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CORNELIO PROCOPIO
2021
Livros Utilizados:
Livro Base.
Sumário
11.1 Introdução
11.2.1 Necessidade de Analisar o Crescimento de Trincas
11.2.2. Definições para o Crescimento de Trincas por Fadiga
11.2.3. Descrevendo o Comportamento de Crescimento de Trincas
por Fadiga dos Materiais
11.2.4 Discussão
11.3.1. Métodos de Teste e Análise de Dados
11.3.2. Variáveis do Teste
11.3.3. Independência Geométrica das Curvas da/dN versus ∆K
Sumário
11.4. Efeitos de R = Smín /Smáx no crescimento de trincas por fadiga
11.4.1. A Equação de Walker
11.4.2. A Equação de Forman
11.4.3. Efeitos no ∆Kth
11.5. Tendências no comportamento do crescimento de trincas por
fadiga
11.5.1 Tendências com o material
11.5.2. Tendências com a Temperatura e o Ambiente
11.6. Estimativas de vida para carga de amplitudes constantes
11.6.1. Soluções Fechadas (Prontas)
Sumário
11.6.2. Comprimento de Trinca na Falha
11.6.3. Soluções por Integração Numérica
11.7.1. Soma dos Incrementos das Trincas
11.7.2. Método Especial para Histórias Estacionárias ou Repetitivas
11.7.3. Efeitos de Sequência
11.8 Considerações de projeto
11.9. Aspectos de plasticidade e limitações da MFLE para o
crescimento de trincas por fadiga
11.9.1. Plasticidade nas Pontas das Trincas
Sumário
11.9.2. Efeitos da Espessura e Limitações de Plasticidade
11.9.3. Limitações para Trincas Pequenas
11.1 - Introdução
(1)
em que a é o comprimento da trinca, S é a tensão nominal e F é uma
função adimensional definida pela geometria e pelo comprimento relativo
da trinca, α = a/b. A taxa de crescimento de trincas por fadiga é
controlada por K. Portanto, a dependência de K em a e F faz com que as
trincas acelerem, à medida que crescem.
A variação do comprimento da trinca com o número de ciclos é assim
similar à Figura 11.1.
após Nif ciclos de carregamento.
Se o número de ciclos esperado no serviço real for
(∆KB, da/dNB):
Isso
representa uma família de curvas da/dN versus ∆K que, em um gráfico log-
log, são todas linhas retas paralelas de inclinação m. Alguma manipulação leva a
Valores da constante γ para vários metais giram tipicamente em torno de 0,5;
variando de cerca de 0,3 a quase 1.
11.4.2. A Equação de Forman
Outra generalização proposta para incluir os efeitos da razão entre tensões, R, é a
de Forman:
Uma alternativa para obter uma curva com constantes empíricas é usar
um procedimento de pesquisa em tabela (table lookup procedure). Neste
caso, os dados numéricos de da/dN versus ∆K para várias razões R são
tabulados em um computador e é utilizada interpolação para determinar
um valor de da/dN para uma combinação desejada de ∆K e R.
Uma abordagem simples, mas aproximada, para representar o
comportamento da/dN versus ∆K está ilustrada na Figura 11.15. Na
região intermediária, use a relação de Walker, Equação 11.19, com
constantes de materiais, C0, m e γ, adequadamente ajustadas. Então, na
região do limiar, suponha que há uma transição abrupta para um limite
vertical, ∆Kth, como dado pela Equação 11.25 ou por outra relação
análoga.
FIGURA 11.15 Representação aproximada
de da/dN versus ∆K com a inclusão dos
efeitos da razão entre tensões R. A
equação de Walker é usada para a região
intermediária, junto com um limite para o
limiar possível a baixas taxas de
crescimento. Existe também um limite de
instabilidade a taxas de crescimento
elevadas, devido a falha por fratura ou
escoamento generalizado (deformação
plástica).
O uso de uma constante de resistência à fratura Kc nas equações de
Forman e outras equações de crescimento de trincas é necessário para
uma representação precisa do comportamento em altas taxas de
crescimento. No entanto, alguns cuidados são necessários.
Primeiro, Kc varia com a espessura exceto no estado de deformação
a entre ai e af. Isso pode ser feito para qualquer forma matemática das
equações ∆K e da/dN. Por exemplo, para as formas da Equação 11.30,
considerando valores de F variáveis, o dN/da para qualquer comprimento
de trinca dado, aj, é:
Um método relativamente simples de integração numérica, geralmente
descrito em livros sobre análise numérica, é a regra de Simpson. Para
empregá-la, considere três comprimentos de trinca vizinhos, aj, aj + 1 e aj
Por outro lado, se a razão for inferior a cerca de 1,4, o efeito é pequeno.
As sobrecargas de compressão têm um efeito oposto, mas menor. O efeito
do pico de compressão não é tão grande, porque a trinca tende a fechar
durante a sobrecarga, de modo que as faces da trinca apoiam-se
transferindo grande parte da carga de compressão, de forma a proteger a
ponta da trinca deste efeito. Além disso, o efeito de uma sobrecarga de
tração é muito reduzido se for seguido por uma sobrecarga compressiva,
como no caso B da Figura 11.28.
11.8. Considerações de projeto
Quando se utiliza uma abordagem tolerante a danos, os componentes
críticos devem ser concebidos para ser acessíveis à inspeção. Por
exemplo, trincas nos furos de fixação (por rebite ou parafuso) são
preocupantes na estrutura de uma aeronave e o acesso ao interior da
superfície da fuselagem ou da estrutura de asa pode ser necessário para
situações como a ilustrada na Figura 11.29. Se forem necessárias
inspeções periódicas, o projeto deve considerar a desmontagem das
partes quando for necessário realizar a inspeção.
11.8. Considerações de projeto
11.8. Considerações de projeto