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CLISTER OPÁCO

•OBJETIVO;
•ANATOMIA;
•FISIOLOGIA;
•INDICAÇÃO;
•CONTRA
INDICAÇÃO;
•PREPARO;
•MODO DO EXAME.
OBJETIVO
CLISTER OPÁCO: Tem como objetivo estudar o
intestino grosso, tanto como sua anatomia,
função e qualquer anomalias patológicas nele
demonstrada.
O CLISTER OPÁCO DIVIDE-SE EM:
CLISTER BARITADO COM CONTRASTE SIMPLES;
CLISTER BARITADO COM CONTRASTE DUPLO.
ANATOMIA
• Intestino Grosso:
• Tem cerca de 1,5m de comprimento.
• Estende-se da valva ileocecal até o ânus.
• Começa no ceco. Este caracteriza-se pela presença
do apêndice vermiforme, responsável pela
apendicite.
• Embora não ocorra digestão significante no
intestino grosso, ele serve com local principal de
absorção de água, sódio e cloro.
ANATOMIA
Apresenta ainda:
•O colo ascendente, que se dirige desde o ceco até a
face inferior do fígado.
•O colo transverso, que atravessa a cavidade
abdominal da direita para a esquerda.
•O colo descendente, que se dirige para o fundo da
pelve.
•No limite superior da pelve é formado o colo
sigmóide.
COLO TRANSVERSO

COLO DESCENDENTE
COLO ASCENDENTE

COLO
APÊNDICE
SIGMÓIDE

RETO
ÂNUS
ANATOMIA INTESTINO GROSSO
No trajeto do intestino grosso, encontramos anéis contrácteis fisiológicos
Alguns deles poderão dificultar a passagem do meio de contraste,
exigindo utilizar certos recursos. P. ex: Massagear o local de “stop”.

Os locais de referência são:


• Anel Busi - próximo ao ceco.
• Anel Hirch - acima do ceco.
• Anel Cannon - no cólon
transverso.
• Anel Payer - Flexura esplênica.

• Anel Balli - acima junção


retossigmóide.
• Anel Mouthier - juncão
retossigmóide.
• Anel Rossi - abaixo junção
retossigmóide.
• Anéis de Hugston - no reto
ANÉIS CONTRÁCTEIS FISIOLÓGICOS.

Anéis de Hugston
(no reto)
INDICAÇÕES
Principais
Indicações Clínicas

POLIPOS

MEGACOLON

NEOPLASIAS

DIVERTICULOS
DADOS ESTATÍSTICOS DO CÂNCER DE CÓLON E
RETO
Epidemiologia
• O câncer colo-retal é a terceira causa mais comum de morte por
câncer, no Brasil. Possui maior incidência na faixa etária entre 50 e
70 anos, mas as possibilidades de desenvolvimento já aumentam a
partir dos 40 anos.
• Segundo as estimativas de incidência e mortalidade por câncer no
Brasil, publicadas pelo INCA - 2004, o número de casos novos para
o ano 2003 foi de 9.530 entre homens e de 10.535 entre mulheres.
• Foram estimados para o ano de 2003, cerca de 3.700 óbitos entre
homens e 4.270 óbitos entre mulheres.
• A incidência de casos novos em 2004 entre mulheres é de 11,73
para 100.000 habitantes, e entre os homens é de 10,96 para
100.000 habitantes.
• Ocorreram 5.440 óbitos em 1997.
• Ocorreram 7.696 óbitos em 2002.
• Ocorreram 7.970 óbitos em 2003.
(Fonte: PRÓ-ONCO/INCA- 1997-2004)

M. E. G.
PREPARO DO PACIENTE
• O paciente recebe informações do
preparo intestinal no momento em que é
marcado o exame.
• Na véspera do exame é importante:
• jejum absoluto de 8 a 10h antes do
exame.
• dieta líquida durante todo o dia.
• Fazer o preparo intestinal a critério
Médico
CONTRA INDICAÇÃO
• Suspeita de perfuração ou obstrução do
intestino grosso,
• Pacientes que efetuaram biópsia durante a
retosigmoidoscopia ou colonoscopia,
• Alérgicos a iodo ou bário;
• Pacientes com apendicite, pois corre o risco de
rompimento;
• Gestantes, pois é feito com raios-x.
DUPLO CONTRASTE
• Se o intestino grosso contém tanto ar
quanto sulfato de bário, o ar tende a
subir e o bário a descer, em razão da
gravidade.
• O deslocamento e a localização final
do ar são mostrados em preto e do
bário, em branco.
ORIENTAÇÃO AO PACIENTE
• Antes da realização do exame é de fundamental
importância que o técnico explique como será
realizado o exame para o paciente, pois trata de um
exame muito desconfortável, sendo assim uma boa
orientação e anaminese completa do paciente,
ajudará muito na realização deste.
• Um paciente bem orientado torna-se um ótimo
colaborador na hora do exame. Cada fase da
introdução do aplicador retal deve ser explicada ao
paciente.
REALIZAÇÃO DO EXAME
• O paciente é instruído a retirar toda sua roupa,
incluindo sapatos e meias, ele deve colocar numa
roupa apropriada do hospital, recomenda-se o uso
de uma roupa de algodão com aberturas e laços na
parte de traz, e durante o exame deve ser bem
ajustada de forma a expor somente a região anal.
• O restante do corpo do paciente deve estar bem
coberto quando o tubo retal for introduzido.
MODO DO EXAME
• RADIOGRAFIA PILOTO:
Começamos o
exame com uma
radiografia de
abdome simples,
chamada de
radiografia piloto.
INTRODUÇÃO DA SONDA
• Após a realização da Radiografia Piloto, coloca-se o
paciente em posição de Sims para que se faça a
introdução da sonda retal.
• Solicita-se ao paciente que vire para o lado
esquerdo e se incline para frente.
• A perna direita é flexionada no joelho e no quadril
e colocada na frente da perna esquerda. O joelho
esquerdo é flexionado confortavelmente.
• Essa posição relaxa os músculos abdominais e reduz
a pressão dentro do abdome.
• Antes da introdução da sonda, a solução de
sulfato de bário deve estar bem misturada,
deve-se escorrer um pouco dessa mistura em
um recipiente, para assegurar que não há ar
dentro do tubo ou do aplicador.
• Para introduzir a sonda, técnico deve calçar
uma luva retal e envolver o aplicador em
várias folhas de papel-toalha. O aplicador
deve estar bem lubrificado com um
lubrificante hidrossolúvel.
MÉTODO DE SIMS VISTA PANORÂMICA
V
I

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