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■ Superego: Instância psíquica guiada por princípios moralistas e idealistas. Tal como o
Id, é implacável, até cruel, na sua busca pela perfeição moral. Em termos de
intensidade, irracionalidade e insistência na obediência, ele não difere do id. Seu
objetivo é inibir as demandas do Id. Ele não busca prazer (como o id), nem a obtenção
de metas realistas (como o ego), mas apenas a perfeição moral.
Mecanismos de defesa do Ego
■ Como resultado da pressão feita no Ego por forças insistentes e opostas, surge a ansiedade.
Esta, é uma ameaça ao ego e tem que ser neutralizada ou evitada. É preciso que haja a redução
do conflito entre as demandas do id, do mundo externo e do superego. Desse modo, como
recurso de auxílio ao Ego, as defesas entram em operação.
■ Mecanismos de defesa: existem vários tipos de mecanismos de defesa e, em geral, utilizamos
vários deles ao mesmo tempo. Consistem em negações ou distorções da realidade e sempre
operam inconscientemente.
■ Repressão/Recalque: é um afastamento involuntário de algo da consciência, um tipo de
esquecimento da existência de algo que nos traz sofrimento ou constrangimento.
■ Negação: envolve a negação da existência de uma ameaça externa ou evento traumático
ocorrido.
■ Formação reativa: envolve a manifestação à nível consciente de um impulso originado pelo
id. A expressão desse impulso é oposta àquela que está realmente motivando a pessoa. (Ex:
ódio (inconsciente) amor (consciente).
Projeção: envolve a atribuição de um impulso perturbador do sujeito a outra pessoa.
Neste mecanismo, os impulsos inaceitáveis são vistos como de outros indivíduos.
■ Para a psicanálise, a constituição da personalidade passa por diversas fases. Cada fase possui
características pelas quais a criança deve conseguir enfrentar com o auxílio das figuras
parentais. Caso as necessidades da criança não sejam amparadas de forma adequada pelas
figuras de cuidado, haverá uma fixação naquela fase. As fixações infantis promovem uma
tendência à regressão a esses pontos de fixação quando o sujeito adulto defronta-se com
situações angustiantes. Em outras palavras, o adulto passa a se comportar de maneira
infantilizada.
■ Fases do desenvolvimento psicossexual: fase oral fase anal fase fálica (complexo de
édipo) fase de latência fase genital.
Fase oral (0-1 ano): A criança está em um estado de completa dependência da mãe ou da figura de
cuidado. Durante esse período, a fonte principal de prazer da criança é a boca, com a qual ela obtém o
prazer de sugar, morder e engolir. A criança aprende com a mãe a perceber o mundo como bom ou mau,
satisfatório ou frustrante, seguro ou perigoso. O indivíduo fixado nessa fase é ávido, não suporta
privação e rejeição, é passivo, dependente, sem iniciativa e acomodado. (*Um bebezão mimado)
Fase anal (1-3 anos): A criança encontra-se em condição de ser inserida no mundo e precisa sujeitar-se
às suas regras de funcionamento. A primeira aprendizagem refere-se ao controle de suas necessidades
por meio do treinamento dos hábitos de higiene. O indivíduo fixado nessa fase possui dificuldade na
retenção e expressão de seus afetos, atos e pensamentos. Possui comportamento obsessivo-compulsivo,
é avarento e possui desejo contínuo de controle de si mesmo e dos outros.
Fase fálica (4-5 anos): As crianças nesse estágio exibem um forte interesse em compreender o mundo
e seu próprio corpo. A criança fica curiosa sobre o funcionamento das coisas, sobre o nascimento, o
porquê os meninos têm pênis e as meninas não, etc. Também há um prazer muito grande em manipular
seu corpo e genitais para obter prazer (masturbação infantil*completamente inocente, ok?!). O
indivíduo fixado nessa fase é exibicionista e narcisista, intolerante à frustração, intrometido e percebe-
se no direito de penetrar em qualquer espaço que deseje. (*Metido e que se acha. É um falo ambulante)
■ Complexo de édipo - Fase fálica (4-5 anos): Freud utilizou uma metáfora para explicar a introdução
das leis sociais na criança que ocorre nessa fase. A criança se relaciona com a figura paterna
(representante de lei e ordem) e a figura materna (representante do amor, acolhimento e proteção).
Inicialmente a relação mãe/criança resulta em uma completa satisfação à qual a criança não quer abrir
mão. Porém, isso impede à criança de crescer, alcançar autonomia e aceitar as regras sociais. A figura
paterna intervém ao separar a criança da mãe, fato que faz a criança vê-lo como um rival ameaçador.
Após a criança perceber o pai como alguém muito potente e incapaz de ser superado a criança deixa de
hostiliza-lo e passa a admirá-lo, desejando ser como ele. Desse modo a criança aceita sua condição de
limitação e sujeição às regras do mundo, abre mão da relação com a mãe e cresce em busca de uma outra
figura substituta que será sua parceira no amor e satisfação. Figura essa com características semelhantes
às figuras iniciais. Isso porque nossas figuras paternas são um modelo para nós. Assim, nasce nosso
superego e a criança se estrutura dentro de uma das três estruturas psíquicas da psicanálise: neurose,
psicose e perversão (tema para disciplinas futuras, podem relaxar).
■ Fase de latência (5 – puberdade): As tempestades e os estresses dos estágios anteriores passam e esse é
um período tranquilo em que as pulsões são sublimadas em atividades escolares, hobbies e esportes e no
desenvolvimento da socialização.
■ Fase genital (adolescência – idade adulta): O adolescente busca se adaptar às sanções da sociedade
que existem e também é um período de manifestação dos interesses sexuais e amorosos,
desenvolvimento de uma identidade e busca por um lugar na sociedade representado pela escolha de
carreira, parceiros de vida e constituição de família.
Fim! Agora um recadinho sensato da prof.ª: Aproveitem um
pouco do fim de semana com o Id, mas estudem como o
Superego manda e o mundo exige. Juízo e equilíbrio meus caros!