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P l a n o S a ú d e - M A N U A L D E A P O I O À R E A L I Z A Ç Ã O D O C U R S O AVA N Ç A D O D E T S R C -
PREAMBULO
Por isso desenvolvemos este curso na expectativa que ele possa responder
a esses desafios e assim colmatar as dificuldades práticas que estas
técnicas normalmente condicionam.
! ! ! ! ! ! ! ! ! Os Instrutores
! MANUAL TSRC
CAPITULO 1
INDICAÇÕES
Lesão renal aguda
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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nas unidades críticas estão associadas a uma ou mais falências orgânicas.
Para além disso, a deterioração rápida do quadro clínico não permite
respostas adaptativas. Então parece, de acordo com esta perspectiva, mais
correcto falarmos de “suporte renal” em vez de utilizarmos o conceito
mais simplista de “depuração renal”.
! MANUAL TSRC
início da depuração com níveis de ureia inferiores a 60 mg/dl melhora a
sobrevida destes doentes (P= 0.04).
Falência hepática
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técnicas permitem a eliminação de importantes cargas de volume, sem
grande repercussão hemodinâmica.
Intoxicações
Acidose láctica
Alterações eletrolíticas
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Grandes queimados
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MECANISMOS POTENCIAIS DE UTILIDADE
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Quadro I. Resumo da evidência científica (1a 5;a-d) segundo as
indicações das TSRC
Indicação Evidência
LRA com SDMO
Remoção Classe 1a
Balanço Hídrico Classe 1a
Hemodinâmica Classe 1a
Mortalidade Classe 1a
Dose de convecção > 35 ml/kg/h Classe 1b
Sem LRA
SDMO
PaO2/FiO2 Classe 1b
Hemodinâmica Classe 1b
Mortalidade
SDMO pós traumático Classe 2b
SDMO de outras etiologias Classe 2b
Mediadores Classe 2a
ICC Classe 2a
FHF Classe 3c
Crush syndrome Classe 3b
Intoxicações
Litio/N-acetilprocainamida Classe 2b
Acidose láctica Classe 3b
Alterações hidroeletróliticas Classe 1a
Alteração da temperatura Classe 2a
LRA: lesão renal aguda. FHF: falência hepática fulminante. ICC: insuficiência cardíaca
congestiva. SDMO: síndrome de disfunção multiorgânica
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Bibliografia:
- Van Bommel EFH. Ponssen HH. Intermittent versus continuous treatment for
acute renal failure: Where do we stand? Am J Kidney Dis 1997; 30: S72-S9
- Kellum JA, Angus DC, Johnson JP, et al. Continuous cersus intermittent renal
replacement therapy: a meta-analysis. Int Care Med 2002; 28:29-37
- Schiffl H, Lang S, Fisher R. Daily hemodialysis and the outcome of acute renal
failure. N Engl J Med 2002; 346:305-10
- Kohn OF, Kaplan AA. High bicarbonate solutions in the treatment of lactic
acidosis with continuous renal replacement therapy (CVVH and CVVHD). J
Am Soc Nephrol 1995; 6:95
- De Vriese AS, Vanholder RC, Pascual M, Lameire NH, Colardyn FA. Can
inflammatory cytokines be removed efficiently by continuous renal replacement
therapies? Int Care Med 1999; 25: 903-10
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CAPITULO 2
! MANUAL TSRC
VARIANTES TÉCNICAS
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corresponderá exactamente à necessidade de equilíbrio que necessitamos
efectuar no doente.
O líquido de diálise faz-se passar só uma única vez pelo filtro, de forma
que não se altera na sua composição e produza a maior capacidade de
difusão a cada momento.
! MANUAL TSRC
Diálise contínua de alto fluxo (CHFD)
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Outras técnicas contínuas
Bibliografia:
! MANUAL TSRC
CAPITULO 3
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substâncias dissolvidas no mesmo, determinando uma eliminação final
proporcional ao volume de UF obtido. Teremos que considerar a reposição
do UF mediante um líquido de reposição. A manipulação deste permitirá
normalizar as alterações do meio interno do doente.
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ASSEPSIA
ESTABILIDADE E ARMAZENAMENTO
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REPOSIÇÃO PRÉ FILTRO VERSUS PÓS FILTRO
TAMPÃO - “BUFFER”
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doentes críticos, sobretudo os relacionados com o seu efeito negativo sobre
a função miocárdica, pelo que devem em princípio ser contra indicados.
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misturam no momento da utilização de forma a se obter a concentração
pretendida, embora à custa do aumento do custo do produto.
USO DE AQUECEDOR
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ADQI
Q U A D R O . VA L O R D A S R E C O M E N D A Ç Õ E S A D Q I
Níveis de Evidência
Nível I Ensaios randomizados com baixo erro ⍺ e baixo erro !
Nível II Ensaios randomizados com elevado erro ⍺ ou elevado erro !
Pureza bacteriológica
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Tampão
Bibliografia:
- Pereira BJ, Snodgrass BR, Hogan PJ, King AJ. Diffusive and convective
transfer of cytokine-inducing bacterial products across hemodialysis
membranes. Kidney Int 1995; 47:603-10
- Thomas AN, Guy JM, Kishen R, Geraghty IF, Bowles BJ, Vadgama P.
Comparison of lactate and bicarbonate buffered haemofiltration fluids: use in
critically ill patients. Nephrol Dial Transplant 1997; 12: 1212-7
- Kellum JA, Mehta RL, Angus DC, Palevsky P, Ronco C, ADQI workgroup.
The first internacional consensus conference on continuous renal replacement
therapy. Kidney Int 2002; 62(5): 1855-63
! MANUAL TSRC
CAPITULO 4
CONCENTRAÇÃO DE FOSFATO
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Quer dizer, uma concentração de fosfato de 1 mmol/L corresponde-se com
1,8 mEq/L e com uma concentração plasmática de fósforo inorgânico (Pi)
de 3,1 mg/dL (peso atómico do P de 30,9Da). Uma percentagem de fosfato
está ligado a proteínas (aproximadamente 25%) o restante é filtrável
(ionizado e ligado a complexos em 60 a 40%, respectivamente). Sem
dúvida, o coeficiente entre ultrafiltrado e o plasma não é o esperado 0,75
mas sim próximo da unidade (0,89-0,96). Isso deve-se a dois factores: em
primeiro lugar a correcção da concentração na água plasmática (a
concentração proteica normal divide-se por 0,93) e, em segundo lugar,
pelo fenómeno Gibbs-Donnan. As substâncias eletronegativas atravessam
com mais facilidade que as positivas a membrana (glomerolar, ou de
diálise ou hemofiltração) porque o colóide eletronegativo - albumina na
quase totalidade- não o atravessa, exercendo um efeito de atracção sobre
os catiões, que numa pequena proporção ficam retidos no compartimento
hemático.
! MANUAL TSRC
positivo mais energético utilizamos 1 ampola de 10 mL. Assim alcançamos
uma concentração de fosfato de 2 mmol/L equivalente a 6,2 mg/dL de Pi.
CONCENTRAÇÃO DE SÓDIO
CwA= CpA/1-&
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POTÁSSIO
! MANUAL TSRC
CONCENTRAÇÃO DE CÁLCIO
GLICOSE E AMINOÁCIDOS
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um nível de endotoxinas inferior a 0,03 UE/ml (por analise LAL). O
material plástico deve ser, além disso, impermeável aos gases para que
não perca CO2.
Bibliografia:
- Kellum JA, Mehta RL, Angus DC, Palevsky P, Ronco C, ADQI workgroup.
The first internacional consensus conference on continuous renal replacement
therapy. Kidney Int 2002; 62(5): 1855-63
! MANUAL TSRC
CAPITULO 5
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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Um conceito básico falando de conveção (hemofiltração) é a fracção de
filtração, que é a quantidade de água plasmática que retiramos em relação
à que introduzimos no circuito extracorporal. Esta última seleccionamos
quando determinamos um determinado fluxo de sangue (mL/min). O
componente da água plasmática podemos calcular retirando o volume
celular. Embora existam mais células, o hematócrito equivale fielmente,
em volume, ao total da celularidade. Além disso, o escasso significado, em
volume das proteínas plasmáticas faz com que o soro introduzido no
circuito o possamos calcular mediante a fórmula 1.
! MANUAL TSRC
Se a reposição for efectuada em pre filtro (prediluição) a quantidade de
soro a chegar ao filtro está aumentada. Deveremos empregar a fórmula 3:
Exemplo: Qs,70 mL/min; Qr, pre filtro 0,9L/h; Bal, -100 mL/h
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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Na tabela I podem ser encontrados valores aproximados para diferentes
terapêuticas.
TA B E L A 1
Qr Balanço Qb
! MANUAL TSRC
Os monitores modernos de hemofiltração oferecem informação sobre a
fracção de filtração quando se modificam parâmetros de tratamento que a
influenciam: Qb, Qr e ou balanço.
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transporte de moléculas aniónicas, enquanto as catiónicas terão mais
dificuldades. A lei de Fick também pode beneficiar do depósito de
proteínas na membrana, que dá lugar a um aumento da pressão osmótica
(protein concentration polarisation).
Sd = Cd / ( Cart + Cv ) /2 (5)
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• Desproporção fluxo de diálise / fluxo de sangue. Nestas técnicas
de baixa velocidade dos líquidos de diálise implica que a saturação
em relação a uma determinada molécula seja completa (Sd = 1). Se
no sangue temos uma concentração de ureia de 100 mg/dL, no
líquido de diálise deveria ser muito próximo de 100 mg/dL. Se o Sd
for inferior ao esperado e a superfície da membrana não tiver
sofrido variações, não há coagulação do filtro, temos de pensar que
a velocidade do líquido de diálise está muito elevada em relação ao
fluxo de sangue e não dá tempo para ser saturado. Se isto acontece,
devemos comprovar como a diminuição da velocidade do líquido
de diálise é acompanhada de um aumento do sieving mantendo o
clearence da tal molécula com maior eficiência, já que consumimos
menos líquido de diálise. Nestas técnicas recomendam-se
velocidades de líquido de diálise inferiores a 3 L/h.
NOTAS:
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CAPITULO 6
! MANUAL TSRC
BIOCOMPATIBILIDADE
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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- Leucopenia-neutropenia: relacionada com a activação do complemento.
Produz-se uma leucopenia transitória devido a uma leucoagregação
pulmonar, conhecido como sequestro leucocitário. Os leucócitos
diminuem em poucos minutos alcançando um mínimo aos 20 minutos de
diálise e a partir de uma hora de diálise começam a aumentar.
PERMEABILIDADE
! MANUAL TSRC
Permeabilidade a solutos: como já foi referido, a permeabilidade dos
dializadores deve ser o mais parecida possível à do rim saudável, com um
limite de substâncias que não devem ser permeáveis, cut-off, normalmente
a albumina. Os mecanismos físicos de depuração em que se baseia a
hemodiálise são basicamente dois. O transporte por difusão é um
movimento passivo dos solutos através da membrana pela diferença do
gradiente de concentração entre o sangue e o líquido de diálise. A
ultrafiltração ou transporte por conveção consiste na passagem simultânea
de água e solutos através da membrana pelo efeito de um gradiente de
pressão hidrostática. Além disso, existe um outro mecanismo sempre
presente na hemodiálise, a adsorção, em que certos solutos aderem à
membrana do dialisador.
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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Tabela II. Coeficientes de sieving para diferentes solutos de alguns dializadores utilizados em
técnicas contínuas
C. Sieving C. Sieving C. Sieving C. Sieving
Inulina ou osteocalcina "2m "2m Albumina
(5.000 - 5.800 Da) (11.800 Da) (11.800 Da) (66.000 Da)
PAN-06 (Izasa) 0,95 0,52 0,28 <0,005
Prisma M-100
0,95 0,55 <0,01
(Gambro)
AV 400S
0,90 0,65 0,30 <0,02
(Fresenius)
Bibliografia:
! MANUAL TSRC
CAPITULO 7
Acessos vasculares nas técnicas de depuração
renal
QB= " . #P . R4
8.$.L
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comprimento, menor o fluxo. Assim, se o diâmetro se eleva à quarta
potência e o comprimento apenas à primeira, a importância do diâmetro
do lúmen interno do cateter é mais relevante do que o comprimento, para
se conseguirem fluxos aceitáveis. Assim, um cateter com um diâmetro 4
vezes maior do que outro, consegue um fluxo até 256 vezes superior.
Jenkins R e al., em 1991, estudaram a repercussão das dimensões (calibre-
comprimento) dos cateteres nos fluxos sanguíneos, concluindo que o
factor mais determinante para o fluxo é o calibre enquanto o comprimento
tem um papel secundário. Referem também que é necessário um cateter
com um diâmetro interno mínimo de 2 mm para que se obtenham fluxos
aceitáveis (Figura 1).
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periféricos. Estes cumpririam as mesmas funções que os cateteres centrais
mas reduzir-se-iam as complicações. Brian et al. realizaram um estudo
colocando dois acessos venosos periféricos em extremidades superiores
em 21 doentes com indicação de ultrafiltração por sobrecarga hídrica de
origem cardio-renal. Em 92% dos casos obtiveram-se resultados
satisfatórios (eliminação superior a 1 L durante 8 horas).
LOCAIS DE ACESSO
! MANUAL TSRC
COMPLICAÇÕES
Os problemas relacionados com as vias podem diferenciar-se em dois tipos
principais: relacionados com o acto de colocação do cateter na via ou com
a permanência deste no vaso sanguíneo, o que resulta na alteração dos
fluxos e pressões do circuito.
Ta b e l a . C o m p l i c a ç õ e s d o s a c e s s o s v a s c u l a r e s
Relacionadas com a cateterização Referidas à permanência
Lesão vascular/punção arterial Trombose do cateter
Hematoma Mau funcionamento
Fistula arteriovenosa Kinking
Pseudoaneurisma Torção
Dissecção vascular Contacto com a parede
Hemotórax (subclávia / jugular) Trombose parcial ou biofilme
Hemorragia retroperitoneal (femoral) Recirculação: principalmente em veias
Lesão de outro órgão femurais <20cm de comprimento
Pneumotórax (subclávia / jugular) Trombose venosa ou arterial (veia
Punção traqueal (jugular/subclávia) jugular interna, femural e subclávia)
Quilotórax
Infecção do orifício de entrada, do
Anestesia túnel subcutâneo, bacteriemia, SIRS,
Bloqueio do plexo braquial (jugular) sépsis, choque séptico (maior risco na
Passagem de anestésico para a circulação veia femural e menor na subclávia)
Entrada de ar
Ta b e l a I I I . ( C o n t i n u a ç ã o )
Relacionadas com a cateterização Referidas à permanência
Guia metálica Endocardite
Arritmia cardíaca Êmbolos sépticos /osteomielite
Falso trajecto Estenose venosa (alto risco na
Perdas da circulação subclávia)
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ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES
Recomendado:
Não recomendado:
NOTAS:
! MANUAL TSRC
CAPITULO 8
Anticoagulação dos circuitos extra corporais:
anticoagulação com heparina
· Fácil monitorização
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prática clínica, a experiência com a técnica é provavelmente o factor
determinante para seleccionar o anticoagulante. Em muitos centros o uso
de anticoagulante nas TSRC resulta da adaptação local da técnica utilizada
para a hemodiálise intermitente.
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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Protocolo de anticoagulação com heparina para
técnicas contínuas extra corporais
B. Perfusão contínua pré filtro: sempre que não está contra indicada inicia-se
a infusão contínua de heparina sódica em doses de 5 a 10 unidades por kg
de peso hora. Como por exemplo uma seringa de 20cc com 5 mil unidades
de heparina, a perfundir a 2ml/h representa 500u/h.
! MANUAL TSRC
Fase IIIb: Anticoagulação continua com heparina fraccionada
(enoxaparina)
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NOTAS:
! MANUAL TSRC
CAPITULO 9
Alternativas à anticoagulação com heparina:
citratos e prostaglandinas
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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Infelizmente, este procedimento que à primeira vista parece muito
atractivo, requer uma monitorização meticulosa dos tempos de coagulação
assim como de potenciais alterações metabólicas que pode causar, para
poder ser usado com tranquilidade. Os possíveis efeitos secundários são
hipernatremia (por infusão sob a forma de citrato sódico), alcalose
metabólica (pela sua conversão em bicarbonato no fígado), acidose
metabólica com o anião GAP elevado (por administração em excesso de
citrato) e hipocalcemia iónica (pela sua capacidade de se ligar ao cálcio
iónico) com cálcio total elevado ou normal.
MÉTODO DE METHA
C. Infusão por via central de 4mEq por hora de cálcio para manter cálcio
iónico entre 0,96 e 1,2 mmol/L.
MÉTODO DE PALSSON
! MANUAL TSRC
B. Infusão por via central e separada do circuito, de uma solução com 20
gramas de Gluconato de cálcio por litro de Glicosado a 5% a um ritmo de
50-70ml/h para manter o cálcio iónico sistémico entre 1-1,1mmol/l.
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ANTICOAGULAÇÃO COM PROSTAGLANDINAS:
EPOPROSTENOL
Indicações
! MANUAL TSRC
Administração
Preparação
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fornecido. A solução resultante deve ser protegida da luz e tem uma
estabilidade de 12h à temperatura ambiente. Podem preparar-se duas
soluções em simultâneo desde que se armazene a outra no frigorífico.
! MANUAL TSRC
CAPITULO 10
Complicações relacionadas com as técnicas de
substituição da função renal
COMPLICAÇÕES HIDROELECTROLITICAS
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
60
· Hipocalcemia: quando se repõe com soluções de bicarbonato que
não contem Cálcio
· Realizar análises diárias dos iões (cálcio e fosfato podem ser cada
48h)
! MANUAL TSRC
COMPLICAÇÕES METABÓLICAS E FARMACOLÓGICAS
· Perda de aminoácidos
· Hipotermia
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de prescrever os fluxos de ultrafiltrado. Embora pareça que
taxas de ultrafiltração superior a 35 ml/kg/h melhoram a
sobrevivência dos pacientes, também parece lógico pensar que
quando o paciente supera a fase aguda que conduziu a falência
multiorganica não é necessário eliminar citocinas ou outros
mediadores, pois aqui o equilíbrio entre elas não é tão
desfavorável. Portanto, se optarmos por alto fluxo, este não se
deve estender além das primeiras 72-96h. A partir daí
determinar fluxos para controlo de produtos nitrogenados,
controlo hidroelectrolitico e de volemia.
D. Entrada de ar
A. Trombose do CVC
! MANUAL TSRC
B. Mau funcionamento (contacto com a parede, torção,
trombose parcial – biofilme)
C. Trombose venosa
F. Bacteriemia e SRIS
H. Endocardite
J. Estenose venosa
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· Utilizar cateteres impregnados com sulfadiazina de prata e
clorohexidina
· Trendelemburg na punção
· Evitar entradas de ar
· Entrada de ar no circuito
· Leucopenia e trombocitopenia
! MANUAL TSRC
· Maquinas com detector de bolhas de ar, espuma e fuga de
sangue
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NOTAS:
! MANUAL TSRC
CAPITULO 11
Aproximação à farmacocinética aplicada a
tratamentos de substituição renal contínuos
subvalorizada.
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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Quadro I. Determinantes da eliminação de fármacos durante as TSRC
três perguntas que o clínico deve fazer para saber se a possível eliminação
! MANUAL TSRC
doente está em anuria e a sua quantidade total no organismo é pequena
TSRC
Peso Molecular
(<1.500 Dalton) se encontra muito abaixo dos poros das membranas das
é 1 pelo que se deduz que outros aspectos são também importantes, como
a ligação às proteínas.
Ligação às proteínas
directamente com o S.
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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Se uma molécula passa livremente a membrana terá um S de 1, e se a
Clearance
eliminado, mas sim o volume corporal que fica livre dessa molécula por
! MANUAL TSRC
•Cl= Vd . Kg . Ke
•Cl= Dose/ABC
uma via renal (ClR) e outra não renal (ClNR). A via não renal está
também possa participar a pele, a saliva, etc. No caso das TSRC adiciona-
Para que uma via de clearance tenha significado clínico, deve eliminar de
ClEC significativo.
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
72
nossos próprios dados aplicando os fundamentos que se expõem de
seguida.
farmaco.
Conveção
! MANUAL TSRC
em que Cart tem de estar em equilíbrio estável (três a cinco T1/2 entre
Difusão
Da. Então se na conveçao vimos que o principal factor limitante era o Cut-
& & Cl = Sd . Qd
tempo.
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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Neste caso, se substituirmos Sd por %, podemos errar o cálculo do Cl para
não será a soma do que ambos eliminaram por separado, já que o aumento
conveção.
fórmula:
Cl será igual ao Qs. Na difusão também não deve ultrapassar o Qd. E por
eliminado pela via não renal (ClNR). Por esse motivo os aminoglicosideos,
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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DOSEAMENTO DE FÁRMACOS EM TRATAMENTOS
convencionais.
II)
* A dose calcula-se multiplicando o valor de cada casa pela doe normal do antimicrobiano. Por exemplo:
TSRC com Qefl 2L/h em doente com anúria e que precisa de gentamicina 7 mg/kg/dia. A dose actual será de
7x0,37=2,6. Sendo um antibiótico concentração dependente o seu doseamento poderá ser de 5,2 mg/kg/48h ou
6,5 mg/kg/60horas.
78
proporcional.
como:&
sabemos:
Tabela II. Causas de alteração no Vd, e no Cl de doentes críticos, que implicam limitações nos
cálculos empíricos das doses
! MANUAL TSRC
SISTEMATIZAÇÃO PARA O CÁLCULO DA DOSE EM
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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CAPITULO 12
A visão do enfermeiro das TSRC, montagem,
priming do sistema e conexão do paciente
PRIMING
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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· Eliminar o ar contido no set tanto no compartimento do sangue
como no líquido de diálise.
Depois de colocadas as bolsas das soluções nas balanças, estas não devem
ser balançadas para não provocar erros de medida que farão com que o
monitor emita um alarme acústico e visual.
Uma vez iniciado o priming, o fluxo ideal está entre 80 e 100 ml/min. É
recomendado nos primeiros minutos do priming “bater” no filtro
suavemente para facilitar a saída de ar do seu interior. O priming dura
ente 7 a 10 min, no final do qual o monitor realiza um teste centrado em
cinco pontos básicos:
! MANUAL TSRC
· Detector de ar, antes do clampe há um detector de ar em que o
circuito de sangue protege o paciente de uma embolia gasosa,
ocluindo o circuito com o clampe
CONEXÃO DO PACIENTE
Controlo
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Anticoagulação: verificar o funcionamento da bomba de anticoagulante e
monitorizar parâmetros de coagulação
! MANUAL TSRC
NOTAS:
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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CAPITULO 13
Monitores e máquinas de técnicas contínuas de
depuração renal
crítico com lesão renal aguda e inclusivamente deverá servir para realizar
! MANUAL TSRC
Na actualidade qualquer monitor para TCRR deve incluir sistemas de
Deve, por sua vez, permitir elevados fluxos de sangue para poder realizar
capítulo 3.
P L A N O S A Ú D E! MANUAL TSRC
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A HYGIEIA última de Kimal, não comercializada em Portugal, possui um
fabricante.
com citratos e não quisermos usar uma bomba externa. Permite fluxos
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NOTAS:
! MANUAL TSRC