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Apresentação:Larissa Mikael
R2 Pediatria – Hospital Regional do Paranoá
Coordenação: Paulo R. Margotto
www.paulomargotto.com.br
Introdução
Os rins dos recém nascidos prematuros são vulneráveis a hipoxia,
hipoperfusão e sepse [1,2]. Para um tratamento com sucesso desses recém
nascidos, a diálise deve ser iniciada o quanto antes, para prevenir possíveis
complicações e fornecer tempo adequado para a recuperação da função renal.
Foram revisadas as evoluções de 16 prematuros que receberam diálise peritoneal aguda como
tratamento para falência renal aguda entre janeiro/2004 e dezembro/2008.
1. Redução abrupta da função renal (24-48h), com oligúria menor que 0,5ml/kg/h sem distensão da
bexiga; e
A diálise peritoneal aguda foi iniciada utilizando Dineal R (solução de glicose para diálise peritoneal) com
concentrações diferentes de glicose, dependendo do status metabólico do paciente). Uma Unidade de heparina
de baixo peso molecular foi misturada a 1ml de dialisato. Primeiro, a retenção do dialisato foi realizada ao
longo de 4h, para avaliar o transporte peritoneal e o equilíbrio individual da relação de creatinina do dialisato
e do plasma (D/P Cr).
O volume de troca inicial foi de 10ml/kg, que foi aumentado para 20ml/kg. Fluido de diálise pré aquecido era
infundido por uma bomba de infusão e drenado pela gravidade (com uma altura de 100cm). O ciclo da diálise
incluiu 10 minutos de infusão, 30-90min de permanência e 20min de drenagem. O tempo de permanência era
determinado pelo tempo da máxima relação D/P Cr, eletrólitos, status metabólicos severidade do edema.O
dialisato permaneceu por 90 min em 4 pacientes (casos 1, 4, 7 e 13) e foi 30 min nos outros 12 pacientes. O
D/P Cr em 1h de permanência era o mais alto. As medidas do teste ANOVA foram usadas para verificar as
mudanças em D/P Cr, se redução foi significaste em 1, 2 e 4h de tempo de permanência.
A DP teve sucesso em 12 pacientes para o controle da hipocalemia, excesso de fluido e acidose metabólica.
Esses pacientes tiveram melhora da diurese 48h após iniciar a diálise. Se a função renal do paciente
melhorasse a DP era estendida por mais 6h e então o cateter era removido.
Resultados
Resultados:
Em RN com baixo débito cardíaco, a percussão intestinal é insuficiente para permitir troca
adequada na diálise. A permeabilidade capilar da membrana peritoneal é aumentada em RN com
sepse; isso pode conduzir uma rápida remoção de solutos, mas pode também diminuir a
ultrafiltração [11-14]. Nos pacientes em DP, deve-se estimar a taxa de equilíbrio peritoneal
individual, para otimizar a diálise, ou podemos colocar os RN em risco.
Vários cateteres tem sido usados na DP nestes pequenos RN (6-9). No entanto tem sido usado por
um curto período de tempo e não tem sido estabelecido um método padrão.
A DPA usando cateter vascular Arrow 14 foi tecnicamente segura e efetiva. Os achados dos estudos
sugeriram que o sucesso da DP é relacionado com a severidade do quadro do paciente.
Discussão
• A diálise peritoneal tem que equilibrar o tempo de
permanência e o volume de dialisado para optimizar a
ultrafiltração e a purificação do soluto.
A D / P Cr revelou uma significativa diminuição com 2 e 4 h de tempo de permanência e uma longa permanência não
causou um grande volume efluente.
Estas achados sugerem que a creatinina foi inversamente transportados para o plasma.
Foi mantido o tempo de permanência de 90 minutos em 4 pacientes (casos 1, 4, 7 e 13) com a máxima D / P Cr
em 2 h; em seguida, o tempo de permanência, o número de trocas e a concentração de glucose do dialisado foram
ajustados em função do estado dos pacientes.
Esta técnica foi eficaz para a purificação e ultrafiltração e pressão hidrostática intraperitoneal não
causou respiratória ou comprometimento hemodinâmico
Os parâmetros bioquímicos dos pacientes eram compatíveis com falência renal com necrose tubular aguda e a taxa de
mortalidade era 37,5%, que é menor do que as descrita em outras revisões [3, 4, 6, 10, 11].
Discussão
• 4. Matthews DE, West KW, Rescorla FJ, Vane DW, Grosfeld JL, Wappner
RS, Bergstein J, Andreoli S (1990) Peritoneal dialysis in the first 60 days
of life. J Pediatr Surg 25:110–115CrossRefPubMed
• 13.De Boer AW, van Schaijk TC, Willems HL, de Haan AF,
Monnens LA, Schröder CH (1999) Follow-up study of peritoneal
fluid kinetics in infants and children on peritoneal dialysis. Perit
Dial Int 19:572–577PubMed
• A maior parte do cateteres têm orifícios laterais que permitem a fácil entrada do fluido
egresso independentemente da posição do cateter no peritônio.
• Cateteres em espiral (rabo de porco) e cateteres retos têm sido utilizados em neonatos
que têm previsão de uso do acesso de DP por um breve período de tempo.
• Num esforço para alcançar uma ótima entrada de líquidos sem ter colonização
bacteriana ao longo do Cateter DP, alguns programas colocam toda a porção externa
do cateter dentro do túnel, durante 2 semanas, em seguida realizam um segundo
procedimento para expor a parte externa do cateter.
• A ponta do cateter DP é geralmente colocada na porção inferior da pelve.
Drs. Fabiana, Giane, Caique , Joseleide, Paulo R. Margotto, Larissa, Ana Lúcia e
Maira