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Os perigos que espreitam o ser humano (o herói), tão pequeno diante das forças poderosas da natureza

(tempestades, o mar, o vento...), do poder da guerra e dos traiçoeiros enganos dos inimigos. Camões interroga-se

sobre a possibilidade de um "bicho tão pequeno" encontrar um porto de abrigo sem atentar contra a ira divina.

• O poeta sente vergonha pelo facto de a nação portuguesa não ter capitães letrados, pois quem não sabe arte

também não a pode apreciar. Aqueles, apesar de serem de terra de heróis, não reconhecem o valor da arte.

• Não é por alguém não valorizar os feitos, que vai perder o seu valor.

• Crítica a desvalorização da arte em geral e valoriza os valores morais.

O homem será capaz de triunfar se desprezar as "honras e dinheiro" e vencer os "apetites" pelas quais a fortuna o

domina, subtraindo-lhe a vontade.

Obstáculos à fama e glória (imortalidade):

• Viver a sombra da glória dos antepassados (vv.5-6, est.95)

• Os luxos e requintes supér uos (vv.7-8, est.95)

• Os manjares, os passeios, os apetites (est. 96)

Meios/Actos para atingi-la:

• A busca esforçada (vv .1-2, est.97)

• A disponibilidade para a guerra (v.3, est.97)


• As navegações árduas por regiões inóspitas, a custa de sofrimento (vv.3-8, est. 97)

• A vitória sobre as limitações pessoais (vv.1-4, est.98)

ADVERTÊNCIAS:

• Só a honra e a glória alcançadas por mérito próprio poderão ser valorizadas.

• A virtude e a honra como os únicos meios de aquisição da experiência e do conhecimento - Ideal Renascentista

• Exclamações

• Vocativo

• Interjeições

• Metáforas

O poeta indica o assunto global da obra (proposição), pede inspiração às ninfas do Tejo (invocação) e dedica o poema

ao Rei D. Sebastião (dedicatória). Na estrofe 19 inicia a narração de viagem de Vasco da Gama. Concílio dos Deuses.

No nal do Canto, o poeta re ete acerca dos perigos que em toda a parte espreitam o Homem.

Após uma invocação do poeta a Calíope, Vasco da Gama inicia a narrativa da História de Portugal.
Vasco da Gama prossegue a sua narrativa ao Rei de Melinde, contando agora a viagem da Armada, de Lisboa a

Melinde. E a narrativa da grande aventura marítima. O canto termina com a censura do poeta aos seus

contemporâneos que desprezam a poesia.

Fim da a narrativa de Vasco da Gama, a Armada sai de Melinde guiada por um piloto que deverá ensinar-lhe o

caminho até Calecut. Surge uma violenta tempestade. Vasco da Gama vendo as suas caravelas quase perdidas, dirige

uma prece a Deus e, mais uma vez, é Vénus que ajuda os Portugueses, mandando as Ninfas seduzir os ventos

para os acalmar.Dissipada a tempestade, a Armada avista Calecut e Vasco da Gama agradece a Deus.

O canto termina com considerações do Poeta sobre o valor da fama e da glória conseguidas através dos grandes

feitos.

Estrutura externa:

• Número de cantos (10 cantos)

• Classi cação das estrofes (8 versos)

• Classi cação métrica (decassílabos)

• Esquema rimático (ABABABCC)

Estrutura interna

• Proposição
• Inovação

• Dedicatória

• Narração

Modos literários

• Dramático (põe em cena)

• Narrativo (conta)

• Lírico (sugere)

Planos narrativos

• Plano da viagem

• Plano da História

• Plano da mitologia

• Plano das re exões do poeta ( plano não narrativo)

• Coletivo • Trabalhador

• Cristão ocidental • Corajoso

• Ousado • Supera-se

• Humilde. • Quer conhecer

• Humanista

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