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Resistência Estrutural II
2022.2
Sumário
1. Introdução 3
2. Dados geométricos 4
3. Análise da fadiga 4
3.1. Série Temporal 4
3.2. Definição de Tensões 7
3.3. Correção das tensões 7
3.4. Análise da vida útil de fadiga 9
3.5. Contagem de danos 10
4. Conclusão 11
5. Referências 11
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1. Introdução
No projeto estrutural de uma embarcação deve-se levar em consideração todas as
possibilidades de carregamento que a estrutura estará sujeita durante toda a sua vida útil.
Dentre todos os carregamentos, as cargas cíclicas destacam-se pois geram o fenômeno da
fadiga. A falha por fadiga ocorre devido a variações de tensões sobre a estrutura e que
acumula-se durante a sua vida útil conforme ciclos de cargas. O problema deste fenômeno é
que ele pode levar ao colapso estrutural antes da resistência última ser atingida. Dessa forma,
é necessário utilizar um método seguro e padronizado para que não ocorra falhas por fadiga.
Entre todos os métodos existentes para a análise de fadiga, o que se destaca é o que se
baseia nas curvas S-N. Essas curvas são representações gráficas de diferentes variações de
tensão por quantidades de ciclos de carregamento que um material específico suporta até o
esgotamento da sua vida útil à fadiga.
No entanto, há situações em que a amplitude de tensão do carregamento varia,
necessitando utilizar alguma regra de dano para analisar a vida útil à fadiga. No presente
trabalho utilizará a regra de Miner, na qual mostra que, se a curva S-N indica que um
determinado material suporta N1 ciclos de carregamento de amplitude de tensão S1, resulta no
consumo de 1/N1 de sua vida útil. Se o material estiver exposto a mais de uma amplitude de
tensão, é feito o somatório dos índices de consumo de vida útil de cada amplitude.
Além disso, para a utilização da regra de Miner em estruturas que estão expostas a
carregamentos variáveis e com muito ciclos envolvidos, pode-se utilizar um algoritmo de
contagem de ciclos. No presente trabalho será utilizado o método de Rainflow, no qual sua
representação gráfica pode ser análoga à, se o eixo do tempo for posicionado na vertical e
com sentido crescente para baixo, e o fluxo de água que escoa por um telhado em um dia de
chuva.
Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar se uma junta tubular tipo
T da estrutura de uma jaqueta de uma plataforma sujeita a uma carga P de intensidade
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variável, sobreviverá ao carregamento de fadiga. Será utilizado o método de contagem de
picos para calcular o número de ciclos de carregamento e a correção de tensão média de
formulação mais conservadora.
2. Dados geométricos
Os valores da geometria e um apresentação da junta são mostrados abaixo:
Com os dados acima apresentados é possível calcular a área do anel, subtraindo a área
interna da área externa. Os valores são mostrados abaixo:
3. Análise da fadiga
3.1. Série Temporal
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Figura 2: Série temporal da força aplicada na junta T
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Por meio do método Rainflow e a regra de Miner, é possível analisar e transformar as
forças definidas numericamente (dados não padronizados) em uma contagem cíclica. A força
média é:
𝐹𝑀é𝑑 = 32 𝐾𝑁
Através do método Rainflow, foi contado os picos, acima e abaixo do valor médio.
Como pode ser visto na tabela abaixo:
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Tabela 5: Oscilações
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Tabela 7: Concentração de tensões
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3.4. Análise da vida útil de fadiga
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Figura 4: Quantidade de ciclos aos quais cada faixa de tensão resiste
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Tabela 10: Análise completa incluindo os danos
Tendo em vista a falta de número de repetições limites para as duas últimas linhas
gera um acúmulo nulo de dano sobre os respectivos carregamentos.
Por fim, é possível obter o dano calculado de uma operação que é a soma dos danos
de cada ciclo em cada carregamento. E com isso, calcula-se o dano total por operação pelo
número de operações.
4. Conclusão
O trabalho tinha como objetivo o estudo do dano acumulado à fadiga em uma junta T.
Sendo assim, foi realizada uma contagem de ciclos relativos aos respectivos carregamentos
gerados através do método de Rainflow e assim, determinar o dano acumulado à fadiga pela
regra de Miner.
Conclui-se que, como o dano acumulado não foi maior que 1, não tem-se risco de
ocorrer falha por fadiga. No entanto, vale ressaltar, que foi admitido um método conservativo,
através do método de contagem dos picos e pelo método de correção de Soderberg, portanto,
é necessário a manutenção preventiva e verificação da integridade da estrutura seriam seguras
numa ótica operacional.
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5. Referências
[1] Notas de aula do professor Marcelo Igor
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