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nacionais
5 reflexão
Contextualização
É o fim de uma viagem que constitui um feito heroico que conferiu glória
e imortalidade ao monarca e à Pátria.
Acontecimento motivador:
a chegada da armada de Vasco da Gama a Portugal.
• Elogia, contudo, os que são leais ao Rei (“os vassalos excelentes”), símbolo da
excelência do herói coletivo português.
1.ª parte (est. 145 – v. 4, est. 146) – O Poeta anuncia que vai terminar o canto e
lamenta o estado de decadência do povo português e a ingratidão de que é vítima.
2.ª parte (verso 5, est. 146 – est. 153) – O Poeta apela a D. Sebastião, encorajando-o a
dar um novo impulso a Portugal, sustentado nos portugueses valorosos (“vassalos
excelentes”) e experientes.
3.ª parte (ests. 154-156) – O Poeta oferece-se para servir o rei e para cantar os futuros
feitos do monarca numa nova epopeia.
Análise da reflexão
O poeta recusa continuar o seu canto, não por cansaço, mas por desânimo, o que
provêm da constatação de que a pátria, que tanto ama e a quem tanto valoriza, está,
afinal, metida no gosto da cobiça e na rudeza, imagem que representa a decadência
moral de Portugal do seu tempo.
Mitificação do herói
• Segundo os códigos do género épico, o herói é uma figura de excelência.
Oriundo de uma estirpe nobre, distingue-se pelo mérito e pelos seus valores
e realiza feitos extraordinários.