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Técnico em

Radiologia
Módulo III
EXAMES CONTRASTADOS

SISTEMA DIGESTIVO
ESOFAGOGRAMA OU
ESOFAGOGRAFIA
É O ESTUDO RADIOLÓGICO DA FARINGE E DO
ESÔFAGO COM A UTILIZAÇÃO DE UM MEIO DE
CONTRASTE.

GERALMENTE, USA-SE O SULFATO DE BÁRIO,


EXCETO QUANDO HOUVER RISCO DE
PERFURAÇÃO DE VÍSCERAS OCAS. NA
SUSPEITA, TROCA-SE O MEIO DE CONTRASTE
POR IODO.

MEIO DE CONTRASTE USADO :

SULFATO DE BÁRIO (BaSO4), PODENDO SER


DILUIDO DEPENDENDO DO OBJETIVO DO EXAME OU
IODO, CASO HAJA ALGUMA CONTRA-INDICAÇÃO AO
SULFATO DE BÁRIO.
OBJETIVO
ESTUDAR A FORMA E A FUNÇÃO DA DEGLUTIÇÃO NA
FARINGE E NO ESÔFAGO

INDICAÇÕES
ANOMALIAS CONGÊNITAS
REFLUXO GE
VARIZES ESOFAGIANAS
CORPOS ESTRANHOS
DIVERTÍCULO DE ZENKER
CARCINOMA E OUTROS

CONTRA-INDICAÇÕES
HIPERSENSIBILIDADE AO CONTRASTE USADO.
SUSPEITA DE FÍSTULA PARA O MEDIASTINO (BÁRIO).
PERFURAÇÃO ESOFÁGICA
PÓS-CIRÚRGICO
PREPARO DO PACIENTE
NÃO É NECESSÁRIO PREPARO.
RETIRAR TODOS OS OBJETOS METÁLICOS E A PARTE
SUPERIOR DA ROUPA (VESTIR AVENTAL).
EXPLICAR AO PACIENTE OS PROCEDIMENTOS
AMAMENESE E GRAVIDEZ
Sala de exames limpa e preparada e com a equipe pronta antes do
paciente entrar na sala.

Segundo BIASOLI, é aconselhável o jejum de 3 a 6 horas antes do


exame. Segundo BONTRAGER, devido ao esôfago estar sempre vazio na
maior parte do tempo, não há necessidade de preparo do paciente para a
esofagografia, a não ser que seja seguida de uma seriografia do TGI alto.

Ouvir a história do paciente;


Explicar o exame.
Vestir avental hospitalar;
Retirar objetos metálicos (entre a boca e a cintura);
ESOFAGOGRAFIA
MEIO DE CONTRASTE

Meio de contraste positivo.


Preparar quantidade e tipo.

TIPOS DE BÁRIO

Ralo e Espesso.

ITENS ADICIONAIS

Bolas de algodão embebidas com bário ralo;


Pílulas de bário ou cápsulas de gelatina preenchidas com bário;
Marshmallows.
Após engolir uma dessas substâncias o paciente deve ser instruído a
engolir uma mistura adicional de bário ralo.
INCIDÊNCIAS
PARA O EXAME

AP (PA).
OAD (35º a 40º).
Perfil
AP/Perfil
de Cervical –
Adicionais
ESÔGAFO

Neste exame o paciente deverá ingerir cerca de 150 ml de contraste


de sulfato de bário em três fases, ou seja, 50 ml em cada fase.

- Na primeira fase, irá ingerir 50ml de contraste e realizar e incidência


AP do esôfago.
- Na segunda fase, irá ingerir 50 ml de contraste e realizar a
incidência oblíqua ( OA )
- Na terceira fase, irá ingerir 50 ml de contraste e realizar a incidência
P ( perfil)
AP PILOTO – sem
contraste Posicionar o paciente em
pé ou deitado
(preferencialmente
deitado).
Alinhar o PMS à LCM
e/ou LCBV.
RC ^ do filme, ao nível de
T5-T6 (5 a 7,5 cm abaixo
da incisura jugular).
R.I: 35X43
DFoFi: 100 cm ou 180 cm
(se o paciente estiver em
pé)
Apneia expiratória.
AP – COM CONTRASTE
USO DO SERIOGRAFO – AP - COM
CONTRASTE BARITADO
OAD – 35° a 40°
PERFIL
AP - CERVICAL
PERFIL - CERVICAL
MEGAESÔFAGO

Paciente com
MEGAESÔFAG
O em virtude da
Doença de
Chagas.

Fonte: Facebook
ACALASIA
DIVERTÍCULO
DE ZENKER

Zenker's Diverticulum Surgery - Endoscopic Staple Diverticulostomy (youtube.com)


SEED

SERIOGRAFIA DE ESÔFAGO,
ESTÔMAGO E DUODENO
OBJETIVO DO EXAME

Estudar radiograficamente a forma e a


função do esôfago distal, estômago e
duodeno, determinar condições anatômicas e
funcionais anormais.
PREPARO DO PACIENTE

O paciente deve ser orientado a permanecer em dieta zero a partir


das 23:00 hs do dia anterior ao exame, sendo esse exame realizado
habitualmente pela manhã.
Sólidos e líquidos devem ser suspensos durante, no mínimo, 08H
antes do exame.
O paciente também é instruído a não fumar ou mascar chicletes
durante o período da dieta zero.
Ao receber o paciente, o técnico em radiologia, deve explicar
cuidadosamente todos os procedimentos a serem realizados, bem
como fazer uma prévia anamnese, anotando os dados na ficha do
mesmo
Crianças e bebês: suspender a última mamada.
MEIO DE CONTRASTE

O exame contrastado do esôfago estômago e


duodeno (EED) consiste na administração de
produto radiopaco, de preferência por via oral, e
realização concomitante de radioscopia de tórax
e abdome superior.
Usa-se cerca de 360ml de Bário
O meio de contraste mais utilizado é o Bário,
podendo ser substituído pelo IODO caso haja
alguma contraindicação ao Bário.
INDICAÇÕES

Hérnia de hiato
Divertículos
Refluxo Gastro Esofágico RGE (adultos e
crianças)
Úlceras pépticas*
Gastrite aguda ou crônica*
Tumor, carcinoma benigno*
CONTRAINDICAÇÕES

Como trata-se de um contraste não-


hidrossolúvel, o sulfato de bário é contra indicado
se tiver qualquer probabilidade de que possa
passar para a cavidade peritoneal. Isso pode
acontecer através de vísceras perfuradas, ou no
ato cirúrgico se este fizer o procedimento
radiológico.
INCIDÊNCIAS PARA O EXAME

AP PILOTO – ABDOMEN (para avaliar o


preparo do paciente)
AP OU PA – com meio de contraste
OBLÍQUAS AP DIREITA E ESQUERDA;
AP PILOTO
AP ou PA
OBLIQUAS ANTERIORES D/E
APARELHO DE FLUOROSCOPIA
Normalmente acompanhado por um médico ou
Fonoaudiólogo que fará provas de alimentos
pastosos, para verificar a deglutição.
Esses alimentos são misturados com o IODO para
que possa ser avaliado através dos raios-X.
• Incidências de AP, Perfil e Obliquas.
• Exame é avaliado por meio de gravação em DVD;
• Este exame é focado: Boca, Esofago proximal e
Estomago
INCIDÊNCIAS

AP – esôfago proximal, incluindo seio piriforme


AP – esôfago médio
AP – esôfago distal incluindo válvula cárdia
Perfil – Esôfago proximal e médio
Obliquas para evidenciar fundo gástrico,
pequena e grande curvatura, corpo, antro e
esfíncter pilórico
PESQUISA DE RGE
Antes que haja muito extravasamento para as alças
jejunais é necessário realizar a manobra de VALSAVA,
que consiste em colocar O paciente em posição de
TRENDELEMBURG, esse respirando fundo, forçando a
saída doar sem deixá-lo sair,causando assim, um
esforço Abdominal dando ênfase ao estudo da
CÁRDIA(transição entre o esôfago e o estômago). Esse
estudo pode ser complementado solicitando que o
paciente tome um gole de água, e em
TRENDELENBURG obtendo aquisições de imagens no
momento da passagem do líquido na região da CÁRDIA
E FUNDO GÁSTRICO. Serão realizadas apenas
DUPLO
CONTRASTE

Duplo contraste que


consiste na ingestão de
um agente antiácido
para estudos das
mucosas, bem como
algumas outras
manobras são
sugeridas e realizadas a
critério médico.
ESÔFAGO PROXIMAL
ESÔFAGO MÉDIO E DISTAL
VÁLVULA CARDIA
OU ESFÍNCTER
ESOFÁGICO
INFERIOR
ESTÔMAGO
ESTÔMAGO E PILORO
HÉRNIA DE HIATO
PESQUISA DE RGE
COLANGIOGRAFIA

Vesícula Biliar e Vias Biliares


COLANGIOGRAFIA

A colangiografia é um exame das vias biliares,


para poder visualizar o trajeto da bílis desde o
fígado até ao duodeno. Este exame permite
diagnosticar alguma obstrução à passagem da
bílis, provocada por um tumor, cálculo (pedra) ou
corpo estranho. Também permite verificar o
funcionamento da ampola de vater (Estrutura
anatômica que é o ponto de drenagem dos ductos
pancreático e biliar comum) lesões,
estreitamento ou dilatação dos ductos biliares.
A VESÍCULA BILIAR
A vesícula ou bexiga biliar, localizada na face inferior do fígado, é uma
espécie de bolsa lateral ao canal biliar. Tem parede muscular e a
mucosa, sua camada mais interna tem capacidade de absorver água.
A bile produzida pelo fígado é importante na digestão especialmente
das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida
por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois
canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem ao duodeno
que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar
comum chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar
através de canal sinuoso chamado ducto cístico. Quando recebe esse
canal de drenagem da vesícula biliar o canal hepático comum muda
de nome para colédoco. Este ao entrar na parede do duodeno, tem
um músculo circular designado esfíncter de Oddi que controla seu
esvaziamento para o intestino.
A VESÍCULA BILIAR

A vesícula biliar tem cerca de 7-10 cm de


comprimento em humanos e tem aparência verde
escuro devido ao seu conteúdo (a bile), não ao seu
tecido. É conectado ao fígado e ao duodeno através
do trato biliar. O ducto cístico sai vesícula biliar e une
ao ducto hepático comum para formar o ducto
colédoco( ducto biliar comum). O ducto colédoco
então se une ao ducto pancreático e entra no
duodeno através da ampola pancreática( de vater) na
papila maior do duodeno de vater. É vascularizada
pela artéria cística.
COMO A VESÍCULA BILIAR FUNCIONA?

O fígado produz a bile constantemente. No intervalo das


refeições, ela se acumula dentro dos canais biliares. Como o
esfíncter de oddi permanece fechado , aumenta
progressivamente a pressão da bile dentro dos canais
biliares, enchendo gradativamente também a vesícula
biliar. Essa no intervalo as refeições, absorve água e
concentra a bile que está em seu interior. Logo após as
refeições quando o alimento chega ao duodeno abre-se o
esfíncter de oddi e simultaneamente contrai-se a vesícula
biliar devido a sua parede muscular esguichando a bile para
dentro do intestino. Esta tem papel relevante no processo
digestivo, especialmente das gorduras
COLECISTOGRAMA ORAL
O objetivo da Colecistografia ou Colecistograma oral é estudar
radiologicamente a anatomia e a função do sistema biliar. O
colecistograma oral mede: (1) a capacidade funcional do fígado
de remover o meio de contraste administrado por via oral da
corrente sanguínea e excretálo juntamente com a bile, (2) a
comparação e a condição dos duetos biliares, (3) a capacidade
de concentração e de contração da vesícula biliar.
Indicações: Várias condições anormais podem ser
demonstradas durante o colecistograma oral. Ex: Coletilíase ou
Cálculos Biliares: Presença ou formação de cálculos biliares no
trato biliar, usualmente na vesícula biliar, ou no ducto biliar
comum, Colecistite: Inflamação da vesícula biliar. Os sintomas
mais freqüentes são febre, dor na região abdominal superior
direita (hipocôndrio direito), náuseas, vômitos, etc.
PREPARO DO PACIENTE

Os laxativos são evitados num período de 24 hs antes do


exame. A utilização fica a critério médico. A refeição na
véspera do exame deve ser leve e não conter quaisquer
gordura ou alimentos frios.
Contraste: o paciente deverá ingerir de 3 à 6 gramas de
ácido iopanóico ou ácido iocetâmico, que equivalem à 6
comprimidos de Telepaque® tomados no almoço e 6
comprimidos na janta. Estes comprimidos devem ser
ingeridos , após a mastigação, com intervalos de 5
minutos entre si, tanto no almoço como no jantar, de 15 a
20 hs antes do exame
REGISTROS DE IMAGENS

Aproximadamente 15hs após à administração


do contraste, o paciente deverá ser
examinado com uma radiografia da região
biliar em posições AP, OPD ou OAE posição
Manoel de Abreu que serve para dissociar a
loja biliar da loja renal ou deve-se realizar
uma radiografia do abdômen quando a
vesícula não for visualizada nas radiografias
anteriores
PROVA DE BOYDEN
Solicita-se ao paciente ingerir algumas substâncias
gordurosas, como: iogurte, creme de leite ou 3 gemas, a
qual forçará a vesícula excretar o sulco biliar, ativando
sua função motora, onde serão realizadas radiografias
com 20, 40 e 60 minutos após a ingestão da substância
gordurosa. A prova de Boyden poderá ser realizada em
pacientes com cálculo tipo “porcelana”, quando os
cálculos forem do tipo múltiplos, mistos, é aconselhável
não realizar a prova de Boyden e sim as provas de Kirklin,
que consiste em posicionar o paciente em DLD com raios
horizontais e a prova de Arkelund, onde o paciente será
examinado em ortostático e receberá uma compressão no
corpo da vesícula biliar.
COLANGIOGRAFIA POS- OPERATÓRIA
(TUBO T)
Objetivo: a colangiografia pós-operatória também chamada
colangiografia com tubo T (Dreno de kher) é normalmente
realizada no departamento de radiologia após uma
Colecistectomia. O cirurgião visando uma possível complicação
com cálculos residuais nos ductos biliares que não tenham sido
detectados durante a cirurgia. Se essa possibilidade realmente
existir o cirurgião posicionará um cateter em forma de Tubo T no
ducto biliar comum durante a Colecistectomia. O cateter se
estende para fora do corpo e é clampeado.
Indicações: Cálculos residuais. Cálculos não detectados podem
permanecer nos ductos biliares após a colangiografia
intraoperatória. O procedimento com um tubo T permitirá que o
radiologista determine a localização das pedras e possivelmente
as retire por meio de um cateter especial
Contra indicações: As contra-indicações básicas
para a colangiografia com tubo T incluem
hipersensibilidade ao meio de contraste iodado,
infecção aguda do sistema biliar e elevados níveis
de creatinina e /ou Bun.
PREPARO: Antes do início do exame é realizada
assepsia do dreno e retirada de ar do mesmo,
evitando assim uma possível pseudo-imagem
(imagem falsa), se possível observar o refluxo da
bile, assim que o refluxo da bile atravessar todo o
cateter conecta-se uma seringa ao cateter, com
15 ml de contraste iodado.
REGISTROS DE IMAGEM

O procedimento mais indicado é a fluoroscopia,


mas quando são realizados em aparelhos de
Raios-X convencionais, sem TV, a procedência
deverá ser a seguinte: 1ª Injetar de 3 a 5 ml de
contraste iodado e radiografar as vias biliares. 2ª
Aguardar cerca de 3 minutos, para que o
contraste se encaminhe para o duodeno, e
radiografar as vias biliares. 3ª Injetar o restante
do contraste, cerca de 10 ml e novamente
radiografar as vias biliares
HOSPITAL LLANO COLANGIOGRAFIA TRANS PEZZER (youtube.com)
EXAME DE TRÂNSITO
INTESTINAL
Duodeno, Jejuno e Íleo
TRÂNSITO INTESTINAL
OBJETIVO:
O objetivo do exame de Trânsito Intestinal é estudar a forma e a
função dos seus três componentes (Duodeno, jejuno e íleo), bem como
detectar quaisquer condições anormais.
Como este estudo também examina a função do intestino delgado,
o procedimento deve ter tempo controlado.O tempo deve começar
a ser contado quando o paciente termina de beber o último copo de
meio de contraste.

INDICAÇÕES CLÍNICAS:
-Algumas indicações clínicas para a rotina do intestino delgado
incluem:
- Enterite ou gastroenterite
-Neoplasias
- Síndrome de mal-absorção
-íleo
CONTRAINDICAÇÕES

Há duas contra-indicacões estritas aos estudos contrastados do trato


intestinal.
Primeira, pacientes pré-cirurgicos e pacientes com suspeita de perfuração de
víscera oca não devem receber sulfato de bário.Em seu lugar, deve ser usado
meio de contraste iodado, hidrossolúvel.Em pacientes jovens desidratados,
deve-se ter cuidado ao usar um meio de contraste hidrossolúvel.

Devido a sua natureza hipertônica, tendem a retirar água para o intestino


levando a aumento de desidratação.

Segunda, o sulfato de bário por via oral é contra-indicado em pacientes


com uma possível obstrução do intestino grosso.Primeiro, deve ser excluída
uma obstrução do intestino grosso com uma rotina para abdome agudo e
um
enema opaco.
PREPARO DO PACIENTE
O objetivo do preparo do paciente para um trânsito intestinal é ele
chegar ao departamento de radiologia com o estômago vazio.

Para um exame marcado pela manhã, o paciente deve ficar em dieta


zero, a partir das 20:00 hs na véspera do exame até o horário do exame.

Sólidos e líquidos devem ser suspensos durante no mínimo de 8 horas


antes do exame.

O paciente também é instruído a não fumar cigarros ou mascar chiclete


durante o período de dieta zero.
INCIDÊNCIAS

Abdome simples (piloto)


15 min. Abdome em A.P.
30 min Abdome em A.P.
45 min Abdome em P.A.
60 min Abdome em P.A.
90 min Abdome em P.A.
120 min Abdome em P.A.
180 min Abdome em P.A.
240 min Abdome em P.A.
radiografia final é o estudo da válvula íleo-cecal em
OPE/AD com compressão na fossa ilíaca direita
ENEMA BARITADO ou CLISTER
OPACO
Intestino Grosso
ENEMA BARITADO ou CLISTER
OPACO
É o estudo radiológico do intestino grosso, Requer o uso
de contraste para demonstrar o intestino grosso e seus
componentes.
Objetivo: O objetivo do Enema Opaco é estudar
radiologicamente a forma e a função do intestino grosso,
bem como detectar quaisquer condições anormais. Tanto
o (Enema Baritado) com contraste simples quanto com
duplo contraste incluem um estudo de todo o intestino
grosso. Indicações clínicas:
As indicações clínicas do Enema Opaco incluem: Colite,
que é um aumento (inflamação) do intestino grosso
(cólon), Neoplasias , Volvo: torção de segmentos
intestinais e Apendicite: inflamação do apêndice
CONTRAINDICAÇÃO

Suspeita de perfurações de vísceras Obstrução


do intestino grosso Apendicite Suspeita de
gravidez Devemos saber se o paciente foi
submetido a uma sigmoidoscopia ou
colonoscopia antes. Se for realizada uma biópsia
do cólon durante estes procedimentos, a porção
envolvida da parede do cólon pode estar
enfraquecida, o que pode levar a perfuração
durante o enema baritado.
PREPARO DO PACIENTE

Preparo do paciente: -jejum absoluto de 8 a 10 hs


antes do exame - o paciente é instruído a não
mascar chicletes ou fumar cigarros durante o
jejum - realizar limpeza intestinal por via oral
(laxante) e por via retal (fleet - enema).
A porção do canal alimentar a ser examinada deve
estar vazia. A limpeza completa de todo o
intestino grosso é de extrema importância para o
estudo contrastado satisfatório do intestino
grosso.
REGISTRO DE IMAGENS
Realizar radiografia piloto, contendo todo o trato GI, e introduzir o
contraste até atingir o nível do ângulo hepático (flexura),
posteriormente sub- mete-se o paciente à algumas manobras
abdominais, afim de que o contraste alcance a região do ceco.
Com as alças intestinais cheias de contraste, radiografa-se em
projeção AP ( abdome panorâmico). Retira-se somente o excesso
de contraste e injeta-se ar através do insuflador até causar um
certo desconforto ao paciente (cólica), obtendo assim o duplo
contraste (Prova de Fisher), radiografando o paciente em projeção
PA., (todo o intestino grosso).
Logo em seguida, coloca-se o paciente em projeção P ( perfil ),
visualizando assim o reto em perfil
Início do exame com a radiografia AP
de abdomen - PILOTO
Após a realização da radiografia piloto,
coloca-se a paciente na posição de sims
(obliqua), para se introduzir a sonda
retal.
Após o contraste ter percorrido toda a extensão do intestino
grosso, o enfermeiro deve tirar o excesso e injetar cerca de 200
cc de ar (contraste negativo) até causar uma distensão
(enchimento) das alças intestinais. Após injetar o ar deve-se
retirar a sonda e começar a realizar as radiografias.
A.P., com uma angulação no R.C. entre 20 e 30
graus cranial ( axial de sínfise púbica), para
estudo do cólon sigmoide de frente.
Depois são realizadas as projeções: - O.A.D. para
visualização detalhada da flexura esplênica - O.A.E.
para visualização detalhada da flexura hepática.
PÓS-ESVAZIAMENTO
DIVERTÍCULO
Obstrução intestinal – Achado tipo
mordida de maçã
COLITE
ULCERATIVA

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