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ENEMA OPACO

PROFESSORA: Raquel Morato


ENEMA OPACO

O objetivo do enema baritado, é estudar


radiologicamente a forma e a função do
intestino grosso, bem como detectar quaisquer
condições anormais. Tanto o enema baritado
com contraste simples, quanto o com duplo
contraste incluem um estudo de todo o
intestino grosso.
TIPOS DE EXAMES

 Enema baritado com contraste simples


 Enema baritado com duplo contrast
INDICAÇÕES CLÍNICAS

 Colite
 Diverticulose/diverticulite
 Neoplasias
 Volvo
 Interssuscepção
 Apendicite
INDICAÇÕES CLÍNICAS

É importante rever o prontuário ou histórico do


paciente para determinar se o mesmo foi submetido
a uma sigmoidoscopia ou colonoscopia antes de
realizar o exame. Se foi realizada uma biopsia do
cólon durantes estes procedimentos, a porção
envolvida da parede do cólon pode estar
enfraquecida, o que pode levar a perfuração durante
o exame.
O médico radiologista deve ser informado desta
situação antes do início do exame.
PREPARO DO PACIENTE

O preparo do paciente para um enema opaco é


mais complicado que o preparo para o estômago e
intestino delgado. Entretanto o objetivo final é o
mesmo. A porção do canal alimentar a ser
examinada deve estar vazia, a limpeza
completa de todo o intestino grosso é de extrema
importância para o estudo contrastado
satisfatório do intestino grosso.
Para obter melhores resultados, os procedimentos
de limpeza intestinal são especificados em folhetos
com instruções aos pacientes, quando acontece o
agendamento para a realização do exame.
PREPARO DO PACIENTE

Deve ser enfatizada ao paciente a


importância do intestino limpo para realizar o
enema opaco, pois o material fecal retido
pode encobrir a anatomia normal ou fornecer
falsa informação diagnóstica, devendo o
exame ser remarcado após preparo
adequado.
PREPARO DO CONTRASTE

O preparo do contraste para um kit de enema


baritado de sistema fechado é especificado pelo
fabricante. As instruções de mistura fornecidas pelo
fabricante devem ser seguidas com precisão.
Foi debatida a temperatura da água usada para
preparar a suspensão de sulfato de bário. Alguns
especialistas recomendam o uso de água fria (4,4 a
7,20C) no preparo do contraste. Afirma-se que a
água fria tem um efeito anestésico sobre o cólon e
aumenta a retenção do contraste. Críticos afirmam
que a água fria pode levar a um espasmo do cólon.
PREPARO DO CONTRASTE

A água em temperatura ambiente é


recomendada pela maioria dos especialistas para
produzir um exame melhor sucedido com máximo
conforto para o paciente. Água quente NUNCA deve
ser usada para preparar o contraste, ela pode
queimar a mucosa do cólon.
Como o sulfato de bário produz uma suspensão
coloidal, é importante agitar a bolsa de enema antes
da introdução da sonda, a fim de evitar a separação
do bário com a água.
ENEMA BARITADO COM CONTRASTE
SIMPLES

O enema baritado com contraste simples


utiliza apenas um contraste positivo. Na
maioria dos casos, o contraste é o sulfato de
bário em um mistura fina. Ocasionalmente, o
contraste deverá ser uma substância
hidrossolúvel. Caso o paciente vá ser levado
à cirurgia após o EB, deve-se usar um
contraste hidrossolúvel.
ENEMA BARITADO COM DUPLO
CONTRASTE

Deve ser introduzido ar e bário no intestino


grosso.
É essencial que o intestino grosso esteja
absolutamente limpo para o estudo com contraste
duplo, e é necessária um mistura de bário muito
mais espessa. Embora a proporções exatas
dependam das preparações comerciais utilizadas, a
proporção aproxima-se de um para um, de forma
que o produto final assemelhe-se a um creme
espesso.
PROCEDIMENTO EM DOIS ESTÁGIOS

O método preferido para revestimento do


intestino é utilizar um procedimento de contraste
duplo, em dois estágios. Inicialmente, o bário
espesso enche o lado esquerdo do intestino. (O
objetivo do bário espesso é facilitar a adesão à
mucosa). À seguir, é instilado ar no intestino,
empurrando a coluna de bário através do lado
direito. Permite-se então que o paciente evacue o
máximo de bário possível.
PROCEDIMENTO EM DOIS ESTÁGIOS

O segundo estágio consiste em insuflar o


intestino com uma grande quantidade de ar que
desloca a coluna de bário para a frente, deixando o
bário apenas aderido à mucosa.
Estas etapas são realizadas sob controle
fluoroscópico, pois não se pode permitir que a
coluna de ar entre na frente do bário.
Este procedimento demonstra neoplasias na
parede interna do intestino que se projetam para a
luz. Estas geralmente não seriam visíveis durante o
estudo com enema baritado de coluna cheia, com
contraste simples.
PROCEDIMENTO EM ESTÁGIO ÚNICO

Também pode ser usado um procedimento com


contraste duplo, em estágio único, no qual o bário e
o ar são instilados em um único procedimento, o que
reduz o tempo e a exposição do paciente à
radiação. Com este método inicialmente instila-se
um pequena quantidade de bário de alta densidade
no reto com o paciente em um posição de
Trendelemburg leve. O tubo de bário é então
clampeado, e, com a mesa em uma posição
horizontal, o paciente é colocado nas várias
posições oblíquas e laterais, após a adição de várias
quantidades de ar com o procedimento de duplo
contraste.
VISUALIZAÇÃO RADIOGRÁFICA

Visualiza-se o reto e sigmóide, colon descendente,


flexura cólica esquerda
(esplênica), colon transverso, flexura cólica direita
(hepática), colon ascendente e ceco. Algumas vezes
visualizamos também o apêndice (processo
vermiforme).
INCIDÊNCIAS BÁSICAS.

- OAD
- OAE
- Panorâmica decúbito dorsal (PA) - Panorâmica
decúbito ventral (AP)
- Lateral do reto - Axial (inclinação do tubo 30º caldal)
- Panorâmica (PA/AP) pós-evacuação - Filmes usados:
3 – 35 x 43 e 4 – 24 x 30
Radiografia
Radiografia

Radiografia panorâmica
do abdomem em dec.
dorsal.
Radiografia

Radiografia panorâmica
do abdomem em dec.
ventral.
Radiografia

Obliqua anterior
esquerda para
visualizar ângulo
esplênico.
Radiografia

Obliqua anterior direita


para visualizar ângulo
hepático.
OBRIGADA

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