Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
11. A fim de fazeres uma revisão sobre a poesia Cesário Verde, em trabalho de grupo,
faz uma apresentação oral sobre um dos seguintes tópicos: RETOMA
4. Estabelece pontos de contacto entre o poema de António Ramos Rosa lido e a poesia de
Cesário Verde, relativamente aos seguintes aspetos:
a. representação da cidade;
b. deambulação e imaginação;
c. perceção sensorial e transfiguração poética do real.
G R A M ÁT I C A RETOMA
1. Identifica os principais campos lexicais presentes no poema “Para Cesário Verde”, enumerando
os elementos que os constituem.
1.1. Relaciona a construção de campos lexicais com o tema dominante do texto e com a respetiva
intencionalidade comunicativa.
3.3. Em “que timbram a visão entre madeiras e árvores” (v. 16), o constituinte destacado desempenha a
função sintática de
(A) sujeito.
(B) complemento direto.
(C) complemento oblíquo.
(D) predicativo do complemento direto.
3.4. A oração “que declinam em melancolia / num grande espaço errante” (vv. 19-20) classifica-se como
(A) coordenada explicativa.
(B) subordinada substantiva relativa.
(C) subordinada adverbial consecutiva.
(D) adjetiva relativa restritiva.
SOLUÇÕES|SUGESTÕESMETODOLÓGICAS
4. a. Cesário Verde: representação minuciosa e analítica da cidade, com os seus tipos sociais que nela se movimentam
“Para Cesário Verde”: representação da cidade focando aspetos particulares (“ruas”, “casas”, vv. 7-9) e as “figuras” (v. 4)
que nela se movimentam, sugerindo o bulício citadino (“movimentos cintilantes rumores”, v. 8). b. Cesário Verde: a
captação de espaços e de episódios do quotidiano decorre da deambulação do sujeito poético, que descreve a realidade
observada. “Para Cesário Verde”: a atitude deambulatória é sugerida na descrição dos exteriores (vv. 7-9) e pela
sugestão de ideia de movimento. c. Cesário Verde: poesia em que se destaca a presença das sensações (visuais,
auditivas, táteis, cinéticas…) e em que se cria uma nova realidade, a partir de elementos reais. “Para Cesário Verde”:
poesia em que se destaca a presença das sensações (com destaque para as sensações visuais e cinéticas) e em que os
elementos reais são sucessivamente apresentados e, justapostos, criam uma nova realidade – o poema; poesia em que se
representa o processo de transfiguração poética do real (vv. 11-18).
Gramática
1. Campo lexical da cidade: “figuras”, “ruas”, “casas”.
Campo lexical da perceção sensorial: “transparência”, “vista”, “silenciosa”, “nítidas”, “luz matinal”, “[luz] noturna”, “nitidez”,
“movimentos”, “cintilantes”, “rumores”, “sombras”, “ritmando”, “pupila”, “contorno”, “peso”, “densidade”, “matéria”, “visão”,
“cristalina”, “escuro”.
Campo lexical da exatidão/do rigor: “álgebra rapidíssima e limpa”, “lucidez”, “a prumo”, “justa”, “verticais”, “real”,
“síntese”.
1.1. Campos lexicais ao serviço da intencionalidade comunicativa do poema – homenagear Cesário Verde, “imitando” o seu
estilo e abordando os mesmos temas, a partir de uma perspetiva semelhante.
2. a. intimu- / latim / interior. b. nitidu- / latim / brilhante. c. álgebra. d. ritmo / grego / movimento sagrado. e. lucidu- / latim
/ claro; brilhante. f. prumo. g. verticais.