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CONTRASTADOS
CURSO TÉCNICO EM RADIOLOGIA
PROF. DIEGO VIANA LOUREDO
INTRODUÇÃO
• Vieira (2102) observa que na região do abdome e pelve pode-se
ressaltar o uso das modalidades como exames contrastados e
não contrastados, tomografia computadorizada, ressonância
magnética e ultrassonografia, conforme será observado a
seguir.
Modalidade Exames Contrastados e não Contrastados
Transito Intestinal;
Urografia Excretora;
Histerossalpingografia.
Procedimentos Diagnósticos Adicionais
1. Histerossalpingografia
2. Sialografia
3. Dacriocistografia
5. Ortorradiografia
Histerossalpingografi
a (HSG)
Exame radiográfico que estuda o trato reprodutor feminino
com um meio de contraste.
Anatomia- Trato Reprodutor Feminino
A histerossalpingografia inclui os principais órgãos do trato reprodutivo feminino: a
vagina, ovários, útero e as tubas uterinas.
Objetivo do exame:
• Demonstrar a cavidade uterina e a permeabilidade (grau de abertura) das
tubas uterinas.
• Durante a gravidez.
Para evitar a possibilidade de que a paciente possa estar grávida, o exame é
realizado normalmente de 7 a 10 dias após o início da menstruação.
Trendelenburg Litotomia
Histerossalpingografia (HSG)- Acessórios e Instrumentos
• Bandeja estéril,
Meio de contraste,
• Espéculo vaginal, (6)
Tenáculo ou pinça de Pozi (3)(instrumento com
gancho para unir e manter estruturas no lugar). • Recipiente,
Cateter ou Histerômetro (1) (instrumento próprio para • Bolas de algodão,
o exame, em forme de garra). • Cuba para medicamentos,
• Gaze estéril,
• Campos estéreis,
• Pinça para compressa,
• Seringas de 10 ml, (4)
• Agulhas de calibres 16 g e 18 g ,
• Gel lubrificante,
• Luvas esterilizadas,
• Solução antiséptica,
Histerossalpingografia (HSG)- Meio de
Contraste
1. O contraste iodado, com base hidrossóluvel é o preferido, ex:
Omnipaque 300. (é o mais utilizado)
• Vantagens: É absorvido facilmente, não deixa resíduo no trato
reprodutivo e fornece visualização adequada.
• Desvantagem: Causa dor quando injetado na cavidade uterina,
podendo durar várias horas após o procedimento.
Processos Patológicos:
Obstrução do ducto por cálculos, (formados por componentes iônicos da
saliva, principalmente o cálcio).
Estreitamento no ducto,
Tumores localizados no interior do ducto.
Sialectasia (dilatação do ducto).
A sialografia é essencial em casos pré-operatórios de conhecidas condições
patológicas da glândula salivar.
Sialografia- Contraindicações e Preparo do Paciente
Contraindicações:
Em casos de inflamação severa ou infecção do ducto e
glândula salivares.
Hipersensibilidade ao contraste iodado.
Preparo do Paciente:
Remover dentaduras ou outras próteses dentárias removíveis.
Remover itens radiopacos da região da cabeça e pescoço.
Sem jejum ou com jejum de 1 ou 2 horas, para evitar que o
paciente vomite após ingerir o contraste.
Sialografia- Equipamento
Fluoroscópico.
Radiologia convencional.
Pode ser solicitado uma fatia de limão ou suco de limão para forçar a
salivação do paciente. (ácido cítrico estimula a salivação).
Assim, o orifício do ducto escolhido pode ser localizado.
Sialografia- Meio de Contraste
• Meio de contraste: iodado.
• Ex: Omnipaque 300 mg, hidrossolúvel é usado com frequência.
• Ele é altamente opaco e possui uma ideal visualização para os
tecidos e ductos.
D
Dacriocistografia
Exame radiográfico do sistema de drenagem lacrimonasal com um
meio de contraste.
Anatomia- Aparelho lacrimal
Inclui a glândula lacrimal, que secreta as lágrimas que lavam os olhos.
As lágrimas são conduzidas para o saco lacrimal, que drena para o nariz, através
dos ductos lacrimais, desembocando na concha nasal inferior.
Dacriocistografia
Objetivo do exame: verificar a anatomia (localização do bloqueio ou
estenose) do ducto lacrimonasal, por meio de contraste.
Contraindicações:
Hipersensibilidade ao contraste iodado.
Preparo do Paciente:
Explicar todo procedimento ao paciente.
Equipamento:
Radiologia convencional ou digital.
Acessórios:
Agulha (tipo borboleta),
Seringa de 3 ml,
Meio de contraste,
Extensor,
Esparadrapo.
Dacriocistografia- Procedimento do exame
DFOFI: 1 m.
Dacriocistografia- Rotinas de Posicionamento
AP
Preparo do Paciente:
Explicar todo procedimento ao paciente.
Processo de injeção:
Área preparada (depilada e limpa),
Coberta (campo cirúrgico) e anestesiada,
Uma agulha é introduzida, através da pele até o espaço articular.
Cada menisco deve ser visualizado em cada uma das nove áreas
expostas.
E
Artrografia do Ombro
Objetivo do exame:
demonstrar a cápsula articular, o manguito
rotador (formado pela união de tendões dos 4
principais músculos do ombro), o tendão
longo do músculo bíceps e a cartilagem
articular.
Artrografia do Ombro- Indicações
Patológicas:
Limitação articular parcial ou total.
Acessórios:
Bandeja padrão para artrografia.
Agulha espinhal de 7 a 10 cm.
Artrografia do Ombro- Meio de Contraste:
Estudo com Contraste simples-
Meio de contraste positivo: iodado- cerca de 10 a 12 ml. Ex: Omnipaque
300.
Processo de injeção:
Área preparada (limpa com solução
antisséptica).
Coberta (campo cirúrgico) e anestesiada.
O médico utiliza fluoroscopia para guiar
a agulha até o espaço articular.
Devido a profundidade utiliza- se uma
agulha espinhal.
Artrografia do Ombro- Procedimento do
Exame:
Processo de injeção:
Realiza-se as imagens.
Artrografia do Ombro- Rotinas de
Posicionamento
Varia conforme método de exame escolhido.
Axilar
AP rotação externa
AP rotação interna
Ortorradiografia
Radiografia dos ossos longos feita em ângulo reto sem ampliação.
Ortorradiografia
Objetivo do exame: Obter medidas precisas e comparativas dos ossos
longos.
Em adultos (menos comum) das pernas, que podem causar dor nas costas e
outros sintomas.
Em crianças (mais comum), que desenvolvem diferenças no comprimento de
seus membros durante o período de crescimento ósseo.
Essa diferença é mais comum para membros inferiores, mas também ocorre
para membros superiores.
Ortorradiografia- Indicações Patológicas
Caso a condição encontrada for muito severa, pode-se encurta um membro
ou alongar o outro.
• Atlas de Anatomia Radiológica. Torsten B. Moeller and Emil Reif. Editora: Artmed; 3ª
edição.
• Tratado Prático de Radiologia. Karina Ferrassa Damas. 3ª ed. São Caetano do Sul,
SP: Yendis Editora, 2010. cap.18.