens de spin eco e procedimentos similares. Uti-
lizando um impulso de 90 °, é excitado um bolus
dentro do corte que será medido. Se o sangue
fluir para fora do corte antes do impulso de 180 °
subsequente, algum ou todo o sinal é perdido.
Isto resulta em sinal reduzido ou nem sequer
sinal.
Eliminação de sinal Qualidade da imagem. Áreas na imagem que
não geram sinal (encontram-se a negro). Várias
causas : artefactos de metal, artefactos de sus-
ceptibilidade, efeitos de fluxo e efeitos de satu-
ração. Poderão ocorrer vácuos de fluxo no fluxo
rápido ao utilizar sequências de spin eco, se o
bolus fluir para fora do corte entre os impulsos
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de 90 ° e 180 °. Não é produzido nenhum spin


eco e o sangue surge negro na imagem.
Espaçamento entre Parâmetro de medição. O espaçamento entre
cortes as duas extremidades mais próximas de dois cor-
tes adjacentes. NÃO confundir com a distância
entre cortes.
Espaçamento entre Técnica de medição de MR. Distância entre
ecos (echo spacing) dois ecos ; por exemplo, sequências TurboSE ou
EPI. Um espaço de eco curto produz uma tempo-
rização de sequência compacta e menores arte-
factos de imagem.
Espaço de Fourier Técnica de medição de MR. Os eixos da matriz
de dados em bruto são designados por kx e ky.
Este dividem a matriz em quatro quadrados. O
plano abrangido pelos dois eixos é designado
por espaço de Fourier ou espaço k.
Espaço k –> Espaço de Fourier
Espectro Espectroscopia de MR. O gráfico de frequência
do sinal de MR. A intensidade do sinal é visuali-
zada como uma função da alteração química.
Núcleos com frequências de ressonância dife-
rentes surgem como picos separados no espec-
tro.
Espectroscopia –> Espectroscopia de MR (MRS)
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Espectroscopia de MR Aplicação de MR. A espectroscopia de MR pro-


(MRS) porciona a medição não invasiva de relações
metabólicas celulares. Um espectro de MR mos-
tra a dependência de intensidade de sinal relati-
vamente a alteração química para um volume de
medição (Voxel). A concentração de metabolitos
que contribuem para o espectro pode então ser
inferida.
Em espectroscopia de MR, o sinal de MR é
medido como uma função ao longo do tempo :
uma oscilação de alta frequência com aumento
rápido. Utilizando uma transformada de Fourier,
a oscilação é convertida numa visualização da
sua componente de frequência, o espectro.
Na área de metabolismo intermédio, a espec-
troscopia de MR é um método importante para
exames in-vitro e in-vivo de tecidos e órgãos.
Espectroscopia de Espectroscopia de MR. Os métodos de SVS tra-
voxel simples (SVS) çam a informação metabólica do VOI num
espectro. As técnicas de voxel simples são vanta-
josas em caso de alterações patológicas, que não
podem ser limitadas espacialmente a uns quan-
tos VOI : a heterogeneidade local no campo mag-
nético, pode ser compensada até certo ponto
utilizando a « homogeneização local sensível ao
volume ».
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A espectroscopia clínica 1H, utiliza actual-


mente técnicas de voxel simples baseadas em
spin ecos (SE) ou ecos estimulados (STEAM).
Espectroscopia Aplicação de MR. Combinação de Espectrosco-
híbrida pia de Voxel Simples (SVS) e Imagens de Alter-
ação Química (CSI). A medição CSI é realizada
sobre um volume de interesse excitado selecti-
vamente. Através da selecção de volume, as
áreas com fortes sinais de distorção (por exem-
plo, gordura) não são estimuladas e, por esse
motivo, não contribuem sinal para os espectros.
Espessura da Imagens 3-D. A espessura efectiva do corte de
partição partições individuais num corte 3-D é a espes-
sura do corte dividido pelo número de partições.
Espessura de corte Imagens 3-D: A espessura de corte de um corte
3-D.
Parâmetro de medição: A espessura definida
para o corte a ser medido. Quanto mais grosso
for o corte, mais forte é o sinal e melhor é a
relação sinal/ruído. No entanto, a resolução
espacial baixa.
Estimulação Segurança. A aplicação de um gradiente de ele-
vada potência, rapidamente altera o campo
magnético. Se os campos eléctricos gerados
excederem um patamar específico, podem ser
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induzidas correntes eléctricas no corpo do paci-


ente.
Estas correntes podem resultar na estimula-
ção dos nervos periféricos, podendo ser descon-
fortável para o paciente.
Um valor importante para o estabelecimento
de padrões de segurança.
Excentricidade –> Descentrado
Excitação selectiva Técnica de medição de MR. Limita a excitação
à região desejada. Os gradientes do campo mag-
nético são combinados com um impulso de RF
de banda estreita. A excitação selectiva também
é utilizada na supressão de gordura e água. Os
impulsos de RF de banda baixa excitam os pro-
tões existentes na gordura e água.
Excitações Técnica de medição MR. Procedimento especial
simultâneas de cálculo de média que excita duas secções em
simultâneo. Isso permite, por exemplo, que
sejam adquiridas mais secções no mesmo perí-
odo de medição.
Uma excitação simultânea apresenta as
seguintes vantagens :
■ TR mais curto com o mesmo número de sec-

ções, o mesmo período de medição e o mes-


mo número de concatenações
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■ O dobro do número de secções com a mesma


relação sinal/ruído no mesmo TR e período de
aquisição
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Factor EPI Imagem eco planar. Número de ecos de gradi-


ente de uma sequência EPI, adquirido após um
único impulso de excitação (normalmente
64 a 128). O factor EPI 128 significa um tempo
de medição 128 vezes mais rápido do que uma
sequência de eco de gradiente normal.
Factor PAT Parâmetro de medição. O factor PAT consiste
numa medida para redução dos passos de codifi-
cação de fase através das PAT. Exemplo : para um
factor PAT de 2, cada segundo passo é omitido.
Isto encurta o tempo de medição para metade.
Para iPAT 2, o factor PAT é o produto dos dois
factores PAT na direcção de codificação de fase e
na direcção das partições. Exemplo : um factor
PAT de 12 inclui um factor PAT de 4 na direcção
de codificação de fase e um factor PAT de 3 na
direcção das partições.
Factor turbo Parâmetro de medição. Tempo de medição
poupado utilizando uma sequência de TurboSE,
comparado com uma sequência de spin eco con-
vencional.
Exemplo : No factor turbo 7, a sequência de
TurboSE é 7 vezes mais rápida que uma sequên-
cia SE com parâmetros comparáveis.
Fantoma Garantia da qualidade. Item sintético com
características de dimensões e medições conhe-
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cidas. Normalmente, um recipiente cheio de


fluido, com uma estrutura interior em plástico
de vários tamanhos e formas. Os fantomas são
utilizados para testar o sistema e as funções
importantes dos sistemas de imagem.
Ferromagnetismo Física. Efeito pelo qual um material (como o
ferro) é atraído por um campo magnético. Rele-
vante para a segurança de imagens de MR.
Filtro –> Filtro de dados de imagem
–> Filtro de normalização
–> Filtro de dados brutos
Filtro de dados Parâmetro de medição. Os dados brutos
brutos podem ser filtrados antes do cálculo da imagem.
O Filtro Hanning é fornecido com várias ponde-
rações, permitindo, por exemplo, a redução de
oscilações de contornos.
Filtro de dados de Parâmetro de reconstrução. Podem ser aplica-
imagem dos Filtros de diversas forças (fortes, médios,
suaves) ás imagens de MR para reduzir o ruído.
São utilizados filtros passa-alto e passa-baixo
com formas diferentes nas curvas característi-
cas. Noutros tipos de filtros incluem-se, por
exemplo, filtros de suavização.
Filtro de Qualidade da imagem. Equilibra a intensidade
normalização do sinal ao utilizar bobinas de superfície. Utili-
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zando o filtro, a intensidade do sinal das áreas


próximas à bobina é reduzida ; a intensidade do
sinal é aumentada em áreas mais afastadas da
bobina.
Utilizado principalmente com bobinas de
array.
Filtro Hanning Tipo de filtro de dados em bruto.
fMRI –> Imagem funcional fMRI :
Functional Magnetic
Força de campo Física de MR. O valor da força do campo magné-
Resonance Imaging
magnético tico sobre as partes magnetizáveis. Em física, o
efeito é designado por indução magnética. Em
MR, é referido como força do campo magnético.
Unidade : tesla (T). 1 tesla é aproximadamente
20,000 vezes a força do campo magnético da
Terra.
Força de gradiente Tecnologia de gradiente. Amplitude do campo
de gradiente ; unidade de medição mT/m (mili-
tesla por metro).
Força do campo –> Força de campo magnético
Fourier parcial Técnica de medição de MR. Redução do
número de passos de codificação de fase de
modo a que a matriz de dados brutos possua
menos linhas. Permite tempos de eco mais cur-
tos. Caso especial : Meia Matriz de Fourier.
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FOV –> Campo de visão


FOV Rectangular Parâmetro de medição. Se o objecto de inte-
RecFOV resse é oval, pode ser seleccionado um campo
de visão rectangular. Isto aplica-se em particular
aos exames das regiões abdominal e espinal.
O FOV rectangular é adquirido com menos
linhas de medição. A amostra retirada do espaço
de dados brutos da resolução total é menos
densa, não existindo perda de resolução. Uma
vez que existem menos linhas que colunas, é
obtida uma imagem rectangular.
O tempo de medição é reduzido, bem como a
relação sinal/ruído.
Frequência Física. O número de repetições de um processo
periódico numa unidade de tempo (unidade :
hertz).
Frequência de Física de MR. Frequência à qual os spins nuclea-
Larmor res realizam a precessão à volta do campo princi-
pal. Depende do tipo de núcleo e força do campo
magnético aplicado.
A 1,0 tesla, a frequência de Larmor de pro-
tões é de cerca de 42 MHz e a 1,5 tesla de cerca
de 63 MHz.
–> Precessão
Frequência de –> Frequência de Larmor
precessão
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Frequência Física de MR. A frequência em que a ressonân-


ressonante cia ocorre. Para a MR, esta frequência é utilizada
para o impulso de RF que afecta o equilíbrio do
spin (corresponde à frequência de Larmor).
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Gadolínio DTPA Agente de contraste. A combinação de Gd


reduz T1 e T2 do tecido, consoante a concentra-
ção. Os efeitos são uma maior ponderação em
T 1 e uma supressão da ponderação em T2. Na
rotina clínica, o efeito T1 é relevante.
Gating respiratório Imagem cardíaca. Sincronização da medição
com a respiração do paciente. O movimento do
diafragma é detectado com o eco navigator.
Gating retrospectivo Física de MR. Aquisição simultânea de dados
sem disparo e do sinal ECG. O sinal ECG é utili-
zado durante o pós-processamento subse-
quente, para atribuir as imagens à fase correcta
no ciclo cardíaco. Também pode ser utilizado
para o fluxo pulsátil.
Gauss Física de MR. Antiga unidade para a força de
campos magnéticos. Hoje em dia, é utilizada a
unidade Tesla (1 tesla = 10,000 gauss).
Ghosting Qualidade de imagem. Durante movimentos
periódicos como a respiração, alguns passos de
codificação de fase são adquiridos durante a ins-
piração e outros durante a expiração. Esta altera-
ção de codificação quase periódica resulta numa
imagem falsa e deslocada da região do corpo. As
estruturas ricas em sinal como a gordura subcu-
tânea são particularmente susceptíveis a
« ghosting » devido ao movimento. A distância
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entre as imagens de « ghosting » depende do


período de movimento e do tempo de relaxação
TR.
Gradiente Técnica de medição de MR. Gradiente de
codificador de fase campo magnético, accionado na direcção de
codificação de fase.
Gradiente Técnica de medição de MR. Impulso de gradi-
desfasador ente, com amplitude suficiente e/ou duração
para provocar o desfasamento total da magneti-
zação transversal. O gradiente desfasador é apli-
cado após o eco, de modo a que a magnetização
transversal seja destruída antes do impulso exci-
tador seguinte.
Utilizado para sequências de pré-saturação e
FLASH.
Gradientes Física de MR. Um gradiente define a força e
direcção da alteração de uma quantidade no
espaço. Um gradiente de campo magnético é a
alteração linear no campo magnético numa
direcção específica. Os campos de gradiente
magnéticos são gerados utilizando bobinas de
gradiente. Elas determinam, por exemplo, a
resolução espacial na imagem.
Parâmetros : tempo de subida, ciclo de funcio-
namento, linearidade de gradiente, força de gra-
diente, aceleração.
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Gradientes físicos –> Bobinas de gradiente


Gradientes lógicos Técnicas de medição de MR. Para cortes orto-
gonais, cada um dos 3 gradientes físicos possui
exactamente uma tarefa « lógica » : selecção de
corte, codificação de frequência, e codificação
de fase. Para cortes oblíquos, os gradientes lógi-
cos são uma mistura dos gradientes físicos.
Gradientes –> Gradientes
magnéticos
Gráfico Global de –> Curva tempo-densidade global
Bolus (GBP)
GSP Posicionamento gráfico das secções/regiões de GSP :
saturação a adquirir nas imagens base (imagens Graphical Slice Positioning
de localizador). Os parâmetros de medição rele-
vantes podem ser ajustados de forma conveni-
ente no ecrã com o rato.
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HASTE segmentado Técnica de medição de MR. Variante da técnica HASTE :


HASTE standard. Com o HASTE segmentado, Half-Fourier Acquisition
metade da informação da imagem é adquirida Single shot Turbo SE
após o primeiro impulso excitador e outra
metade após o segundo impulso excitador. Os
dados brutos adquiridos são depois alternados
na matriz de dados brutos. É também seleccio-
nado o tempo de repetição TR, para permitir que
o sistema de spin recupere entre impulsos exci-
tadores. Qualquer tempo morto poderá ser utili-
zado para excitar cortes adicionais.
Vantagem : o comprimento do trem de impul-
sos multi-eco é reduzido para metade. As
sequências de HASTE também podem ser dividi-
das em mais que 2 segmentos.
Hertz Física de MR. Unidade SI de frequência
(1 Hz = 1 s-1 )
Homogeneidade Qualidade de imagem. Um campo magnético é
considerado homogéneo quando possui a
mesma força de campo ao longo de todo o
campo. Com MR, a homogeneidade do campo
magnético estático é um critério importante
para a qualidade do magneto. A homogenei-
dade elevada é importante para a saturação de
gordura espectral, um grande campo de visão,
imagem descentrada, imagem ecoplanar (EPI),
e espectroscopia MR.
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Homogeneidade –> Homogeneidade


magnética
Homogeneização Garantia da qualidade. Correcção da heteroge-
(shim) neidade do campo magnético, provocada pelo
próprio magneto, objectos ferromagnéticos ou
pelo corpo do paciente. A homogeneização
básica implica normalmente a introdução de
pequenas partículas de ferro no magneto. A
homogeneização precisa, relativa ao paciente, é
controlada pelo programa e executada utili-
zando uma bobina de homogeneização.
–> Homogeneização activa (shimming)
–> Homogeneização global
–> Homogeneização interactiva
–> Homogeneização local
–> Homogeneização 3-D
Homogeneização 3-D Garantia da qualidade. A homogeneização 3-D
permite que o volume da homogeneização seja
limitado (homogeneização local). É definido um
volume 3-D. A distribuição do campo magnético
local é determinada neste volume, resultando
no cálculo das correntes de homogeneização.
A homogeneização 3-D fornece um resultado
mais preciso em comparação com a homogenei-
zação MAP e por isso melhor saturação de gor-
dura. Para a espectroscopia, proporciona um
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melhor valor inicial para a homogeneização inte-


ractiva.
Homogeneização Garantia da qualidade. Homogeneização
activa (shimming) (shim) por ajuste das correntes nas bobinas de
homogeneização.
Homogeneização Garantia da qualidade. Algumas técnicas como
global a saturação de gordura, EPI ou espectroscopia
requerem uma elevada homogeneidade do
campo magnético. Neste caso, podem ser utili-
zadas bobinas de homogeneização para optimi-
zar a homogeneidade.
Homogeneização Garantia da qualidade. Ajuste manual das
interactiva bobinas de homogeneização para melhorar a
homogeneidade do campo magnético. As cor-
rentes de homogeneização podem ser definidas
e optimizadas individualmente para uma
sequência de impulsos seleccionada.
Homogeneização Garantia da qualidade. A homogeneização
local está limitada a um volume local previamente
seleccionado.
–> Homogeneização 3-D
Homogeneização Garantia da qualidade. A homogeneização MAP :
MAP (MAP Shim) MAP ajusta globalmente as correntes de homo- Multi-Angle Projection
geneização. As funções de correcção são calcula-
das utilizando um algoritmo fixo e aplicadas às
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correntes de homogeneização correspondentes.


A homogeneização também é aplicada a todo o
campo de medição.
Em sistemas modernos, a homogeneização
MAP não é necessária.
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Imagem ADC Imagens com ponderação em difusão. As ima-


gens ADC são calculadas a partir de imagens
com ponderação em difusão com pelo menos
2 valores b. O contraste corresponde ao coefici-
ente de difusão espacialmente distribuído dos
tecidos adquiridos e não contém informação T1
ou T2*.
Imagem básica Medição. Imagem seleccionada como a predefi-
nição para o posicionamento de corte. Imagem
de reconhecimento, Localizador, Topograma.
Pós-processamento. Imagem medida para pós-
processamento ; por exemplo, MIP ou MPR.
Imagem BOLD Aplicação de MR. A imagem BOLD utiliza altera-
ções locais do fluxo sanguíneo para indicar o
nível actual de actividade numa região do cére-
bro. Os protões de hidrogénio no sangue
humano são os portadores do sinal.
O sangue age como um agente de contraste
intrínseco : as concentrações locais de oxigénio
associadas a alterações no fluxo sanguíneo são
medidas (Efeito BOLD).
Imagem de Qualidade da imagem. Numa imagem de MR
densidade com grande densidade de protões, o contraste é
protónica afectado principalmente pela densidade protó-
nica do tecido que irá ser visualizado.
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Imagem de fase Reconstrução de imagem. Para além das ima-


gens de magnitude regular, as imagens de fase
também podem ser reconstruídas a partir dos
dados brutos medidos.
Na imagem de magnitude, a escala de cinzen-
tos do pixel corresponde à magnitude do sinal
de MR nesse local. Na imagem de fase, cada
escala de cinzentos do pixel representa a respec-
tiva fase entre - 180 ° e + 180 °.
Os conjuntos de spins podem ser distinguidos
no tecido estacionário, nas imagens de fase. Os
spins estacionários possuem a mesma fase, os
spins em movimento possuem fases diferentes,
dependendo da velocidade.
Imagem de Reconstrução de imagem. Visualização da ima-
magnitude gem normal. Numa imagem de magnitude, a
escala de cinzentos de um pixel corresponde à
magnitude do sinal de MR nessa localização.
Alternativa : Imagem de fase
Imagem de MR A imagem de MR é composta por inúmeros ele-
mentos de imagem individuais designados por
pixels. Os pixels são distribuídos numa matriz
com um padrão axadrezado. Cada pixel na
matriz de imagem apresenta uma escala de cin-
zentos específica. Vista como um todo, esta
matriz de escala de cinzentos proporciona a ima-
gem.
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A escala de cinzentos de um pixel reflecte a


intensidade de sinal medida do elemento de
volume correspondente (voxel). A intensidade
de sinal de um voxel depende da magnetização
transversal respectiva.
Imagem de origem Estudo do agente de contraste: Imagem de MR
sem a utilização do agente de contraste, por
exemplo, como estudo de pré-contraste.
Imagem BOLD: Imagem não activada (de refer-
ência).
Imagem de Pós-processamento. Padrão seleccionado para
referência a definição dos métodos de reconstrução, tais
como MIP ou MPR.
Imagem de tensor de Aplicação de MR. Método para visualizar a
difusão (DTI) dependência direccional da difusão.
Aplicação : exames envolvendo a arquitectura,
configuração e integridade dos feixes de fibras
nervosas (investigação neurológica).
Imagem de trabalho –> Imagem básica
Imagem de trace Imagem de difusão. Nas imagens de trace, o
contraste é gerado pela direcção do traço do
tensor de difusão. Isto corresponde à soma dos
elementos diagonais (trace) dos tensores de
difusão :
Trace = Dxx + Dyy + Dzz
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Imagem funcional –> Imagem BOLD


Imagem global –> Imagem básica
Imagem MTT Imagens de perfusão. A imagem MTT calcula o
tempo de transporte médio do bolus do agente
de contraste e permite que as interferências
hemodinâmicas sejam avaliadas na secção actu-
almente visualizada.
Imagens 3-D MR. Técnica de medição. Um volume de medi-
ção inteiro, o corte 3-D é excitado em vez de cor-
tes individuais. Codificação de fase adicional, em
direcção de selecção de corte, fornece informa-
ção nesta direcção.
Imagens cardíacas –> Cardiologia de MR
Imagens com Técnica de medição de MR. Movimentos fisio-
controlo fisiológico lógicos tais como batidas cardíacas, respiração,
fluxo sanguíneo ou fluidos, originam normal- MTT :
mente artefactos que dificultam ou tornam Mean Transit Time
impossível a interpretação clara de uma imagem
de MR. As imagens com controlo fisiológico per-
mitem a eliminação destes artefactos.
–> Disparo cardíaco (ECG, disparo por
impulsos), disparo respiratório.
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Imagens com Aplicação de MR. As imagens de MR são sensí-


ponderação em veis ao movimento e ao fluxo, e ao efeito de
difusão difusão relativamente baixo quando os gradien-
tes são suficientemente fortes. O movimento de
difusão no tecido (como a difusão natural da
água) reduz o sinal.
De interesse especial são as regiões em que
difusão é reduzida comparativamente à área
adjacente (como membranas celulares, ao longo
de tractos de matéria branca, ou em áreas do
cérebro afectadas por enfarte). A difusão redu-
zida significa que a redução do sinal é menos
intensa : as regiões afectadas são visualizadas
com hiperintensidade de sinal na imagem.
Imagens de Espectroscopia de MR. Em contraste com a
alteração química espectroscopia de voxel simples (SVS), as CSI
(CSI) efectuam um mapeamento das informações
metabólicas a partir de um VOI numa matriz
espectral. A codificação espacial requer um
tempo de medição mínimo de vários minutos.
Imagens de Imagem BOLD. 16 a 64 imagens EPI são compi-
mosaico ladas numa imagem de mosaico. Isso torna mais
clara a visualização BOLD.
Imagens de MR Imagens de objectos (como o corpo humano) a
partir de ressonância magnética utilizando cam-
pos de gradiente magnéticos. Na aplicação prá-
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tica, é visualizada a distribuição de protões no


corpo.
O objectivo clinicamente relevante das ima-
gens de MR consiste na diferenciação entre
tecido patológico e saudável (contraste de ima-
gem).
Imagens de Neuro Aplicação de MR. Termo geral para as aplica-
ções do sistema cerebral e nervoso, tais como as
imagens BOLD.
Imagens de perfusão Aplicação de MR. Técnica para avaliar órgãos e
áreas de órgãos, utilizando frequentemente
agentes de contraste. Áreas com escassez de
sangue apresentam uma alteração de sinal com
o passar do tempo.
Exemplos : Perfusão sensível T1 do fígado, cora-
ção ou lesões da sela, perfusão sensível T2 * para
enfartes. Sequências de EPI são utilizadas com
maior frequência.
Imagens eco Técnica de medição de MR. Técnica de MR
planares (EPI) extremamente rápida em que a imagem com-
pleta é obtida utilizando um único impulso de
excitação selectivo. Os gradientes de campo são
alternados periodicamente para gerar uma série
de ecos de gradiente. Uma imagem do plano
excitado é obtida utilizando uma transformada
de Fourier no trem de eco resultante.
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Imagens multicorte Técnica de medição de MR. Variante das ima-


gens sequenciais. O período de recuperação do
primeiro corte excitado é utilizado para medir
cortes adicionais (poupa tempo). Os cortes são
alternados.
Imagens multicorte Técnica de medição de MR. Os cortes na área
sequenciais sob exame são medidos de forma sequencial. Os
cortes desejados são seleccionados utilizando
gradientes adequados (excitação selectiva).
Imagens paralelas –> PAT
Impulso de excitação Técnica de medição de MR. O equilíbrio de
spins no campo magnético é distorcido por um
impulso de RF momentâneo. Quanto maior for a
energia do impulso de RF de excitação, maior
será o deslocamento (angulação) da magnetiza-
ção. O deslocamento final do campo magnético
depois do impulso de RF é designado por ângulo
de nutação.
Impulso de RF –> Impulso de excitação
Impulso não Técnica de medição de MR. Os impulsos não
selectivo selectivos afectam todo o tecido dentro da
bobina de transmissão. Apenas poderá ser utili-
zado se for seleccionado outro método para defi-
nir cortes (3-D) ou numa frequência afastada da
frequência de ressonância (MTC).
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Indução, Física. A tensão eléctrica numa bobina de recep-


electromagnética ção criada por uma alteração temporal no
campo magnético.
Interferência entre Qualidade de imagem. Se os cortes estiverem
cortes (crosstalk) muito perto uns dos outros, os sinais dos cortes
adjacentes influenciam-se entre si particular-
mente quando a distância entre cortes for igual
a 0. Provocada por um perfil de corte que não é
ideal devido a restrições da tecnologia de medi-
ção. A interferência influencia o contraste T1.
Solucionada principalmente utilizando uma
sequência de corte alternada.
Interpolação Técnica de medição de MR. Cálculo de valores
que se encontram entre os valores conhecidos
numa função matemática ; por exemplo, aumen-
tar a matriz de imagem de 256 ´ 256 para
512 ´ 512. O tempo de medição não é aumen-
tado, mas as imagens interpoladas requerem
mais espaço de armazenamento.
Inversion Recovery Técnica de medição de MR. Método para criar
(IR) um sinal dependente principalmente de T1 . Com
sequências de recuperação de inversão, a mag-
netização longitudinal é invertida para a direc-
ção contrária através de um impulso de 180 °. A
magnetização transversal mantém-se igual a
zero. Durante a recuperação subsequente, a
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magnetização longitudinal negativa é reduzida


para zero e, em seguida, começa a subir. Uma
vez que a magnetização transversal não é possí-
vel, não é medido qualquer sinal. Para gerar um
sinal de MR, a magnetização longitudinal deve
ser convertida para magnetização transversal
através da aplicação de um impulso de 90 °.
iPAT Técnica de medição MR. iPAT significa Técnicas
de Aquisição Paralela integradas. iPAT é a imple-
mentação pela Siemens das Técnicas de Aquisi-
ção Paralelas (PAT) em sistemas MAGNETOM.
As iPAT incluem as técnicas de medição
mSENSE e GRAPPA, bem como auto-calibragem.
iPAT 2 Imagens 3D. As sequências 3D incluem duas
direcções de codificação de fase : a direcção con-
vencional 2D (PE) e a direcção adicional de codi-
ficação de fase nas partições (3D).
A aceleração na direcção 3D é visualizada
como iPAT2 .
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Janela de aquisição Técnica de medição de MR. O período de


tempo numa sequência de impulsos durante o
qual o sinal de MR é adquirido.
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Largura –> Ajustes de janela


Largura de banda Parâmetro de medição. Espectro de frequência
(frequência processada mínima para máxima) de
uma sequência de impulsos adquirida por um
sistema de RF.
–> Largura de banda de leitura
–> Largura de banda de transmissão
Largura de banda de Parâmetro de medição. A largura de banda
leitura recebida de uma sequência de impulsos na
direcção de leitura.
Largura de banda de Técnica de medição de MR. A gama de fre-
transmissão quências de um impulso excitador numa
sequência.
Largura de banda –> Largura de banda de leitura
receptora
Linhas Técnica de medição de MR. A parte codificada
em fase da matriz de medição. Frequentemente,
também uma linha na imagem visualizada.
–> Colunas
Localizador –> Imagem básica
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Magnetizabilidade –> Susceptibilidade


Magnetização Física de MR. Porção da magnetização macros-
longitudinal (Mz) cópica alinhada ao longo do eixo Z ; ou seja, ao
longo do campo magnético exterior. Após exci-
tação por um impulso de RF, Mz regresso ao
equilíbrio M0 com uma constante de tempo
característica T1.
Mz(t) = M0 (1-exp(-t / T1))
Magnetização Física de MR. A magnetização transversal Mxy é
transversal (Mxy ) a componente do vector de magnetização
macroscópica no plano xy ; isto é, orientada per-
pendicularmente ao campo magnético aplicado.
A precessão da magnetização transversal
induz a tensão eléctrica numa bobina de recep-
ção, que se altera ao longo do tempo. O curso
temporal desta tensão é o sinal de MR. Após a
excitação de RF, a Mxy cai para zero na constante
de tempo T 2 (ideal) ou T2* (real).
Magnet –> Magneto permanente
–> Magneto resistivo
–> Magneto supercondutor
Magneto Componentes de MR. Engloba grandes blocos
permanente de material magnético, normalmente em forma
de ferradura. Possui um campo magnético per-
manente. Não necessita de fonte de alimenta-
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ção ou refrigeração (potência máxima do campo


0.3 Tesla).
Magneto resistivo Componentes de MR. Um magneto cujo campo
magnético é gerado pela utilização de sistema
de bobinas de condução normal. Quando utili-
zado com condutores de cobre ou alumínio,
gera a potência de campo máxima de 0.3 Tesla.
Desvantagem : custos eléctricos elevados.
Magneto Componentes de MR. Um electroíman cujo
supercondutor campo magnético forte (de pelo menos 0.5 T) é
gerado utilizando bobinas supercondutoras. Os
fios condutores das bobinas são feitos de uma
liga de Nióbio Titânio crioarrefecida. Hélio
líquido é utilizado como criogénio. Nitrogénio
líquido pode ser utilizado para pré-arrefeci-
mento.
Manipulação de Pós-processamento. As imagens de MR podem
imagem ser manipuladas para avaliação por diversas for-
mas. A escala de cinzentos das imagens (na sua
totalidade ou em secções) pode ser modificada
conforme pretendido (adição, subtracção, omis-
são parcial, rotação, nutação, inclinação, inver-
são).
Mapa de PBP –> Percentagem de Referência no Pico (PBP) PBP :
Percentage of Baseline at
Peak
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Mapa Time to Peak Imagens de perfusão. Um mapa de TTP (Mapa


(TTP) Time-to-Peak) exibe a distribuição local do
tempo necessário até ao mínimo sinal de perfu-
são, codificado em escala de cinzentos ou a
cores. É gerado para cada corte medido.
Mapas espectrais Espectroscopia de MR. Mapeamento de uma
matriz espectral de CSI para uma imagem anató-
mica. Exibe as alterações locais nos metabolitos
em contornos sobrepostos.
Matriz –> Matriz de imagem
–> Matriz de dados brutos
Matriz de aquisição –> Matriz de dados brutos
Matriz de dados Técnica de medição de MR. Tal como num
brutos holograma, cada ponto na matriz de dados bru-
tos possui parte da informação para a imagem
completa. Um ponto na matriz de dados brutos
não corresponde a um ponto na matriz da ima-
gem.
As linhas dispostas sobre o centro da matriz
de dados brutos, determinam a estrutura básica
e o contraste da imagem. As linhas exteriores da
matriz de dados brutos, fornecem informação
relativa aos limites e contornos da imagem,
estruturas detalhadas e determinam também a
resolução.
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Utilizando a transformada de Fourier de duas


dimensões, a matriz de dados brutos é conver-
tida para a matriz da imagem. Por esta razão, as
linhas de dados brutos também são referidas
como linhas de Fourier.
Matriz de imagem Visualização da imagem. A imagem de MR é
composta por inúmeros elementos de imagem
individuais (pixels). Os pixels são distribuídos
numa matriz com um padrão axadrezado. Cada
pixel na matriz de imagem apresenta uma escala
de cinzentos específica. Vista como um todo,
esta matriz de escala de cinzentos proporciona a
imagem.
Não confundir com matriz de medição.
Matriz de medição Matriz de dados em bruto, não confundir com a
matriz de imagem.
Matriz reduzida Parâmetro de medição. O tempo de medição
pode ser poupado, não adquirindo linhas de
dados brutos correspondentes a frequências
espaciais elevadas (alta resolução). As filas que
não são medidas são preenchidas com zeros
antes do cálculo da imagem (preenchimento
com zeros). Isto corresponde a uma interpolação
na direcção de codificação de fase ; deste modo,
continua a ser visualizada no ecrã uma imagem
quadrada.
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Meia matriz de Técnica de medição de MR. A matriz de dados


Fourier em bruto possui uma simetria específica, o que
em teoria torna necessário apenas a amostra-
gem de metade da matriz. A outra metade pode
ser reconstruída simetricamente ; matematica-
mente, as matrizes são complexos conjugados.
No entanto, os erros de fase inevitáveis devi- MIP :
dos a uma ligeira heterogeneidade do campo Maximum Intensity
magnético exigem uma correcção de fase. Por Projection
este motivo, são adquiridos um pouco mais de
metade dos passos de codificação de fase. O
tempo de medição é reduzido em pouco menos
de 50 %.
MIP Pós-processamento. As projecções de valor
máximo podem ser calculadas a partir de medi-
ções 3-D e multicortes, que são então compila-
das em séries MIP. Este método é utilizado prin-
cipalmente para angiografia de MR. Os vasos
sanguíneos são visualizados mais claros do que o
resto da imagem.
MIP localizada Angiografia MR. As MIPs localizadas melhoram
a qualidade de imagem e reduzem significativa-
mente o tempo de reconstrução. Apenas é utili-
zado o volume de dados parcial que contém o
vaso de interesse. A projecção contém menos
pixels de ruído de fundo e apresenta menos sinal
hiperintenso de gordura. Os vasos individuais
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também podem ser seleccionados para recons-


trução para manter a imagem limpa.
Método GRAPPA Técnica de medição MR. Extensão da técnica GRAPPA :
SMASH com auto-calibragem e um algoritmo Generalized Autocalibrating
modificado para a reconstrução de imagens. Partially Parallel Acquisition
Método mSENSE Técnica de medição MR. Extensão da técnica mSENSE :
SENSE com auto-calibragem e um algoritmo Modified Sensitivity
modificado para reconstrução de imagens. Encoding
Método SENSE Técnica de medição MR. Técnica de Aquisição SENSE :
Paralela baseada em imagens (PAT). Com a téc- Sensitivity Encoding
nica SENSE, a reconstrução das PAT é realizada
após a transformada de Fourier.
Método SMASH Técnica de medição MR. Método baseado em SMASH :
espaço k de Técnica de Aquisição Paralela (PAT). Simultaneous
Com a técnica SMASH, a reconstrução das PAT é Acquisition of Spatial
realizada antes da transformada de Fourier. Harmonics
Modo de bobina de Parâmetro de medição. O modo de bobina de
matriz matriz determina atribuição entre elementos de
bobina de matriz e canais receptores de RF.
■ Modo de bobina de matriz CP

Os elementos de bobina de um grupo de bobi-


nas são combinados para um canal receptor
de RF. Este modo está optimizado para uma
máxima relação sinal/ruído. Exemplo : no modo
de bobina de matriz CP, a matriz da cabeça funci-
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ona como um array de cabeça CP com


4 elementos.
■ Modo de bobina de matriz Duplo ou Triplo

Os elementos de bobina de um grupo de bobi-


nas são atribuídos a dois ou três canais recepto-
res de RF. Isto permite informações adicionais
que podem ser utilizadas para melhorar a rela-
ção sinal/ruído na margem da imagem e/ou para
obter factores PAT superiores. Exemplo : no
modo de bobina de matriz Triplo, a bobina da
matriz da cabeça funciona como um array de
cabeça CP com 12 elementos.
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Número de cortes Parâmetro de medição. Múltiplos cortes são


normalmente adquiridos numa medição de MR.
O número máximo de cortes de uma sequência
de impulso ou protocolo de medição, depende
do tempo de repetição TR.
–> Imagens multicorte
Número de partições –> Partições
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Orientação de cortes Parâmetro de medição. Estão disponíveis pla-


nos ortogonais para utilizar como orientação de
cortes básica :
■ Sagital

■ Coronal

■ Transversal

É obtido um corte oblíquo ou duplo oblíquo,


rodando o corte para fora da orientação básica.
Orientação de –> Orientação de cortes
imagem
Oscilação de –> Artefacto de truncagem
contornos –> Artefacto de Gibbs
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PACE 3D Técnica de medição MR. Técnica totalmente PACE :


automática para detecção e correcção de movi- Prospective Acquisition
mentos durante a medição BOLD ; serve para eli- Correction
minar artefactos de movimento. A PACE 3D cor-
rige 6 graus de liberdade (3 translações e 3
rotações) em tempo real.
Paradigma Imagens BOLD. Sequência planeada da medi-
ção funcional. Por exemplo, 10 imagens não
activadas (referência), 10 imagens activas,
2 imagens ignoradas.
Partições Imagens 3-D. Nas imagens 3-D, são excitados
volumes inteiros (em vez de cortes individuais).
Um corte 3-D engloba múltiplas partições em
sequência, sem espaçamentos. O número de
partições corresponde ao número de cortes para
uma medição em 2-D.
Partilha de eco Técnica de medição de MR. Para sequências de
contraste duplo. Os ecos que determinam a
resolução da imagem são utilizados em ambas
as matrizes de dados em bruto.
Passo de codificação Técnica de medição de MR. A codificação de
de fase fase de uma imagem de MR, requer a existência
de tantas excitações e aquisições de sinal como
linhas de matriz de imagem (p.ex., 256 ou 512).
A amplitude do gradiente de codificação de fase
aumenta de excitação para excitação. Por esta
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razão, cada linha de dados brutos possui infor-


mações de fase diferentes.
PAT Técnica de medição MR. PAT é o termo gené- PAT:
rico para técnicas de imagens paralelas. Outros Parallel Acquisition
termos para as PAT são « Imagens Paralelas » e Techniques
« Aquisição Paralela Parcial ».
Existem dois diferentes grupos de PAT : com os
métodos baseados em imagens (por exemplo,
SENSE, mSENSE), a reconstrução das PAT é reali-
zada após a transformada de Fourier. Com os
métodos baseados no espaço k (por exemplo,
SMASH, GRAPPA), a reconstrução das PAT é reali-
zada antes da transformada de Fourier.
As PAT permitem a redução de tempos de
medição sem degradação da resolução da ima-
gem. O número inferior de linhas de medição
reduz a relação sinal/ruído.
Um pré-requisito para as PAT é a utilização de
bobinas de array, bem como o cálculo do perfil
de bobinas de todos os elementos de bobinas de
array (por exemplo, através de auto-calibra-
gem).
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As maiores vantagens das PAT são períodos


mais curtos de sustentação da respiração, supe-
rior resolução temporal das medições dinâmicas
e imagens mais nítidas com imagens eco pla-
nares (através da redução do trem de ecos).
–> iPAT
–> iPAT2
Percentagem de Imagens de perfusão. Uma percentagem de
Referência no Pico imagem de referência no pico, pode ser recons-
(PBP) truída para o corte. A escala de cinzentos exibe a
alteração de sinal, relativa a uma imagem básica
anterior à administração do agente de contraste.
Perfil de bobinas Física. Homogeneidade do sinal receptor de
uma bobina RF, também designado por perfil de
sensibilidade de bobinas. A potência do sinal MR
recebido a partir de um voxel depende da locali-
zação deste relativamente à bobina. Em geral, o
sinal é mais forte na proximidade da bobina.
Quanto mais longe estiver o voxel da bobina,
mais fraco será o sinal.
Os perfis de bobinas podem ser obtidos a par-
tir de uma medição de calibragem separada ou
através de uma auto-calibragem integrada na
medição.
Permuta –> Troca de gradiente
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Pés para a frente Posicionamento. O paciente é posicionado com


(feet first) os pés para a frente no interior do magneto.
Pico Espectroscopia de MR. Teoricamente, a fre-
quência de uma onda sinusoidal pura, exibe
linhas espectrais nítidas no ponto de frequência
de ressonância. Na realidade, as linhas espec-
trais espalham-se num pico distorcido. Causado
pelo efeito spin-spin e heterogeneidade do
campo (magneto e paciente).
Características do pico : frequência de resso-
nância (n0), altura do pico (h) largura do pico a
meia altura (b) (Full Width Half Maximum
FWHM), área.
Pixel Qualidade da imagem. O elemento mais
pequeno de uma imagem digital. Para visualizar
a imagem de MR, cada pixel na matriz da ima-
gem possui uma escala de cinzentos específica.
Dimensão do pixel = FOV/dimensão da matriz.
Posição de corte Parâmetro de medição. A posição do corte a
ser medido na área sob exame.
Posicionamento de Posicionamento gráfico dos cortes / cortes de
corte saturação, que serão medidos numa imagem
básica.
Precessão Física de MR. Movimento circular do eixo de
rotação, de um corpo em rotação sobre outra
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linha que o intersecta, de modo a descrever um


cone.
Preenchimento com Técnica de medição de MR. Técnica de interpo-
zeros lação para expandir uma matriz de dados brutos
com zeros.
Pré-saturação Qualidade da imagem. Pré-saturação local, pré-
saturação de frequência selectiva (saturação de
gordura, saturação de água), pré-saturação com
impulsos de inversão (p.ex., técnicas dark
blood).
A pré-saturação local pode ser utilizada para
reduzir o sinal de tecidos indesejáveis ; por
exemplo, para minimizar os artefactos causados
pelo movimento do peito. Um impulso de satu-
ração adicional é aplicado no início da sequência
de impulso, para saturar os spins no corte de
saturação.
A região saturada quase não produz sinal e
surge a negro na imagem.
Procedimento SVS –> Espectroscopia de voxel simples (SVS)
Processador de array Componentes de MR. Um processador de array
é composto por múltiplas unidades informáticas
e de armazenamento que são ligadas sequenci-
almente e em paralelo enquanto realizam em
simultâneo uma tarefa informática. Núcleo do
processador de imagem.
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Processador de Componente de MR. Parte do sistema informá-


imagem tico que reconstrói imagens de MR a partir dos
sinais de MR medidos (os dados em bruto) utili-
zando uma transformada de Fourier.
Projecção de –> MIP
Intensidade Máxima
Pseudo-gating Imagens com controlo fisiológico. O pseudo-
gating é obtido com um TR, correspondente ao
intervalo RR no ciclo cardíaco. Esta aplicação é
utilizada para prevenir artefactos de fluxo (pres-
supondo um ritmo cardíaco estável), e não para
imagens cardíacas.
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Qualidade de A qualidade de diagnóstico de uma imagem de


imagem MR. Nas características incluem-se
–> Artefactos
–> Contraste (relação sinal/ruído)
–> Ruído (relação sinal/ruído)
–> Resolução
Quantificação de Aplicação de MR. Medições de fluxo quantitati-
fluxo vas utilizando contraste de fase para examinar
patologias em vasos importantes ou como parte
de um exame de MR cardiovascular exaustivo. As
medições de fluxo permitem uma avaliação não
invasiva do fluxo sanguíneo.
Quench Magneto supercondutor. Perda súbita de
supercondutividade de uma bobina magnética,
devido ao aumento local da temperatura no
magneto. O criogénio utilizado para a supercon-
dutividade evapora-se rapidamente, reduzindo
depressa a potência do campo magnético.
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Rádiofrequência (RF) Física de MR. Frequência necessária para a res-


sonância dos núcleos de excitação. Para a MR,
são utilizadas frequências na gama de
Megahertz (MHz), por exemplo, 63 MHz a
1,5 Tesla. O efeito principal dos campos magné-
ticos de RF no corpo humano, é a dissipação de
energia sob a forma de calor, normalmente na
superfície do corpo. A absorção de energia é um
valor importante no estabelecimento de padrões
de segurança.
–> Taxa de absorção específica (SAR)
Reconstrução Pós-processamento. Permite a reconstrução de
multiplanar (MPR) novas imagens ou de qualquer orientação com
base numa medição 3-D ou multicorte ininter-
rupta.
Recuperação de Técnica de medição de MR. Técnica geradora
saturação (SR) de contraste dependente essencialmente de T1 ,
através de uma série de impulsos excitadores de
90 °. Imediatamente após o primeiro impulso, a
magnetização longitudinal é de zero, porque o
tecido se encontra saturado. O impulso de 90 °
seguinte não é aplicado até que a magnetização
longitudinal tenha alguma recuperação. O
tempo de repetição depende da constante T1 do
tecido.
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Rede Física de MR. Ambiente magnético e térmico no


qual os núcleos realizam trocas de energia
durante a relaxação longitudinal.
Refasado-Desfasado –> Angiografia com contraste de magnitude
Refasamento de –> Refasamento
fluxo
Refasamento de –> Compensação de fluxo (GMR)
Movimento de
Gradiente (GMR)
Refasamento Física de MR. O contrário do desfasamento ; os
spins voltam a estar em fase. Alcançado através
de um impulso de 180 ° que origina um spin eco
ou um impulso de gradiente na direcção oposta.
Referência Imagem BOLD: Imagem não activada, em con-
traste com imagem activada. Ver também para-
digma.
Espectroscopia de MR: Sinal de fundo a partir
do qual crescem os picos.
Refocagem –> Refasamento
Região de interesse Pós-processamento. Uma ROI é a área na ima-
(ROI) gem de MR destacada para avaliação.
Registo Preparação de medição: Antes do exame de
MR, o paciente deve estar registado. Os dados
do paciente são introduzidos, permitindo uma
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correspondência particular entre o paciente e a


imagem de MR.
Imagens de intervenção: ligação entre a posi-
ção « real » e o registo dos dados medidos.
: Correspondência de dados de várias modali-
dades.
Relação contraste/ Qualidade de imagem. A relação contraste/
ruído (CNR) ruído na imagem de MR é a diferença na relação
sinal/ruído entre dois tipos de tecido.
Relação sinal/ruído Qualidade da imagem. Relação entre a intensi-
(SNR) dade do sinal e do ruído. Formas de aperfeiçoar
a SNR :
■ Aumentar o número de médias

■ Aumentar o volume de medição (embora a

resolução espacial se degrade)


■ Utilização de bobinas especiais e bobinas

locais
■ Larguras de banda mais pequenas

■ Tempo de eco mais curto

■ Cortes mais espessos

Relaxação Física de MR. Processo físico e dinâmico no qual


um sistema regressa de um estado de desequilí-
brio para equilíbrio.
–> Relaxação longitudinal
–> Relaxação transversal
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Relaxação Física de MR. Regresso ao equilíbrio da magne-


longitudinal tização longitudinal após excitação, devido a tro-
cas de energia entre os spins e a rede adjacente
(também designada por relaxação spin-rede).
Relaxação spin-rede –> Relaxação longitudinal
Relaxação spin-spin –> Relaxação transversal
Relaxação Física de MR. Decaimento da magnetização
transversal transversal, através da perda de coerência de
fase entre spins em precessão (devido a altera-
ções de spin) ; também referido como relaxação
spin-spin.
Representação de –> VRT 3D
volume
Resolução de área Qualidade de imagem. A resolução de área é
fornecida pelo tamanho dos pixels. Quanto
menores forem os pixels, melhor será a resolu-
ção de área.
Resolução de Qualidade de imagem. É a capacidade de dife-
imagem renciar estruturas de tecido adjacentes. Quanto
maior for a resolução de imagem, mais fácil será
o diagnóstico de pequenas patologias.
A resolução aumenta com uma matriz maior,
FOV menor e uma espessura de corte menor
–> Resolução de área
–> Resolução espacial
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Resolução –> Resolução de imagem


Resolução espacial Qualidade da imagem. A resolução espacial
total na imagem é baseada no FOV, matriz de
medição e espessura de corte. É caracterizada
pelo tamanho do voxel. Quanto mais pequeno o
voxel, mais elevada é a resolução espacial, mas o
sinal medido também é menor.
Ressonância Física. Permuta de energia entre dois sistemas
numa frequência específica. Nos instrumentos
musicais, por exemplo, as cordas com o mesmo
tom produzem ressonância.
Ressonância Física de MR. Absorção ou emissão de energia
magnética (MR) electromagnética por núcleos atómicos num
campo magnético estático, após excitação por
radiação de RF electromagnética a frequência
ressonante.
Ruído –> Ruído de imagem
Ruído de imagem Qualidade de imagem. O ruído na imagem é
uma flutuação estatística na intensidade do sinal
que em nada contribui para as informações da
imagem. Surge na imagem como um padrão
granular e irregular. Em princípio, o efeito é ine-
vitável é possui uma base física.
O ruído da imagem depende da força do
campo, tamanho das bobinas (bobina de corpo,
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bobina local, bobina de array) sequência de


impulsos utilizada e da resolução.
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Sagital –> Cortes ortogonais


Saturação Física de MR. A condição na qual os spins não
possuem magnetização longitudinal ou trans-
versal líquida. Não é possível obter um sinal de
MR do tecido saturado.
Saturação de água Qualidade da imagem. A excitação de água por
selecção de frequência, com desfasamento sub-
sequente, é utilizada para suprimir os sinais da
água. Esta técnica é utilizada para imagens de
MR e espectroscopia.
Saturação de Qualidade de imagem. Para suprimir o compo-
Gordura (FatSat) nente de gordura no sinal de MR, os protões de
gordura são saturados por impulsos de RF com
selecção de frequência. A homogeneidade do
magneto afecta a saturação de gordura. A altera-
ção química é de 3,5 ppm.
–> Pré-saturação
Saturação paralela Posicionamento do corte. Ao saturar as áreas
paralelas ao plano de corte mas fora do corte de
interesse, o sangue que flui para a área de medi-
ção quase não produz sinal no início da medição.
Isto elimina o sinal intralumenal vascular e pre-
vine o ghosting.
Esta pré-saturação pode ser executada em
ambos os lados do corte. Os cortes de saturação
paralela movimentam-se juntamente com os
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cortes de interesse, simplificando o planea-


mento.
Scan 1. Aquisição de um ou mais sinais de MR de um
único impulso excitador.
2. Aquisição de um conjunto de dados brutos
completo.
Selecção de corte Técnica de medição de MR. Para visualizar uma
imagem de MR do corpo humano, é necessário
que o corte desejado seja excitado selectiva-
mente. Para os cortes ortogonais, é aplicado um
gradiente de campo magnético, perpendicular
ao plano de corte desejado (gradiente de selec-
ção de corte). Os cortes oblíquos e duplo oblí-
quos são excitados aplicando simultaneamente
2 ou 3 campos de gradiente.
Sensibilidade –> Sensibilidade de MR
Sensibilidade de Angiografia com contraste de fase. A sensibili- venc :
fluxo (venc) dade de fluxo de uma sequência de contraste de Velocity Encoding
fase refere-se à velocidade de fluxo à qual a dife-
rença de fase entre as aquisições de compensa-
ção de fluxo e de codificação de fluxo é de
180 graus.
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Sensibilidade de MR Física de MR. Os núcleos atómicos para exames


de MR devem ser « sensíveis a MR » ; ou seja,
devem possuir spin nuclear. Esta condição exclui
todos os núcleos atómicos com um número par
de protões e neutrões.
Uma vez que o isótopo de hidrogénio 1H é o
mais sensível, é definido como uma referência
para todos os outros núcleos atómicos, pos-
suindo a sensibilidade de MR relativa de 1 (ou
100 %).
Sequência –> Sequência de impulso
Sequência CISS Técnica de medição de MR. Técnica de eco de CISS :
gradiente 3D com forte ponderação em T 2 com Constructive
alta resolução, em que duas aquisições com Interference in the
níveis de excitação diferentes são realizadas Steady State
internamente e, em seguida, combinadas.
Impede o surgimento de riscas (por exemplo, no
ouvido interno). A MPR ou MIP é utilizada para
pós-processamento.
Sequência de Técnica de medição de MR. Homólogo de
contraste duplo Turbo SE para sequências de eco duplo, geral-
mente 5 vezes mais rápido.
Para manter o trem de impulsos o mais curto
possível, apenas são medidos separadamente os
ecos para imagens com ponderação PD e T2 em
que o gradiente de codificação de fase possui
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uma amplitude pequena. Os ecos que determi-


nam a resolução são utilizados em ambas as
matrizes de dados em bruto (partilha de eco).
Esta técnica reduz o número de ecos necessá-
rios. Podem ser adquiridos mais cortes para o TR
especificado e o esforço de RF (SAR) é reduzido.
Sequência de corte Parâmetro de medição. Para medições multi-
corte, a sequência de excitação pode ser selecci-
onada como preferível :
■ Ascendente (1, 2, 3, ..., n)

■ Descendente (n, n-1, ..., 3, 2, 1)

■ Alternada (1, 3, 5, ..., 2, 4, 6, ...)

■ Definição livre

Sequência de Técnica de medição de MR. Sequência tempo-


impulso ral de impulso de RF e impulso de gradiente para
excitar o volume a ser medido, gerar o sinal e
proporcionar codificação de local. Cada sequên-
cia de impulso requer um tempo de repetição TR
optimizado para o respectivo contraste.
Sequências de impulso típicas : spin eco, eco
de gradiente, TurboSE, Inversion Recovery, EPI,
etc.
Sequência de –> Sequência de impulso
medição
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Sequência de Técnica de medição de MR. Sequência de


múltiplos ecos impulsos que excita múltiplos ecos com diferen-
tes graus de ponderação T2. A altura de sinal é
reduzida com a relaxação transversal. Esta redu-
ção de sinal pode ser utilizada para calcular uma
imagem T 2 pura.
Sequência de PSIF Técnica de medição de MR. Técnica de FISP de
inversão temporal. Produz forte contraste de
ponderação T2 num curto tempo de medição.
Sequência DESS Técnica de medição de MR. Uma técnica de DESS :
eco de gradiente 3D durante a qual dois ecos de Dual Echo Steady State
gradiente diferentes (FISP e PSIF) são adquiridos
durante o tempo de repetição TR. Durante a FISP :
reconstrução da imagem, a imagem PSIF de ele- Fast Imaging with
vada ponderação é adicionada à imagem FISP. Steady Precession
Aplicação : articulações, bom contraste para car-
tilagens. A MPR é utilizada para pós-processa-
mento.
Sequência FISP Técnica de medição de MR. Com a sequência
de eco de gradiente FISP, a magnetização trans-
versal restante não é eliminada antes do impulso
de RF seguinte. Contribui para o sinal junta-
mente com a magnetização longitudinal. A força
da magnetização longitudinal depende de T1 ; a
amplitude da magnetização transversal depende
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de T2*. O contraste é uma função de T 1/ T2 * e


normalmente não está dependente de TR.
Sequência FLASH Técnica de medição de MR. A sequência de eco
de gradiente FLASH utiliza o equilíbrio da mag-
netização longitudinal. A magnetização trans-
versal restante é eliminada por um gradiente
forte (gradiente desfasador). Pode ser definido o
contraste com ponderação T1 e ponderação T2 *.
Sequência HASTE Técnica de medição de MR. A HASTE é uma
técnica Turbo spin echo que é utilizada para a
aquisição sequencial de imagens com pondera-
ção em T2 de alta resolução. FLASH : Fast Low Angle Shot
Todas as informações de imagem são obtidas
após um único impulso de excitação. Os ecos HASTE :
são gerados por um impulso de 180 ° subse- Half-Fourier Acquisition
quente. A imagem é obtida após uma reconstru- Single-Shot TurboSE
ção de meia matriz de Fourier.
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Sequência multivenc Angiografia de MR com contraste de fase. venc :


Uma sequência que é igualmente sensível a velocity encoding
diversas velocidades de fluxo. Utilizada para
adquirir grandes variações de velocidade de
fluxo, por exemplo, nas artérias periféricas.
Sequência RESTORE Técnica de medição MR. A sequência RESTORE
em imagens TurboSE com ponderação de T2
aumenta o sinal de substâncias com grandes
períodos de relaxamento (por exemplo, CSF).
Isso obtém-se através da utilização de um
impulso RF de -90° (designado por « impulso
RESTORE ») no final do trem de ecos da sequência
TurboSE. Isso reduz a magnetização transversal
no eixo longitudinal, acelerando o relaxamento
da magnetização longitudinal. Permite um TR
mais curto com contraste comparável, bem
como um período de medição reduzido.
Sequência SPIDER Técnica de medição MR. A técnica SPIDER per- SPIDER :
mite a redução do período de medição com Steady-State Projection
trens de ecos extremamente curtos. O espaço k Imaging with Dynamic
não é preenchido de forma sequencial, mas Echo-Train Readout
antes de forma radial.
Sequência STIR Técnica de medição de MR. Sequência de STIR :
Recuperação de inversão com um tempo de Short TI Inversion Recovery
inversão TI curto, utilizada para a supressão de
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gordura. A selecção TI depende da potência do


campo.
Sequência TIR –> Turbo Inversion Recovery (TurboIR, TIR)
Sequência TIRM –> Turbo Inversion Recovery Magnitude (TIRM)
Sequências de eco Técnica de medição de MR. Sequência de spin
duplo eco com dois ecos. As imagens PD também são
obtidas sem aumentar o tempo de medição. São
produzidas a partir do primeiro eco de uma
sequência de eco duplo com ponderação T2 .
Sequência VIBE Técnica de medição MR. Para a redução do VIBE :
período de aquisição de scans 3D com um Volume Interpolated
número reduzido de secções utilizando interpo- Breathhold Examination
lação e/ou técnicas Fourier parciais, principal-
mente para exames dinâmicos com optimização
do contraste ao abdómen.
Sequências whisper Técnica de medição de MR. Sequências de
impulsos de gradiente de baixo ruído.
Séries de tempo (TS) Imagens de perfusão. As imagens T2 * obtidas
são assinaladas com número e tempo de posição
na série. Poderão ser utilizadas em CINE e para
avaliação estatística.
Sinal –> Sinal de MR
Sinal de disparo Imagens com controlo fisiológico. Sinal fisioló-
gico (sinal ECG, impulso de dedo ou curva respi-
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ratória) que inicia ou reinicia a aquisição de


dados.
Sinal de MR Física de MR. Sinal electromagnético na gama
de RF. Provocado pela precessão de magnetiza-
ção transversal criada por uma tensão variável
numa bobina de recepção (princípio de dínamo).
A progressão temporal desta tensão é o sinal de
MR.
Sinal FID Física de MR. Sinal induzido pela excitação de
RF dos spins nucleares que diminui exponencial-
mente sem influência externa numa constante
de tempo T 2* característica.
Sintonia Técnica de medição de MR. Configuração ou
ajuste dos componentes antes da medição, nor-
malmente automática.
–> Ajuste de frequência (tuning)
–> Sintonia do receptor
–> Ajuste de transmissão
Sintonia do receptor Técnica de medição de MR. Configuração dinâ-
mica de recepção para o conversor analógico/
digital. Não é necessário para muitos dos siste-
mas modernos com gamas dinâmicas de recep-
ção alargadas.
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Sobre-amostragem Parâmetro de medição: Método para prevenir


(oversampling) Artefactos de aliasing.
Sobre-amostragem de leitura: Duplicação dos
pontos de amostragem na direcção de codifi-
cação de frequência, sem alargar o tempo de
medição. A parte adicional é abandonada após a
reconstrução.
Sobre-amostragem de fase: Aquisição de
dados de medição para além do FOV na direcção
de codificação de fase. Aumenta a SNR. O
tempo de medição é adequadamente maior. A
sobre-amostragem de fase de 100 % possui o
mesmo efeito que o dobro do número de aquisi-
ções.
Sobre-amostragem –> Sobre-amostragem (oversampling)
de fase (phase
oversampling)
Sobreposição –> Artefacto de aliasing
Spin eco (SE) Técnica de medição de MR. O reaparecimento
de um sinal de MR após o decaimento do sinal
FID. O desfasamento dos spins (decaimento em
magnetização transversal), é contrariado através
da aplicação de um impulso de inversão de
180 °. Os spins efectuam o refasamento, produ-
zindo o spin eco em tempo TE (tempo de eco).
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Os efeitos T2* (heterogeneidade de campo,


susceptibilidade) são invertidos mas NÃO os efei-
tos T 2.
Spin –> Spin nuclear
Spin nuclear Física de MR. Núcleos atómicos com um
número ímpar de neutrões e protões possuem o
que se designa por spin nuclear. Para imagens
de MR, apenas são utilizados protões de hidrogé-
nio. Para espectroscopia de MR, são utilizados
outros núcleos, tais como fosforosos, flúor e car-
bono.
SSD –> Surface Shaded Display
Supercondução Física. Características materiais de várias ligas,
as quais a temperaturas muito baixas (próximas
dos zero graus) resultam na perda completa de
resistência eléctrica. A corrente eléctrica pode
então circular sem perdas.
Supressão de água –> Aquisição de imagem com supressão de
fluidos
–> Saturação de água
Supressão de Qualidade de imagem. O sinal de MR é com-
gordura posto pela soma dos protões de água e dos pro-
tões de gordura. Podem ser utilizadas diversas
técnicas para suprimir o sinal de gordura.
–> Saturação de gordura
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Surface Shaded Pós-processamento. Visualização tridimensio-


Display (SSD) nal de superfícies através de valores limiar variá-
veis, por exemplo de vasos com contraste
melhorado.
Susceptibilidade Física. Medida para a capacidade de um material
(Magnetização) ou tecido ser magnetizado num campo magné-
tico externo.
syngo Software de imagem comum em todas as moda-
lidades Siemens.
syngo MR Aplicação syngo específica para MR.
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Tamanho de matriz Parâmetro de medição. Tamanho da matriz de


dados em bruto ; influencia não só o tempo de
medição, mas também a resolução e a relação
sinal/ruído.
Com uma matriz de dados em bruto qua-
drada, o número de linhas é igual ao número de
colunas.
Taxa de absorção Segurança. A energia de RF absorvida por uni-
específica (SAR) dade de tempo e por quilograma. A absorção de
energia de RF pode resultar no aquecimento do
corpo. É um valor importante no estabeleci-
mento de padrões de segurança.
Concentrações locais elevadas de energia de
RF não autorizadas, podem resultar em queima-
duras (SAR local). Quando a energia de RF é dis-
tribuída uniformemente, devem ser observados
os padrões de segurança para evitar a termorre-
gulação ou stress cardíaco (SAR de corpo
inteiro).
Soluções : outros impulsos de RF, ângulos de
nutação mais pequenos, TR mais curto, menos
cortes.
Taxa de subida –> Aceleração (slew rate)
(slew rate)
Técnica de apneia Medição de MR. Para evitar artefactos respira-
tórios, o/a paciente retém a sua respiração
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durante toda a medição. Não adequado a paci-


entes pouco cooperantes, crianças de tenra
idade ou pacientes anestesiados.
Técnica de fluxo de –> Angiografia de tempo de voo (TOF)
entrada (inflow)
Técnica de RARE Técnica de medição de MR. A mais rápida téc- RARE :
HASTE nica de Turbo spin echo, na qual um trem de Rapid Acquisition with
ecos completo, de 256 ou mais ecos, é lido após Relaxation Enhancement
um único impulso excitador (Single Shot Tur-
boSE). Cada eco é individualmente codificado
em fase.
Técnica EPI –> Imagens eco planares (EPI)
Técnica FLAIR –> Aquisição de imagem com supressão de
fluidos
Técnica LOTA Técnica de medição de MR. Cálculo de média LOTA :
de dados para a redução de artefactos de movi- Long Term Averaging
mento.
Técnica MEDIC Técnica de medição de MR. Múltiplos ecos MEDIC :
adquiridos num scan são combinados numa Multi-Echo Data Image
imagem. Vantagem : relação sinal/ruído mais Combination
elevada por período de tempo, menos artefac-
tos. Aplicação : coluna vertebral, articulações. MPRAGE :
Técnica MPRAGE Técnica de medição de MR. MPRAGE é uma Magnetization
extensão 3-D da técnica TurboFLASH com impul- Prepared Rapid
Gradient Echo Imaging
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sos de inversão preparados. Apenas um seg-


mento ou partição de um registo de dados 3-D é
obtido por cada impulso preparatório.
Depois da aquisição, todas as linhas dentro de
uma partição 3-D utilizam tempo de atraso TD. O
tempo de atraso é necessário para evitar efeitos
de saturação.
Técnica SE-CSI Espectroscopia de MR. Procedimento híbrido SE-CSI :
baseado na técnica spin eco SVS. Spin Echo Chemical Shift
Imaging
Técnica Single-Shot Técnica de medição de MR. Toda a informação
da imagem é adquirida num único impulso exci-
tador. É utilizada a magnetização de um sistema
de spin totalmente relaxado. A cada um dos ecos
subsequentes é atribuída uma codificação de
fase diferente. Apenas é adquirido pouco mais
de metade dos dados brutos. A imagem é obtida
através da reconstrução de Half Fourier.
Técnicas Single shot incluem EPI, RARE, e
HASTE.
Técnica STEAM Espectroscopia de MR. Método de voxel STEAM :
simples : com a sequência de impulso STEAM, 3 Stimulated Echo Acquisition
impulsos de 90 ° de selecção de corte, geram um Method
eco estimulado.
Técnica TONE Técnica de medição de MR. A TONE é utilizada TONE :
na angiografia TOF, para minimizar os efeitos de Tilted, Optimized,
saturação quando o sangue flui através de um Nonsaturating Excitation
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volume 3-D. Um impulso de RF com um perfil de


corte inclinado, compensa a velocidade e a
direcção do fluxo sanguíneo. Isto gera um
ângulo de nutação que varia de partição para
partição.
Técnica ZIP Reconstrução de imagem. Preenchimento com
zeros. Técnica de interpolação em direcção de
selecção de corte para medições 3-D. Permite a
reconstrução de partições intermédias 3-D entre
aquelas reconstruídas normalmente.
Técnicas de –> PAT
Aquisição Paralela
Tempo de aquisição Técnica de medição de MR. O tempo de medi-
(TA) ção para um conjunto de dados completo.
Tempo de atraso –> Tempo de atraso de disparo (TD)
Tempo de atraso de Disparo ECG. Intervalo entre o disparo e o accio-
disparo (TD) namento da medição.
Tempo de eco (TE) Parâmetro de medição. O tempo entre o
impulso de excitação de uma sequência e o eco
resultante utilizado como o sinal de MR. Deter-
mina o contraste da imagem.
Tempo de eco Técnica de medição de MR. O contraste e rela-
efectivo (TEeff) ção sinal/ruído de uma imagem de MR são deter-
minados principalmente pela posição temporal
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do eco na qual o gradiente de codificação de


fase possui a amplitude mais pequena. Neste
caso, o sinal de eco é submetido a um desfasa-
mento mínimo e possui o sinal mais forte. O
período de tempo entre o impulso de excitação e
este eco é o tempo de eco efectivo.
Tempo de inversão Parâmetro de medição. Intervalo entre um
(TI) impulso de 180 ° e um impulso de excitação de
90 ° numa sequência de recuperação de inver-
são.
Tempo de medição Técnica de medição de MR. O tempo de medi-
ção para uma medição 2-D é o seguinte :
Tempo de medição = n.º de linhas ´ TR ´
n.º de aquisições
Tempo de relaxação –> Constante T1
longitudinal
Tempo de relaxação –> Constante T2
transversal
Tempo de repetição Parâmetro de medição. Geralmente, o tempo
(TR) entre dois impulsos excitadores. Durante o inter-
valo do TR, os sinais podem ser adquiridos com
um ou mais tempos de eco ou uma ou mais codi-
ficações de fase (dependendo da técnica de
medição). O TR é um dos parâmetros de medi-
ção que determina o contraste. O tempo de
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aquisição (TA) é directamente proporcional ao


TR.
Tempo de repetição Imagens fisiológicas. Para o disparo cardíaco
efectivo (TReff ) prospectivo, o tempo de repetição TR não pode
ser definido conforme desejado ; em vez disso, é
determinado pelo intervalo de tempo para o dis-
paro. O tempo de repetição efectivo TReff, esta-
belecido pelo intervalo de disparo, flutua com o
ritmo fisiológico.
Tempo de scan –> Tempo de medição
Tempo de subida Técnica de medição de MR. O tempo necessá-
(rise time) rio para que o campo de gradiente suba de zero
até ao valor máximo.
Tempo real Técnica de medição de MR. Alteração dos parâ-
interactivo metros de medição em tempo real utilizando o
rato 3-D.
Tesla Física de MR. Unidade SI para força de campo
magnético. Aproximadamente 20,000 vezes tão
forte quanto o campo magnético da terra
(1 tesla = 10,000 gauss).
Teste-t –> Z score
Tim (Matriz de Componentes de MR. O conceito de matriz Tim
imagem total) permite exames de corpo inteiro com um FOV
até 205 cm, sem reposicionamento do paciente.
Glossário de MR
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Pré-requisitos para Tim : Bobinas de matriz em


combinação com canais receptores de RF inde-
pendentes.
■ Tim [76 ´ 32] : Sistema Tim possuindo até

76 elementos de bobina e 32 canais RF.


■ Tim [76 ´ 18] : Sistema Tim possuindo até

76 elementos de bobina e 18 canais RF.


■ Tim [32 ´ 8] : Sistema Tim possuindo até 32

elementos de bobina e 8 canais RF.


Topograma –> Imagem básica
Total imaging matrix –> Tim
Transformada de Reconstrução de imagem. Algoritmo para
Fourier Rápida (FFT) reconstrução a alta velocidade de imagens de
MR a partir dos dados em bruto.
Transformada de Imagem: Procedimento matemático para a
Fourier reconstrução de imagens a partir de dados em
bruto.
Espectroscopia de MR: Método para o cálculo
de espectros de MR a partir de dados temporais
de MR.
Transversal –> Cortes ortogonais
Trem de ecos Sequências multi-ecos. Dois ou mais ecos em
sequência, cada um obtendo uma direcção de
codificação de fase diferente.
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Troca de Parâmetro de medição. Troca de direcções de


gradiente codificação de fase e leitura na imagem. Os arte-
factos de fluxo e movimento são rodados em
90 °. Impede que os artefactos cubram estrutu-
ras de interesse.
True FISP Técnica de medição de MR. Sequência de eco
de gradiente que fornece o sinal mais alto de
todas as sequências fixas. O contraste é uma
função de T1 /T2. Com TR e TE curtos, a parte T1
permanece constante e as imagens são essenci-
almente de ponderação T2 .
Os sinais FISP e PSIF são gerados simultanea-
mente. Uma vez que os sinais são sobrepostos, a
trueFISP é sensível à heterogeneidade no campo
magnético. As imagens poderão possuir linhas
de interferência. Por esta razão, o TR deverá ser
o mais curto possível e deverá ser executada
uma homogeneização.
TurboFLASH Técnica de medição de MR. Com uma sequên-
cia de TurboFLASH, a matriz de dados brutos
total é medida numa aquisição, com uma
sequência de eco de gradiente ultra rápida. O
contraste da imagem é modificado por um
impulso de preparação.
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Turbo gradient spin Técnica de medição de MR. Com o Turbo GSE,


echo (TurboGSE) são gerados ecos de gradiente adicionais antes e
após cada spin eco. Os spin ecos são colocados
no centro da matriz de dados brutos para gerar
contraste T2 puro. Os ecos de gradiente determi-
nam essencialmente a resolução da imagem.
Vantagens comparado com o TurboSE : mais
rápido, a gordura é mais escura, mais sensível
aos efeitos de susceptibilidade (p.ex., hemorra-
gias com hemosiderina).
Turbo Inversion Técnica de medição de MR. Sequência de Tur-
Recovery (TurboIR, boSE com longo TI para supressão de fluido. A
TIR) sequência de TurboIR permite a visualização de
uma verdadeira recuperação de inversão, que
exibe o símbolo aritmético do sinal.
Turbo Inversion Técnica de medição de MR. Semelhante ao
Recovery Magnitude TurboIR, mas com visualização de magnitude.
(TIRM)
Turbo SE 3D Técnica de medição de MR. TurboSE como
sequência 3-D permite a aquisição de imagens
com ponderação T 2, com cortes finos e voxels
quase isotrópicos.
Turbo spin echo Técnica de medição de MR. Sequência multi-
(TurboSE) eco rápida. Cada eco do trem de impulsos possui
codificações de fase diferentes. Num tempo de
repetição TR, são adquiridas filas de dados bru-
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tos na mesma proporção do número de ecos de


trem de impulsos (dados brutos segmentados).
O factor turbo aumenta a velocidade e é normal-
mente utilizado para melhorar a resolução.
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Valor b Imagens em difusão. Factor de ponderação em


difusão. Quanto maior for o valor b, mais forte
será a ponderação em difusão.
Valor venc –> Sensibilidade de fluxo Venc :
Velocity encoding
Visualização Online Visualização da imagem. Visualização imedi-
ata de imagens reconstruídas. Utilizada para
CARE Bolus e imagens BOLD.
Volume de interesse Espectroscopia de MR. Um VOI é o volume
(VOI) seleccionado para medição ou avaliação.
Para procedimentos de SVS ou CSI híbrido,
VOI significa o sinal que gera o volume de medi-
ção. Para SVS, o VOI e o voxel são idênticos, mas
para o CSI híbrido, o VOI é dividido em voxels.
Voxel Imagens. Elemento do volume da amostra que
será examinada.
Tamanho do voxel = espessura do corte ´
tamanho do pixel
–> Resolução espacial
VRT –> VRT 3D
VRT 3D Pós-processamento. Visualização 3D para ima- VRT :
gens mais claras de anatomias complexas e rela- Volume Rendering
ções anatómicas, por exemplo, em angiografia Technique
com contraste. Para além de imagens a cores, é
possível uma segmentação baseada em limiares
de objectos 3D.
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Z score Imagens BOLD. Procedimento de avaliação


estatística semelhante ao teste-t. O Z score é uti-
lizado para calcular uma imagem diferencial das
imagens activadas e não activadas. Ponderações
significativas são utilizadas na diferença.
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Abreviaturas

ADC Analog-Digital-Converter, Conversor analógico/


digital
ADC Apparent Diffusion Coefficient, Coeficiente de
difusão aparente
ART Advanced Retrospective Technique, Técnica
retrospectiva avançada
AS Active Shielding, Blindagem activa
b Valor b
B0 Campo magnético principal
B1 Campo magnético alternado
CA Agente de contraste
CE MRA Angiografia de MR com contraste melhorado
CNR Contrast-to-Noise Ratio, Relação contraste/ruído
CP Circular Polarization, Polarização circular
CSF Cerebro-spinal fluid, Líquido céfalo-raquidiano
CSI Chemical Shift Imaging, Imagens de alteração
química
dB/dt Alteração temporal do campo magnético
DTI Diffusion Tensor Imaging, Imagem de tensor de
difusão
EPI Echo-Planar Imaging, Imagens eco planares
FA Ângulo de nutação (flip angle)
FFT Fast Fourier Transformation, Transformada de
Fourier rápida
FID Decaimento por indução livre
FLAIR Recuperação de inversão com supressão de
fluidos
fMRI Imagens funcionais de ressonância magnética
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Abreviaturas

FOV Field of View, Campo de visão


FT Transformada de Fourier
FWHM Largura a meia altura (pico)
GBP Global Bolus Plot, Gráfico de bolus global
GMR Gradient Motion Rephasing, Refasamento de
movimento de gradiente
GRAPPA Generalized Autocalibrating Partially Parallel
Acquisition, Aquisição paralela parcialmente
com auto-calibragem generalizada
GRE Eco de gradiente
GSP Graphical Slice Positioning, Posicionamento
gráfico de secções
Hz Hertz
IPA Array panorâmico integrado
iPAT Integrated parallel acquisition techniques,
Técnicas de aquisição paralela integradas
IPP Posicionamento panorâmico integrado
IR Inversion Recovery, Recuperação de inversão
IRM Inversion Recovery Magnitude, Magnitude de
recuperação de inversão
LP Linear Polarization, Polarização linear
MIP Maximum Intensity Projection, Projecção de
intensidade máxima
MPPS Modality-Performed Procedure Step, Passo
processual de execução de modalidade
MPR Multiplanar Reconstruction, Reconstrução
multiplanar
MR Ressonância magnética
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Abreviaturas

MRA Angiografia de MR
MRI Imagens de ressonância magnética
MRS Espectroscopia de MR
mSENSE Modified Sensitivity Encoding, Codificação de
sensibilidade modificada
MTC Magnetization Transfer Contrast, Contraste de
transferência de magnetização
mT/m Militesla por metro
MTT Mean Transit Time, Tempo de transporte médio
Mxy Magnetização transversal
Mz Magnetização longitudinal
NMR Ressonância magnética nuclear
PACE Prospective Acquisition Correction, Correcção de
aquisição prospectiva
PAT Parallel acquisition techniques, Técnicas de
aquisição paralela
PBP Percentage of Baseline at Peak, Percentagem de
referência no pico
PCA Phase Contrast Angiography, Angiografia com
contraste de fase
ppm Partes por milhão
RF Rádiofrequência
ROI Region of Interest, Região de interesse
SAR Specific Absorption Rate, Taxa de absorção
específica
SE Spin eco
SENSE Sensitivity Encoding, Codificação de
sensibilidade
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Abreviaturas

SI Sistema Internacional (de Unidades)


SMASH Simultaneous Acquisition of Spatial Harmonics,
Simultânea de harmónica espacial
SNR Signal-to-Noise Ratio, Relação sinal/ruído
SPIDER Steady-State Projection Imaging with Dynamic
Echo-Train Readout, Imagens de projecção em
estado constante com leitura dinâmica de trem
de ecos
SR Saturation Recovery, Recuperação de saturação
SSD Surface Shaded Display, Visualização com
superfície sombreada
SVS Single Volume Spectroscopy, Espectroscopia de
voxel simples
T Tesla
TA Tempo de aquisição
TD Tempo de atraso
TE Tempo de eco
TEeff Tempo de eco efectivo
TGSE Turbo gradient spin echo
TI Tempo de inversão
Tim Total imaging matrix, Matriz de imagem total
TIR Turbo inversion recovery
TIRM Turbo inversion recovery magnitude
TR Tempo de repetição
TReff Tempo de repetição efectivo
TSE Turbo spin echo
TTP Time to peak
venc Codificação de velocidade
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Abreviaturas

VIBE Volume Interpolated Breathhold Examination,


Exame com sustentação da respiração e
interpolação de volume
VOI Volume de interesse
VRT Volume Rendering Technique, Técnica de
representação de volume
Ó Siemens AG 2001
Todos os direitos reservados

Siemens AG, Medical Solutions,


Magnetic Resonance Division
Henkestr. 127, D-91052 Erlangen, Germany

Sedes em Berlim e Munique


Siemens AG, Wittelsbacher Platz 2,
D-80333 München, Germany

Aceitam-se pedidos de revisão.


A próxima actualização está prevista para Março de 2005.
Envie as suas recomendações para
DokuMR@med.siemens.de
ou um fax para +49 9131 84 3083.

N.º Encomenda MR-00000.640.01.01.79

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