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Os Lusíadas, Camões

Despedida de Tétis e regresso a Portugal   -   (canto X, 142-144)

Na estância 142, a ninfa Tétis faz profecias sobre as vitórias do povo português no
Oriente (“ Vós é saberdes os futuros feitos/Que, pelo mar que deixais sabido/Virão fazer
barões de fortes peitos.”) (vv.2-4).
Na estância 143,os portugueses despedem-se de Tétis e iniciam a viagem de regresso à
pátria (“ Podei-vos embarcar, que tendes vento/ E mar tranquilo, pera a pátria amada ”.) (vv.2-
3)
 Na estância 144, narra-se o regresso dos marinheiros portugueses à sua pátria -
concretamente a Lisboa (“Até que houveram vista do terreno / Em que  naceram…”) -, numa
viagem que decorreu tranquilamente, pois o tempo estava ameno (“Com vento sempre manso
e nunca irado…” - v. 2) e o mar calmo (“… cortando o mar sereno…” - v. 1).
Entre os versos 5 e 8, o poeta alude ao prémio e à glória que os marinheiros, com os
seus feitos, alcançaram e que agora vêm entregar ao rei para seu engrandecimento e da
Pátria (“E à sua pátria e Rei temido e amado / O prémio e glória dão (…) / E com títulos novos
se ilustrou.” - vv. 6-8).
Título atribuído ao rei D. Manuel – “Senhor da Conquista, Navegação e Comércio da
Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia.”

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