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Soluções

páginas 262 e 263


Nome autores
Soluções, página 262

1. O poeta dirige -se a Calíope, musa da epopeia, («Nô mais, musa, nô mais», est. 145, v. 1), pois
recusa-se a dar continuidade ao seu canto: encontra-se desencantado e ressentido por não
receber dos portugueses o reconhecimento merecido («mas de ver que venho / Cantar a gente
surda e endurecida», est. 145, vv. 3-4). Vê-os indiferentes aos feitos do passado, centrados apenas
em si, «[n]o gosto da cobiça e na rudeza», e a pátria reduzida a uma «austera, apagada e vil
tristeza» (est. 145, v. 8), o que lhe provoca desilusão e tristeza.
Soluções, página 262

2. O destinatário é identificado através da apóstrofe «ó Rei» (est. 146, v. 5).


Soluções, página 262

3.
a) est. 146, vv. 7-8);
b) est. 147;
c) est. 148;
d) est. 149, vv. 5-8;
e) est. 152, vv. 1-4.
Soluções, página 262

4. O poeta apresenta -se, numa atitude de deferência e respeito, capaz de conciliar o saber
(«honesto estudo», est. 155, v. 5) com a «longa experiência» (est. 155, v. 6) e «engenho»,
oferecendo -se para servir o monarca na guerra («braço às armas feito», est. 156, v. 1) e cantá-lo
por palavras («mente às Musas dada», est. 155, v. 2).
Soluções, página 262

5. O poeta pede humildemente ao rei que o aceite, enquanto soldado e poeta, e exorta-o a dar
continuidade aos grandiosos feitos do povo português, guiando-o numa nova empresa gloriosa,
através da conquista do Norte de África, oferecendo-se para cantar esses feitos na sua epopeia.
Soluções, página 262

1.
a) frio; frígido;
b) fogo; foco;
c) inveja; invídia;
d) nau; nave.
Soluções, página 262

2. focar, focagem, focalizar…


Soluções, página 262

3.
a) vício;
b) VITIUM;
c) étimo;
d) viço;
e) vezo;
f) divergentes.
Soluções, página 263

1.2 Sugestão de tópicos de abordagem


• 1.o parágrafo: as reflexões do poeta em Os Lusíadas e o texto «No Teu Poema» são testemunhos da
História de um povo, em épocas distintas, e um canto de exaltação e de incentivo à mudança.
• 2.o parágrafo: testemunhos do sofrimento, do espírito de sacrifício – Os Lusíadas: o espírito de
sacrifício e a coragem para enfrentar os perigos, no mar e na terra, a que o ser humano está sujeito
(Canto I, est. 106, Canto X, est. 147 -152); «No Teu Poema»: a coragem de enfrentar o desconhecido
(«O passo da coragem em casa escura»), a persistência («O risco, a raiva e a luta de quem […] / […]
resiste / Que vence»).
• 3.o parágrafo: a abertura a novas conquistas e o apelo à mudança – Os Lusíadas: a disponibilidade
do poeta para dar continuidade à sua epopeia, exortando o rei a levar a cabo novos feitos heroicos,
dignos de exaltação (Canto X, est. 155 -156); «No teu poema»: a união do coletivo com um objetivo
comum, um futuro melhor («E, aberta, uma varanda para o mundo», «O canto em vozes juntas,
vozes certas / Canção de uma só letra / E um só destino a embarcar / No cais da nova nau das
descobertas», «E um verso em branco à espera do futuro»).
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